História Um amor (Luna parte 2) - Sonhe...

LUNA

Estou esgotada. Subo para o quarto e sento na cama, chuto as sapatilhas para longe e deixo a bolsa cair no chão. Abraço meu álbum como se eu fosse uma criança e ele a minha boneca favorita. Me deito e puxo as cobertas, giro a chave, ouço o clique que indica que a tranca abriu... Mas não consigo abrir. Engulo em seco e passo a língua pelos lábios. Sei o que tem dentro, sei o que tem nas páginas e quero ver Lys novamente, é uma espécie de extinto de autopreservação que tenta me impedir de abrir.

-Sou forte!

Digo para mim mesma. Aperto a pequena chave em minha mão fechada, presa á corrente é como se ela fosse um relicário e o que está guardado nela é o amor do Lys por mim. Ponho de volta no pescoço, com as mãos tremendo. Tomo coragem e abro o álbum.

Recebo mil golpes ao mesmo tempo, ou pelo menos é essa a sensação. Por toda a parte tem sorrisos de Lysandre, seus olhos, sua letra... Em meio ao devaneio de dor, sinto até mesmo seu cheiro. As lágrimas saem sem nenhuma permissão, nem percebo que elas estão saindo até que escorram por meu pescoço. Limpo o rosto e jogo a cabeça pra trás, caindo nos travesseiros. Viro de lado e trago o álbum para perto de meu rosto. Choro olhando para a capa horrorosa em tom de rosa. Choro e durmo de exautão.

~

Estou no escuro, um quarto escuro, não posso ver nada, mas sei que é um quarto imenso... Simplesmente sei... Procuro por Lysandre. O vejo distante em um canto completamente colorido como se estivesse salpicado de tinta, ele está deitado no chão. Paro sobre ele, estou chorando e ele parece estar dormindo quando meus lábios estão chegando perto dele, tudo escurece...

-Luna?

-Lys?

Corro para ele. Está quente aqui. Ele abre os braços

-Por que está chorando, bebê?

-Eu não sei.

Limpo meu rosto com ambas as mãos. Ele me abraça.

-Venha, vamos sentar sob aquela árvore.

Não reconheço as roupas que uso, um vestido branco primaveril e... meias??

-Onde estão meus sapatos?

-De baixo da arvore. Você disse que estavam lhe dando bolhas.

Ele solta uma risadinha. Sentamos em baixo da arvore e Lys me faz deitar em seu colo.

-Senti sua falta.

-Eu também.

Digo a ele.

-Eu morri?

Ele pergunta para mim.

-Claro que não!

Falo, rindo de sua tolice.

-Como você pode saber?

Ele parece sério. Que estranho.

-Vou provar que você está bem vivo.

Falo me movendo para seu colo e puxando o vestido para cima. Fico em seu colo apenas de meias, não dava para ver antes, mas elas possuem uma renda na borda e chegam até minhas coxas.

-Huuum...

O sinto enrijecer em baixo de mim.

-...Com certeza me sinto vivo!

Ele fala puxando meu cabelo para trás exibindo meu pescoço para que ele o explore melhor com a língua.

-Lys...

Ele me deita na grama e sem nenhuma cerimônia cobre meu seio com sua boca. Eu o vejo tirar seu membro para fora da calça e logo em seguida ele está em cima de mim. Entrando em mim.

-Quero amar você... Eu te amo...Não posso mais ficar nem 15 minutos longe de você... Agora você é minha e eu sou seu.

Ele fala isso enquanto me penetra bem devagar.

-Meu...

Falo agarrando seus cabelos.

-Meu!

Repito tomando posse de Lysandre, enroscando minhas mãos e pernas nele.

Tudo escurece outra vez...