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História Um amor pelo qual lutar - Encontro


Escrita por: OtakuEscritor

Notas do Autor


Oizinho, meuzamô!
Desculpem, desculpem, desculpem! Eu estou meio (muito) sem tempo durante essas férias, porque arranjei um trabalho. E, inclusive, já já tenho que sair
Mas, para recompensar o tempo perdido... LEMON! e.e Oh, yeah, baby!
Vamos lá - João Pedro x André

Capítulo 7 - Encontro


FILIPE ESTAVA ANSIOSO quanto a seu encontro com Yann. “Não é um encontro” – seu cérebro repetia, mas seu coração teimava o contrário. Usando uma blusa preta com uma mão chifrada branca escrito “Rock n Roll” e bermudas vermelhas com a barra dobrada, Filipe aguardava ansiosamente para rever o cara “mais gato de todos”. Enquanto mascava um chiclete, Filipe olhou para a direita e viu Yann Carlos caminhar em sua direção.

− E aí, Filipe? Tá esperando há muito tempo? – perguntou Yann, com um aperto de mãos.

− Nada. – “Uma meia hora talvez.” – Resolvi vir um pouco mais cedo.

− Então, bora lá?

− Claro. Que filme vamos assistir?

− Sei lá. Você escolhe, por mim tanto faz.

...

− O que achou do filme? – Filipe puxou assunto, os dois sentados em uma mesa numa sorveteria.

− Até legal. Graças a você.

Filipe corou.

− Eu não sei porque, mas sinto como se houvesse uma ligação muito forte entre nós dois – comentou Yann Carlos. – Quero te contar uma coisa.

− C-Conte.

− Filipe, eu... sou bissexual.

− Ah, isso? Tsc, nada demais. Eu também sou.

− Sério? Nossa, que bom. Já que você também é, vai me entender. Eu estou gostando de um cara do primeiro ano. Recebi uma carta anônima e fiquei sabendo que é dele. Mas tenho medo de retribuir. Disse a ele que não estou a fim, e ofereci minha amizade. Mas também não tenho sido amigo. Nem nos falamos, praticamente.

− Ah, então seu coração já tem dono?

− Mais ou menos.

− Entendi...

− O que você acha que eu faço?

− Se tem medo é porque seus sentimentos não são tão genuínos quanto você pensa. O verdadeiro amor lança fora todo medo.

 

*

 

− Se alguém nos vir, estamos perdidos.

− Relaxa – retrucou. – Aqui fora, somos André e João Pedro, não aluno e professor.

Sob o vento noturno, os dois caminhavam de mãos dadas, sem se importar (muito) com a opinião alheia. Iam em direção ao prédio do restaurante, próximo ao estacionamento em que João Pedro deixara seu carro.

− Além disso, eu não vou te beijar aqui – falou André. – Estamos aqui apenas passeando. Como amigos.

− Está bem.

Os dois entraram, João Pedro confirmou a reserva e a atendente levou-os à mesa selecionada, entregando-lhes os cardápios. Depois de escolherem, os dois ficaram a sós, aguardando taciturnos, até que André quebrou o silêncio.

− Obrigado por pensar no que te disse. Sobre namorar escondidos.

− Tudo bem. Eu não nego que também queria isso.

Logo, o jantar lhes fora servido e os dois comeram, sempre conversando. Quando terminaram, João Pedro se dispôs a pagar a conta e os dois se dirigiram ao estacionamento.

− Obrigado pelo jantar. Foi o melhor encontro que jamais tive.

− Eu também devo agradecê-lo.

− Ora, ora, vejam quem está aqui! – a irritante voz de Ludmila se fez ouvir por trás deles. Virando-se, eles encontraram a loira com um sorriso no rosto.

− O que faz aqui? – André questionou.

− Vim jantar com meus pais. E que surpresa eu encontro. Vocês dois, aluno e professor, estão namorando, é?

− De forma nenhuma! – André disse. João Pedro o olhou confuso, pois ele mesmo iria responder que sim!

− Então o quê?

− Somos conhecidos de longa data – mentiu. – Amigos não podem se divertir juntos?

− Hmm... Fiquem espertos. Eu não me esqueci da promessa que fiz.

− Não se preocupe, não esquecemos – retrucou André, debochado.

Ludmila bufou, e se virou, e saiu.

Os dois entraram no carro de João Pedro.

 

− Para onde, agora? – André ligou o rádio em uma música romântica.

− Encerrar a noite.

− Onde?

O professor sorriu de lado.

− O que acha de transar logo no primeiro encontro?

André corou.

− Meio precipitado, não acha?

− Não – respondeu de supetão, enquanto estacionava em frente a um beco escuro. – Mas perguntei o que você acha. Não quero forçá-lo a nada.

− Não sei, eu quero, mas estou meio inseguro. E se nos precipitarmos? Eu nunca transei antes, muito menos com um homem. Qual de nós será a “mulher”? e se meu corpo não te agradar? E se eu fizer algo errado?

− André, deixe-me confessar algumas coisas. Eu também, até meus vinte anos, fui virgem. Era inexperiente e tive algumas dúvidas iguais às suas. Eu nunca havia pensado em dar a bunda. E se meu físico fosse... ruim? E se eu passasse um cheque? Eu não estava preparado. Nem a chuca eu havia feito, mas o meu namorado disse que não tinha problemas: era minha primeira vez. Acabou que meus medos foram em vão. Primeiro, porque meu namorado foi o passivo; quero que se lembre que independentemente de quem é o passivo, essa posição não o faz menos homem, ao contrário: pense que aguenta feito homem! – André tampou a boca enquanto soltou um riso. – Quanto ao meu corpo físico, ele me disse que não havia me escolhido por minha aparência, mas por meu jeito de ser. Ele disse que amava cada centímetro do meu corpo, mas me segredou que preferia muito mais cada traço da minha persona. Eu não tinha uma autoestima muito boa àquela época. Ele me salvou. – João Pedro não pôde evitar um tênue sorriso se desenhar em seus lábios.

− Você parece amá-lo muito. Até hoje. – Para André, foi simplesmente impossível esconder a pontada de ciúmes e inveja.

− Amei. Mas hoje o detesto. Ele é um crápula. Além disso, ele foi uma exceção ao meu gosto. – Virou-se para André com um sorriso carregado de volúpia. – Prefiro os novinhos, adolescentes. Principalmente os morenos e inocentes, virgens. – O menor corou instantaneamente. – Da mesma forma que me disse meu ex, ou talvez parafraseando um pouco: eu amo cada milímetro do seu corpo, todas as suas células, mas adoro muito mais cada linha, até a mais tênue, da sua personalidade, principalmente, se me permite destacar, o seu ciúmes por mim. – Se quando lembrara-se do primeiro e último namorado João Pedro dera um tímido sorriso, agora mostrou todos seus brancos dentes em um que despontou de orelha a orelha.

− Você é um bobo – ele desviou o rosto vermelho,

João Pedro virou a cabeça de André com as mãos e o beijou profundamente. As línguas bailavam de forma harmoniosa dentro das bocas, ao som da mesma sinfonia de amor. André agarrou o pescoço de João Pedro. O clima começou a esquentar dentro do carro assim que o professor começou a passear com a mão pelo abdômen de André. O mais novo cessou os toques e propôs:

− Podemos procurar um motel, para fazer amor em uma cama, ou... podemos ir lá fora agora e foder naquele beco.

− Quero a segunda opção.

Os dois saíram do utilitário e foram para o beco deserto. Uma fina camada de névoa cobria o ar. Caminharam um pouquinho, até que chegaram a uma espécie de muro escondido.

− Ninguém vai nos ver aqui – João Pedro disse, enquanto, gentilmente, encostava o parceiro na parede de tijolos. – Estou desesperado para te foder.

A respiração de André estava pesada de excitação, sem saber exatamente o que o mais velho faria com ele. Ele só sabia que não iria pará-lo. Estava completamente cego. E tremendo um pouco.

− Está nervoso? Não tenha medo.

− Só estou excitado. Nunca dei.

− Seu corpo vai se acostumar a mim.

João Pedro tirou a camisa de André, para que seu tronco ficasse exposto. Gentilmente, puxou o cabelo do menor para trás antes de, não tão gentilmente, segurar seu pescoço. Era bom. Depois, abaixou sua boca até ele, mordendo-o. ele manteve uma mão no pescoço e, suavemente, beliscou o mamilo de André com a outra.

O menor estava tão excitado que mal conseguia respirar. Enfiou os dedos dentro dos fios dourados dos cabelos de João, enquanto ele trilhava um caminho de beijos até chegar em sua boca.

João Pedro abaixou as calças de André, as retirando completamente, junto da cueca, deixando-o apenas de tênis. Cada som, cada movimento era, para o menor, mais sexy que o anterior: ele tirando o cinto, abrindo o zíper, tirando o pênis para fora da boxer.

Seus olhos se tornaram um pouco sombrios, atingindo uma tonalidade azul-escura. Mantendo seu jeans, João Pedro ergueu André do chão e entrelaçou as pernas dele em sua cintura, o encostando na parede de tijolos.

− Me avise se for intenso demais.

− Não vai... Ah! – Ele o penetrou em uma investida como uma punhalada. Colocou a mão atrás da cabeça de André como um escudo, porque percebeu que quase lhe causou uma concussão.

Sua boca permaneceu no pescoço do mais novo, mordendo-o gentilmente enquanto o fodia. O calor de seu pênis era enlouquecedor. Cada movimento era ainda mais forte que o anterior, com apenas um segundo de diferença.

João Pedro gemia alto com cada investida. André tinha medo de que alguém os pegasse em flagrante. O ativo apenas continuou a fodê-lo com raiva e de forma desenfreada.

− Me foda com mais força – pediu André, e suas palavras quase o desestabilizaram, mas ele aceitou o desafio.

Virou-o, deixando suas próprias costas coladas à parede, para que não tivesse mais que proteger a cabeça de André com a mão. Ele reposicionou as pernas do passivo ao redor de si e colocou a mão ao redor do pescoço do jovem, usando a outra para segurá-lo. Olhou nos olhos dele, enquanto entrava e saía, enquanto o asfixiava levemente, só ao ponto de ser prazeroso.

Foi sorte ninguém ter aparecido. Ainda estavam sozinhos na névoa da noite. Os únicos sons ao redor eram os do encontro de suas peles, o tilintar do cinto do professor e suas respirações.

André estendeu a mão para levantar a camisa do parceiro, o suficiente para que pudesse ver seu abdômen, rijo e esculpido. Gostaria de poderem estar despidos, pele com pele, mas ficar completamente nus, ali, poderia ser um risco.

− Você vai gozar – João Pedro disse. – Olhe para mim.

Ele segurou o pescoço dele, olhando nos olhos, enquanto movimentava os quadris, o fodendo o mais forte que conseguia, até os dois gozarem quase ao mesmo tempo.

− Eu te amo, João.

− Também te amo, André.

 


Notas Finais


E então, gostaram?
Dessa vez eu não me comprometo a postar semana que vem. Talvez no sábado, não sei. Mas não desapareçam nem me abadonem, please *-*
Tchauzinho, beijos!!!


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