1. Spirit Fanfics >
  2. Um amor pelo qual lutar >
  3. "Mas eu te amo..."

História Um amor pelo qual lutar - "Mas eu te amo..."


Escrita por: OtakuEscritor

Notas do Autor


Oooiiiieeee
Volteeei, meus pimpolhos!
Desculpem a demora! Eu estava trabalhando temporariamente nessas férias, mas agora voltei! Vou postar mais frequentemente!
Mais um cap pra vocês! Espero que gostem!

Capítulo 8 - "Mas eu te amo..."


A VIDA AMOROSA E SEXUAl de León e Thomaz estava cada vez mais ativa. Todavia, Thommy notara que León agia diferente, bipolar. Um dia estava feliz, amoroso e prestativo. No outro, mesmo que sentisse o mesmo amor, estava mais taciturno e distante. “Besteira!”, pensava o garoto quando tais ideias penetravam-lhe a mente.

Expulsava-as.

Mas chegou um ponto em que não dava mais. No dia 23 de junho, com as aulas praticamente em recesso por causa das férias de julho, Thomaz aproveitou o horário vago para ir ver León na biblioteca – aquele lugar, que no primeiro instante fora onde Thomaz quebrara seu coração, agora tornara-se o ponto preferido para os dois se encontrarem na escola.

O menor encontrou seu namorado senrado na mesma mesa de sempre, com um livro já quase no fim. Thomaz aproximou-se, sabendo que era o único que podia atrapalhar uma leitura de León sem deixá-lo irritado.

− Leo – chamou.

− Ah, Thommy – respondeu, erguendo os olhos do livro. Era um dos dias de apatia de León, pelo jeito.

− Meu leãozinho, precisamos ter um DR.

− Por quê? Eu pensei que estávamos bem.

− Não toca inteiramente a nós, mas quase unicamente a você. León, eu te amo, e tudo que te afeta também afeta a mim...

− Eu estou bem – disparou.

− Não, não está – contra-atacou o menor. – Sou muito empático, ainda mais quando se trata de você. Desde que transamos pela primeira vez, pelo menos. Por favor, Leo, se pretendemos nos casar algum dia, devemos ter confiança mútua, até porque sem ela o amor mais ardente não sobrevive. Tudo que estiver ao meu alcance, para te ajudar, eu farei. Afinal, somos auxiliadores idôneos um do outro.

− Já entendi, Thommy. Mas quando souber o que me atormenta você jamais virá a me ver da mesma forma.

− É sobre mim? – ele se sentou, quase já prevendo o que viria.

− De certa forma. Sobre nosso namoro, na verdade.

− E me machucará?

− S-Sim...

− “Pode partir meu coração. Mil vezes, se desejar” – ele citou Maxon Schreave, em A Seleção.

− Era tudo brincadeira. Ao menos no início. – Ao León dizer isto, Thomaz arregalou os olhos. – Seu irmão me ouviu dizendo ao Yann que te odiava, então o Yann falou para eu fingir que gostava de você, pra que não fosse chorar pro seu irmão e ele ficar na minha cola. Mas em vez disso, te disse que seria apenas uma transa. E foi. No dia que te beijei e te assumi como namorado, eu fiz o que fiz apenas porque ouvi a voz irritante da Ludmila. Naquela noite, eu te levei pra minha casa, porque meus pais não estavam. Mas novamente era só sexo, e eu nem pensei que gostaria tanto de transar com outro cara.

León fez uma pausa, durante a qual Thomaz nada disse. Então, o mais velho prosseguiu:

− Depois de um tempo, transamos de novo e quando você dormiu naquela noite, sobre meu tórax, um sentimento diferente, maravilhoso, preencheu meu corpo inteiro. Pela primeira vez eu estava amando. Começou como uma farsa, não nego, mas agora não tenho mais forças para prosseguir sem você!

Thomaz fez um silêncio de alguns segundos (que para León pareceram horas), para então, novamente, citar Maxon Schreave:

− “Pode partir meu coração. Mil vezes, se desejar. Sempre foi seu para machucar como quiser.”

− Desculpe-me, Thommy! Perdão! Ter feito o que fiz só não dói tanto por um motivo.

− Qual?

− Se eu não tivesse feito o que fiz, não teria me apaixonado por você. isso me consola. Um pouco. Bem pouco.

Thomaz aproximou-se de León. Beijou-o. um beijo na boca. Um beijo que surpreendeu o próprio León. Thommy largou os lábios do mais velho, mas um finíssimo fio de saliva ainda os uniu por poucos milímetros. O menor limpou o rosto do namorado com o polegar.

− Você é tudo para mim, León. Eu não estou com raiva de você. primeiro porque te amo. Segundo porque, de certa forma, eu já sabia.

− Então por que não me disse?

− Porque eu gostava de ficar com você. Tinha medo de te perguntar e você simplesmente me abandonar. Agora, só sofri um baque porque não pensei que você se importaria em me dizer.

− Não dava mais para te enganar. Isso estava me corroendo!

Sem aguentar mais, Thomaz simplesmente se levantou, agarrou o rosto de León e o beijou. Ardentemente. Apaixonadamente. Desesperadamente. Como um sedento que busca água no deserto, como um pássaro que quer voar para fora da gaiola, como o apaixonado que era, Thomaz quis mergulhar naquele beijo; León quis se afogar nele.

Sentira, no ósculo, doçura.

Acolhimento.

Perdão.

 

*

 

Nas férias, João Pedro e o irmão viajaram para Santos, a Terra da Caridade e da Liberdade, e com eles levaram León. João quis levar André, mas os pais do garoto não permitiram – porque, afinal, não viam motivos para um professor levar um aluno a uma viagem de férias. Assim, André, Ingrid e Yann Carlos foram convidados para ir a Amsterdã, na Holanda, com os pais de Filipe.

 Enquanto eles embarcavam no avião, no litoral santista, León e Thomaz sentaram-se ao lado de João Pedro no quiosque. O professor digitava no Microsoft Word um enorme texto enquanto bebericava uma cerveja. León pediu duas águas de coco, uma para ele e outra para Thomaz, claro.

João Pedro estava com o cabelo úmido, a toalha nos ombros, o calção de banho preto, o tronco nu, exibindo os músculos do tórax e do abdômen. León envolveu Thommy com os braços fortes, contornando os ombros do menor; o cabelo tanto de um quanto de outro estava molhado, ainda pingando, pois saíram do mar havia pouco tempo. León tinha por Thomaz uma atração tão pura, um carinho tão imensurável, um desejo tão insano. “O amor e a loucura são separados por uma tênue linha, que a qualquer momento pode se romper.” Sentia como se o menor fosse uma criança, ou talvez um anjo casto que devia proteger.

− O que você está fazendo? – León indagou, observando as palavras que surgiam na tela enquanto João Pedro, de óculos, teclava as letras.

− Escrevendo um romance – respondeu João Pedro.

− Romance?

− O mano escreve desde os oito anos. infelizmente não teve nenhum livro publicado.

− Eu não quero que as pessoas saibam o que escrevo.

− Você escreve tão bem, João.

− Mas escrevo para mim, não só por hobby mas também por arte. Se me tornar um escritor profissional, não escreverei para mim: escreverei para eles, para os leitores e, pior, para os editores.

− E o que isso tem de mais? – León não compreendia.

− Os editores não publicam por arte, mas por dinheiro.

− Infelizmente, o mundo é movido a dinheiro. Vocês deviam saber disso, são ricos. – León não tinha a intenção de ser mal educado, realmente não entendia.

− Sim, mas não gosto do sistema capitalista. Não que o socialista seja melhor. Talvez, se houvesse um equilíbrio entre os dois, usando só os pontos bons... Enfim.

− Ei, Thommy, que tal voltarmos ao hotel? – León sussurrou, mordiscando a ponta da orelha de Thomaz, fazendo-o se arrepiar.

− Eu... – Ele olhou para João Pedro.

− Podem ir – falou o irmão mais velho. – Só não machuca o Thommy, León.

O menor corou.

− Quem foi que disse que vamos trans-... – León cobriu a boca do namorado.

− Quem foi que disse que não vamos? – o mais velho retrucou em um sibilo no ouvido de Thomaz, beijando a bochecha dele.

− Você é um idiota!

− Mas eu te amo...


Notas Finais


E então, o que acharam? *-*
Amanhã, se possível, eu volto com o próximo
Beijinhos de luz!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...