— Flynn! — Hiccup engoliu a seco quando viu seu irmão.
— O que pensam que vão fazer?! — Diz Flynn sabendo exatamente o que seu irmão e sua filha tem em mente.
— Meu pai... — Começa Merida saindo de cima do cavalo. — Eu e Hiccup nós...
— Iremos fugir. — Disse Hiccup pegando na mão de Merida.
— Fugir... — Flynn dá uma risada incrédulo. — Acham mesmo que eu permitiria tal insanidade?
— Meu pai, eu não posso me casar com o Tadashi... — Merida segura o braço de Hiccup e encara seu pai. — Eu amo o Hiccup. — Completa ela sorrindo para seu amado.
— Ah por favor, isto és só uma paixão passageira. Hiccup, já parou para pensar que Merida é sua sobrinha e que podes destruir sua vida se fugirem? — Flynn se aproxima de seu irmão.
— Eu a amo e...
— Ela não é a Katerina meu irmão, e é a sua sobrinha! — Grita Flynn interrompendo Hiccup.
A cada palavra de Flynn os olhos de Merida marejavam mais.
Hiccup realmente me ama ou é por que me pareço com minha mãe? — Era a pergunta que se passava na cabeça da bela jovem. Mas ela não desistiria, não agora que era mulher de Hiccup. A pequena sorriu ao lembrar-se do dia em que Hiccup a tomou, fora o melhor momento de sua vida, e apesar de Hiccup ser seu tio, ela o amava. Não queria outros beijos, outras carícias, outras mãos que a tocassem a não ser as dele. De forma alguma se casaria com Tadashi. Viveria seu amor, nem que para isso tivesse que passar por cima de seu pai.
— Chega meu pai! Não me casarei com um homem que mal conheço porque simplesmente condiz ao senhor. Eu amo o Hiccup, e apesar de ser meu tio, fugirei com ele e serei feliz. Viverei longe do senhor e de sua detestável amargura! — Merida diz firme para seu pai.
— Como ousa falar assim comigo, garota?! — Flynn agarra o braço de sua filha.
— Não toque nela! — Hiccup empurra Flynn, e lhe dá um soco tão forte que o faz cair do chão.
Flynn logo se levanta e revida, começando assim, uma briga com Hiccup. Elsa, olhando a cena ao longe, levanta a barra do vestido e correu em direção a eles e para ao lado de Merida, que está observando a cena de Hiccup, seu amado, espancando Flynn, seu pai, sem saber o que fazer.
Elsa ajuda a sobrinha a subir no cavalo, e com um pouco de dificuldade tira Hiccup de cima de Flynn.
— Vá Hiccup, vá! — Elsa grita se ajoelhando ao lado de Flynn, que mal conseguia levantar-se.
Hiccup corre rapidamente e sobe no cavalo, se posicionando atrás de Merida, que segurava as rédeas do animal.
— Merida! — Grita Flynn de joelhos, e com muita amargura no peito, continuou: — Nunca mais quero olha-la! A partir desse momento, tu deixastes de ser minha filha! — Grita ao ver o cavalo partir.
E assim, partiram Merida e Hiccup. Ela se sentia triste pelo seu pai, mas estava feliz assim como seu amado, que sorria de orelha a orelha. Viveriam seu amor longe dali. Partiram sem nada e sem rumo, mas com algo lindo e valioso: o amor que os consomem. Sabendo que nada pode os afetar, nem mesmo a força de seus destinos.
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