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História Um amor proibido. - Capítulo 1


Escrita por: Mariiany

Notas do Autor


Espero que gostem.

Capítulo 2 - Capítulo 1


Dois anos depois…

Que saco. Qualquer hora eu vou perder o pouco da paciente que tenho e vou enfiar essa régua bem no cu dela.
Elas realmente não tem outro assunto que não seja falar mau de mim? QUE SACO!!
-Como elas são insuportáveis.-sussurrei, fechando os olhos e soltando um suspiro profundo.
-Concordo. - falou a garota de cabelos violetas ao meu lado. -Mas não perca seu tempo se importando com o que elas falam.
Soltei outro suspiro e voltei a minha atenção a aula.
Desde que me mudei para essa escola aquelas garotas ficaram no meu pé, fazendo piadas sobre mim, me irritando ao máximo e roubando o meu dinheiro do lanche. O que eu fiz pra elas para me tratarem assim?
-Por que você não conta para o seu irmão sobre isso? Tenho certeza de que ele daria um jeito nelas.
-Não, não quero que ele se preocupe, ainda mais com algo tão bobo assim. -ainda mais agora. Desde que cheguei a essa escola aquelas garotas pegam no meu pé, mas eu não via isso como um problema grande, e então pra que contar né. Ainda mais agora.Meu irmão anda muito estressado com o trabalho, as vezes ele chega em casa e vai direto dormir, nem olha direito na minha cara ou na cara da nossa tia. Isso às vezes me deixa triste, pois eu gosto muito do meu irmão, ele é o único que tenho né.
- Bom, você que sabe. -falou Violett. -Mas se eu tivesse um irmão como o seu, eu falaria. -ela voltou a copiar a lição que estava na lousa, e eu fiz o mesmo.Bom, pelo menos tentei. Aquelas garotas ficaram jogando papel e pedaços de borracha em mim, me deixando ainda mais estressada.
Chega, perdi a paciência.
Arranquei uma folha do meu caderno, amassei até que ficasse no formato de uma bolinha, me virei e com todo o ódio joguei a bolinha na direção delas.
-SENHORITA COLLINS!!-fudeu.
Olhei na direção do homem que me chamava, ele estava com uma expressão tão brava.
-Sim? -respondi inocentemente.Qual é, por que isso só acontece comigo? Será que ele não viu aquelas garotas fazendo o mesmo comigo?
-Não se faça de inocente, para a sala da diretora agora.
-M-Mas…
-AGORA.
COMO ISSO É INJUSTO!!
Me levantei e comecei a andar para fora da sala, eu até pude escutar aquelas vacas rirem de mim, olhei elas rapidamente com toda a raiva que eu pudesse demonstrar.

Ele veio até mim, me encarou com tédio e soltou um suspiro profundo e pesado, fechou os olhos por alguns segundos, mas o logo os abriu novamente, suas olheiras estavam mais fundas e escuras hoje.
-Vamos. - falou ele logo se virando e indo na direção da saída da escola. Me levantei e comecei a andar também, um pouco atrás dele, eu estava com vergonha, tirei ele do trabalho só para vir aqui me pegar na escola, eu realmente sou a pior irmã do mundo.
-Lanna. -chamou ele, mas nem se quer olhou para mim.
-Olha...D-Desculpa, e-eu…-ele levantou a mão, indicando que eu parece de falar, me calei na hora.
-Vamos esquecer isso, só espero que isso não se repita, entendeu. - ele se virou para mim, e seu olhar estava tão frio, nem parece meu irmão que um dia me ajudava a a matar aula para irmos ao circo ou ao parque de diversões.
Assenti e abaixei a cabeça, ficando quieta. Desde quando ele ficou tão frio?
O caminho até em casa foi quieto, e eu sempre ia um pouco atrás dele, estava tão envergonhada.
-Olha…-escutei ele falar, mas ainda olhando para frente. -Eu sei que aula de história é um saco, mas isso não é motivo para ficar atacando bolinha de papel né.
- Eu sei mas…
-Mas…?-ele olhou para mim.-Você teve algum motivo para fazer isso?
Não posso falar, não quero ter que lhe dar mais problemas.
-Não...eu prometo que nunca mais fazer algo assim. -encarei por um tempo os seus olhos.
- Assim eu espero. - ele deu um pequeno sorriso.-Vamos, não faça essa cara. -ele parou de andar e eu acabei parando de andar também. Ele veio até mim e começou a bagunça os meus cabelos. - Eu sei que esses dias eu estou meio estranho, mas o trabalho está me deixando muito estressado sabe.
- É, deve ser bem difícil ser professor substituto de matemática para os alunos da tarde. -ri levemente, encarando seu rosto, ele ficava tão bonito quando sorria.
-Pois é, eles não param quietos, sempre brigando e gritando, e a maioria dos alunos só tiram notas vermelhas. - ele deu uma risada nervosa, e voltou a me encarar.
Nos encaramos por um tempo, ainda rindo que nem dois dias bobos.
Ele colocou sua mão em minha cabeça, bagunçando meus cabelos novamente, ele desceu sua mão e a parou em minha bochecha, onde começou a acaricia-la com o polegar. Seu sorriso sumiu assim como o meu, ele me encarava intensamente, como se estivesse em transe. Ele desceu um pouco mais a sua mão, indo para o meu pescoço, e começou a aproximar o seu rosto do meu lentamente.
-Luka? -o chamei, o que que ele tem?
Como se tivesse sido tirado de um transe ele piscou algumas vezes e tirou a sua mão de meu pescoço rapidamente.
-Er...Vamos indo, já está ficando frio e você está apenas com essa saia. - ele apontou para as minhas pernas expostas.
-A-Ah sim. -ele começou a andar e eu comecei a andar também.
Que momento estranho foi esse? Claro, não é algo “estranho” ou sei lá, mas...ele estava se inclinando em minha direção, como se fosse...me beijar. Mas claro, isso deve ser coisa da minha cabeça, ele é meu irmão, claro que ele não ia me beijar. Mas mesmo assim, isso ficou na minha cabeça, o que teria acontecido se ele tivesse me beijado?



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