História Um amor proibido. - O mago, o medalhão e o nascimento de uma nova esperança...

             (Chara P.O.V)

Estava ficando cada vez mais fraca, não apenas com o câncer....sinto dores no meu corpo todo. Estou a cada dia caminhando para a morte...Asriel está dias e noites ao meu lado. Minha barriga está crescendo...tenho medo de perder meu bebê. Mas tenho determinação e não vou desistir tão fácil.

Estou em meu quarto, Asriel está dormindo ao meu lado sentado em uma cadeira. Eu estou quase caido no sono, quando vi um vulto passar pelo quarto. Eu não conseguia me mexer e nem falar nada...paralisia do sono...estou assustada, mas sou mais forte que essa coisa. Vi olhos me observando, não sabia o que era, mas ele esfumaçava e parecia desaparecer aos poucos como fumaça, mas eu sei que ele está ali.

Seus olhos, esse cheiro de fumaça fraca, um pedaço de suas vestes iluminadas pela luz da lua, refletida pela janela. Era, com sertesa, o encapuzado. Estou com raiva, queria partir pra sima dele, por algum motivo ele tem aver com isso. Não é normal eu estar assim doente do nada.

Ele sorria para mim, e ria. Pelo visto ele acha que estou dormindo. Ele sussurrou algo que eu pude ouvir:

-logo logo o feitiço fará efeito, e pouco a pouco destruirei essa família. Começando por você traidora de teu pai...

Sabia muito bem do que ele falava, eu não trai meu pai...mas eu trabalhava para ele e o encapuzado...bem...meu pai e ele tinha feito um trato...como diz? Um pacto.... meu pai era um tolo ao fazer tal coisa. Agora pagamos por isso...pobre de meu pai.

Dormi. Mesmo com a coisa me observando, ao acordar vi Asriel conversando com a Maya. Eles notaram que acordei e ele se aproximou de mim. O encapuzado não estava presente.

- Bom dia meu amor...- Diz Asriel

-B-Bom..dia..- Sinto dor ao responder - Que...rido...o...o...

- Não se esforce tanto minha querida...trarei um pouco de água para você meu bem - Ele beija minha testa.

Tentei avisa-lo sobre o encapuzado...esse filho da puta me envenenou, quando Frisk e o resto trouxer a flor para Maya e me curarem, farei buscas para caça-lo e matar com minhas próprias mãos....me senti zonza e acabei desmaiando...

            (Frisk P.O.V)

Acordei com o cheiro da fogueira. Mabel tinha acendido uma fogueira e fez o café da manhã para todos.

Me levantei sonolenta, Sans acariciou meu cabelo.

- Bom dia amor.

- Bom dia 

-Vamos...vamos...acordem dorminhocos, comam e teremos que partir logo logo...- Disse  Mabel me dando um pouco de pão.

- Obrigada Mabel - Pegueio pão e comi. Sans o mesmo.

Me levantei e arrumamos as coisas, temos pouco tempo então nos apressamos para partir. O Sol iluminava as folhas das árvores, os passarinhos cantavam e as borboletas vuavam sobre nós. Como se nada do que aconteceu antes tivesse acontecido. Estava ao lado do Sans, Mabel na frente com a Eli e Papyrus conversando com a May.

Sans estava muito quieto e eu quis puxar qualquer assunto para quebrar esse silêncio:

- Ei pessoal - Eu falei e todos olharam para mim ainda andando em frente.

- Sim Kiddo? - Sans foi o único  que me respondeu de volta. 

- Bem..que tal contarmos piadas enquanto passa o tempo?

- Sabe seria uma ótima ideia Frisk...eu tenho uma- Diz Mabel

- Manda a ver, o próximo será eu - Diz Sans

- Bem..tá mais para um trocadilho orrivel, ai vem, se uma Cobra cobrar outra cobra, ficaria assim no jornal: Cobra cobra cobra.

- Ai meu Deus Mabel - Diz Papyrus

Ficou um silêncio depois todos riram. Eli riu um pouco mas permaneceu quieta.Papyrus não gostou da piada é claro...

- Ok agora sou eu...conhecem a piada do pônei? 

-Não - Eu, a May e a Mabel falamos juntas.

- Po nei eu - Sans fez aquele sorriso de quem contou uma piada ruim

Eu e a Mabel rimos feito lesadas. May também riu mas nem tanto, Eli riu baixinho. Papyrus fez aquela cara e disse:

- Pelo amor... chega de piadas

- Ok ok bro - Sans respondeu

- Ei Sans - Mabel falou

- Sim?

- essa é do futuro já que ainda não inventaram a lâmpada mas serve de qualquer jeito... quem inventou a Luz teve uma ideia BRILHANTE.

Sans riu é claro. Papyrus puxou o braço da Mabel e sussurrou algo no ouvido dela, ela abriu um grande sorriso e depois ficou queta saltitando ao lado dele. Saber o que eles falaram me enche de curiosidade.

Continuamos andando com aquele silêncio, desta vez a sensação de estarmos sendo observados ficou mais forte. Olhei por volta das folhas das árvores e vi uma coruja negra. Seus olhos brilhavam como diamantes, pareciam galáxias.

- Sans olha que linda coruja

Ele olhou para onde apontei 

- Belíssima..mas não tão bela como você minha flor

Eu estava usando a flor que o Sans tinha me dado. Acabei corando.

- Sans..- dei um sorriso - Mas não acha estranho uma coruja totalmente preta? e com aqueles olhos...- olhava para a ave assustada.

- Sim você tem razão..fique de olho de qualquer maneira, se algo acontecer me chame.

Acenei com a cabeça. Andamos até a coruja voar sobre nossas cabeças, fazendo eu e a May se agachar pelo susto. Mabel pulou para o Papyrus. A coruja pousou em um galho de uma árvore  seca,  em frente a uma caverna escura...

- deve estar aqui...

Disse Mabel

- Ok vamos entrar, todos em alerta ok? - Sans falou me abraçando e andando para Frente.

Ao entrar na caverna, vimos um montem de intens. Como mesas e cadeiras de madeira, uma bússola estranha que jirava para um lado e para outro. Um Caldeirão, uns potes de feitiço, um livro grande e velho. Uma tapeçaria escura com um desenho de uma montanha, uma arvore nela e a lua de um lado e o Sol do outro. 

Avia prateleiras cheios de feitiços e porções. Logo ouvimos alguém entrar na caverna. Um velho,  quase careca de cabelos grisalhos e uma barba longa, usava chapeu pontudo azul com estrelas, um casaco até os pés com estrelas brancas também. Ele olhava furioso para nós todos.

- O que raios fazem aqui? 

- D-Desculpe meu senhor - Eu disse.

- Viemos em busca dessa Flor - Mabel mostrou uma foto.

- Hm...que espécie de magia de papel é essa? como capiturou a flor aqui dentro?- Disse o velho

- Bem isso é uma foto...a coisa que ainda não chegou na sua época...- Disse ela.

Ele olhou para ela e arregalhou os olhos.

- Você... você é do Futuro...como? como consegue viajar no tempo? tentei todo tipo de magia -Disse o velho

- Foi algo que ganhei meu senhor..com algo que criei também.

- Bem podemos falar o que realmente importa...a flor - Disse May

- Sim a flor...você teria uma flor dessas ai? - disse Mabel

- Não..na verdade estava procurando ela também.

- Oh puxa...que pena...vamos então? entramos na caverna errada...

- Calma minha querida, entraram na caverna errada sim, mas não vão encontrar a flor...elas só crescem no inverno...e estamos na primavera.

- Droga..não temos tanto tempo assim....- eu disse.

- Bem..posso ajudar, eu tenho essa bússola do tempo...não dá para viajar no tempo mas pode mudar as estações...(Mabel: referências :3)

- Ok...obrigada - disse Mabel.

Pegamos a bússola, saimos da caverna e giramos para o Inverno...quando fizemos isso a caverna simplesmente se fechou...

- Que estranho...- Eu disse 

- Verdade, outro mago que conheci só aparecia no inverno esse na primavera...- Mabel falou

Eu não entendia nada do que ela disse. A coruja ainda olhava para nós.

- Okeey....vamos achar essa flor -Disse Mabel

- Sim - Todos falaram.

Seguindo a direção que o mapa nos mostra, a coruja nos seguia, eu já estava incomodada até ela pousar em uma árvore que estava em nossa frente, separando doi caminhos.

Nós paramos e olhamos para a coruja. Ela piou para nós, abriu as asas e pareciamos ter entrado em uma batalha. A coruja virou um homem...pera...ela virou o encapuzado. Sans estava preparando os ossos, Mabel a espada, Eli rosnava e Papyrus seus ossos também.

- Hehe...olha o que o velho me trouxe...

- O que você quer? - Disse Sans com raiva.

- quero o bebê da Chara

Ficamos em silêncio.

- Que foi? a coruja picou a lingua de vocês todos? - Disse ele sarcástico.

- Não encoste nela seu desgraçado - Eu falei.

-Uou calma queridinha...David te quer também...sabe o meu chefe me mandou aqui para impedir de pegarem a flor...levar essa gracinha para David e o bebê para ele....

- Só por sima do meu cadáver- Disse o Sans...querendo ou não..isso foi uma piada.

-Hm..o comediante...sabe você me custou muito sabia? Nunca vi David querer dar milhões por sua cabeça sabia? Bem hehe acho que a luta vai começar não é mesmo?

- Ganharemos de você fácil fácil -Disse Mabel

- Mas não irei lutar ainda...vou fazer as coisas devagar...então só vou atrapalhar por enquanto - ele disse rindo no final

- Seu...- Sans disse

- Hu hu - Disse o encapuzado zuando fazendo sons de coruja e depois virando uma.

Ele voou e sumiu entre as árvores.

- Esse fdp -Disse Mabel

- O que é Fdp? - Eu perguntei

- agora não é a hora, temos que ir- Sans disse seguindo em frente com o mapa.

Passamos por mais galhor e espinhos, Mabel cantarolava para passar essa tensão. Até ouvirmos um rugido de urso....

- Essa não...- Ela sacou a espada

Apareceu entre as sombras um urso, fedia como os três cães, babava o mesmo líquido preto e os olhos parecia duas esferas de fogo dentro de uma bola de vidro. Óbvio...ele nos atacou...

Mabel partiu para sima dele com a espada, o Urso ia dar uma patada, mas ela desviou deslizando para baixo. Ela pegou a espada e deu um corte na perna do Urso. Ele se virou para ela, nesse momento Sans jogou ossos nele. Elizabeth pulou nas costas do Urso o arranhando e o perfurando com duas Katanas.

Mas o Urso era mais forte, ele derrubou ela mordendo a perna dela. Deu uma patada com a pata de trás na Mabel a jogando para uma árvore.

Papyrus ficou furioso com o Urso, que usou pela primeira vez o gaster blaster dele, brilhava amarelo e queimava o animal vivo. Mas o Urso era persistente, então Sans fez a mesma coisa com o Urso junto ao Papyrus. Eu corri em direção a Mabel e a Eli.

- Vocês estão bem?

- Hm...- Mabel desmaiou

- Minha perna...- Disse Eli.

Olhei para a perta dela, estava algo realmente feio. Um corte tão profundo que parecia  pocinha de Sangue, ele arrancou um pedaço da carne que dava para ver muito bem o estrago, espirrava e vasava muito sangue. Arranquei um pedaço do meu vestido e comecei a enfaixar a perna. Ela gritava de dor.

Sans e Papyrus conseguiram finalmente matar o Urso demoníaco. Olhei para o Sans pedindo desesperadamente por ajuda. Papyrus pegou Mabel no colo. Sans e eu apoiamos Eli nos nossos obros. Fomos na caverna mais próxima. Deitamos elas, encostando suas costas na parede da caverna:

- precisamos voltar agora...

Um brilho forte no fim da caverna me chamou atenção...era a flor. Ela é linda, brilhava pura magia.

- Sans vem ver

Ele correu até mim, viu a flor e deu um grande sorriso.

- Vamos, pegue a flor, voltamos para o velho, devolvemos essa bússola e voltamos para a Maya.

- Sim - Eu disse pegando a flor.

Para falara a verdade cresceu duas em uma aqui. Ela é belíssima emitia uma bela luz. Saimos da caverna e demos de cara com duas criaturas...não sabia o que era, parece humano mas tinha azas de morcego e pele enrrugada e palida. Olhos negros e guinchava para nós. 

As Criaturas nos atacaram, Papyrus jogou ossos em umas, Sans teve uma ideia e teleportou todos nós para a frente da caverna do velho. Giramos a bússola para primavera e entramos na caverna. Ele viu o estado da Eli, Mabel acordou e estava bem só com um pouco de tontura.

- Rápido...tome uma flor de algodão já que tinha duas lá e sua bússola...precisamos ir...- Disse o Sans

- Espere...o que aconteceu com ela?

- Criaturas nos atacaram - Disse Mabel com um pouco de tontura ainda.

- Bem...não tenho tempo de preparar a cura...mas tome esse medalhão..vai afastar as criaturas das trevas...- Disse o velho mago

- Muito obrigado mago - Disse Sans

- Obrigado a vocês...por ter me dado uma flor para meus feitiços...

Saimos dali, Sans conseguiu teleportar todos para o quarto da Chara...por algum motivo tinha se passado 6 dias...esse era o último dia certinho.

- Vocês chegaram a tempo...- Disse May

Chara suava e queimava de febre....Maya pegou a flor, colocou na água e mexeu triturando ela, deu para Chara e usou magia de cura nela. O lugar tremia e brilhava forte...que tive que tampar os olhos...ao abri-los Chara estava curada. Todos gritaram e comemoraram.

Asriel abraçou Chara que ele quase chorava, ela retomou folego e em fim disse:

- O encapuzado me enfeitiçou...e..- ela deu uma pausa do nada - A bolsa...minha bolsa estorou...

- O BEBÊ - Mabel gritou.

- O bebê vai nascer.....- Disse Asriel

Corremos pra lá e pra cá para pegar as coisas que a Maya e a Alphs pedia

- Uma bacia....traga água...alguma coisa alguma coisa o bebê...

Tanta correria e Chara gritava durante o parto que fez Asriel desmaiar na cadeira....no fim do dia o bebê em fim nasceu... Maya pegou no colo, Toriel acordou Asriel bem na hora.

- É menina - Maya falou 

Todos comemoraram, Asriel sorriu e abraçou a  Chara

- Ok querido...mas agora eu preciso descansar - Diz Chara já desmaiando de cansaço.

Asriel segurava o bebê no colo. Quando Chara acordou, com uma loga convera, decidimos o nome dela:

- Quero chama-la de Akemi que significa linda luz...que É o que a flor emitia...

Mabel se aproximou do bebê e colocou o medalhão nela

- Isso vai te proteger de todo perigo minha criança - Disse Mabel, fazendo a bebê sorrir e dar uma linda risadinha.

Todos se emocionaram. Estava tudo perfeito...mas sei que o encapuzado vai planejar algo...tenho serteza...

       ~narrador on~

Praticamente vou aparecer em toda história né? Bem Frisk tem razão...ao encapuzado perceber que não conseguiu o que queria, ele planeja agora algo grande...deixar para outro capítulo? bem acho melhor não é? por que o final está mais próximo do que imagina....

Continua.....