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História Um amor sem barreira - SessyRin - A declaração


Escrita por: Kayennee

Notas do Autor


Oi minna!
Mais uma vez, muitíssimo obrigada pelos comentários e favoritos.
Espero que gostem do capítulo.
Boa leitura!
Inté! bejinhos

Capítulo 10 - A declaração


Durante todos os anos que andava junto com Jaken, Sesshoumaru e Ah-Uh, Rin era sempre divertida e alegre.

- Sesshoumaru-sama? - chamava a garota de quimono bordado com enormes flores vermelhas, correndo alegremente em direção ao homem que estava sentado na ponta de uma rocha sentindo o sabor do vento, deixando os cabelos longos e prateados se misturarem com o ar.

Sesshoumaru virou-se para poder observar a voz que o chamava. Ela havia crescido bastante e se tornado uma bela adolescente desde que ele a salvara com sua espada que matava os espíritos da morte.

- Senhor Sesshoumaru? - Ela o chamou outra vez e entregou-lhe um ramalhete de flores silvestres que acabara de colher. Virou-se e continuou cantarolando algo para si mesma. O homem continuou observando-a.

Em silêncio resolveu segui-la. Ela começou a embrenhar-se pela mata virgem. Sesshoumaru achou aquele comportamento muito suspeito, “Onde ela está indo?.. O que ela vai fazer?..” pensou curioso.

Ultimamente, Sesshoumaru começou a desenvolver um hábito estranho: seguir Rin de vez em quando, sem que Jaken se apercebesse. Normalmente, ela ia colher flores ou ficava pelas redondezas fazendo alguma coisa corriqueira. Desta vez, ela ia numa direção não muito costumeira. Ficou a observando.

Rin estava entre as árvores, às escondida. Segurava uma pequena adaga com a mão direita. “O que deu nela?.. O que faz com uma adaga?..” Esse era o único pensamento de Sesshoumaru, tentando entender o que ela estaria fazendo ali sozinha, escondida atrás de uma árvore e à empreita de alguma coisa. Viu um coelho selvagem e logo em seguida viu Rin correr em direção a ele e o capturar. Ela estava entretida e concentrada naquela caça e não percebeu que estava sendo observada o tempo todo. Ela virou-se para voltar ao acampamento onde eles estavam e deu de cara com um Sesshoumaru de braços cruzados.

- Rin, eu já te disse que não deve se embrenhar sozinha pela mata sem o Jaken.

- Sim, Sesshoumaru-sama! O senhor já me alertou. - estava cabisbaixa e falava baixinho, envergonhada. - Queria poder eu mesma caçar minha janta de hoje. Mas eu estou sempre sendo um estorvo e dando trabalho a todos. - Esta última frase era quase inaudível aos ouvidos humanos comuns, no entanto, muito bem compreendida pelos ouvidos super aguçados daquele poderoso inu youkai.

- Venha, está tudo bem. Vamos voltar.

…...............

O homem a abraçou apertado, quase lhe sufocando.

- Não seja assim, Rin. Você não é um estorvo. Quem meteu isso em sua cabeça?

Ficaram assim por alguns segundos sentindo o calor um do outro.

- Mas sério, não preciso de nenhum médico. Está tudo bem!

- Jura que está bem?

- Hai, hai! - respondeu animada balançando a cabeça positivamente, para o convencer.

- Então, que tipo de refeição você prefere? Típica japonesa, inglesa, francesa, italiana... o que você quiser – dizia, apertando os olhos como quem diz que estava se esforçando para lembrar dos diversos tipos de cultura culinária existentes.

- Ah, Sesshy... O que você quiser eu também quero.

- De maneira nenhuma, você quem decide tudo aqui. Seus desejos são uma ordem. - sorriu com o canto com do lábio, de forma maliciosa.

- Assim, você vai estar mimando-me demais, e... - Ele a beijou antes que ela pudesse continuar com a frase.

- Mimar-te é coisa pequena perto do que eu quero, e vou fazer!..

Ah, o que ele pretende?.. Me deixar totalmente “caidinha” por ele? Ops... Rin, sua besta, você já está totalmente caída por ele!” Rin pensava enquanto ele continuou perguntando.

- E então, a refeição... O que você quer? - deu uma piscadela pra ela.

- Você é muito cruel me fazendo escolher dentre tantas opções.

Então ela fez um beicinho, levou a mão direita ao queixo e se virou levemente para cima como quem está pensando. Ficou assim por alguns segundos e então deu um salto e exclamou, como se houvesse descoberto o maior tesouro da sua vida.

- Eureka! Já sei. - ela disse – Meu desejo é... - ela deu uma pequena pausa criando um leve suspense - ...que você decida por mim e me faça uma surpresa.

Sesshoumaru deu uma gargalhada alta. Ela o seguiu com uma risada fácil, quase infantil. A gargalhada dela era inacreditavelmente gostosa. Aquilo era surreal. Ele estava dando gargalhadas altas.

Enquanto isso, a criada mais nova que estava caminhando pelo corredor, ao ouvir a gargalhada do patrão, parou escandalizada com o que seus ouvidos captavam, e pensou: “Afinal ele sabe rir. Ou será que eu estou tendo alguma espécie de alucinação?.” Foi-se embora para a cozinha, pensativa.

- Então que tal se saíssemos agora, almoçássemos em um restaurante qualquer e depois fôssemos direto à sua casa para fazer uma mala de roupas para sua semana de folga? Podemos aproveitar para passarmos em meu escritório, no caminho. Preciso deixar algumas coisas ordenadas. Depois voltamos para cá. O que acha do meu plano, hum? Aqui há lugares muito relaxantes.

- Você sabe como me persuadir, né?

Ele a puxou contra si com um sorriso maroto, agarrando-a pela cintura.

- Que tal um banho de ofurô? - ele disse ao pé de seu ouvido com uma voz grave e rouca.

Antes que ela pudesse responder ele a elevou entre os braços fortes e musculosos como se fosse uma pluma e foi caminhando para uma das portas que estavam ali disponíveis.

Depararam-se com uma banheira grande que estava pronta para um saboroso banho quente... a dois! Ele a colocou no chão, mas num ímpeto apaixonado trouxe-a novamente contra si e não conseguindo se conter mais mordiscou-lhe levemente o lóbulo da orelha direita. Depois, puxando a blusa branca para o lado, seguiu beijando e lambiscando todo o colo seminu da jovem.

Os leves gemidos dela eram algo que o fazia perder totalmente a cabeça. O aroma da sensualidade o deixou altamente excitado. Ela, sentindo o membro rijo do homem quase a explodir agarrou-lhe pelo pescoço beijando-o loucamente.

- Parece que você já está preparado, hum? – ela disse ao pé do ouvido dele. - mordiscou sua orelha de forma sensual.

- Você realmente sabe como me provocar. Está me deixando louco! Meu sangue borbulha só de sentir seu aroma!- ele a atacou como um lobo faminto.

Mesmo explodindo em excitação, o homem de cabelos prateados era muito sutil. Ele sabia exatamente como satisfaze-la. Levou-a para a borda do ofurô e a deitando começou uma movimentação de mãos leves e deliciosamente sensuais por todo o corpo da sua adorada garota. Seguiu com aquele jogo de prazer e aproveitou para banha-la em beijos apaixonados. Lambiscou cada centímetro da sedosa pele branca de Rin.

Fixou-se um dos mamilos rosados. Primeiro ele contornou com a língua ao redor dele, depois o beijou quase engolindo-o completamente com a boca. A garota se contorcia e gemia de forma altamente sensual.

Ela, já não se aguentando mais, o agarrou entrelaçando as pernas ao redor da sua cintura. Totalmente úmida ela roçava constantemente o membro dele, que já estava pra lá de rijo. Deu início, então, a uma dança ritmada entre homem e mulher. Entre frase e sussurros apaixonados, amaram-se loucamente como se não houvesse o amanhã, sem nenhum arrependimento. Só havia ali os dois, como um só, e era só isso o que importava. A exaltação do casal culminou num gemido mútuo de prazer, estimulado pela aceleração daquela sequência de movimentos sensuais. Estavam completamente apaixonados e... suados.

…...….

Depois de um rejuvenescedor banho, trocaram de roupas. Sesshoumaru deixou a moça num pequeno jardim de interiores. Havia um pequeno chafariz com enormes carpas alaranjadas nadando no lago. Uma árvore nipônica dava ao cenário um ar muito “zen”.

Então, Seshoumaru foi caminhando com passos decididos até a porta de correr bem ao estilo japonês antigo. Dirigiu-se a cozinha com bom humor nunca visto antes por nenhum dos ali presente. Pediu para que preparassem uma janta típica japonesa, digna dos deuses, para os dois. Aproveitou para dizer que a moça que estava alí presente, deveria ser tratada como uma rainha e iria passar aquela semana inteira com ele. Preveniu-os que nesta semana ele queria extrema privacidade, não admitiria ser incomodado de maneira nenhuma. Saiu deixando duas mulheres boquiabertas. A mais nova foi logo pegando a “caderneta de fofocas do patrão”.

- Pasme, minha amiga. Ele estava dando gargalhadas altas esta manhã. Eu ouvi enquanto caminhava pelos corredores.

- Mentira! Não acredito! - a outra escrevia rapidamente entre garranchos.

- É isso mesmo, o que é a presença de uma mulher na vida de um homem? - a outra balançava a cabeça num enorme sim.

- Mas espera ai. Você é louca? Porque estava nos corredores mesmo sabendo que ele ordenou que não chegássemos perto do quarto?

- Eu quis arriscar. Estava morrendo de curiosidade. Pra você ver... Até os demônios sabem amar, minha filha. - a outra dizia.

- Refeição bem servida para dois, hum? - e a moça deu uma piscadela maliciosa pra a mais velha.

Guardaram a caderneta e foram logo se agilizar em seus recíprocos afazeres.

Sesshoumaru encontrou Rin no mesmo lugar onde a deixara anteriormente, mas ela estava de olhos fechados e respiração tranquila. Ele não ousou atrapalha-la. Deixou-se ficar ali, observando-a por alguns minutos. Até que ela abriu os olhos por si mesma e deu de encontro com os olhos dourados dele a observar com ternura.

- Sesshy... Porque não me chamou? Há quanto tempo você está ai?

- Há poucos minutos. Não se deve interromper uma deusa em seus pensamentos... Vamos?

Dizendo isso a puxou com carinho pela mão, entrelaçando os dedos nos dela. Foram caminhando até o carro estacionado em frente ao castelo antigo. Ela aproveitou para dar uma olhada no lugar a luz do dia.

- Nossa! Espero não acordar e descobrir que isto tudo é um sonho, afinal! - ela disse melhor admirando a paisagem do local.

Ele aproveitou para dar uma respirada profunda no pescoço dela antes de dar partida no carro.

- Você é que é o meu sonho materializado! Ligou a ignição - Você me deixa muito feliz! - ele disse durante o percurso para o restaurante.

Entre conversas divertidas e jogos de sedução, chegaram a um restaurante simples mas muito aconchegante. Era uma propriedade gentil e amável. Tinha uma atmosfera caseira. As mesas eram separadas por paredes finas que isolavam uma das outras, mantendo assim alguma privacidade. Estavam suspensas num platô alto e para ir-se até elas, era necessário deixar os sapatos na parte de baixo deste platô. As mesas eram baixas e sentava-se em tapetes macios. O piso e as paredes eram todos em madeira, com uma tonalidade cor de mel. Uma bela iluminação no chão completava o cenário.

O dono do lugar era um conhecido dos irmão Sesshoumaru e Inuyasha. O restaurante era bem típico. O Chef veio pessoalmente falar com o recém-chegado casal. Era um senhor de meia idade, porte físico atlético, usava um figurino típico dos chefes orientais.

Escolheram uma mesinha mais escondida no canto esquerdo do restaurante. Sesshoumaru queria ficar no local o mais discreto possível. Ele não gostava dos olhares das pessoas. Queria passar desapercebido, mas isto verdadeiramente era impossível, tendo em vista o tipo físico atlético, os olhos cor de mel, os cabelos prateados e o andar elegante do imponente ser. Ainda por cima gostava de usar um corte de cabelo que lhe dava um ar fora do comum. Ele, realmente, chamava muita atenção onde quer que fosse. Podia-se jurar que ele era algum modelo bem sucedido ou algo do gênero. Mas poucas pessoas realmente sabiam quem era aquele senhor dono de tal descrição.

Acabaram de escolher o que iriam comer e permaneceram observando um ao outro. Rin parou realmente para analisar o homem que estava a sua frente, pois ele era uma figura de tirar o fôlego.

- Como você conseguiu nascer com os esses olhos tão intensos e... desta cor? - ela não resistiu a pergunta. - Eles são de deixar sem palavras.

- Digamos que é uma espécie de... - ele deu uma pequena pausa para pensar no que ia dizer, e prosseguiu - herança de família. Meus avós, meu pai, minha mãe, meu meio-irmão e agora minha sobrinha os tem desta cor também. - Sorriu. Esta foi a resposta que ele conseguiu pensar já que, realmente, isto era algo inusitado.

- Oh! Gostaria de os conhecer.

- Meus pais já são falecidos. Meu caro irmãozinho, como você já sabe, o vejo sempre no escritório. Brigávamos muito quando éramos mais novos. - inclinou-se para frente sobre a mesinha apoiando o queixo com uma das mãos. Continuou sua dissertação - No bem da verdade, brigávamos mais por minha culpa do que por culpa dele.

- Oh! - ela arregalou os olhos e ele continuou

- Depois eu realmente percebi que estava sendo um hipócrita e que agia de forma estupidamente infantil.

- Mas porque você gostava tanto de brigar com ele? Coisas de irmãos?

- Bem, digamos que foi intriga de família. Eu não aceitava o fato de meu pai ter se apaixonado perdidamente por outra mulher “humana” - mas isto ficou só nos seus pensamentos - e se casado com ela. Como posso dizer... - ele deu uma pequena pausa para pensar melhor e continuou – digamos que ela vinha de uma linhagem inimiga, o que só fez piorar as coisas dentro da minha cabeça. Inuyasha nasceu desta união. Posso dizer que, naquela altura, aquele Sesshoumaru era um pobre adolescente mimado, imaturo e obstinado em adquirir poder. É bem verdade que eu perdi muito tempo da minha vida atrás do meu irmão pra me “vingar”. Também eu realmente não aceitava o fato de meu pai ter sido assassinado para proteger Izayoi, a mãe de Inuyasha. Mas no fim das contas, acabei eu mesmo vivenciado a mesma coisa. Percebi que não se controla determinados sentimentos e descobri o quanto eu estava sendo estúpido e idiota. Um homem apaixonado faz coisas absurdas pelo seu verdadeiro amor. Temos força e somos capazes de mover um mundo por conta deste sentimento. Ele é maior do que qualquer outra coisa.

Rin estava sem piscar ouvindo as palavras dele. Quase podia-se ver estrelas luminosas transbordado dos olhos dela como fogos de artifício, tamanho o encantamento.

- Você fala isto como se já tivesse vivido algo muito profundo – ela disse o encarando nos olhos

- E eu vivi! Eu fui capaz de revirar o universo. Fui ao inferno e retornei por causa desse amor! - dizia como que revirando o seu passado, não percebendo o rumo perigoso daquela prosa. - Hoje eu consigo compreender meu falecido pai e o respeito muito. A vida te prega peças.

Foi interrompido pelo chef de cozinha que trazia a refeição. Rin foi tirada do seu estado de transe hipnótico e percebendo que a comida estava à mesa bateu palmas de alegria. O dono do restaurante chegou com o melhor saquê disponível na casa, reservado somente para os clientes mais importantes. Comeram devagar e em silêncio. As últimas palavras dele ficaram martelando na pobre cabeça da menina. “O que será que aconteceu com ele? Quero saber! Ele está me deixando totalmente paralisada... Mas sinceramente, não vou impedir, nem evitar que isto de aconteça.”

- No que esta senhorita linda está pensando? - ele acariciou o rosto pensativo dela

- Hum... Estava me perguntando e tentando imaginar o que será que você viveu pra dizer que foi ao inferno e retornou em nome do amor. E que espécie de homem hoje em dia faz e fala coisas românticas desse tipo. - ela sorriu levemente tímida.

- Bem, aí entramos no terreno das perguntas que eu tenho o direito de não responder, pelo menos por hora. Eu te conto um outro dia. Combinado, minha princesa? Já disse muita coisa sobre minha medíocre pessoa.

- Uma coisa eu posso te garantir, você não é, em nenhum aspecto, uma pessoa medíocre. - ela sorriu – Bem... sinto até um pouco de inveja dessa pessoa de quem você foi tão apaixonado. - disse desviando os olhos dos dele.

- Não precisa ter inveja! - segurando-a pelo queixo a fez encara-lo novamente. - Posso dizer que nos conhecemos há muito mais tempo do que você acredita e que a mesma devoção que eu depositei neste antigo amor estou totalmente disposto a entrega-lo em igual intensidade a você.

- É... é... é... - ela estava visivelmente transtornada com a declaração. Piscou várias vezes como que para acordá-la daquele estado de transe.

- Acho que estou indo profundo de mais! - ele murmurou para si mesmo, se apercebendo do estado de choque em que ela se encontrava.

Ao ouvir isto ela acordou daquele torpor e disse com firmeza:

- Não! Não está! Não pare! É só que... nunca fui tratada desta maneira antes. Fiquei sem reação, estou totalmente sem palavras. Mas, por favor, não pare! Estou me apaixonando perdidamente por você.

Num ímpeto, ele não aguentou ouvir a declaração dela e ficar quieto. Esqueceu que estavam em um restaurante público, avançou para frente, inclinou-se em sua direção a beijando com paixão. Ficaram alguns minutos envolvidos naquele beijo emocionado. Ouvir da boca dela que estava apaixonada por ele era um sonho do qual não queria acordar nunca mais. Cada segundo que ele passava com ela, Sesshoumaru vivenciava intensamente, como se aquele fosse o último. Ele sabia o que era a dor de estar sem ela. Agora que a reencontrou queria viver cada instante, cada momento como se fossem únicos. Separaram-se e tomaram um gole do saquê.

- Vamos? - ele perguntou gentilmente

- Hai!

Ele pediu a conta, levantaram-se e saíram. Seguiram em direção a casa dela em silêncio. Estavam em estado de êxtase. Foi ela, desta vez, que interrompeu os pensamentos dele, ao se lembrar que o milionário Taisho Sesshoumaru estava prestes a entrar no apartamento dela. Entrou em pânico. Lembrou a zona generalizada que havia deixado o quarto. Na insegurança do que escolher para o encontro, tinha deixado todos os vestidos, lingeries, calças, maquiagem e sabe-se lá mais o quê, espalhados por cima da cama e pelo chão. Lembrando disso ela disse:

- Minha casa é muito simples. Sou uma jornalista, sabe como é... Confesso que tenho um pouco de vergonha de leva-lo lá em casa. Sem falar que deixei tudo numa bagunça generalizada.

- Não seja assim! Eu não me importo com isso.

- Depois não vá dizer que não te avisei.

- Então, minha garota, é uma bagunceira?

- Na verdade, eu deixei tudo uma zona porque troquei de figurino não sei quantas vezes, antes do nosso jantar, e depois, como boa menina que eu sou, deixei tudo espalhado pela casa.

Ele riu divertidamente. Ela era uma delícia.

- Mas posso dizer que se seu objetivo era me deixar louquinho por você, conseguiu!

- Óbvio, - ela continuou - que eu nunca ia imaginar que meu entrevistado iria se transformar no cara que eu estou me apaixonando perdidamente e que este iria na minha casa bagunçada, quase logo em seguida.

- Estou quase entrando em estado de êxtase ao ouvir pela segunda vez que está se apaixonando perdidamente por mim. Sua sorte agora é que estou na direção se não iria atacá-la. Mas não vou me esquecer disso. - tinha aquele sorrisinho sedutor que só ele conseguia fazer nos lábios.

Entraram numa rua pouco movimentada e sem saída. Ele estacionou o carro bem na frente do prédio em que ela morava. Antes de descerem do carro ele a beijou ardentemente, quase a possuiu ali mesmo em pleno dia, no entanto, Rin fez com que ele voltasse a consciência lembrando-o que ali era um lugar publico e que poderiam ser presos por atentado ao pudor.

Por fim, saíram do automóvel. Entraram no prédio e depois no elevador. Ela tirou as chaves de dentro da bolsa e quando foi abrir a fechadura percebeu que estava destrancada.

- Nossa, que estranho... A porta está aberta! Eu tenho certeza que a tranquei, assim que saí! - ela virou-se pra ele assustada.

- Deixe-me entrar na frente! - ele passou a frente da moça assumindo um ar de homem protetor.

- Será que eu estava tão alucinada que deixei a porta aberta?

- Acredito que não! Tem alguém dentro da sua casa. Você mora sozinha, não é? – ele disse pois ouvia uma voz masculina dentro do apartamento dela.

- Claro, totalmente. Só eu, o piano de armário e meu laptop!

- Fique atrás de mim! - foi o que ele disse já sentindo o cheiro de um homem que vinha de dentro do apartamento.


Notas Finais


Cena do Próximo Capítulo:
" - Nossa!.. Assaltaram minha casa! Vou chamar a policia... - ela disse já discando um número no celular."


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