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História Um amor sem barreira - SessyRin - Os preparativos


Escrita por: Kayennee

Notas do Autor


Oi pessoal,
Muitíssimo obrigada pelos favoritos e comentários... eles são sempre muito bem vindos e me estimulam a melhorar sempre ^_^
Este será o último capítulo antes do natal... então... FELIZ NATAL e muitas felicidades a todos.
Bem, espero que gostem do capítulo e se divirtam.
Bejitos

Capítulo 13 - Os preparativos


Um espaço amplo como aqueles em pleno emaranhado de Tóquio deveria ser algo realmente muito caro. Foi o que ela pensou minutos depois de acordar e se situar, mas resolveu fechar os olhos novamente e se deliciar com o aroma masculino e os deleites que sentia ao inalar aquela fragrância, ainda deitada nos braços daquele fabuloso homem.

Ele, por sua vez, logo que acordou sentiu o perfume doce e almiscarado que ela exalava quando estava sentindo qualquer espécie de prazer. Deixou-se ficar assim por uma hora, buscando o autocontrole e a respiração ritmada, para não acabar mais excitado do que já estava ao sentir aquela fragrância sensual. Mas... era totalmente inevitável. Ele, marotamente já estava dando sinais de vida e era bem grande, por sinal.

Rin que estava com o nariz enterrado no pescoço de Sesshoumaru, inebriada e entorpecida pelo cheiro do seu homem, não deixou de perceber os sinais de excitação dele, ao sentir o volume sob a coberta, aumentar de maneira muito apreciável. Nenhum homem havia ficado tão excitado com ela, dessa maneira, em toda sua vida. Ela não podia perder isso por nada no mundo. Num movimento quase instintivo apalpou-o carinhosamente, por baixo da coberta, tirando dele um gemido rouco. Ela encaixou-se aconchegando-se a ele, com movimentos serpenteados, entrelaçando melhor as pernas dela nas dele e acariciando de leve, porém de modo insinuante, o volume enorme que estava ali formado por de baixo do lençol.

Sesshoumaru começou a se contorcer e soltava gemidos roucos entre os dentes trincados.

- Malvadiiiinha... - ela simplesmente virou-se, e subiu por cima dele, esfregando-se como uma serpente. - Oh, tentação deliciosa! - disse com uma voz gutural.

Ela continuou a rebolar e a serpentear. Aquilo o estava deixando insano. Seu sangue estava borbulhando. Aquele era a versão mais deliciosa e melhorada de Rin que ele poderia esperar ou sonhar.

Sentiu um impulso elétrico na coluna que quase o fez sair fora da própria pele, de tanto prazer quando, em meio a todo aquele rebolado sensual, introduziu o membro rijo dentro dela com delicadeza. Estava totalmente domado e entregue a ela. Soltava urros roucos de prazer quando ela começara a se movimentar rapidamente em cima dele, pulando com louca paixão. Ele a ajudava, em toda aquela movimentação, apalpando por baixo das nádegas arredondadas. Alcançaram juntos as estrelas num gemido alto de amor e prazer.

Suados foram tomar um banho quente, colocar alguma roupa e sair para preparar a tão repentina viagem à França. Pareciam um casal em lua-de-mel que acabara de se casar em Las Vegas. Ela não cabia em si, ele não queria desgrudar dela, nem para tomar banho. Quando ela decidiu ir em casa para preparar algumas roupas e coisas, ele imediatamente disse que iria com ela e que não a deixaria escapar ou ficar sozinha de forma nenhuma.

Entraram no carro. Dessa vez, Sesshoumaru não quis dirigir, então, seu motorista particular estava ao volante. Dessa forma poderia dar mais atenção a ela, sem se preocupar em perder o seu centro. Alias, chegava até a ser perigoso, ele meter-se ao volante, a essa altura do campeonato. Essa nova versão de Rin era alguém totalmente provocante e sensual. Fazia com que ele perdesse a cabeça e qualquer espécie de autocontrole que pudesse ter sobre seus instintos ou domínio sobre si próprio. Ele, basicamente, se movia por ela e para ela. Principalmente, depois de tudo que ele passou para reencontra-la.

O carro parou em frente ao prédio. O motorista aguardaria no carro enquanto, eles desceram para preparar as coisas. Tentariam ser o mais rápidos possível.

Subiram ao elevador. Ela lembrou do ocorrido alguns dias antes. Ele sentindo o nervoso dela, puxou-a para mais perto de si, tentando acalma-la.

- Fique tranqüila, eu jamais deixarei que nada lhe aconteça! Ja-mais! - enfatizou as últimas palavras.

- Eu sei, meu amor. Eu sei disso!

Virou o rosto para olhar em seus olhos. Quase passou o andar, perdida dentro daqueles magníficos olhos âmbar. Olhos que ela sonhara desde que se conhecia como gente. Olhos que a acalmavam e que a levavam para um outro plano, um outro mundo.

Saíram do elevador. Dirigiram-se para a porta e entraram. Ela nem conseguia acreditar no que seus olhos viam ao observar o próprio apartamento, todo re-mobiliado, pintado e com coisas novas dentro. O sofá que estava manchado fora trocado por um outro mais moderno e novinho em folha.

- Pelos deuses, senhor Taishou Sesshoumaru! O que é tudo isto?

- Oras, estava tudo quebrado e estilhaçado. Tiveram que arrumar.

- Mas, assim me faz ficar com uma dívida de vida inteira com você!

- É a única coisa que podia fazer pela minha adorada garota. Dinheiro não é algo que me faça falta, então, não vejo nenhum problema em te dar esse presente. Ja que aquele maldito psicopata fez o favor de destruir tudo.

- Nem me fale naquela pessoa. Não sei onde eu estava com a minha cabeça quando me envolvi com ele. Espero que ele receba um tratamento psiquiátrico decente, afinal, ele não é um mal rapaz, só está doente.

Rin foi andando até o quarto e levou um susto. Tudo estava no lugar. As roupas estavam totalmente organizadas, nem parecia com sua casa. Sesshoumaru sentou-se na cama fofa, observando Rin, enquanto ela arrumava as coisas.

- Sabe... Sei que não quer falar nesse assunto, mas acho importante. Há muitos anos atrás conheci um outro Kohako, ele era uma criança na época. Acho que já havia comentado superficialmente isso antes. Era realmente muito parecido com esse Kohako, seu ex-affair. - ela fez uma careta de desgosto com a última frase. Ele simplesmente riu mas continuou mesmo assim seu discurso - Aquele era um bom menino, mas fez coisas horríveis, horríveis mesmo. Eram totalmente contra sua natureza. Ele fora manipulado por uma outra pessoa maldosa. Como posso explicar melhor?.. - deu uma pausa para pensar melhor no que dizia. Aquele era um assunto muito delicado. - através de uma 'droga' injetada dentro dele. Posso dizer que não estava em si. Algumas pessoas o ajudaram a recuperar a própria vida. Ele voltou a ser o gentil garoto de sempre. Foi amigo da minha falecida esposa, quando eram crianças.

Ela parou o que estava fazendo para poder olhar melhor nos olhos dourados e irresistíveis daquele belíssimo interlocutor. Ele continuou.

- O Kohako que eu conheci já morreu. Mas seu ex-affair é tão parecido com ele que poderia jurar que é o próprio, só que muito mais velho. Posso dizer que é gêmeo, talvez alguém da família.

- Sério? Será que são parentes de alguma maneira?..

- Não sei, talvez!

Ela ficou em silêncio digerindo a informação que acabara de ouvir até que tocou o telefone fixo, incessantemente.

- Ai, Kami-sama! Quem será? - correu para o outro cômodo onde se encontrava o telefone.

- Moshi, moshi!

- Rin? Menina onde você se meteu? O que você anda fazendo?

- Sango-chan?

- Você quer me deixar louca? Estou ligando para seu celular desde ontem e para sua casa e ninguém atende. Graças aos deuses que está tudo bem!

- O que houve Sango?

- Como assim? Mal consegui te inquirir ontem. Eu percebi que você não 'tava podendo falar e resolvi ligar pra sua casa e combinar de nos encontrarmos pra você me contar novidades.

- Não tenho novidades agora pra te contar. - mentiu.

- Claro que tem. Você é excelente jornalista, mas péssima mentirosa!

- Sango, por Kami... Tenha paciência! Não tenho tempo pra isso agora. Estou muito ocupada. - viu que Sesshoumaru estava em pé, irresistivelmente encostado na parece com os braços cruzados olhando pra ela. Foi então que ela disse - Você simplesmente acabou de interromper um sexo selvagem entre duas pessoas que se amam, rolando e se agarrando pelo chão. - Sesshoumaru quase engasgou.

- Aaaaaaaah! - a outra soltou um grito deixando Rin quase surda! - De - desculpa, desculpa! Depois eu ligo.

Rin caiu na gargalhada. Arrastando um Sesshoumaru de boca aberta junto, sem acreditar que ela havia dito aquilo para amiga. Sango conseguiu ouvir a gargalhada masculina ao longe.

- Vá, Sango! Agora já era...

- Ai, amiga! Gomen, mil vezes, gomen! Mas eu estava muito curiosa. - Rin conseguia ver até o beicinho da amiga do outro lado da linha.

- Já ouviu dizer que a curiosidade matou o ladrão?

- Pois, pois! Parece que esse foi o melhor exemplo para esse ditado popular.

- Realmente tenho que concordar que jornalistas as vezes são um incomodo.

Sesshoumaru aproximou-se dela, mordeu-lhe a orelha, e sussurrou algo com aquela voz grave em seu ouvido.

- 'Pera, 'pera um pouco, menino! - Rin disse soltando gemidinhos.

- Uuuuh! Depois agente se fala.

- Pera ai Sango, não desliga!

- Hum?!?

- Meu homem aqui, está te convidando para sanar sua curiosidade e almoçar com agente, quer vir?

- Não sei, Rin! Não gosto muito de segurar vela..

- Ok, vou dizer isso ao senhor Taishou Sesshoumaru.

- Aaaaaaaaaaah! - outro grito - Você 'tá brincando com minha cara.

- Eu? Nunca faria uma coisa dessas com minha melhor amiga. Mas se você continuar gritando assim, vou ter que tomar uma atitude. Você vem?

- Aaaaaaaaaaaaaah – outro grito.

- Sango! Pare de berrar na minha orelha. Eu não sou surda!

- Não acredito nisso!

- Bem, esse é um problema inteiramente seu, se não acredita em mim.

- Como pode ser?

- Uma longa história. Mas eu agradeço se não contar a ninguém aí da redação. Isso é sigiloso e um segredo por enquanto.

- Ok, mas só acredito vendo. Que horas e onde encontro vocês?

Rin virou-se pra ele perguntando onde almoçariam, afinal, ela estava inteiramente nas mãos dele. Ele simplesmente, pegou o telefone pra falar diretamente com a amiga.

- Moshi, moshi! - Sango pode ouvir a voz melodiosa e grave do homem.

- O-olá, sou Sango. amiga curiosa da Rin. - ela gaguejou levemente sem acreditar naquilo

- Já percebi isso. - ele disse tentando não mostrar sarcasmo nem indignação.

- Bem...

- Que tal o seguinte. - Sesshoumaru a interrompeu, afinal ele era autoritário e estava perdendo a paciência. - Passamos no jornal, te pegamos e seguimos para algum restaurante que eu conheça e que teremos privacidade. Assim, sanamos sua curiosidade e a senhorita para de nos interromper em horas como esta, pela segunda vez. - disse entrando na brincadeira proposta por Rin, mas o que não deixava de ser uma verdade... pequena verdade.

- Segunda vez!?- ela gritou do outro lado.

- Quer me deixar surdo, garota?

- Go-gomenosai! - disse sem graça.

- Até. - disse ele e entregou o aparelho para ela.

- Pronto! Tudo resolvido, amiga.

- Desculpa, Rin! Nunca ia imaginar uma coisa dessas...

- Nem eu filha, nem eu! Mas posso te dizer que estou apaixonada.

- Muito incrível que você é... Matta ne!

- Não conte a ninguém, Sango. Até já, amiga!

Assim que desligou o telefone, do outro lado, Sango levou as duas mãos à cabeça, soltou um berro histérico, longo e alto. O que fez toda redação parar o que estava fazendo e levar toda a atenção para ela. Takanaka Mamoru, o chefe da redação, saiu de sua sala para saber o que raios estava acontecendo.

- Nada gente! Não foi nada!.. Voltem para seus afazeres... Só precisei extravasar MUITO stress acumulado. Esqueçam que eu existo. Eu sou maluquinha!

Pegou a bolsa e saiu de fininho, rebolando...

Enquanto isso...

Conhecendo Sango tão profundamente quanto Rin conhecia, ela descreveu detalhadamente a reação que a amiga teria assim que desligasse o telefone. Foi então que depois de um breve silêncio, o casal estava quase tendo um ataque de gargalhadas, ao imaginar a cena.

Depois da barriga quase cair de tanto rir, a moça resolveu continuar com os preparativos para a viagem que seria no dia seguinte. Pegou várias coisas, mas foi esperta o suficiente para ouvir a voz da experiência do seu namorado que a alertou para que não fosse cheia de coisas já que estaria indo à França e era de praxe a qualquer turista voltar com mais coisas do que havia levado.

- Prontinho! - ela disse.

- Certo, podemos ir?

- Só espero que Sango não dê um daqueles ataques histéricos quando ver toda essa maravilha aí. - fez um gesto com a cabeça para mostrar que falava dele, Sesshoumaru.

Ele simplesmente se resignou a levantar uma sobrancelha e apertar mais os olhos.

- É.... Acho que é impossível... É pedir muito a uma garota no cio, como está Sango, que não fique histérica ao olhar para toda essa potência sensual, charmosa, maravilhosa e de cair o queixo de qualquer garota.

- Fico lisonjeado.

- Como assim? Você sabe que é irresistível, não é? Não se faça de humilde. - ela se pendurou no pescoço dele com muita intimidade. Encarando-o nos olhos.

- Amo você!

Ele a beijou apaixonadamente com requintes de sensualidade, mordendo-a e lambendo-a, antes que ela pudesse falar qualquer coisa. Naquele beijo estava reunido paixão, saudade e desejo. Foi um beijo único, úmido e maravilhoso, repleto de amor, cumplicidade e unicidade.

- Você me deixa sem ar – ela disse num sussurro.

- Vamos? - ele disse – não queremos que sua amiga fique esperando por muito tempo, não?

Continua...


Notas Finais


Trechos do próximo capítulo:
"- Aaaaaah! - Sango soltou um gritinho fino de forma meio histérica.
- Sango! Você precisa parar com esses gritinhos, criatura!
- Gomen, não consegui evitar. Quisera eu estar na sua pele. - disse abanando-se, olhando para Sesshoumaru e depois para Rin, com um sorrisinho malicioso.
- Sango, não seja indiscreta. "

Inté,
Bejinhos


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