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História Um amor sem barreira - SessyRin - Almoço a três


Escrita por: Kayennee

Notas do Autor


Oi gente! :D
Muito, muito, muito obrigada pelos reviews e pelos favoritos. :*
Aí vai o ultimo capítulo antes do ano novo.
Desejo a todos um 2017 repleto de realizações pra vocês.
bejinhos e boa leitura
..... (¯`v´¯)♥
.......•.¸.•´
....¸.•´
... (
☻/
/▌♥♥
/ \ ♥♥

Capítulo 14 - Almoço a três


Sesshoumaru pegou a enorme mala com rodinhas e a levantou sem arrastar, como se fosse uma maleta de documentos leve. Era evidente a força do homem. Saíram e Rin trancou seu apartamento com duas voltas na chave.

Enquanto esperavam o elevador, a senhora, vizinha da frente, como se estivesse a espera, abriu a porta e dirigiu-se para o lado casal demostrando claramente que também iria descer.

- Boa tarde senhora Nakamoto. Como tem passado? - disse Rin tentando ser educada.

- Estou muito bem, e você minha jovem? Fiquei muito preocupada com o ocorrido do outro dia. Foi um grande tumulto! Depois não consegui mais encontra-la. Você está bem? - pergunta a senhora muito curiosa.

- Hai! Eu estou bem. - disse a jovem procurando ser o mais concisa possível.

- O que aconteceu, minha filha? - insiste a idosa.

- Não gostaria de comentar sobre o ocorrido. O mais importante é que estou bem, não é? - Rin começara a perder a paciência.

- Claro, minha filha!

O elevador chegou. Os três, mais a mala, entraram, ficaram apertados, tendo em vista que Sesshoumaru era um homem grande e, sozinho, quase ocupava todo o espaço.

- Vejo que vai viajar? - a anciã continuou buscando informações para depois espalhar entre os outros moradores do prédio. Sesshoumaru só faltou revirar os olhos com as perguntar insistentes da senhora, no entanto, resignou-se a ficar calado e fingir que não estava ali.

- Sim. - Rin rezou para que a vizinha fofoqueira parasse com aquele questionamento intransigente da sua vida pessoal.

A anciã elevou a cabeça para poder melhor olhar o homem alto e o mediu indiscriminadamente.

- Bom gosto você tem hum, minha filha?! - comentário este que ruborizou totalmente Rin. Sesshoumaru fingiu novamente que não era com ele e manteve seu semblante calmo e frio como o de uma parafina em vela, novinha...

- Senhora Nakamoto, não seja indiscreta! - ela exclamou sem graça.

- Sou velha mas não sou cega. - a anciã deu de ombros.

- Por favor, senhora! - o elevador faz o sinal de que havia chegado ao térreo. Tanto Rin quanto Sesshoumaru deram graças a todos os deuses por se livrar da mulher fofoqueira.

- Até mais Senhora! - disse Rin e o casal correu o mais rápido que pôde para longe da velha alcoviteira. - A senhora Nakamoto ficou de boca aberta olhando a partida do BMW de vidros escuros.

- Ai, ai Sesshy, mil desculpas... A velha é mesmo muito intransigente.

- Não se preocupe com isto. É melhor já se acostumar! Sua amiga Sango parece que vai te encher de perguntas também.

- É, vai mesmo! Mas Sango é minha amiga e confio nela. Não vai ficar de futico por ai. Além do mais, é contra ética profissional e principalmente pessoal, ela sair falando qualquer coisa. Eu pedi pra ela não comentar nada com ninguém.

- Certo, certo!

- Mas já vou te alertando, ela vai ficar hipnotizada olhando pra você. - Ele nada disse, resignou-se a olhada de rabo de olho. - Sério, você tem noção do quanto chama atenção?

- Digamos que tenho uma noção, sim. Por isso evito aparecer em público e vivo me escondendo das pessoas. Gosto de passar desapercebido.

- Impossível! Você é gato demais... às vezes... às vezes até acho que é demais pra mim.

Ele a puxou pela cintura, elevando-a e fazendo com que sentasse em seu colo. Acariciou e cheirou seu pescoço levemente mostrando o quanto a desejava.

- Você é meu mundo, é tudo o que eu quero. Nunca mais repita uma asneira como esta. Jamais vou deixar você escapar de mim, entendeu? - beijou-a como nunca.

- Acho que vai ter que ficar me lembrando toda hora disso. - a voz dela saiu falhada, rouca e baixa mas ele pode ouvir perfeitamente.

- Será um prazer. - lhe ofereceu um beijo francês de tirar o fôlego.

O motorista se resignava a olhar pelo retrovisor de vez em quando, sem acreditar naquilo que os olhos viam. O patrão mal humorado, estava aos amassos, devorando uma garota, gostosa. Iria dar muito o que falar entre os empregados. Só perceberam que haviam chegado quando o carro parou, estacionando à calçada. Rin ajeitou-se ao lado dele e pôs-se a procurar Sango.

- Olha ela ali! - Abriu a porta, saindo do carro acenando para a amiga. Abraçaram-se.

- Uau! - disse Sango. - Você está incrivelmente linda! O que uns dias de folga não fazem com uma garota!

- Não Sango, totalmente errado! O que um homem maravilhoso não faz com uma garota.

- Hum! Só quero ver isso. - sorriu baixinho.

- Só não comece a babar na frente dele. E nem pense em flertar... ele já é meu, anotado?

- Hai, hai.

Ela entrou seguida de uma Sango nervosa. As poltronas eram dispostas uma frente a outra. Rin ficou ao lado do homem de cabelos claros, Sango sentou-se em frente ao casal de costas para o motorista.

- Sango, este é Taishou Sesshoumaru.

- Meu amor, esta é minha amiga, a curiosa Yukiti Sango .

Sesshoumaru fez uma breve reverência com a cabeça e Sango entreabriu os lábios levemente, hipnotizada pela beleza anormal do homem a sua frente.

- Certo, amiga! Você disse que não ia babar...

- Senhor, para onde eu me dirijo? - disse o motorista olhando pelo retrovisor.

- Gostam de comida italiana?

- Sim, - ouviu-se um uníssono.

- Certo, certo!

Sesshoumaru deu as diretrizes para que seu chofer pudesse saber qual caminho tomar ao mesmo tempo em que segurava as mãos de Rin entrelaçando seus dedos nos dela. Sango não pode deixar de perceber o maior love em que a amiga estava metida.

- Certo, Rin! Vai desembuchando tudo. - ela falava com Rin sem tirar os olhos do homem.

- Tudo, tudo... realmente não vai dar, amiga! - riu divertidamente.

Conversavam animadamente. Rin contava de uma forma totalmente desinibida alguns fatos vividos nos últimos dias. O ocorrido com Kohako e, de maneira superficial, também todo o envolvimento do casal. O motorista estava curioso, observando pelo retrovisor, o que foi imediatamente percebido por Sesshoumaru, e isso fez com que ele fechasse a comunicação entre o chofer e o interior do carro, cerrando o vidro escuro interno entre o motorista e os passageiros. Ele realmente gostava de privacidade e evitaria que os empregados tomassem conhecimento de fatos tão particulares assim. Não se importava que Rin contasse à amiga já que sabia que isso era importante e inevitável.

Raramente, Sesshoumaru falava alguma coisa, feito que estava deixando Rin a vontade para comentar o que quisesse com a melhor amiga. Ele ficou observando a garota e em seus pensamentos, chegou a conclusão que Sango só podia ser a reencarnação ou a linhagem sangüínea daquela exterminadora de youkais, que andava com seu irmão na era Feudal, e a irmã mais velha de Kohako. Ela era a cópia exata da mulher, mas ele não a conhecia muito bem. Teria que falar com Inuyasha e a humana dele.

Chegaram ao restaurante italiano, olharam o menu e fizeram seus pedidos. Enquanto isto conversavam. Rin contou que iriam viajar no dia seguinte e ficariam alguns dias na França.

- Aaaaaah! - Sango soltou um gritinho fino de forma meio histérica.

- Sango! Você precisa parar com esses gritinhos, criatura!

- Gomen, não consegui evitar. Quisera eu estar na sua pele. - disse abanando-se, olhando para Sesshoumaru e depois para Rin, com um sorrisinho malicioso.

- Sango, não seja indiscreta.

- Aah, não me entenda errado... - mentiu e se abanou novamente. - Referi-me as férias. Depois que você teve essa dispensa e o chefe soube que você foi transferida para essa tal redação particular, ele ficou insuportável. Sabe que ele tem uma paixonite aguda por você, não sabe?

- Eu não sei nada disso, não! - disse Rin para Sango que percebendo o furo que deu, ficou meio sem graça.

- Oh! - Sesshoumaru simplesmente a puxou mais pra perto e disse: - agora essa garota aqui já é deste Sesshoumaru. - arranhou levemente a pele branca do pescoço com o canino, como se quisesse marca-la. - E se depender de mim, ela não sai nunca mais dessa redação particular. - Disse sensualmente e com a voz grave.

Sango tossiu e olhou para o outro lado, tentando conter o constrangimento que sentia. Afinal, ser vela era algo realmente assustador. Até que a eureka acendeu-se no fim do túnel, perguntou:

- Não me diga que essa tal redação é na sua empresa? - olhou para Sesshoumaru.

- Obvio, minha cara! - ele virou somente os orbes dourados para ela, enquanto, dava um enorme beijo no pescoço da jovem namorada.

- A ficha só caiu agora! É amiga, você está encrencada... Acho que também queria uma encrenca destas pra mim. - essa última frase foi tão baixa que Rin nem pode ouvir, diferentemente do youkai que a ouviu perfeitamente. Continuou a observa-la com o canto dos olhos.

A refeição chegou. Rin estava empolgadíssima. Ela tirava gargalhadas de Sesshoumaru que também parecia muito entusiasmado. Não era para menos. Era nítido o envolvimento do casal. Sango sentiu uma pontinha de inveja da amiga. Estava a tanto tempo sem ninguém que nem se lembrava o sentimento de estar apaixonada.
Saborearam o almoço em silêncio.

- Meninos! Tenho que ir embora. Diferente da moça aí, tenho que voltar pra redação.

- Oh! - Rin fez um beicinho.

- Não faz essa cara, sua malandrinha... Vou ter que despistar as perguntas de Mamoru-san com relação a você. Ele vive me cercando para saber das novidades e como você está. Não sei como ele ainda não te importunou.

- Ah, isso seria difícil. Estou totalmente out esses dias. Deixei o celular desligado para evitar certos constrangimentos. E veja, mesmo tomando todos esses cuidados, Kohako ainda quase nos mata... e... nem preciso comentar que você nos interrompeu...

Sango engasgou antes que ela pudesse continuar a frase. Ela ficou vermelha dos pés a cabeça. Rin começou a rir e arrastou Sesshoumaru junto, o que fez com que a moça relaxasse a tensão e os seguissem nas risadas.

- Bom, alegria dura pouco, tenho que ir! - disse Sango.

- Obrigada amiga, por me dar sua palavra que não comentaria nada de minha vida particular.

- Tudo bem, mas depois que voltar temos que conversar so-zi-nhas e você tem que me contar Tu-Di-Nho. - apontava o dedo indicador para ela com cara séria.

- Hai, hai! - a outra respondeu com um enorme sorriso.

E assim Sango voltou para sua vida no jornal, enquanto Rin e Sesshoumaru continuavam com os preparativos para a viagem.

Depois de um dia agitado, Rin dormiu cedo. Estava realmente cansada. Sesshoumaru ficou acariciando seus cabelos com o olhar perdido e vago. No meio a seus pensamentos, lembrou-se de alguns pensamentos idiotas que tivera no passado.

…..........

"Porque protegê-las?.. Porque ter saudades?.. Porque amá-las?.." Ele interrogou-se há muito tempo atrás. Há coisas que só se entende ao serem vivenciadas.

"Eu herdei o grande poder de meu pai, mas não herdei seu coração piedoso com a raça humana."

Ele soltou um sorriso sinico para si mesmo...

'Eu nem conseguiria imaginar-me nessa situação agora.' ele não podia deixar de pensar o quanto foi imaturo e inocente. Assim, em meio àqueles pensamentos e ao perfume da menina-mulher deitada e entrelaçada entre seus musculosos braços, acabou adormecendo.


Notas Finais


Bejinhos, :*
Inté


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