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História Um amor sem barreira - SessyRin - O Segredo: parte II


Escrita por: Kayennee

Notas do Autor


Oiê🖖
Aí vai a continuação do capítulo... desculpem-me qualquer errinho. Estou postando do celular e não consigo formatar direito o texto. 😓
Muito obrigada pelos favoritos e comentários...
Espero que gostem...
Bejinhos e boa leitura!

Capítulo 20 - O Segredo: parte II


Havia adormecido entre os braços do homem que amava. A imagem daquele quebra cabeças estava se formando. Era como se várias peças se encaixassem. Parte de sua vida estava sendo revelada.

Ela sonhou toda a noite com Sesshoumaru... Aquele que ela vira era levemente diferente do homem que ela conhecia. Aquele tinha cabelos compridos, orelhas ligeiramente pontudas, assemelhando-se aos elfos de Tolkie, marcas pelo rosto e corpo. Além de ser extremamente poderoso, ela lembrou-se que ele tinha duas espadas e uma delas era capaz de ressuscitar as pessoas. Ela mesmo tinha sido salva por ele com esta arma.

Despertou...

Sesshoumaru já estava de olhos abertos. Não tiveram tempo de conversar a respeito da experiência mística. Estava com os sentimentos misturados, a antiga Rin e a atual Rin eram como uma pessoa só, mas a personalidade desta atual Rin, mesmo tendo presenciado tudo, não queria acreditar. Se aquilo fosse verdade, Sesshoumaru era um youkai, assim como Inuyasha, e tinha séculos de existência.

- Bom dia, pequena! Como se sente? - perguntou preocupado.

- Estranha! Ainda não consigo acreditar.

- No que está pensando? Seu aroma mudou para algo que não sei descrever.

- Como assim? - ela suspirou - É verdade... eu me lembrei, você sabe todas minhas necessidades, tem um nariz capaz de farejar as coisas mais inacreditáveis.

- Isso te incomoda?

- Eu não sei o que pensar, estou atordoada!

- Eu... estou com medo. - ele sussurrou.

Ela sentou-se à cama para poder olhar o homem deitado.

- Medo? O grande senhor das Terras do Oeste não sente medo.

- Tenho... Eu tenho medo de perder você novamente. Não suportarei.

Ela ficou muda, deitou-se por cima dele e deixou-se entrar na imensidão daqueles olhos dourados. Ali ela encontrava paz, ali ela sentia-se segura. Era algo indescritível, era algo que não havia palavras para explicar aquele sentimento. Ficou muito tempo assim, olhando-o, nem piscava. Aproximou-se.

- Eu te amo, meu Sesshy! Eu prometi que iria voltar pra você. - Beijou-o.

Afastou-se e ainda o fitando perguntou:

- Quando sua esposa, quero dizer... eu... morri? É meio estranho falar assim! - concluiu.

- Há 500 anos atrás. - Ela engoliu sem seco.

- Bem... quantos anos você tem?

- Tenho muitos! - sorriu e acariciou seu rosto.

Ela tinha o olhar cansado, estava abatida. Era muita informação.

- Você esta abatida, deite-se. Descanse um pouco mais! Não temos que trabalhar hoje.

- Mas tem muitas coisas que não se encaixam. Por exemplo, a imagem que tenho em minhas lembranças de você é de ser um inu-dai-youkai muito poderoso com cabelos muito compridos, marcas no rosto e corpo, orelhas pontiagudas e uma calda enorme que você costumava usar como uma espécie de xale caído sobre o ombro. Inuyasha, então, tinha orelhas felpudas no topo da cabeça.

- Sim, eu costumava ter essa aparência.

- Então? - perguntou curiosa.

- Selei um acordo com a sacerdotisa das esferas e ela nos mudou a aparência, este Sesshoumaru e Inuyasha, meu irmão baka.

- E há outros como vocês? Quero dizer outros seres sobrenaturais, youkais?

- Sim, mas restaram muitos poucos. Depois da caçada aos youkais tivemos que nos adaptar.

- Compreendo. - ficou com o olhar perdido dentro dos olhos dele novamente.

- Assim você se perde ai dentro.

- Acho é que me encontrei e parece que há muito tempo. - sorriu apaixonada. - Falando nisso, o que tem feito todo esse tempo desde que eu... hum.. morri, quero dizer... hum, você entendeu! - aquilo era realmente estranho.

- Tenho te procurado como um louco, eu vivi um inferno sobre a terra. O altar brilhou quatro vezes desde que morreu, em países diferentes, mas eu não a encontrei antes. Nos últimos 200 anos fiz as pazes com Inuyasha e nessa era atual fundamos a corporação Taisho.

- Sim, eu me lembro, Taisho... Oyakata Inu-no-Taisho era o nome de seu pai. - tinha o olhar perdido.

- Parece que o feitiço deste altar funciona mais do que eu imaginava. Bem, ele me foi caro! - ela o olhou com tristeza.

- Será que não há formas de reverter isso?

- Não sei, nunca mais procurei a sacerdotisa novamente. Vivi uma eterna solidão. Tentei me matar, mas não tive sucesso. Naquele exato dia em que você foi ao prédio da corporação eu tinha planejado minha morte de uma maneira que não haveria retorno. Então, senti seu arome doce bem longe. Eu quase perdi os sentidos. Minha pobre coitada secretária foi quer sofreu as consequências. Eu quase a matei de medo. Pensando agora foi até engraçado.

- Meu Kami-sama! Doi-me o peito só de imaginar o quanto você sofreu.

Ela aproximou-se e o beijou novamente com muita intensidade para lhe mostrar que ela estava ali para ele e que não pretendia se afastar nunca mais.

- Ei! - ela abruptamente afastou-se e com olhar desesperado pronunciou as palavras que ele estava protelando de pensar. - Eu sou humana! Irei morrer outra vez mais cedo ou mais tarde. Você irá passar por aquilo novamente. Não posso permitir isso! De maneira nenhuma vou permitir que você sofra assim novamente.

Sesshoumaru a puxou pela cintura, virando-a, deixando seu peso em cima dela.

- Agora não vamos pensar nisso, vamos viver a vida como se não houvesse o amanhã.

- Sim, senhor testosterona. Quero você rebolando... dentro de mim! - murmurou manhosa e sedutora.

- Adoro essa sua atual versão assanhada, minha adorada e pequena menina. - sorriu malicioso.

Passaram o dia todo ali - Fizeram amor tantas vezes que ela estava abatida ao final do dia. Determinada hora depois de tanto exercício, estava faminta.

...

- Nossa! Você é um demônio insaciável... quanto poder, meu Deus... - ela olhou-a de cima a baixo devorando o homem deitado nu em cima da cama com os olhos. Ele resignou-se a sentir o cheiro do libido dela e quando ia avançar novamente, ela o parou - mas eu tenho muita, muita, muita... fome, de comida... - Ele riu.

- Desculpe-me, minha hime. Estava tão faminto de você, foram tantos anos de solidão, que não me canso... Deixei meu instinto falar mais alto. Vem, vamos nos alimenta de comida!

A carregou nos braços para a cozinha. Ela soltou um gritinho quando ele a levantou. Adentrou o recinto com ela no colo. Tinham empregados ali dentro, estavam conversando sobre coisas corriqueiras. Ouviram o motorista passar uma cantada na moça de cabelos curtos com quem estava conversado. Assim que notaram a presença de Sesshoumaru, pararam estáticos e mudos. Kyia que era uma jovem empregada ali, abriu a boca apreciando a beleza do patrão que usava somente uma calça preta leve expondo o peitoral nu. Mas logo baixou os olhos quando deu de cara com o olhar da mulher entre os braços dele.

- O que temos para jantar? - ele perguntou com ar autoritário.

- Não sabíamos que iria jantar em casa, senhor, por isso o que temos pronto são coisas simples sem nenhum requinte, que preparamos para nós mesmos. - disse Kyia sem graça.

- Isso não tem problema. Precisamos de algo nutritivo e rápido ou cairemos desmaiados.

O motorista que estava ali cortejando Kyia lançou um olhar malicioso para o casal já sabendo o motivo de tamanha fome. Sesshoumaru olhou-o com um ar sério o que o fez baixar os olhos.

- Deixe-me assaltar a geladeira, do contrario vou morrer agora mesmo. - disse Rin, ele riu e a colocou-a no chão.

O motorista de Sesshoumaru que permaneceu em pé, fitou o chão para desviar o olhar da mulher do youkai. Ela usava um vestido leve branco, aquilo marcava seu corpo de maneira a mexer com qualquer hormônio masculino. A mulher do patrão era uma preciosidade, era uma mulher belíssima. Seu chefe era um homem de muito bom gosto, tinha que reconhecer.

Ela viu um litro de leite e foi logo enchendo um copo, confiscou um pacote de biscoito que estava em cima da mesa. Não quis nem saber de quem era. Simplesmente, passou a mão roubando-o.

- Hum! Quanta fome! - comia lambendo os dedos.

- Vem! - Ele a elevou entre os braços novamente.

- Sesshy, eu posso caminhar!

- Deixe-me mima-la. - resmungou contrariado ainda dentro da cozinha. - Quando tiver pronto nos avise. Estaremos na sala a espera. Tente não demorar muito com isto. - pediu.

Saíram. Kyia soltou um suspiro. “Quanto amor! Que inveja tenho dela...Ai se fosse eu! Que homem é esse, senhor!” abanava-se com seus pensamentos.

Depois de um tempo, a refeição já estava posta a mesa. Rin comeu e quase lambeu o prato. Estava mesmo faminta.

- Desculpa, meu amor! Acho que eu exagerei na dosagem.

- De maneira nenhuma, nem pense em ser diferente disso.

- Sabe, estou muito aliviado em ter lhe contado. É como se um peso saísse de minhas costas.

- Você não gostava de comida humana.

- Aquilo foi há muito tempo, eu me acostumei.

- É muito difícil ter os sentidos tão desenvolvidos no meio de tamanha poluição, não?

- Você nem imagina.

- Agora entendo o porquê de tamanho mistério, não querer aparecer em nenhuma revista, ou nada do gênero.

- É, eu tento passar desapercebido.

- Ah, já te disse...Isso é totalmente impossível, com toda essa cabeleira prata, esses olhos dourados e o porte físico e toda essa gostosura? Impossível... Inclusive, também sou ciumenta, mas não posso mentir que senti meu ego massageado por ter uma potência dessas todinha só pra mim. - olhou-o de cima a baixo descaradamente.

- Você é incrivelmente deliciosa!

Estavam novamente aos amassos, quase amando-se ali em cima da mesa. Sesshoumaru parou porque sentiu que Kyia se aproximava.

- Posso servir a sobremesa?

- Sim.

Ela comeu de lamber os dedos novamente.

- Pronto, agora vamos, quero conversar seriamente com você. - ela disse dramática.

Ele arqueou as sobrancelhas, preocupado. Entraram no quarto e ela fez com que ele sentasse de frente a ela.

- Voltando ao assunto. O que podemos fazer pra remediar o questão de você ser imortal e eu, mortal?

- Oras, penso que ou eu me transformo em mortal ou você em imortal. Teremos que conseguir uma audiência com a sacerdotisa.

- E como podemos fazer isso?

- O que você prefere? Que eu te acompanhe em sua humanidade ou que você me acompanhe em minha vida sobrenatural? - ele insistiu.

- Não sei, não sei mesmo! Tenho que pensar no assunto com seriedade. Como seria uma vida sobrenatural para mim? Eu me transformaria em alguma espécie de youkai?

- Não sei responder, como lhe disse teremos que perguntar a sacerdotisa das esferas.

- E quando faremos isso?

- Você está mais apressada que eu?!

- Sim, estou!

- Por quê? - ele murmurou como um sopro em seu ouvido.

- Porque eu te amo, e não quero te ver sofrendo nunca mais. - ela disse o fitando profundamente.

Ele quase derramou lágrimas dos olhos. Mas manteve a dignidade, firme.

- Teremos que ir até nosso Castelo em Hyogo e com Meidou Seki, a jóia que herdei de minha mãe, abrir o caminho para o mundo onde a sacerdotisa vive.

- Oh! Castelo Himeji! Eu me lembro. - ela ficou com os olhos perdidos parecendo que via cenas passadas a frente da vista. - ela parou e disse indignada – Ei, pera ai! É serio isso? O Castelo Himeji em Hyogo? Que é um patrimônio nacional?

- Não, não é um patrimônio nacional... É meu castelo! Eu disponibilizei algumas áreas e o abri ao público, mas posso entrar e sair a hora que bem entender, principalmente as áreas restritas somente a mim.

- Oh! Você realmente é um homem poderoso.

- Nem imagina o quanto... - deslizou um sorriso malicioso nos lábios.

- Você é assustador!

Pulou em cima dele o agarrando, sem nenhuma cerimônia, nem demostrar nenhuma preocupação em se ele iria cair no chão ou não. Ela sabia que isso era algo que não precisava se preocupar. Ele tinha força... e muita força.

- Hum! O que vocês fizeram com as espadas: Tessaiga, Tenseiga e Bakusaiga.

- Tessaiga fica sempre com Inuyasha. Sabe que ele não pode se separar dela.

- E quanto a Tenseiga e Bakusaiga?

- Elas estão junto com Meidou Seki, no recanto escondido, trancada a sete chaves e muitos selos de proteção.

- Compreendo! Então, o que estamos esperando? Vamos pegar Meidou Seki e falar com a tal sacerdotisa.

- Ansiosa... - mordeu-lhe a bochecha.

- Muito!

Continua...


Notas Finais


Bejinhos e até 😘😘😘😘


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