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História Um amor sem barreira - SessyRin - A Sacerdotisa das Esferas


Escrita por: Kayennee

Notas do Autor


oi gente,
Obrigada pelos favoritos, comentários e apoio de vcs. Fico grata de verdade, arigatou!
Ai vai mais um capítulo,
Divirtam-se! :*
Bejinhos

Capítulo 21 - A Sacerdotisa das Esferas


Sesshoumaru alertou que eles teriam muitas coisas para planejar, se fossem ver a sacerdotisa das esferas. Certamente teriam que se ausentar por um tempo indeterminado. Tudo deveria se feito com muita calma e planejamento. Pressa só iria atrapalhar.

No dia seguinte, decidiram falar pessoalmente com Inuyasha e Kagome. Sesshoumaru não acreditava que iria invocar novamente a sacerdotisa das esferas. Era sempre uma surpresa quando falava com ela. Ele já nem sabia mais o nome da atual representante.

Tocou a campainha do apartamento do irmão e Kagome abriu a porta com o bebe nos braços. Ficou assustada quando viu Rin e Sesshoumaru, agarrados um ao outro.

- Entrem, por favor! - disse ela com um sorriso meigo.

- Precisamos conversar. Inuyasha está? - Sesshoumaru costumava ser muito sério, mas naquele dia estava um ar mais preocupado do que o normal.

- Sim, fiquem a vontade. Vou chama-lo, mas... aconteceu alguma coisa?

- Sim! – disse o homem e Kagome compreendendo que algo muito sério devia estar acontecendo, apressou-se em buscar Inuyasha. Saiu deixando o bebe nos braços de Rin. Chegou rapidamente com seu marido, esboçando uma expressão preocupada e surpresa.

- Sesshoumaru, como está?

- Melhor impossível. - Olhou para Rin depois voltou o olhar para o irmão.

- Queria falar comigo? - Inuyasha perguntou, indo direto ao assunto. Kagome já ia pegando a filha para deixa-los a sós e dá-los privacidade.

- Fique Kagome. Acredito que este assunto tambem seja de seu interesse. - Sesshoumaru comentou. Ela consentiu com a cabeça e sentou-se ao lado do esposo.

- Bem, como Inuyasha já deve ter lhe dito, Asame Rin é reencarnação de Taisho Rin.

- Você contou a ela? - Inuyasha olhou para ele escandalizado.

- Sim. - a própria Rin respondeu. - eu mesma me lembrei com ajuda do altar que Sesshoumaru criou para me encontrar.

- Inuyasha! Você não me contou nada disso! - disse Kagome desolada.

- Calma, Kagome-chan! Eu não queria te preocupar. - beijou sua testa.

- Bem... depois vocês discutem. - o youkai continuou. - Então, eu e minha Rin vamos invocar uma audiência com a Sacerdotisa das Esferas para nos ajudar com a questão mortalidade minha ou imortalidade de Rin. - Inuyasha ficou mais apático ainda.

- Como assim? Você abriria mão de ser um youkai.

- Se for essa a decisão de Rin, sem nenhuma duvida digo que sim, me tornaria um humano. Não viverei uma eternidade sem ela ao meu lado de maneira nenhuma. A morte é melhor que isso. Já sei como é estar longe e o inferno que vivi. E não estou disposto a passar por isso outra vez.

- Nossa! - o irmão mais novo estava perplexo – O que você fez com ele, Rin? Não reconheço essa pessoa que está a minha frente!

- Fica calado, Inuyasha! - Kagome brigou. Interessada virou-se para Sesshoumaru. - Continue Sesshoumaru, por favor.

- Bem, tenho uma certa experiência em invocar a sacerdotisa. Não sei o que ela nos aconselhará a fazer. Podemos ter que fazer uma viagem por tempo indeterminado, sabe-se lá para onde e para conseguir sabe-se lá o que. Preciso que você segure as pontas aqui até minha volta. Depois, como eu te prometi, lhe ajudarei e farei o mesmo por vocês.

- Sesshoumaru, nunca achei que fosse falar isso, mas pode contar comigo para o que precisar.

- Obrigado, Inuyasha. Vamos indo então.

Sesshoumaru agradecendo a alguém? Pior... Sesshoumaru agradecendo ao irmão bastardo? Aquilo era incrivelmente inacreditável. Mesmo depois de todo esse tempo, ele jamais fez algo semelhante. Meio abobado, Inuyasha acompanhou seu irmão e a cunhada até a porta de saída e depois permaneceu atordoado olhando para a esposa.

Sem perder um segundo o casal direcionou-se para o Recanto Escondido para organizar tudo o que julgaram ser necessário. Pegaram a joia que ira abrir o caminho para a dimensão onde a Sacerdotisa vivia. Ele levaria Tenseiga também.

- Nunca se sabe - ele disse...

Separaram duas malas com roupas e outras com mantimentos. Iriam partir para uma jornada desconhecida. Rin estava ansiosa até o último fio de cabelo. Aquilo era para além de qualquer coisa que sua mente racional poderia conceber. Mas era impossível negar que estava acontecendo e era tudo muito real. Era uma aventura louca que ela estava adorando.

Dirigiram-se para o Castelo à oeste. Sesshoumaru dirigia o carro com um mão no volante e outra na perna exposta da moça. Eles estavam em silencio mas foi ela quem interrompeu.

- Por que temos que ir até o castelo para abrir essa tal passagem?

- Porque é o único lugar onde se abre esse portal em especial para mim. Se não for ali não conseguiremos chegar lá.

- Hum! Mas então, como outras pessoas conseguem falar com ela.

- O que sei é que ela se apresenta para as pessoas de acordo com suas necessidades. Para mim sempre foi assim. Inuyasha chega a ela através de mim... outros seres não sei responder como acontece.

- Certo, certo. - ela estava nervosa, enrolava os cabelos de forma angustiante.

- Fique calma, você é a única pessoa que conheço que quando fica ansiosa, exala um aroma que me lembra madeira queimada.

- Sério? Não parece que isso cheira muito bem.

- É característico quando está nervosa ou ansiosa. Fica tranquila. Tudo vai acabar bem. Você já decidiu-se o que quer que façamos? – concluiu ele.

- Sim. Já me decidi. - estava convicta

- Hum?

- Quero acompanhar você, se for possível. Quero estar ao seu lado para sempre. - Sorriu levemente. - Não quero morrer e te deixar desesperado pra trás. Quero que continue assim do jeito que é.

- Você abrirá mão de sua mortalidade?

- Sim. Você iria fazer o mesmo, mas não posso permitir isso! Não posso deixar Sesshoumaru-sama rebaixar-se tanto. - ela disse divertida imitando sua antiga re-encarnação. - Se bem me lembro, Sesshoumaru-sama não gostava de humanos!- ela disse num tom ainda mais jocoso – O que diria Jaken se ouvisse uma coisa dessas? Aliás o que aconteceu com ele?

- Morreu durante uma guerra.

- Oh! Gostava de implicar com aquele sapo. E Ah-Hum?

- Também morreu! Bem! Estamos quase lá. - disse ele.

Eles adentraram a cidade... Sesshoumaru estacionou o carro em frente ao lugar. Havia alguns pessoas e turistas dentro do castelo.

Rin sentia-se ansiosa. Seguia o alto e imponente homem. Assim que chegaram todos olharam para o casal. Ela fingiu que não percebeu...

Algumas mulheres lançaram olhares provocantes sobre o homem chamativo, o que foi totalmente ignorado por ele.

Pararam em frente a uma porta interna com algumas malas. Tinham alguns segurança que logo reconheceram o dono do Castelo. Fizeram uma continência e deram passagem para este, que abraçou possessivamente a garota ao seu lado pela cintura, conduzindo-a para dentro de um segundo hall de entrada. Rapidamente, surgiu um segundo rapaz que ajudou-os com a bagagem.

Enquanto caminhava pelo interior do castelo, Rin ficava levemente chocada. Era estranho! Ela lembrava-se das coisas que tinha vivenciado ali no passado. Tinha a impressão de estar em dois lugares ao mesmo tempo. Era como se passado e presente se misturassem.

Ele a conduziu castelo a dentro, em direção a uma seção fechada e lacrada. Somente Sesshoumaru, ou quem ele permitisse, podia passar por aquela porta.

O interior do castelo era belíssimo e de muito bom gosto. Passaram por corredores, haviam cômodos com gravuras antiquíssimas e muito belas, tapeçaria de alta qualidade. Aquilo ainda estava tudo em perfeitas condições. Era preciso muito capital para manter tudo naquele estado de perfeição. Ela lembrava-se de fatos que ocorreram no interior daquele lugar enquanto caminhava sendo guiada pelo homem de orbes douradas.

Pararam em frente a uma escadaria que subiam para uma porta de madeira maciça de coloração escura. Haviam várias trancas, que pareciam que continham alguma espécie de senha para abrir. Tinham formatos diferentes, muito grossas e fortes, fechadas e lacradas ocultando uma passagem muito bem guardada para o interior daquele espaço. Rin não reconhecia aquela porta, parecia que tinha sido posta ali, depois... Depois dela!

Qualquer um pensaria que seria impossível abrir qualquer uma daquelas trancas pesadas, mas para Sesshoumaru aquilo era como uma brincadeira de criança. Ele segurou uma daquelas travas pesadas com uma das mãos e com a outra ele fez malabarismos em ordens especificas que só ele conhecia. Rin o observava.

A porta se abriu para um corredor de madeira escura e deu passagem para o que anteriormente fora seus aposentos com ele, seu marido.

- Não me lembro desta porta! - exclama ela, como se fosse uma indagação.

- Coloquei-a depois que sua antiga encarnação faleceu.

- Hm!

O interior daquele quarto era lindo. Pinturas e papel de parede coloriam o espaço dando àquele cômodo requinte e elegância. Estava tudo como ela lembrava-se.

- Como é possível? Como conseguiu manter tudo isso intacto por tanto tempo?

Ele não disse nada. Sentou-se, com as pernas cruzadas, num tapete macio que fazia parte da pouca mobília do lugar. Postou-se a observa-la, enquanto a moça admirava o quarto.

- Lembro-me daqui. - ela falou enquanto parava para encara-lo nos olhos. - É estranho! Vejo as cenas como se pudesse tocá-las – ela estendeu uma das mãos parecendo que via coisas que não estavam ali, continuou – Vejo estas coisas ao mesmo tempo que estou vivendo outras coisas. Parece que o passado e o presente estão acontecendo simultaneamente no tempo.

- Interessante! - ele disse ainda a encarando com aqueles olhos de tirar o fôlego.

Ela sentou-se enfrente a ele esperando os próximos passos.

- Está preparada para invocar a Sacerdotisa das Esferas? – perguntou ele.

- Hai! - disse decidida.

- Então, vamos começar.

Ele levantou-se, abriu a mala e retirou a Tenseiga, deixando-a posta em sua cintura como os antigos samurais faziam ao carregar suas katanas.

Segurou a joia Meidou Seki, que um dia pertencera a sua mãe youkai, elevou-a acima da cabeça. Disse:

- Eu, Sesshoumaru, junto a Asame Rin invocamos uma audiência com a atual Sacerdotisa das Esferas e representante de Athala, um dos doze mundos esporituais. Conceda-nos esta honra!

A pedra emitiu um brilho leve e lilás e surgiu, em meio a uma bruma da mesma cor, um portal formado por galhos dourados que cresceram rapidamente a partir daquele nevoeiro lilás, entrelaçando-se entre si.

- Entre, Sesshoumaru com sua acompanhante. Eu já os aguardava há muito tempo.

Sesshoumaru olhou para Rin que suspirou ansiosa. Entrelaçaram os dedos e caminharam lado a lado para dentro daquele portal. Ela tinha os dedos frios e suados...

Passaram por um túnel de luz branca esvoaçante muito longo. A respiração da menina ficara ofegante. Aquilo parecia um sonho! Desde que conheceu Sesshoumaru sua vida era cada dia uma aventura nova, diferente e surreal. Ela nunca imaginaria que nada parecido com aquilo pudesse acontecer em sua existência, aliás, ela achava que estas coisas eram aventuras pertencentes aos filmes. O pior, nunca poderia contar nada do vivia para ninguém... a julgariam louca!

A nuvem branca que os acompanhava no túnel, foi tomando formato e lentamente começou a transformar-se em um espaço amplo. Havia uma escada curta com poucos degraus e no alto dela puderam apreciar um divã vermelho e nele uma belíssima mulher. Estava semi deitada de lado com as pernas e pés em cima do sofá felpudo.

Os belos e translúcidos olhos lilases claros possuíam um brilho intenso que quase cegava. Cabelos vermelhos encaracolados e compridos emolduravam o rosto alvo. Os lábios vermelhos e carnudos criavam, no rosto fino e ovalado, um ar sedutor e sensual misturando-se a um aura poderoso beirando quase o assustador. Um vestido de veludo vermelho escuro contrastava com a tonalidade da pele muito branca.

Rin abriu a boca em espanto. Aquela mulher parecia a encarnação de alguma espécie de deusa. Poderia dizer tranquilamente, que aquela era a deusa grega Afrodite.

Sesshoumaru ajoelhou-se frente a ela. Rin nunca havia visto aquela cena, o grande youkai, ajoelhado perante alguém. Sesshoumaru-sama que ela lembrava da outra vida jamais faria nada semelhante àquilo.

- Aproxime-se, menina Rin. - a mulher disse – Deixe-me observar sua alma.

As pernas de Rin fraquejaram. “O que será que ela quer dizer com observar minha alma?” Olhou para a sacerdotisa que, então, passou a encara-la e traspassou seu interior com aquele olhar vibrante. Era como se estivesse sendo vasculhada, cada milímetro, cada pedacinho do seu ser. Sentiu um calafrio na espinha transpor-se em seu interior e todos os pêlos de seu corpo, levantaram-se com a insistência daquele olhar. Ela queria desviar, mas não o conseguia fazer. Era hipnótico! Aquela mulher era alguma espécie de bruxa ou feiticeira. Seu olhar era assustador, era como encarar a Deus no dia do julgamento final!

Sesshoumaru ficou tenso. Sabia o que aquilo significava. Já havia passado por momentos iguais aquele inúmeras vezes e com diferentes representantes.

Depois de um tempo interminável, a Sacerdotisa retirou seu olhar de Rin e voltou-se para o youkai, passando a encará-lo, incansavelmente.

Ficaram lá... olhando-se. Ela vasculhava a alma do temido youkai, sem nenhum pudor. Rin queria sentar-se, tinha as pernas bambas. Mas buscando uma força que não sabia possuir, manteve-se ali em pé, firme e forte, esperando que aquele olhar de raio x, examinasse o seu amado youkai. Por fim, a Sacerdotisa desviou os olhos, deixando Sesshoumaru livre.

- Compreendo! Muito belo o amor de vocês. Sesshoumaru, - ela o chamou com a voz firme - Você melhor do que ninguém compreende a lei do dar e receber.

- Sim, eu sei como funciona melhor do que ninguém.

- Você perdeu e sofreu muito. Eu vejo. Não posso lhe tirar nada mais. Eu não posso lhes dar o que querem.

- Como? Eu farei qualquer coisa! – indignado, Sesshoumaru usava um tom de voz pesado e grave, quase uma súplica.

- Sim, eu sei que é capaz de entregar a própria vida. Mas não lhe adianta nada isso. Eu não posso fazer isso, no entanto, vocês mesmos conseguirão o que precisam. Vou lhes dar importantes e vitais instruções. Só preciso pedir um pequeno favor em troca desta informação que lhes concederei.

- Claro. O que você precisar. - ele disse sério, compenetrado e decidido.

- Sesshoumaru, você é o senhor que governa o poder sobre a vida e a morte por ter sob suas mãos a espada da vida celestial. Preciso que use-a para salvar uma vida essencial para mim. Em troca desta vida eu lhes oferecerei toda a informação que precisam. Pode fazer isto? - ela perguntou com doçura.

- Sim, eu o farei.

Com um leve sorriso nos lábios, a mulher, levantou-se do divã e apontou com o dedo direito indicador, para um canto vazio a direita do homem que a encarava incessantemente. Os olhos da sacerdotisa brilhavam num tom lilás muito intenso. Ela era alguma coisa incrivelmente sobrenatural.

Viram, então, materializar-se ali, do nada, bem diante de seus olhos uma menina ocidental, enferma.

- Minha filha está a beira da morte! É uma doença rara que desenvolve-se em filhos nascidos de pais de dimensões diferentes. Eu já fiz tudo o que podia. Não sou capaz de nada além disto, no entanto, sei que você pode me ajudar.

- Hm. Compreendo. - disse Sesshoumaru já vendo os emissários do outro mundo, rodear a criança.

A mulher aproximou-se da menina enferma e depositou em sua testa um beijo carinhoso. Seus olhos estavam marejados pelo sofrimento.

- Se puder fazer isto por mim e por ela eu serei eternamente grata. A informação que lhes entregarei é algo tão poderoso que seria capaz de desequilibrar todo o universo. Não diria a qualquer pessoa. Mas... confio em vocês e no que vi dentro de vocês.

Sesshoumaru então, sentiu a espada presa em sua cintura pulsar fortemente. Seus olhos eram como os de uma coruja que podiam ver no escuro coisas que somente elas conseguem vislumbrar. Segurou a bainha da espada que pulsava com sua mão direita e com dois golpes certeiros cortou os sete emissários da morte que cercavam a criança.

Em questão de segundos a menina mexeu-se, olhou para a mulher e abriu os olhos igualmente lilases.

- Meu docinho! - a Sacerdotisa sentou-se à cama e abraçou a filha entre lágrimas de felicidade.

- Mamãe, está tudo bem agora. - a criança disse.

- Sim querida, está tudo bem. Agora descanse, mamãe já vai a seu encontro. - afastando-se do leito do qual foi se esvaindo e desaparecendo.

Rin observava toda aquela cena, incrédula. Seus olhos estavam vendo mas era difícil acreditar. Seu cérebro teimava em achar que tudo aquilo era um sonho surreal.

- Muito bem. - ela virou-se para Rin e disse. - A melhor forma de fazer isso sem causar mais malefícios para ninguém, principalmente a este belo homem é você beber do elixir da vida. Este elixir já foi procurado por muitos humanos e seres sobrenaturais. Ele é o néctar que alimenta o pântano onde cresce a árvore da vida.

- E qual o caminho até lá? O que devo fazer para encontrar o elixir da vida? - ela disse.

- É preciso a presença de Sesshoumaru com a espada da vida e da morte que é a chave para passarem pelos guardas dos sete portais que enfrentarão. Atentam-se a uma informação essencial: para o que Rin deseja, cada portal a ser adentrado, irá passar por testes. - ela falava diretamente com Rin, encarando seus olhos achocolatados. - Não sei dizer que espécie de testes enfrentarão. Rin, para que Sesshoumaru possa voltar a ser um homem fértil, você mesmo obterá essa informação, assim que passar pelos sete portais, beber a água da vida e tornar-se um ser sobrenatural. Mantenha-se ciente de que independente do que sejam os testes que terá de enfrentar, a chave para sair ilesa é a concentração em seu centro emocional e em sua verdade interior. A própria árvore que alimenta-se do néctar, lhe dará esta informação. Eu abrirei um vórtice de energia que os levará diretamente até o começo de sua jornada.

Ela elevou a mão esquerda e com o dedo indicador apontado para um espaço vazio materializou um vórtice energético semelhante a um redemoinho multi colorido.

- Segurem-se um ao outro para adentrarem no centro desta energia.

- Como voltamos? - Sesshoumaru perguntou antes de seguir em frente.

- Rin saberá. - O casal entreolhou-se, deram as mãos e com passos lentos caminharam até o redemoinho.

Continua...


Notas Finais


Trechos do próximo capítulo:
"O casal tinha as mãos fortemente entrelaçadas. Entreolharam-se sem dizer uma única palavra. Rin tinha as pernas bambas, mas não se deu por vencida. Abriu um enorme sorriso para seu Sesshoumaru e mostrou que estava segura em sua resolução. Juntos dirigiram-se para aquela passagem que os levaria para um outro mundo."
Inté
Bejinhos


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