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História Um amor sem barreira - SessyRin - O Almoço


Escrita por: Kayennee

Notas do Autor


Muito... muito obrigada por todos os comentários e favoritos :*
Boa leitura..
Bejitos :*

Capítulo 5 - O Almoço


Fanfic / Fanfiction Um amor sem barreira - SessyRin - O Almoço

Sesshoumaru acompanhou-a até a sala de jantar. Lá havia uma mesa preta, baixa com algumas almofadas e um tapete de bambus muito delicado. Não havia mais nada na sala. Em cima da mesa, havia alguns pratos com alimentos ricamente coloridos, que pareciam muito apetitosos.

- Hum, que delícia! - Rin disse, olhando para a refeição posta à mesa.

- Sente-se. - ofereceu um lugar a ela. - A senhorita deve estar faminta. O médico recomendou-lhe descanso pois tantos desmaios só podiam ser estafa nervosa por excesso de trabalho. Deu-lhe uma dispensa para sete dias.

- Como? - Disse Rin meio incrédula.

- Lembra-se que eu tomei a iniciativa de lhe chamar um médico? Não é assim tão normal uma pessoa desmaiar tantas vezes seguidas. - O inu-youkai disse essas palavras de certa forma ironizando a situação, já que internamente ele, melhor do que ninguém, entendia o verdadeiro motivo de tantos desmaios.

- Sim! - A moça disse com um ar preocupado e pensativo. - Arigatou. - reclinou o tronco para frente em sinal de agradecimento.

Ela ficou alguns segundos calada olhando para o nada e depois caiu em si dizendo alegremente.

- Ei, um momento! Você disse que eu tenho dispensa por sete dias? Isto significa que não preciso ir ao trabalho por SETE DIAS? - frisou essas duas palavras ilustrando com as mãos. - Ai, eu ainda não acredito, que maravilha! - ela dizia isso com tanta felicidade, pulando, de vez em quando, no local onde estava sentada.

- Fico satisfeito por ter lhe dado tamanha felicidade. Realmente parece que precisava de um descanso.

- Nem me fale. Eu trabalho como um burro de carga o dia inteiro. Às vezes, a noite, me pego escrevendo e pesquisando coisas. É realmente estressante a vida de uma jornalista, nos dias de hoje.

- Eu faço uma idéia.

- Sabe!?! Eu estou aqui me perguntando como uma pessoa tão atenciosa e tão cortês tem uma fama tão ruim?

- Como assim? Que fama eu tenho? - Sesshoumaru achou a franqueza e a autenticidade dela tão engraçadas que deu uma risada. "Ah! Ela tem o poder me me fazer rir, já havia me esquecido como isto é bom!"

- Todos na sua empresa morrem de medo do senhor... - ela falava como se já o conhecesse a milênios. - Os guardas estavam comentando: Hoje, o homem aí está pior que sogra com TPM. Acho que a mulher dele deve ter dormido com 5 calças jeans. - completou, rindo-se muito.

Sesshoumaru ria da jovialidade da moça e da vivacidade que ela possuía. Ele não conseguia disfarçar o olhar apaixonado. No entanto, Rin não se apercebera pois estava tão empolgada comentando e contando para ele o que os empregados dele achavam do patrão que nem notou nada.

- Bem, eu só falo, e falo... e nem perguntei nada de sério para o senhor.

- E eu nem responderei nada se continuar a me chamar de senhor. Eu sou realmente mais velho que você, mas a palavra senhor saindo dos seus lábios me deixa confuso.

- Desculpe-me. Mas é o costume. Sempre trato as pessoas que eu entrevisto por senhor, senhora. E afinal, nós nos conhecemos a poucas horas, somente.

- Tem razão. - Sesshoumaru respondeu com um tom tão depressivo que ela notou.

- Mas dizem que as pessoas podem se conhecer de outras vidas. Às vezes esse é o nosso caso. - disse lembrando também dos sonhos repetitivos que sempre tinha.

Sesshoumaru era um homem muito frio, calculista, que raramente demostrava qualquer emoção. Contudo, esta ultima frase da menina o tocou tão profundamente que ele entreabriu a boca levemente e arregalou discretamente os olhos.

- Sim, com certeza absoluta nós já nos conhecemos. - ele pronunciou cada palavra com tanta convicção que transformou a frase numa nódoa misteriosa.

Rin ficou por alguns segundos pensativa e confusa. Ela lembrava dos seus sonhos, dos olhos dourados sempre a espreitando. E agora parecia que seus sonhos estavam se materializando. Sentiu um arrepio pelo corpo. Sesshoumaru notando a confusão que aquilo estava causando na cabeça de sua adorada Rin, mudou completamente o rumo da prosa.

- Engraçado! - ele disse levantando uma sobrancelha. Esta atitude dele a fez lembrar alguém muito querido, que ela amava muito, mas que não conseguia se lembrar quem era. Ele prosseguiu. - Como foi que uma menininha tão frágil conseguiu enganar todos meus seguranças enormes e bem treinados?

Rin deu uma gargalhada tão gostosa que arrastou Sesshoumaru com ela. Depois de séculos, ele estava gargalhando. Aquilo merecia uma celebração, uma comemoração. A vida, enfim, havia voltado para ele. A alegria de estar vivo dominava sua alma.

- Eu estava disposta a fazer qualquer negócio para marcar uma bendita entrevista. Então, resolvi que iria até sua empresa com a cara de pau que Deus me deu para conseguir o meu intento. Exatamente na hora que eu cheguei na portaria da empresa eu ouvi os dois homens comentando...

….....

- Nossa!.. O patrão chegou hoje mais seco que maracujá de gaveta. Parece até que a mulher dele dormiu com cinco calças jeans. Quando ele conseguia tirar uma, aparecia a outra. - deu um gargalhada.

- Não é nada disso. Dizem por aí, as más línguas, que a esposa dele morreu faz um tempão e por isso ele é assim tão amargo. E nunca mais quis ninguém. Credo! Deve ser muito triste isso.

- Nada! Acho mesmo que a sogra dele deve estar de TPM e ele deve ter brigado com ela depois de não ter conseguido tirar as cinco calças da esposa, ontem de noite. - o homem dizia gargalhando tanto que nem percebeu que havia alí, uma moça de óculos escuros ouvindo toda a conversa.

Ela estava encolhida no canto prestando muita atenção em toda a conversa dos dois. Então, resolveu arriscar. Chegou perto da bancada negra tirou os óculos que cobriam os olhos castanhos e olhando furiosa para os homens disse:

- Como ousam falar assim do meu namorado? - ela disse com as duas mãos em cima da mesa.

- N... n... nos desculpe, senhorita. Mas até onde sabemos, o senhor Sesshoumaru não tem namorada.

- E vocês acham que um homem tão discreto como o Sesshoumaru iria deixar sua vida particular exposta assim a todos? - ela dizia convicta. Tinha que convencer os homens que ela era realmente a namorada do empresário milionário. Ela precisava entrevistá-lo a qualquer custo. Seria o acontecimento mundial.

- N... n... não – um deles dizia.

- s... sim. - o outro completava. Os homens estavam confusos.

- Andem logo, deixe-me entrar porque preciso falar algo de suma importância com Sesshoumaru e nem precisam me anunciar porque quero fazer uma surpresa para o meu querido. Vocês sabem! Ele está com um humor péssimo desde que brigamos ontem.

- Não podemos deixar a senhorita entrar sem ser anunciada. - um deles pegou o telefone e ligou para a secretária. O outro ficou com uma ar, "Ah! Então, é por isso que ele está assim hoje. Eu tinha razão, afinal!" Sorriu por fim com cara de vitória. O outro segurança, que havia ligado para secretária ,ficou mudo e em seguida disse para a moça.

- Infelizmente, o Senhor Sesshoumaru não pode receber nenhuma visita. Ele deu ordens precisas para que ninguém o incomode.

- NINQUÉM? Como assim ninguém? E quem os senhores pensam que eu sou? UM NINGUÈM? Francamente!.. Eu o conheço melhor que a palma da minha mão. E aposto que ele disse que todos iriam ver com ele se ele for incomodado.

- Isso mesmo que a secretária disse. - o homem disse gaguejando.

"Obvio, né? Tonto. Todos que estão de mal humor dizem isso!" pensou achando aquilo tudo uma aventura muito maluca.

- Então, nem precisa me anunciar, eu tomo toda a responsabilidade sobre isso. Depois me entendo com o meu namorado. Mas preciso realmente falar com ele. É urgente. E se vocês não me deixarem subir, aí sim, os senhores vão ver o que é mal humor. Claro, porque ele vai come-los vivos se eu voltar daqui sem dizer a ele o que eu preciso dizer. - ela disse como se seus próprios olhos fossem bolas de fogo.

Os homens entreolharam-se.

- Se acontecer alguma coisa nós seremos fuzilados vivos. Se ela for realmente a namorada do padrão e nós a barrarmos ele irá nos matar com um simples olhar. - um cochichou para o outro.

- Pior que é mesmo. Mas e se ela não for?- o outro comentou. - Me dá até arrepios pelo corpo só de imaginar aquele homem nos retalhando.

- Mas olha só... ela tem o temperamento igualzinho ao dele. Olha bem os olhos dela. Parece que vai nos fuzilar.

- Pior que é mesmo.

Após resolverem entre si, o que fariam, um deles disse:

- Bem, então pode subir. Pode passar esse cartão na roleta e subir até o último andar.

Ela pegou a cartão sem acreditar no que estava acontecendo. Dizia para si mesma vangloriando-se: "Nossa Rin, que excelente atriz! Acho que você está na profissão errada. Se eu soubesse que era assim tão fácil já teria tentado muito antes."

….................

- Não posso acreditar! Você fez isso? - Sesshoumaru disse com um vago sorriso no rosto. Essa nova personalidade da Rin seria muito gostosa descobrir. Ele deu um leve sorriso imaginando tudo o que ela contara e a cara dos funcionários. Começou a rir de verdade.

- Ah! Você me faz muito bem, eu não me sinto tão bem assim há séculos! - disse com um ar satisfeito.

- Claro! Precisava entrevistar você a qualquer custo. Foi um ato de desespero. A secretária sempre me despistava, ela sempre dava um jeitinho de me enganar. E, então, tomei a decisão de que pelo menos iria tentar ir pessoalmente. Acho que ninguém nunca tentou fazer isso. Por isso que nunca conseguiram.

- Bem, na realidade. É quase impossível fazer o que você fez. Mas... fiquei feliz por ter conseguido. Digo isso do fundo da minha alma. - ele disse isso de maneira tão verdadeira e profunda que a deixou sem palavras. - Eu admiro você. Nunca nenhum outro jornalista conseguiu entrar no meu escritório antes. Mas lógico que você só está aqui porque eu assim o desejo. - comentou deixando a mostra sua personalidade decidida.

- Sim, eu sei bem disso. Mas, fico imaginando porque você aceitou uma entrevista. Pior, foi você quem me ligou.

- Vou ser sincero. - ele disse olhando profundamente nos olhos dela.

"Ai, toda vez que ele faz isso, eu quase morro do coração! Como esse homem pode ser tão lindo e como esses olhos podem ser tão iguais aos dos meus sonhos. Acho que a explicação de outras vidas funciona." Rin pensava nervosamente consigo mesma. Sesshoumaru continuou. - Por causa do seu perfume.

- Como? - ela piscou os olhos milhões de vezes.

- Exatamente isso. Por causa do aroma que a senhorita deixou impregnado no meu escritório. Eu precisava conhecer a dona daquela fragrância.

Rin corou. Ficou vermelha como uma pimentão. O que seria aquilo, uma cantada? Lógico que era uma cantada. Mas porque não parecia uma cantada. Por que ele falava aquilo com tanto pesar e ao mesmo tempo naturalidade em cada palavra pronunciada? Que homem misterioso, intrigante, belo e sedutor. Como podia estar sozinho? "Rin, Rin! Pare de pensar tolices!"

O telefone celular da moça tocou, tirando-a do transe em que estava. Ela segurou o aparelho e olhou cautelosamente para o número que marcava no visor.

- Desculpe-me. - disse olhando para o empresário. - Não sei quem poderia ser essa pessoa. Não reconheço o número. Só um instante. Ao dizer isso, Sesshoumaru a deixou na mesa, levantando-se para que ela pudesse ficar mais à vontade.

- "Moshi moshi!" - ela atendeu ao telefone

Do outro lado, ficou mudo.

- Alô! Quem está aí? - ela disse mais decidida.

- Rin? - ela ouviu por fim uma voz masculina do outro lado. Voz essa que a fez tomar uma careta e tremer levemente de nervoso.

- É você Kohako? Que abuso! O que você ainda quer comigo. Já não basta o que me fez passar, criatura? Eu já te disse que não quero mais olhar pra sua cara nem pintada de ouro. - ela disse, com raiva.

- Sim, eu sei. Mas preciso me desculpar. Eu fui um idiota, mas tente entender. Eu sou muito ciumento e te amo profundamente.

- Francamente, você tem uma noção muito estranha de amor. Deus me livre.

- Você pode não acreditar, mas eu a amo.

- Quem ama quer proteger o outro. Não faz o que você fez. Se você pudesse me jogava num poço cheio de cobras.

- Eu me envergonho muito do que eu fiz. Depois eu percebi que eu havia perdido um anjo na minha vida. Eu preciso de você, minha Rin.

- Pode parando, aí... aí mesmo... isto, não se mexe e não fale mais nada! Não me chama assim porque me dá enjôo. Eu não preciso ver você nunca mais. Eu não quero mais olhar para sua cara. Você me deixou com crises de nervos e eu fui parar no médico. - ela passou a tremer mais ainda de nervoso, pela insistência do rapaz do outro, lado da linha. E conclui com um grande e portentoso: - Adeus!

- Não desligue. Espere um pouco, por favor. Eu sei que não tenho nenhuma chance, mas gostaria de poder me desculpar pessoalmente.

Sesshoumaru, com seus sentidos super apurados, ouviu toda a conversação. Serrou os punhos. O infeliz estava fazendo Rin sofrer. Esse merecia um tratamento de choque. Como alguém tinha coragem de maltratar a sua pequena. Como isso era possível. Na frente dele, definitivamente não!

Ele se aproximou, estendeu a mão e disse:

- Com licença? Posso resolver isto para a senhorita.

Ela deu de ombros e entregou-lhe o telefone celular. Olhando curiosa o que ele poderia fazer.

- Rin? De quem é essa voz masculina? - o outro do outro lado da linha perguntou com uma certa dose de ciúmes.

- A minha! - ele disse mais frio que congelador. - Por que está com ciúmes, rapaz? Até onde eu pude saber, você não representa nada mais do que dor e escuridão para esta jovem. Se tivesse um pouco de educação e vergonha na cara nunca mais ligava para ela.

- E quem é você para me tratar dessa maneira e falar assim da MINHA namorada?

- Só um momento? - Sesshoumaru tapou o telefone e perguntou. - Esse rapaz é seu namorado?

Rin balançou a cabeça de um lado para o outro indicando milhões de vezes que não.

- Saímos três vezes, eu não quero olhar pra cara dele nunca mais... Ele insiste como um doente. - ela disse muito baixinho.

O rapaz de cabelos prateado levou o celular ao ouvido e disse por fim.

- Para você eu sou doutor Sesshoumaru. E acho que 'você' precisa de um tratamento neurológico urgente. Eu sou amigo da Rin. E nessa posição eu vou te avisar. Não volte a importuná-la - disse de uma maneira tão ameaçadora, fria e cortante que dava medo em que escutasse. Desligou o telefone imediatamente. Rin ficou meio paralisada. Nunca ninguém a quis proteger daquela maneira. Estava até lisonjeada.

- Já pensou em trocar o número do seu celular? - ele perguntou.

- Já! Mas, por causa do meu trabalho essa hipótese é complicada . Bem, vamos esquecer o Kohako. Já me estragou muitos momentos felizes. Não quero que este seja mais um deles. - dizendo isso abriu um enorme sorriso para o rapaz de cabelos prateados.

Os dois continuaram a prosa. Um assunto emendava noutro. E ao invés de uma entrevista, Rin conseguiu marcar um encontro com o empresário. Almoçaram, riram, conversaram... Sesshoumaru não estava cabendo dentro de si de tanta emoção. Isso era, realmente, algo muito raro, quase impossível e só uma pessoa no mundo havia conseguido fazer isso com ele: Rin! Este, realmente, era um motivo para comemorar.

Quando a moça olhou o relógio já era tarde. Ela havia passado o dia inteiro na casa do empresário mais rico de todo o Japão. Sesshoumaru não perdeu a oportunidade. Depois de tantos séculos de espera ele não podia perder nem um segundo. Logo a convidou para jantar, novamente, no dia seguinte. Ele disse para ela não se preocupar, pois providenciaria tudo. Rin não teve como recusar. Os momentos que ela passou com o empresário estavam sendo tão maravilhosos que nem pensou duas vezes para aceitar o convite.

Então, Sesshoumaru foi pessoalmente deixar a moça em casa.

- Até amanhã, então, Sesshy. - Rin disse sem pensar.

Aquilo já era demais, tentação demais. Sesshoumaru engoliu em seco ao ouvir o apelido dado a ele. Depois que Rin percebeu o que havia dito e a cara de espanto do rapaz a moça se desculpou.

- Ah! Desculpe-me. Eu sou assim mesmo. Não me leve a mal. Mas eu estava tão empolgada, e conversamos tanto e nem sei de onde eu tirei esse apelido. Nem sei como...

- Pode me chamar assim. - ele a interrompeu segurando sua delicada mão. - Minha esposa me chamava assim. Eu gosto muito de ouvir você me chamar assim. Digamos, você é muito parecida com ela. - Rin ficou completamente vermelha. Ele estava indo rápido de mais. Mas ela não estava conseguindo impedir. Ela estava adorando aquele envolvimento tão rápido. Ele parecia um imã, os olhos eram magnéticos. Tão magnéticos que ao invés dela desviar o olhar enquanto ele dizia isto ela só conseguia ficar olhando fixamente os olhos dele. Chocolate no mel!

Sesshoumaru estava louco para beijar a reencarnação dos seus maiores sonhos. A razão da sua vida. A luz do seu mundo. Não se segurando mais Sesshoumaru acariciou o rosto da moça. O toque com a pele macia era como um bálsamo. O perfume dela entranhando pelas narinas sensíveis eram entorpecentes. Ele foi puxado pelo magnífico aroma exalado por ela. Estava bem próximo a seu pescoço. Ele fechou os olhos e deixou que o perfume entrasse pelos pulmões como se fosse partículas de um remédio que podia curar qualquer doença da sua alma. A aproximação deixou a garota completamente atordoada. Sem reação. Como aquele homem conseguia fazer aquilo com ela? Que poder era esse? Ele havia a enfeitiçado completamente! Ela estava entregue a ele naquele momento. Gemeu baixinho. O aroma exótico estava deixando Sesshoumaru insano. Agora seus rostos estavam tão próximos que um podia sentir o hálito do outro. Sesshoumaru não resistiu mais. Ele tomou seus lábios com muita cautela. Sentiu cada milímetro de sua boca. Tantos foram os anos que ele sonhou com esse momento que mais parecia algo impossível. Sim, estava com uma emoção estranha no peito. Uma coisa que nunca havia sentido antes. Um nó na garganta. Parecia vontade de chorar de felicidade. Deixou que o beijo se aprofundasse apaixonadamente.

Separaram-se apenas por falta de ar. Sesshoumaru olhou para Rin com os olhos mais apaixonados que alguém na face da terra poderia. Rin quase derreteu.

- Como você consegue me deixar assim? Como você consegue?

- Assim como? - ele disse ao pé do ouvido dela arrepiando-a dos pés a cabeça.

Aquilo foi o motivo de um outro beijo muito prolongado que partiu de Rin. No entanto, já era noite. Rin, disse.

- Então, até amanhã. Eu vou ficar te esperando, ansiosamente.

- Eu também. E como! - ele disse calmamente.

A moça abriu a porta do carro, saiu e caminhou até o prédio onde morava. Antes de entrar, olhou uma última vez para o carro e deu um até logo, sendo seguido de um imenso sorriso. Entrou logo em seguida.

Sesshoumaru ficou alguns segundos parado na porta do prédio da moça, inalando o aroma deixado pela garota. Fechou os olhos, e deixou que em seu rosto se estampasse um leve sorriso de satisfação, alegria e felicidade. Aquilo parecia um sonho se tornando realidade. Segurou o celular e discou...

- Fala aê, ´maninho´? ´Tá´ tudo bem? - o rapaz disse do outro lado da linha assim que viu o visor do celular. - Tem alguma novidade?

- Achei! - ele disse essa única palavra como um alívio. Um minuto de silêncio e Sesshoumaru concluiu. - Enfim, encontrei Rin.

- ACHOU? VOCÊ ACHOU A GAROTA? NÃO ACREDITO! - o outro gritava do outro lado da linha. - Parabéns, irmãozinho!

- Achei que você ia gostar de saber. Amanhã só irei trabalhar pela manhã. A tarde não tenho cabeça. A noite vou encontrar-me com ela.

- Claro, eu vou ao escritório amanhã. Se não quiser tire o dia de folga, melhor, a semana inteira de folga, eu dou um jeito lá.

- Depois resolvemos isso. Até mais, meu caro.

- Já né.


Notas Finais


Cenas do próximo capítulo
"Após desligar o telefone Sesshoumaru deu a partida no carro e dirigiu-se até sua casa. Enfim, ele iria poder dormir em paz, sabendo que havia a reencontrado. Em seu plácido rosto, estava um suave sorriso. Algo quase sonhador. Sesshoumaru estava quase voando, tamanha era sua alegria..."


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