História My Precious Angel - Kim Taehyung - Dorme comigo?

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BUH! - sorri ao ver a reação do maior.

- Aish! Me deu um susto! - sorriu. Se levantou e depositou um leve selar em meus lábios. - Vamos! Eu vou te levar pra um outro lugar! - segurou em minhas mãos e saiu me levando.

- Pra onde? - perguntei curiosa.

- Segredo!

Agora.

_____POV

Estava seguindo o Tae, segundo ele, é um lugar, que ele sempre costumava ir, quando vinha á terra para cuidar das crianças, e antes de voltar para a sua casa, passava nesse tal lugar. Segundo ele, um dos únicos lugares que faziam ele relaxar e pensar.
Já estávamos caminhando a um tempo, até que ele me puxou para uma trilha dentro da floresta.

- Tae... Já estamos perto? To cansanda... - Comentei e o maior olhou para mim.

- Sobe aqui! - Se virou e falou para subir nas suas costas, e assim fiz. - Já estamos chegando, tá bom? - Assenti.

Como ele falou, não demorou nem mais de 5 minutos, que já tínhamos chegado. Sair de cima das costas dele, e esperei ele fazer alguma coisa, para que eu fizesse.
- Vem, vamos subir. - Falou, e olhou para cima, que aí fui perceber que tinha uma espécie de casa na árvore, de madeira. Acompanhei ele, e subir.

Ela era bem simples, bem pequena mas confortavel, e tinha tipo, uma varandinha, que de lá, dava para ver o rio Han, com a ponte banpo iluminando e encantando o lugar.

- Gostou? - Assenti. 

- Como achou essa casa? - Perguntei.

- Tinha um menino, que eu ia visitar, que ele tinha câncer, e estava em seus últimos momentos de morrer, aí ele falou um dia que ele queria fazer uma casinha na árvore e mostrar para a mãe, já que ele queria ser arquiteto, aí ajudei a construir, ele mostrou a mãe e depois de umas semanas, veio a falecer... - Contou a pequena história, e notei que o maior tinha os seus olhinhos marejados.

- Oh Tae... - Abracei o mesmo e sentir suas lágrimas que estavam prestes a cair, nos meus ombros. Ficamos um tempo assim, até que se acalmasse. - Sabe que ele está em um lugar melhor agora, né? - Assentiu. 

- As vezes eu me sinto culpado pela morte  dele.... - Comentou. - Eu sabia desde do começo que ele iria ter essa doença, mas não fiz nada... Mas quando comentei ao Namjoon, ele falou que não poderíamos fazer nada, que deixasse acontecer, pois o nosso trabalho é só proteger de pessoas e outras coisas, mas que a doença veio sem a gente saber...

- Claro que não é a sua culpa, meu anjo... Ele deve ter tido complicações na hora de nascer, ele tinha quantos aninhos? 

- 4 para 5 anos... Depois eu escutei da mãe dele, em uma noite, que ele já tinha o câncer desde novo, e que sabia que a qualquer momento poderia vim a orbito e estava fazendo tudo que ele quisesse, antes da... - Cortei o mesmo.

- Tudo bem... Não precisa mais falar sobre o assunto, tá bom? - Assentiu. - Você ajudou a mãe dele, e deixou ele feliz, isso que importa, hm? - Falei e recebi um selar em minha bochecha.

- Obrigado.... - Sorriu. - Vem vamos sentar ali. - Apontou para um lugar com algumas  almofadas no chão. Assenti e fomos sentar nesse lugar.
Ele deitou no meio das almofadas e me chamou para que deitasse ao seu lado, e assim fiz. Apoiei a minha cabeça em seu peito e recebi cafuné do maior. Ficamos olhando para o céu, e Tae, ficava cantarolando umas musicas, enquanto fazia carinho em meus cabelos.

- E você canta e eu não sabia? - Rimos.

- Só canto por diversão... - Sorriu. 

- Então... Canta pra mim... - Fiz um aegyo e o maior assentiu. (Coloquem para tocar a música agora.)

- Peguei o meu velho violão
A confissão que não pude fazer
E a história que teimosamente engoli
Estão revelando uma música que estou prestes a dizer
Escute, eu vou cantar para você

Eu te amo muito, mas meu orgulho nessas palavras
Não me permitem dizê-las a você
Hoje vou juntar toda a minha coragem e te dizer
Então escute calmamente, eu vou cantar para você

O jeito que você chora, o jeito que sorri
O quanto isso significa para mim?
As palavras que eu me arrependi
Quando olhei para trás
Eu vou me desculpar, então escute
Eu vou cantar para você, cantar para você
Apenas haja como se nada tivesse acontecido

É uma coisa engraçada né? Para mim há apenas você
Mas às vezes não consigo dizer muito
Como um estranho
Estou em seus braços
Penteando seus cabelos com os meus dedos
Estou dizendo que quero ser abraçado

O jeito que você chora, o jeito que sorri
O quanto isso significa para mim?
As palavras que eu me arrependi quando olhei para trás
Eu vou me desculpar, então escute
Eu vou cantar para você, cantar para você
Apenas haja como se nada tivesse acontecido

Sou realmente agradecido por te ter
O presente que Deus me deu

O quando este dia acabar
Eu devo voltar a ser estranho novamente
Mas hoje por todos os meios
Eu quero dizer esta palavra, então escute

O jeito que você chora, o jeito que sorri
O quanto isso significa para mim?
As palavras que queria dizer e que perdi a chance de dizer
Eu vou confessar, pode ser um pouco estranho
Escute, eu vou cantar para você
Cantar para você
Escute, eu vou cantar para você - acabou de cantar e deixou um selar na minha testa.

- Você canta muito bem, Oppa... - Sorri. 

- Gostou? Hm? - Perguntou sorrindo, esperando a minha resposta.

- Amei!! - Deixei um selar rápido em seus lábios. - Obrigada... - Sorrimos.

Ficamos mais um bom tempo na varanda da pequena casa na árvore, brincando e conversando. Escureceu e a lua se fez presente, Tae me puxou e me levou para a "orla" do rio. Ficamos andando por um tempo, brincando feito crianças, que faziam as outras pessoas rirem de nós pelo nosso comportamento "infantil". Paramos por um tempo, pelo cansaço e sentamos em um banquinho.

- Está com fome? - Perguntou e confirmei assentindo. - Vem, vamos ali comprar alguma coisa. - Apontou para um lugar cheio de restaurantes.

Saímos andando de mãos dadas, até chegarmos em um restaurante de comidas brasileiras. Sentamos em uma mesa qualquer e ficamos olhando o cardápio.

- Oque vai querer, minha linda? - Tae perguntou, ainda olhando para o cardápio.

- Hm... Acho que o número 10.... - Assentiu.

- Não faço a mínima ideia do que escolher... Entrei aqui por curiosidade mesmo.... - Sorriu meio corado.

- Não conhece o Brasil?! Aish... Depois vou te levar pra conhecer... - Sorriu.

- Já foi? - Perguntou sorridente.

- Uhm... Tenho familiares lá... Sempre que eu posso eu vou... - Sorri.

- ENTÃO...ops, me empolguei... Então você fala... Hm... A língua de lá? - Sorri com o seu jeito.

- É.... Da pro gasto... Acho que Oque eu sei da pra morar lá.... - Sorri. - E Tae... A língua de lá é "Português" - Completei e o maior fez um "Uau", parecia uma criança quando descobri coisas novas.

- Depois fala P-Portu-tugues ? - Assenti. - Comigo? - Completou e Sorriu quando confirmei com a cabeça.

Pedimos nossa comida e nossas bebidas, que foi, aquela famosa feijoada com carne de sol, arroz e farofa, com guaraná como bebidas. O jantar, foi bastante divertido, e como esperado, quando o Tae "descobriu" que tinha família lá no Brasil, ele ficou tão animado que não parou de falar sobre o país. O Tae adorou a comida e se apaixonou pelo guaraná, até falou que depois ia comprar um estoque para guardar em casa... Ele pediu para falar algumas coisas simples em português, e fiquei rindo com ele tentando pedir a conta em "português". Saímos do restaurante e fomos para a casa dele, já que ele falou que queria que eu conhecesse seu amigo.

- Chegamos! Oh, se tiver bagunçado, não repara, tá? - Assenti e ri.

Entramos na casa, que por sinal, estava bem arrumada, para ser uma casa de dois meninos... Não era uma casa enorme ou muito pequena, era mediana e confortável. Tae me puxou para a cozinha e me entregou um copo de água. Será que anjo tem poder de ler mente? Não né? Mas enfim, depois ele me mostrou a casa por completo e ficamos na sala, assistindo algumas séries. 

- Vou pegar alguma coisa para a gente comer, tá? - Assenti. 

Fiquei mais um tempinho na sala, assistindo a série, e escutei o barulho da porta batendo. Olhei para a mesma, e vi um menino mais baixo que o Tae, branquinho e moreno. Deve ser o amigo dele.

- Oi... Você é a ____? - Sentou no outro sofá.

- Sou sim... - Sorri. - E você, Yoongi, estou certa? - Assentiu.

- Ele - Apontou para o Tae que estava vindo para a sala. - Não para de falar sobre você, um minuto sequer... - Sorri e olhei para baixo, tentando disfarçar a minha vergonha.

- Oi Hyung! Nem te vi chegando... Já conhece ela? - Apontou para mim.

- Já, e já falei que você não para de falar sobre ele um minuto... - Sorri ao ver a cara que o Tae fez para o amigo. - Bom vou subir, qualquer coisa, estou lá no escritório! Tchau ____! - Acenei para o pálido e sorri. 

- Ok Hyung! - Tae sentou-se ao meu lado e colocou seu braço envolta de mim.

- Vamos assistir Oque, senhor? - Perguntei, e vi a cara de "pensativo" do meu, namorado? 

- Não vamos assitir... Vamos dançar! Vem, me ajuda a colocar o sofá mais pra trás. - Me levantei e fiz Oque pediu. 

- Oque você está aprontando agora? - Perguntei confusa.

- Sabe Just dance? - Assenti. - Pois é, não temos aqui, mas tem dance practice dos grupos! É praticamente a mesma coisa, né? - Assenti. 

Tae pegou o controle da TV, e foi procurar no YouTube, alguma coreografia, que ele achasse legal é que fosse divertida. Foi pelo menos uns 10 minutos, eu dando sugestões e ele negando... O menino complicado!

- TÁ! Vai ser essa mesmo! - Colocou em " Cheer up" do twice.

 - Tanto tempo, para colocar a música que eu já tinha falado a mó tempão, senhor Taehyung? - Olhei para ele, que fez uma careta para mim.

Tae colocou a música e me puxou para dançar junto com ele, eu queria ser a Momo né? Mas o senhor esperto, usou um monte de argumentos falando o porque que ele devia ser ela, então eu fiz a parte da Sana. Dançamos um monte de músicas de diferentes grupos.

- AI cansei... - Me joguei no sofá depois de uma maratona de coreografias.

- Também... Oh... Queria dizer nada não, mas eu danço melhor tá? Fique com mal de mim não, tá minha linda? - Estirei a língua para o maior, que nos fez rir.

- Tae... - Deitei encima de suas pernas. - Que horas são? 

- 5 pras 00:00... Porque? - Respondeu, e dei um pulo em saber da hora. 

- Tae, meu amorzinho, eu preciso ir pra casa! Se você não sabe eu trabalho... - Me levantei e comecei a juntar minhas coisas.

- Não, não, não! Dorme aqui comigo? - Segurou meus braços, fazendo uma carinha triste.