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História Um Ano Nem Tão Incrível Assim - A Viagem


Escrita por: AnnaEsttevao e LetGirl

Notas do Autor


Olá pessoal! Meu nome é Ana Karolina e essa é a minha primeira fic. Ela já está com bastante capítulos, uns vinte eu acho, e minha amigas leram, disseram que vale a pena postar. Espero que gostem!
PS:: foto do capítulo: Jade (Jade Picon)

Capítulo 1 - A Viagem


Fanfic / Fanfiction Um Ano Nem Tão Incrível Assim - A Viagem

É noite, e eu só consigo pensar em meus amigos e familiares. Nossa, que dramática fui agora. Meu nome é Jade e tenho 15 anos de idade. Vou fazer uma espécie de intercâmbio durante um ano. Na verdade, não sei se a palavra intercâmbio se encaixaria adequadamente no que realmente vai acontecer. Bom, resumindo, vou morar com o meu avô por um ano. Eduardo Müller, um grande ator e uma estrela do rock.

    Vou para os Estados Unidos, Nova York, em uma cidade chamada Home Sweet Home. Mas não vou sozinha, Rafael, meu "irmão", vai comigo. Depois explico esse lance das aspas. É uma história bem complexa e complicada de se explicar em poucas palavras.

    Essa cidade que vou é bem grande. Foi inaugurada alguns anos antes de a escravidão ser abolida mais uma vez, e agora, após 14 anos está tudo em paz, na medida do possível, claro. Segundo meu avô, a cidade está crescendo cada vez mais com o amigo dele, Robert, na prefeitura. Sim, meu avô é melhor amigo do prefeito da cidade e, como eu já citei, ele é um grande ator e músico. Ele teve cinco indicações para o Oscar de melhor ator! Ganhou duas delas.

    Bom, amanhã cedo é meu voo. Então, vou dormir.

    Chegamos ao aeroporto duas horas e meia adiantadas, porque, ao contrário de muitas mulheres, minha mãe nunca chega atrasada em lugar algum. Acho que nem se ela quisesse seria capaz de realizar tal ato. Além de chegar quase três horas adiantadas, agora que me lembrei que terei aproximadamente 8 horas de voo e em média mais 2 horas de carro até a cidade que irei ficar. Mas estou feliz porque essa é minha primeira viagem de avião sozinha, sem minha mãe por perto. Sinto-me até mais independente.

    Minha mãe foi comprar algo para comermos já que vamos ficar aqui durante bastante tempo. Acabei de saber que o voo não será direto como pensei, o avião vai parar brevemente no Rio de Janeiro, para reabastecer. Agora faz sentido o fato de Rafael ir comigo no mesmo avião e não vir para BH.

    Duas horas e vinte minutos de muito choro de minha mãe se passou e agora vou começar a embarcar. Foi uma despedida cheia de “vou sentir saudades!", "minha filha já é uma moça e vai viajar sozinha.", "se cuida, gatinha!", “te amo muito!", “também te amo mãe.”, “também vou sentir saudades!”, "vou me cuidar sim, mãe. Pode deixar!".

   Finalmente no avião. Quando eu tinha cinco aninhos, vim dos EUA para o Brasil. Bom, oito horas é muito tempo e, então, vou usar esse tempo para explicar melhor o que, de fato, está acontecendo e a minha história. Com direito a detalhes.

   Tudo começou quinze anos atrás quando, duas belas loiras aos dezesseis anos, minha mãe, Malu (Maria Luiza) e minha tia — que é irmã gêmea da minha mãe — Maju (Maria Júlia) conheceram dois belos rapazes que, por incrível que pareça, também eram irmãos gêmeos idênticos. Sei que parece clichê, mas é mesmo. A princípio era algo meio que por diversão, mas a coisa foi ficando séria e se apaixonaram, um termo besta. Os dois casais namoraram durante um período de três meses, até que para a surpresa de muitos minha mãe e minha tia estavam grávidas. Isso mesmo, grávida aos dezesseis anos de idade.

   Não me envergonho de dizer que minha mãe ficou grávida aos dezesseis. Ela foi guerreira o suficiente para me criar sozinha, sem a figura paterna. Mas, com a ajuda de meu avô, que ficou maravilhado ao saber que teria tal grau de parentesco. Porém sua primeira reação foi ficar um pouco bravo mediante ao fato de suas filhas não terem usado proteção.

   Quando descobriram que ambas estavam grávidas, a família inteira fez festa! Quando as bolsas estouraram juntas, todos foram ao delírio por saberem que a família Müller finalmente, daria as boas vindas aos bebês. Minha mãe ficou mais tempo no hospital devido as suas contrações estarem vindo com menos frequência e outros fatores que não interessam.

   Infelizmente, durante o parto da minha mãe, quase não sobrevivi, devido a um pequeno acidente que sofreu durante o caminho até o hospital e outras complicações por ela ser nova. Meu avô, eufórico, ao abrir a porta para minha mãe entrar no carro, bateu ela em sua barriga e, pelo o que ela me disse, doeu bastante. Rafael é exatamente 1h e 18 minutos mais velho do que eu. Daí nasceu dois bebês lindos. Cabelos claros e com os cílios enormes. Com uma coisa diferente dos outros bebês. Nascemos com heterocromia. Nada muito sério. Herdamos isso da nossa falecida avó. Assim, um quarto de um olho é azul e três quartos são verdes, e o outro é completamente verde.

    Durante a gravidez, nossos pais não queriam assumir as crianças, mas mesmo assim, como não tinha outro jeito, em minha certidão de nascimento está registrado que ele é meu pai. Até que completamos cinco anos e viemos para o Brasil. Eles não queriam nos deixar vir, até que meu herói favorito, Sr Müller, meu avô, entrou na justiça. Agora, só vejo meu pai um dia por ano. Na verdade, vê-lo ou não já não tem tanta diferença na minha vida. Antes eu amava visitá-lo. Mas hoje, vejo o quanto ele foi um covarde ao não querer assumir o que fez. Minha mãe descobriu primeiro que estava grávida e, ao meu pai e seu irmão saberem disso, deixou as duas sozinhas e sem apoio nenhum, somente o apoio da família.


Notas Finais


Bom galera, esse é o primeiro capítulo. Espero que tenham gostado. Enfim, alguma crítica? Alguma sugestão? Deixe aí nos comentários. ;)


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