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História Um Ano Nem Tão Incrível Assim - Aulas, aulas e mais aulas


Escrita por: AnnaEsttevao e LetGirl

Notas do Autor


Mais um capítulo! Espero que gostem *-*
PS:: foto do capítulo: Maju/Maddu (Candace Cameron Bure) (mãe e tia da Jade) porque sim ;)

Capítulo 14 - Aulas, aulas e mais aulas


Fanfic / Fanfiction Um Ano Nem Tão Incrível Assim - Aulas, aulas e mais aulas

   Melissa e eu fomos até o vestiário nos trocar. Mas ao chegarmos lá, nos deparamos com nossas roupas rasgadas. E quando eu digo rasgadas, eu quero dizer que nossas calças viraram shorts. E as blusas viraram camisetas – agora, quase do tamanho de um top croppeds – completamente cavadas. Deixando o top a mostra e a cintura também. Apenas a parte da lateral. Enquanto analisávamos nossas roupas rasgadas, Melissa disse com um tom de voz debochado:

   - Até que Halsey fez um bom trabalho, não acha?

   Como chegamos à conclusão de que havia feito aquilo? Ela não iria deixar barato o fato de termos jogado vitamina em sua cabeça na frente de todo mundo. E há outra evidência. Após ser queimada no jogo, vi ela e suas capangas reclamando de alguma coisa com a professora e sumiram. Depois as vi saindo do vestiário rindo, pareciam bruxas. Estava bem dramático. Até que Halsey engasgou – ela estava forçando muito a voz para que sua risada fosse dramática, de fato – e suas amiguinhas começaram a rir, com suas vozes normais – insuportavelmente finas, de dar arrepios – do acidente.

   "Nem para estragar roupas ela serve. Meu Deus, que garota fútil e inútil. Se bem que, foi bem útil ela ter rasgado essa roupas. Eu já estava querendo me livrar daquela calça.", pensei logo depois de vestirmos as roupas rasgadas e chegarmos a conclusão de que havia ficado bonito, até.

   - Bom, até amanhã, Melissa. Foi um prazer te conhecer! – falei me despedindo.

   - Foi um prazer conhecer você também, mas ainda temos mais três aulas. Sua intenção é matar aula? – ela perguntou, seu tom de voz era sereno.

   - Primeiro: eu não mato aula. A aula que me mata. De tédio! E segundo: fala sério! Mais três aulas? Parece já estou aqui há milhões de anos. – reclamei.

   - Adorei essa frase! Vou tatuá-la em mim. – Melissa falou debochando. Rimos. – Pare de reclamar. As aulas não são tão ruins assim. – ela continuou. Olhei para ela com um ar de tipo: "Sério que você está falando isso?". – Tá. Ok. Nem todas. Mas enfim, vamos! A professora já deve estar chegando. – Melissa concluiu me empurrando para fora do vestiário enquanto eu choramingava.

   Chegamos à sala e todos os olhares se viraram para nós. E alguns assobios também. Sabe aqueles "fiu fiu"? Então. Alguns garotos do fundo fizeram isso. Sem contar que eles estavam cochichando coisas parecidas com: "Cara, elas são muito gostosas!" Que situação desconfortável. E como já disse, os outros garotos estavam nos olhando, nem desviaram o olhar. Ficaram lá, nos olhando, quase babando. E as meninas – principalmente Halsey – nos olhavam com certo ódio. Não sei explicar. Sem querer – serio! Sem querer mesmo. Essa é a última coisa queríamos na vida! – nos tornamos o centro das atenções.

   - Até que não ficou ruim! – pude ouvir uma das capangas de Halsey dizer isso a ela.

   - Cale a boca! – foi o que Halsey respondeu.

   - Acho que o motivo desse alvoroço é por causa das nossas roupas. – Melissa cochichou. Assenti com a cabeça.

   - Que diabos aconteceu com as roupas de vocês duas? – Rafael perguntou se aproximando e com um tom meio enciumado e bravo, bem pouco bravo. Thomas também se aproximou.

   - Ei, seus otários! Calem a boca e mais respeito! – Thomas gritou.

   - É! Ou vocês querem perder os dentes? – Rafael ameaçou soltando um leve riso irônico. Incrível como ele consegue ser idiota em uma situação dessas, mesmo que tenha sido irônico, foi idiotice. Mas, pelo menos ele mostrou que se importa.

   - Respondendo a sua pergunta, achamos, quer dizer, temos certeza, que Halsey fez isso enquanto estávamos jogando queimado. Acho que foi para se vingar da vitamina na cabeça. – falei. Thomas e Rafael riram.

   - Sério, nunca vou me esquecer daquela cena de vocês tacando vitamina na cabeça dela. Foi hilário. – Thomas falou.

   - Concordo. E pelo visto, a vingança não foi bem sucedida. – Melissa comentou. Todos assentiram com a cabeça.

   Já indo para o meu lugar, falei, parando perto de Halsey:

   - Parece que vocês gostaram desses modelitos! Quem os fez não foi ninguém mais, ninguém menos que Halsey Willer! Caso queiram algum modelito igual, basta jogar algum líquido em sua cabeça que funciona. – meu tom de voz era completamente debochado e irônico.

   - É verdade! Vai por mim. Dá mais do que certo. – Melissa debochou a caminho de sua carteira. – E sobre esses comentários dos garotos, tenho apenas uma coisa a dizer: PAREM! Ou irão ter uma morte lenta e dolorida. – ela concluiu com um tom completamente sério. Claro que essa parte de morte não era para ser levada tão a sério. Mas o que ela quis dizer é que era para eles pararem, caso contrário, iriam sofrer as consequências. Concordei com ela.

   Todos riram da parte engraçada – a respeito de Halsey ter rasgado nossas roupas – e eu e Melissa trocamos um high five. Nada a declarar sobre essa amizade repentina que parece que nos conhecemos há séculos. Sentamos-nos, a professora entrou e as conversas cessaram. Depois, apenas ouvi "Bom dia, alunos. Meu nome é blá, blá, blá. E sou professora de blá, blá blá...".

   Fiquei a aula inteira completamente dispersa. Pensando no meu avô, que ainda estava em coma. Pensando na minha relação com o meu pai. Ora o acho um cara bacana, ora o acho um paranóico psicopata. Pensando na saudade que estava sentindo da minha mãe, apesar de que conversamos todos os dias, seja por skype ou por mensagem. Pensando na grande possibilidade de eu estar amando... "AAAAAAAAAAAAAHHHH!", foi o que minha mente bagunçada fez.

   O sinal tocou e levei um susto, acordando daquela transe de pensamentos.

   - Você está bem? – Melissa perguntou ao notar meu espanto.

   - Não! Tá tudo bem. É só a minha mente bagunçada que não me deixa prestar atenção em nada. – falei. É estranha a sensação que sinto que posso falar qualquer coisa com ela. Essa ligação é mais forte do que a que senti com Joseph. – A aula já acabou? Passou rápido. – conclui.

   - Viu? Eu te disse que não seria tão ruim assim. – ela falou.

   - Sério mesmo que você gosta de estudar? Eu não estou mais suportando freqüentar essas aulas. Já quero férias. – falei e ela riu.

   - Não é bem assim. Eu estudo porque é necessário. Seu eu pensar assim, há menos possibilidade de tirar notas baixas.

   - Humm. Entendo-te. Sou mais ou menos assim. Mas estudar não e a coisa que mais gosto de fazer, mas estudo. Enfim, tchau! Até amanhã. – falei me despedindo.

   - Pirou o cabeção? Ainda tem mais duas aulas pela frente. – Melissa falou meio que debochando.

   - Fala sério! – falei, lamentando e me sentando novamente. Soltei um urro, digamos, de tédio. Ela riu. Riu muito. Algumas pessoas até se viraram para ver o que estava acontecendo. Sem sucesso, tornaram para frente.

   As duas últimas aulas passaram devagar, arrastando, pisoteando minha cara. E eu só pensava no me avô no hospital, na minha mãe no Brasil e tudo o que estava acontecendo na minha vida.

   O último sinal bateu e eu continuei sentada, achando que haveria mais uma aula.

   - Ei, doidinha! Agora é hora de ir embora. – Melissa me chamou rindo.

   - Até que enfim! Não estava mais agüentando. – falei pegando o meu material.

   - Deveríamos sair por aí para andar de skate qualquer ida desse. – sugeriu Melissa enquanto saíamos da sala.

   - Skate? Você anda de skate?                E como você sabe que ando de skate? – perguntei eufórica.

   - Um verdadeiro skatista reconhece a outro. E foi você e seu irmão que estrearam aquela nova pista. Ah! E sinto muito pelo seu avô. Vai ficar tudo bem. – ela me confortou.

   - Obrigada. Aqui meu número para você me ligar para marcarmos esse passeio. Ou para apenas conversarmos sobre coisas banais mesmo. Mas o passeio não pode ser hoje. Tenho Karatê. – falei entregando um pequeno papel com o número do meu celular.

   - Sério que você faz Karatê? Eu também faço. E a propósito, eu também não posso sair hoje. Tenho Karatê. Em qual academia você faz? – ela perguntou meio eufórica.

   - Não sei, na verdade. Meu pai vai me levar hoje, é meu primeiro dia. – expliquei. – O papo está ótimo, mas meu pai já chegou. Patético ele me buscar, eu sei. – falei me depedindo.

   - Ok. Tchau! Vou te ligar mais tarde. – Melissa falou enquanto nos afastávamos.

   Entrei no carro – luxuoso – de Mauro e fomos a caminho de casa.


Notas Finais


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