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História Um Ano Nem Tão Incrível Assim - Girl Power


Escrita por: AnnaEsttevao e LetGirl

Notas do Autor


Mais um capítulo ;)
P.S.: foto do cap:: Jade (Jade Picon)

Capítulo 16 - Girl Power


Fanfic / Fanfiction Um Ano Nem Tão Incrível Assim - Girl Power

   Depois desse "flashback", vi uma mulher e um homem, ambos radiantes, vindo em nossa direção. Acho que são os donos da academia.

   - Bem vindos à academia Winniers! – eles falaram em coro já se aproximando. – Eu sou Finn, e essa é minha esposa, Freya. Somos os donos dessa fábrica de vencedores! – Finn disse orgulhoso. O próprio nome da academia já diz. "Vencedores" traduzindo.

   - Você deve ser Jade. Bom, venham por aqui. – disse Freya nos levando para conhecer a academia. Seguimos ela.  – Aqui fica o ginásio de ginástica. – ela disse apontando para o enorme ginásio. Por um momento achei que vi Melissa dando cambalhotas, giros e saltos simplesmente fantásticos por lá. Mas logo tirei essa ideia da minha cabeça. Seria coincidência demais para um dia apenas.

   - E aqui fica a sala de Street Dance. – prosseguiu Finn – Aqui é a quadra de tênis. Mas esse esporte é apenas para os garotos. – oi? SOMENTE para os GAROTOS? Como assim? – Ali fica a ala de Karatê, com seus rings de luta, sacos de pancada, e os materiais necessários. E ali, do outro lado, a quadra de vôlei. – concluiu Finn.

   - Agora, vamos para a minha sala para explicar como funciona a academia. – disse Freya. Fomos até lá a seguindo. Entramos em sua sala e nos sentamos.

   - Bom, caso não saibam, os atletas aqui situados são obrigados a praticarem todos os esportes encontrados aqui. Exceto tênis, que é um esporte exclusivo para os garotos que não querem fazer ginástica olímpica. – Finn disse. Oi? – Caso contrário, não irão fazer parte da academia. – ele concluiu.

   - Mauro, se for para ginástica, quero ir para outra academia! – falei.

   - Você não pode ir para outra academia. Já paguei a mensalidade daqui até o final o ano. – Mauro falou. Fechei a cara. E fiquei indignada por ele ter me colocado ginástica mesmo sabendo que não queria. Essa a deveria ser a tal surpresa. Não tentei convencê-lo a me tirar dali porque não adiantaria em nada. Já foi. Ele já assinou o contrato. Sem voltas.

   - Mas por que temos que praticar todos os esportes? – perguntei.

   - Pelo fato de, nem que seja indiretamente, um ajuda o outro. A ginástica treina flexibilidade, o que auxilia no Karatê e no Street Dance, por exemplo. – Freya falou. Ela pegou alguns papeis e falou: -- Pelo o que vimos em sua fixa, você já praticou todos os esportes situados aqui na academia. Uau! – seus olhos esbugalharam. – Doze anos de ginástica olímpica! É muita coisa! Enfim, agora vamos fazer testes para ver em qual nível você está e qual será seu quadro de horários. Vamos começar com Karatê. – fomos até lá, onde estava um dos treinadores. (N/A: o nome correto é SENSEI. Pelo menos nessa modalidade esportiva).

   - Boa tarde! E bem vinda, Jade! Vamos começar? – falou o treinador. Gostei dele. Foi direto ao ponto.

   Esqueci de mencionar que antes de irmos para a ala de Karatê, passamos na loja da academia para comprar os uniformes necessários.  Que vieram dentro de uma bela bolsa com a logo da academia.

   Fiz tudo o que sabia de Karatê, e quando acabei o treinador falou:

   - Uau! Você já está no em um nível muito avançado! É claro que tem que fazer algumas poucas melhorias, mas você é ótima! Está no nível de nossa melhor aluna!

   - Obrigada, acho. –falei um pouco tímida.

   - Bom, agora vamos para a ala de vôlei. – Freya disse animada. Fomos até lá e aconteceu a mesma coisa. Mostrei o que sabia e os treinadores disseram que estou no nível da melhor aluna da academia. O mesmo aconteceu com Street Dance. A música que dancei foi de um grupo chamado BTS. A música foi DOPE. Amo as coreografias deles. São realmente muito boas.

   Quando chegou a hora da ginástica, gelei. Tive medo, sei lá. Mas fiz todas as sequências. Os treinadores ficaram de boca aberta. Quando acabei, fui até lá, onde eles estavam para saber qual seria a minha nota.

   - Jade Gilbert Müller. – Freya falou enquanto nos encontrávamos. Eu tinha até me esquecido que também tenho o sobrenome de meu pai. Gilbert. – Você está quase acima do nível da melhor atleta da academia! Que bom que teremos mais alguém no nível dela. Faz bem para a reputação daqui. – ela falou completamente animada. O bom-humor dela chega a irritar.

   - Se sou tão boa, não preciso mais praticar. – resmunguei. Ela deu de ombros. – Enfim. Afinal, quem é a melhor atleta? Ela está aqui? – perguntei realmente curiosa, posicionando as mãos na cintura devido ao cansaço. Finn olhou em volta, acho que procurando pela tal melhor aluna. Ele fez um sinal para que alguém se aproximasse. Quando olhei para onde ele estava olhando vi a...

   - Melissa Farley! – Freya e Finn gritaram abraçando a garota. Mais um encontro de nós duas? Obrigada, universo!

   - Jade Müller? Você está me seguindo? – Melissa falou rindo e com um tom brincalhão.

   - Talvez. – falei brincando e nós rimos.

   - Pelo visto já se conhecem né! – Freya falou.

   - É. Acho que sim. – Melissa falou me olhando com um ar de que somos cúmplices. Concordei com a cabeça e rindo do jeito que ela me olhou. Naquele momento em que a vi se aproximar tive a certeza de que a pessoa que estava fazendo todos aqueles movimentos simplesmente fantásticos era ela. Fiquei impressionada com tamanha perfeição.

   - Jade, você foi incrível! Faz ginástica há quando tempo? – Melissa perguntou realmente curiosa.

   - Doze anos. – falei nem um pouco orgulhosa ou animada. Passei mais da metade da minha vida, ou melhor, praticamente a minha vida inteira sendo odiada pelas outras ginastas e recebendo ordens para ser boa naquilo. Foram os piores doze anos da minha vida. Melissa fez uma expressão de quem estava admirada, acho. – E você? Há quanto tempo faz ginástica? – perguntei. Percebi que os adultos haviam se afastado. Antes que Melissa pudesse responder a minha pergunta, gritei para Freya, Mauro e Finn: -- Estamos indo para o vestiário! – eles escutaram. Desculpei-me por interromper Melissa.

   - Sem problemas. Vamos? – ela falou se referindo ao vestiário. Concordei com a cabeça. Enquanto íamos para o local, ela respondeu: -- Enfim, respondendo a sua pergunta, faço ginástica há oito anos. Não é muito tempo igual a você, mas foi o suficiente para aprender muita coisa.

   - Sim. Com oito anos se aprende muita coisa. Mas faço esse esporte há muito tempo porque minha mãe me colocou quando eu tinha apenas três anos. Mediante a isso, não tinha como sair porque não tinha idade para argumentar. E, para ser sincera, fui aprender os movimentos de verdade quando eu tinha em média uns sete ou oito anos. Nos anos anteriores, eu treinava mais a flexibilidade, aprendendo como aplicá-la nos movimentos. Só depois fui aprender, de fato, os movimentos mais complicados. Agora, voltei depois de um ano sem praticar. – expliquei. Ela assentiu. – Já estive nesse vestiário hoje e deixei minhas coisas aqui. Espero que não estejam rasgadas. – falei debochando. Rimos. Entramos e nos trocamos. Saímos e fomos até a sala dos donos da academia. Finn e Freya, que estavam na companhia de Mauro conversando.

   - Ah! Que bom que chegaram. – Freya falou completamente animada. Aquele bom-humor dela vai acabar me matando. – Melissa e Jade, agora iremos falar dos horários. Temos aula na terça-feira de Karatê, quarta-feira de vôlei, na quinta-feira de ginástica olímpica e sexta-feira de Street Dance. Segunda-feira tem uma aula não obrigatória de ginástica, para quem se interessar. Todas são das 15h00min às 16h40min. Entendido? – assentimos com a cabeça. O olhar de Melissa dizia algo parecido com "Tá. Ok. Ma porque estou aqui, mesmo já sabendo disso?". – Ah! E Melissa, quero que você ajude Jade a se adaptar, já que ela é nova aqui e não conhece ninguém. Ela está no mesmo nível que você, no mais avançado. – Melissa assentiu e pediu licença. Saiu da sala. Enquanto os adultos aceravam mais algumas coisas, pedi meu pai a chave do carro. Entrei no carro e prossegui a leitura.

   Quando menos esperava, alguém abriu a porta do carro de repente. Me assustei.  O indivíduo se sentou no banco do motorista – logo, eu estava no do passageiro.

   - Passa a chave! Vou te levar para um lugar bacana. – a pessoa falou com um tom de voz intimidador. Eu ainda estava olhando para o livro. Estava pensando. Aquela voz era completamente desconhecida para mim. Olhei pelo canto dos olhos. Lá, no banco do motorista, estava um homem de óculos escuros, barbudo, com muitos quilos a mais e, um expressão safada, acho. Estava me dando nojo. Ele faltava pouco me comer com os olhos. Horrível. Como não atendi ao seu pedido, vi que ele estava com um revolver. Ele começou a levantar a arma, na direção da minha cabeça. Fiquei assustada.

   Sem pensar mais do que havia pensado, coloquei toda a minha força – até mesmo a que eu nem sabia que tinha – em meu pulso direito cerrado. O levei até o maxilar daquele tarado, o mais rápido possível. Acho que o nocauteei, pois estava desacordado.

   Pensei rápido mais uma vez. Prendi o cinto nele, abri uma pequena fresta em uma das janelas, peguei a chave do carro e o tranquei lá dentro. Atravessei a rua, ainda em choque. Entrei rapidamente na academia. Vi que Melissa estava sentada em um dos rings acho que estava esperando algo, ou alguém, não sei. Invadi a sala de Freya, onde estava ela, Mauro e seu esposo.

   - Chamem a polícia! – foi a única coisa que consegui falar. Todos se levantaram com os olhares de que não estavam entendendo nada. – Complexo demais para explicar agora! Apenas chamem a polícia e venham comigo! – falei. Todos foram atrás de mim. Os levei até o carro. Percebi que Melissa tinha vindo junto a nós.

   - Ok. Aí está meu carro. – papai falou ironizando. Abri a porta e eles viram aquele cara acordando. – Quem é esse? – Mauro perguntou. Expliquei tudo a todos, enquanto Freya chamou a polícia. E assim foi feito. Expliquei tudo à polícia e o homem foi levado. Não sei o que vai acontecer com ele, mas não quero vê-lo nunca mais.

   - A academia é boa. Não quero tirá-la daqui. Então, a partir de hoje, vou te trazer, entrar com você, e você só vai sair quando eu chegar lá dentro para te buscar. E, Melissa, faço questão de trazê-la e levá-la. Não quero que vocês andando por aí com todo esse perigo. – Mauro falou meio bravo. Melissa iria dizer algo, mas Mauro a cortou: -- Não importa onde você mora! Não quero ninguém correndo perigo! – sem muita opção, Melissa assentiu.

   - Me desculpe pelo transtorno, Mauro. – Freya falou.

   - Sem problemas. Isso poderia acontecer com qualquer um. E bom trabalho, filha! Você fez o certo. E, graças ao fato de você ter voltado a praticar a luta, você agiu da maneira correta. Venham, meninas. Entrem. – ele falou. Entramos. Melissa disse seu endereço e a deixamos em sua casa. Mauro explicou para a avó dela o motivo pelo qual ele a levaria ea bucaria na academia. Dona Suzumi, avó de Melissa, concordou completamente.

   Fomos para casa. Eu ainda estava em estado de choque. O jeito que aquele homem me olhava ainda me deixava com calafrios. Fui para o meu quarto – graças a Deus, nem um sinal de mais alguém em casa além de mim e Mauro – e tomei um banho. Vesti um short de pijama preto e um top preto. Coloquei um casaco fino por cima e abotoei os botões. O casaco quase tampava todo o short. Eu tinha lavado o cabelo. Tentei secá-lo, mas estava cansada demais para isso. Chamei Mauro e, por incrível que pareça, ele deu conta do recado. Deitei-me na cama e peguei o computador. Eu queria dar uma revisada na matéria. Eu havia copiado tudo do quadro, mas não prestei atenção em nada. Abri uma janela para o Google e de cara me deparei com a seguinte informação:

          "Últimas notícias! Jade Müller – neta de Eduardo Müller, que atualmente está em coma - mostrou nessa tarde que sabe se defender, quando um sequestrador  entrou no carro de seu pai pedindo a chave  para levá-la a um "lugar bacana". 'Eu saí da academia e entrei no carro enquanto meu pai estava fazendo os últimos acertos da matrícula. Eu estava completamente dispersa lendo um livro, quando esse monstro entrou. Ele me olhava de um jeito horrível. Só consegui pensar em uma coisa. Me defender. Foi o que fiz. Dei-lhe um soco e ele ficou desacordado. O tranquei no carro e chamei meu pai e os donos da academia, para que chamassem a polícia. E assim foi feito.' Disse Jade a respeito do ocorrido. [...]"

   Eu me lembrava daquela pequena entrevista que tinha feito, mas não imaginei que iria divulgá-la. Não me importei. Continuei a pesquisa.   

   Alguém bateu na porta.

   - Entre! – eu disse deitada com o computador em meu colo.

   - Licença. – era Joseph. Seu tom de voz era completamente tímido. Fofo, até. Sentei-me imediatamente, mas não tão rápido. – Vim ver se você estava bem. Depois que vi o que aconteceu hoje a tarde, fiquei realmente preocupado. – ele falou, com um tom de voz mais tímido do que antes, se sentando na beirada da cama. Ele é realmente muito fofo. Meu Deus! O que está acontecendo comigo? Enfim.

   - Tô bem sim. Obrigada pela preocupação. – falei. Minha voz saiu mais baixa do que deveria. Droga. Certo silêncio de estabeleceu no quarto. Resolvi preenchê-lo: -- Bem, você entendeu as matérias que a professora passou hoje? Fiquei meio dispersa nas explicações. Não consegui entender direito. Sem contar com o fato de eu estar a uns nove anos sem praticar inglês. – falei meio tímida, mas bem menos do que antes.

   - Meio dispersa? Você estava olhando para o nada, parecia estar dormindo de olhos abertos. – ele falou debochando. O que ele falou deixou claro que ele estava me observando durante a aula.

   - Muita coisa na cabeça. – falei pensando alto. Mas acho que serviu de explicação para Joseph.

   - Enfim. Sim, eu prestei atenção e posso te ajudar. – ele falou se aproximando.

   E assim foi feito. Ficamos ali estudando. Sério! Não pensem besteira! 


Notas Finais


Espero que tenham gostado. E aguardem as cenas do próximo cap ^^


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