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História Um Ano Nem Tão Incrível Assim - Paris


Escrita por: AnnaEsttevao e LetGirl

Notas do Autor


E AÍ, GALEURA! MAIS UM CAPÍTULO AQUI PRA VOCÊS :))
ESSA É A MINHA TERCEIRA TENTATIVA DE ESCREVER ESSE CAP, MAS MEU NOTEBOOK (Windows XP ainda) É UM LIXO E ELE NÃO QUIS ENVIAR O CAP, DAÍ EU PERDI TUDO. CHOREI BASTANTE, DEPOIS TENTEI DE NOVO E PERDI METADE DESSE CAP. AGORA EU TÔ AQUI DE NOVO, SÓ QUE NO COMPUTADOR QUE NÃO É LÁ ESSAS COISAS E TEM UM TECLADO LIXO. OU SEJA, SOU UM MENINA QUE SONHA EM SER ESCRITORA UM DIA MAS NÃO TEM BOAS PLATAFORMAS (ESTOU ME REFERINDO AO COMPUTADOR) PARA TREINAR A ESCRITA. SEM MAIS DELONGAS, VAMOS AO CAPÍTULO DE HOJE. ESPERO QUE GOSTEM :))

Capítulo 30 - Paris


Fanfic / Fanfiction Um Ano Nem Tão Incrível Assim - Paris

 

Acordei e fiz o que sempre faço de manhã, porém percebi que eu não estava me sentindo bem para ir ao colégio. O tempo todo as pessoas diziam  o que eu não queria escutar. ''Sinto muito pelo seu avô''. Escutar isso quando se está de luto é a pior coisa do mundo. Para tentar aliviar essa tristeza que eu sentia por causa da falta que meu avô faz, decidi ir assistir TV. Desci os degraus, passei na cozinha e peguei uma tigela com cereal e leite, que seria meu acompanhamento para os desenhos que eu estava prestes a assistir. 

Desenhos animados costumam levantar meu humor,mas dessa vez nada me fazia sorrir. 

- Por que não foi a aula, Jade? - Mauro disse adentrando a sala. 

- Eu estava me arrumando para ir, mas me bateu uma tristeza profunda. Não me sento preparada par ir de volta ao colégio onde as pessoas dizem aquilo que mais temo ouvir. ''Sinto muito, Jade''. Não, as pessoas não sentem muito. Se sentissem não me lembrariam a todo momento que se eu fizer uma ligação pro celular do meu avô, ele não vai atender porque ele está... morto. - a última palavra dita foi como um tiro na minha garganta, da mesma maneira que meu avô morreu. Sinto que sou um atrativo para coisas ruins. Ultimamente só tem acontecido desgraças na minha vida. - Mas, assim que eu melhorar, voltarei a frequentar as aulas. E espero que seja logo. - menti, com os olhos marejados. Pelo visto, os próximos anos seriam os mais difíceis de toda a minha vida.

- Te entendo, filha. Qualquer coisa, o ombro amigo do papai tá aqui, ok? Te amo, mas tenho que ir trabalhar. Beijos. - ele disse enquanto me abraçava. Me senti segura em seus braços.

- Beijos. - e ele foi para o trabalho. Os desenhos animados não levantaram o meu humor como eu esperava, então decidi voltar para o meu quarto depois de mais um tempo assistindo TV. E enquanto subia os degraus, recebi uma ligação no FaceTime da minha mãe.

- Filha, seu pai me disse que você não foi na aula hoje. Fiquei preocupada, pensei que você estava passando mal, ou algo do tipo. Mas ele me explicou que era por causa de seu avô. Te entendo completamente, filha. Também está sendo difícil para mim. - seus olhos estavam vermelhos e inchados de tanto chorar, provavelmente.

- Talvez seria mais fácil se você viesse pra cá, uma dar apoio para outra. Preciso de você ao meu lado para me dar forças. - falei. Ela deu um sorrisinho. 

- Ok, mais tarde dou uma passadinha aí. Mas eu tô te ligando para avisar que vamos para Paris hoje às 20h. Coisas da mor... Perda de seu avô. - ela disse. Pra nós é impossível dizer uma frase que comece com ''morte'' e termine com '' de seu avô''. Dói tanto nela quanto em mim. Assenti e ela desligou a ligação. Entrei no meu quarto e desabei em lágrimas na minha cama. E, de tanto chorar, acabei adormecendo.

Algumas horinhas depois acordei com a sensação de estar sendo observada, e por isso despertei meio assustada. 

- Calma, sou eu. - Joseph disse.

- Nunca mais faça isso. - falei sorrindo, mas ainda me recuperando do susto. Ele sorriu.

- Desculpa, é que cheguei do colégio preocupado, já que você não foi hoje. Vi que você não estava almoçando. Daí eu subi correndo pra ver se estava bem. Entrei em seu quarto, que estava com a porta entreaberta e a vi dormindo. Parecia um anjinho. Fiquei encantado e observando você dormir. Não sei o motivo, mas fiquei. - ele explicou meio tímido. Dei um sorrisinho.

- Aposto que nem parecia que esse ''anjinho'' adormeceu de tanto chorar... - comentei num tom de voz baixo, quase um cochicho. Joseph fechou um pouco o sorriso.

- Vamos almoçar? - ele me chamou. Assenti e fui com ele.

Depois do almoço, subi para  meu quarto pela milionésima vez no dia, só que fui para arrumar minha mala.

- Pra onde você vai viajar? - Joseph me perguntou entrando no meu quarto enquanto eu escolhia algumas peças de roupa no meu armário para colocar na mala.

- Vou para Paris. Mas não será uma viagem divertia ou algo assim. Vou ir para jogar as cinzas de meu avô em um lago da cidade em que ele nasceu. – expliquei a Joseph. Meu avô sempre dizia que quando ele morresse queria ser cremado e ter suas cinzas jogadas em um certo lago na cidade em que ele nasceu.

- Hum... Sentirei saudades. – ele fez aquele sorrisinho bobo, fofo e tímido dele.

- Será apenas uns três ou quatro dias.

- Já estou sentindo saudades. Bem, tenho que ir para o tênis. Beijos e boa viagem. – e ele saiu, mas não antes de me dar um abraço.

Depois que terminei de arrumar a mala, Ashley apareceu na porta do meu quarto.

- Soube que você vai para Paris.

- Sim, mas quem te disse isso? - perguntei confusa, enquanto fechava a mala.

- Eu estava passando pelo corredor quando ouvi você conversando com Joseph, seu namorado, né?

- Sim. – fiquei tímida.

- Vai visitar a Torre Eiffel?

- Não, vamos resolver algumas questões da morte do meu... - eu não consegui finalizar a frase, mas Ashley entendeu. Apenas assentiu e deu meia volta apara sair do meu quarto. – Ashley! – chamei sua atenção. – Se importaria se a minha mãe viesse aqui hoje? – hesitei um pouco ao perguntar.

- Não. – seu tom de voz era meio seco, mas ignorei. – Vocês estão passando por uma fase difícil, precisam uma da outra. - e ela saiu toda posuda. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para minha mãe. Eu sabia que minha mãe viria pra cá sem problemas mesmo que Ashley não tivesse deixado, mas eu tenho bom senso, né. Vinte minutos depois a campainha tocou. Presumi ser ela, e estava certa.

Fomos para o meu quarto, e nem nos encontramos na Ashley na enorme casa.

- Alguma sugestão de o que podemos fazer? - perguntei enquanto entrávamos no meu quarto.

- Bem, podemos jogar aquele jogo que era o preferido de seu avô. Qual era mesmo o nome? – ela sugeriu.

- Detetive! – falei ao me lembrar do nome do jogo.

- Isso! Você tem ele? – assenti e peguei o jogo no meu armário.

- Não sabia que você estava aqui. – Mauro disse entrando no meu quarto. Deve ser estranho ver o amor da sua vida brincando com sua filha, na sua casa. O passado amoroso dos meus pais é uma coisa bem complicada. Notei o clima estranho e me levantei do chão em que estávamos sentadas, saí do quarto e fiquei atrás da porta ouvindo o que eles iriam dizer.

- Ela cresceu, né... – Mauro puxou conversa.

- Sim, bastante. Foi difícil criá-la sozinha. Creio que esteja mais complicado ainda com mais uma perda. – minha mãe alfinetou. Mais uma perda? Ah, sim! Meu pai foi meio ausente na minha infância.

- Malu, sei que não foi fácil criar Jade, mas tive meus motivo para ter me afastado. – Mauro contou toda aquela história pela milionésima vez para alguém.

Ao perceber que eles estavam saindo do quarto, corri para o sofá de frente para a TV de jogos de Josh e me joguei nele. Fiquei fingindo estar mexendo no celular.

- Jade, querida, sua tia e eu estamos indo cremar seu avô. Quer vir junto? – minha mãe me convidou. Achei melhor aquele momento ser apenas dela e da tia Maju.

- Não, obrigada. Mas te vejo mais tarde. – falei, ela assentiu.

As horas se passaram e o momento de ir para Paris chegou. Um táxi levou a mim, minha mãe, Rafa e tia Maju para o aeroporto. Chegamos na França e a primeira coisa que fizemos foi jogar as cinzas de meu avô num lago que ele gostava muito.

- Será que posso ficar com um pouco das cinzas? - perguntei a minha mãe quando vi que faltava mais um pouco de cinzas no pote.

- Pode sim querida. - seu nariz estava vermelho, assim como seus olhos de tanto chorar.

Fomos para o hotel e na manhã do dia seguinte lemos o testamento com o juiz e com outras pessoas que eu não fazia ideia de quem eram. Fiquei com 25% do dinheiro, as guitarras do vovô e uma casa em Paris. Minha mãe ficou com 25% do dinheiro, 25% das ações da gravadora e uma casa em Paris. Rafa ficou com 25% do dinheiro, a coleção de carros clássicos do vovô e o sítio em que eles estavam em Home Sweet Home. Tia Maju ficou com 25% do dinheiro, 25% das ações da gravadora e uma casa em Home Sweet Home.

Depois desses dois cansativos dias, voltamos para casa. Eu cheguei e fui direto para cama. Tive um sonho bom. Nele o vovô estava cantando para mim e para a minha mãe. A música era Speak To Me do Pink Floyd

*Breathe, bresthe in the air
             Don't be afraid to care
             Leave, but don't leave me
             Look around
             Choose your own ground

Long you live and high you fly
             And smiles you'll give and tears you'll cry
            And all you tuch and all you see
            Is all your life will ever be*  
             


Notas Finais


*Respirar, respirar o ar
Não tenha medo de se cuidar
Saia, mas não me deixe
Olhe ao seu redor
Escolha o seu próprio terreno

Muito tempo você vive e você voa alto
E sorrido você dará e lágrimas você vai chorar
E tudo que você toca e tudo que você vê
É toda a sua vida nunca vai ser*

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO :))
FOI O CAPÍTULO MAIS DIFÍCIL PARA SER ESCRITO PORQUE MEUS COMPUTADOR TEM UM TECLADO HORRÍVEL E FICA TRAVANDO. MEU NOTEBOOK RESOLVEU ME ABANDONAR E A INTERNET NELE NÃO TA FUNCIONANDO. ENFIM, DEIXE SUA OPINIÃO NOS COMENTÁRIOS :))


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