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História Um Ano Nem Tão Incrível Assim - Casa do Vovô


Escrita por: AnnaEsttevao e LetGirl

Notas do Autor


E AÍ, BUNITOS! COMO VÃO? MAIS UM CAP EEEEE :))
DESCULPE A DEMORA, MAS O BLOQUEIO CRIATIVO TIROU A SEMANA PRA ME VISITAR. ENFIM, ESPERO QUE GOSTEM :))
P.S.: essa foto do Cap é porque, quando mais nova, Jade e Rafa costumavam brincar que eram macaquinhos na casa do avô. Representa uma lembrança...

Capítulo 33 - Casa do Vovô


Fanfic / Fanfiction Um Ano Nem Tão Incrível Assim - Casa do Vovô

Tive uma boa noite de sono. Logo em meus primeiros segundos acordada, a imagem de meu falecido avô se projetou em minha mente. Foi como um tiro. Sua ausência ainda dói, muito mais do que se dá para imaginar.

Olhei para o lado, percebendo finalmente que Joseph ainda estava ali. Ele se recompôs rapidamente, provavelmente achando que desse jeito eu não perceberia que ele estava me observando dormir de novo.

- Desculpa se te acordei. Bom dia. - seu tom de voz era sereno e aveludado.

- Bom dia. - eu ainda estava sonolenta. - Passou a noite toda aqui? Não foi para o colégio? 

- Na verdade, eu adormeci junto com você aqui, mas acordei durante a madrugada e achei melhor ir para o meu quarto. E depois eu vim aqui pegar meu celular, que eu havia esquecido. Você começou a acordar e me deitei pra acalmá-la e voltasse a dormir. Pelo visto te acordei. - ele explicou com um sorrisinho.

- Então você está indo para a escola?! - deduzi olhando no meu celular, que encontrei embaixo do travesseiro, as horas notando que ainda dava tempo de ele ir para o colégio.

- Sim. Eu já estava a caminho, na verdade. Mas daí notei a ausência do meu celular. 

Assenti e ele me jogou um beijinho no ar e saiu. 

Me lembrei que hoje seria o dia em que eu finalmente iria tirar o maldito aparelho dos meus dentes. Depois de uns segundos de felicidade, deitei de novo e voltei a dormir.

O barulho desesperado do meu despertador interrompeu meu sono. Sou uma pessoa completamente dispersa e sem memória alguma, e por isso coloquei meu celular para despertar quando estivesse faltando uns 40 minutos para ir ao dentista. Me levantei, tomei um banho e me arrumei. Chamei um táxi e fui em caminho da minha felicidade bucal.

Saí do consultório com a estranha boa sensação de não ter mais aqueles ferros em meus dentes. E enquanto eu estava indo pra casa no táxi, e olhando pela janela vi a casa do meu avô. Pedi ao taxista que parece e decidi dar uma passada lá. Desci do carro, e parei na frente da casa. Uma lágrima desceu por meu rosto. Tentei abrir a porta e ela estava aberta. Adentrei e quase pude ver ele ali, em sua poltrona lendo um livro sobre criaturas abissais. Ele adorava ler sobre essas coisas do fundo do oceano. Sorri da imagem que se fez em minha cabeça de ele lendo.

Dei um leve passeio pela casa e um tsunami de lembranças me atingia a cada cômodo que eu entrava. Até que fui na cozinha e tinha uma mulher ali. Mary.

- Oi, querida. - ela sorriu ao me ver.

- Ei. O que faz aqui? - não contive minha curiosidade, devolvendo o sorriso.

- Creio que o mesmo que você e mais um pouco. - ela sorriu. Em seus olhos pude ver que ela ainda estava se recuperando da perda. Devolvi o sorriso mais uma vez. - Vim matar saudade e buscar algumas coisas minhas que deixei aqui. Estou buscando aos poucos... 

A deixei na cozinha e fui para o cômodo que eu não tinha ido antes. O quarto do meu avô. Tudo estava do mesmo jeito desde que ele morreu. O sangue ainda estava nos lençóis. Esse foi o pedido da tia Maju, deixar a casa intacta, pois queria que os vestígios ali deixado ajudassem com mais precisão e rapidez a encontrar o assassino. Provavelmente teria alguma digital ali que denunciasse...

- Oi, menina Jade. - Louyze adentrou o quarto. Ela me chama assim desde que eu eu me entendo por gente. Louyze é uma simpática senhora de meia idade que era responsável por manter a casa de meu avô arrumada, mas depois de tantos anos trabalhando pra ele, se tornaram melhores amigos. Meu avô nem sempre tinha companhia em casa. Minha tia e minha mãe sempre tinha atividades extras como ballet, clube do livro... Então Louyze era a única pessoa com quem meu avô mantinha mais contato, já que ficava grande parte do tempo concentrado compondo suas músicas.

- Ei, Louyze! Como estão as coisas? - puxei papo.

- Ah... Sabe como é, né. Foi um perda difícil. Está sendo difícil. Mas, vida que segue. - ela comentou com um olhar tristonho. - E você, como está?

- Creio que você viu o que saiu na mídia... Meu psicólogo disse a morte de meu avô me afetou mais do que achava. - ela assentiu. Depois de um pequeno intervalo de silêncio, resolvi perguntar algo que eu sempre me esquecia de falar. - Lou, você estava aqui quando meu avô levou o tiro, certo? - ela assentiu mais uma vez. - Então, você notou alguma movimento estranho na casa? 

- Eu estava lavando a louça do jantar e seu avô já tinha subido para dormir. Quando Mary não está aqui ele geralmente sobe mais cedo ao invés de assistir TV. Daí eu vi um vulto com um sobretudo preto e bem chique. Tenho quase certeza de que era uma mulher. Ela usava óculos escuros e um chapéu bem sofisticado. Também pude ver fragmentos de seus cabelos loiros curtos... - ela me deu mais detalhes depois.

- Você toparia dar um depoimento para a polícia? - ela topou na hora. Agora vou desmascarar quem foi o desgraçado, ou desgraçada, que matou meu avô.

Louyze se retirou do quarto e eu vi um caderninho em cima da escrivaninha de meu avô. Supus ser seu diário. O peguei e comecei a ler suas anotações mais recentes.

Fiquei chocada com as informações ali contidas que poderiam me ajudar a desvendar a morte dele.


Notas Finais


E AÍ, GOSTARAM?DEIXE SUA OPINIÃO NOS COMENTÁRIOS E SE VOCÊ É NOV(A) AQUI DEIXE SEU FAVORITO CASO TENHA SE ESQUECIDO OU GOSTADO. :))
DESCULPA PELO CAP PEQUENO
TCHAU


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