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História Um Ano Nem Tão Incrível Assim - Finalmente feliz


Escrita por: AnnaEsttevao e LetGirl

Notas do Autor


OI
ERREI AS CONTAS, ESSE É O ÚLTIMO CAP
ENTÃO, GOSTARIA DE ME DESCULPAR PORQUE É UMA HISTÓRIA CLICHÊ. E ESPERO QUE TENHAM GOSTADO. FOI MUITO BOM ESCREVER A VIDA DE JADE E AGRADEÇO POR TEREM A ACOMPANHADO. ESSE É O FIM DESSA FIC, MAS O COMEÇO DE UMA NOVA: FORÇA NOBRE sz
ESPERO QUE GOSTEM
BOA LEITURA :))

Capítulo 49 - Finalmente feliz


Fanfic / Fanfiction Um Ano Nem Tão Incrível Assim - Finalmente feliz

Uns aninhos depois...

Desde aquela tarde do meu casamento, fui muito feliz ao lado do meu esposo, Joseph... É estranho olhar para o meu passado e compará-lo com o presente. Dez anos atrás eu só queria tocar e cantar, nada mais. Agora, o que mais quero é continuar tocando e cantando, mas junto a família que Joseph e eu fundamos.

Aqui estamos todos em nosso primeiro natal com todos juntos. Foi um processo difícil, foram quase dois anos. Mas, finalmente os tenho comigo. Charlotte e Lucas. Charlotte tem dois anos e meio e Lucas tem treze. Nós os adotamos, e estamos com eles há quatro meses. É o primeiro natal deles com uma família que não é constituída pelas crianças do orfanato.

Por que eu os adotei? É um assunto que me deixa um pouco desconfortável. Depois de uns meses casados, Joseph e eu decidimos que aquele momento era o de criarmos a nossa própria família. Porém, nada acontecia. Nada de vir bebês. E então descobri que sou incapaz de gerar uma criança dentro de mim. Sou estéreo. Isso me deixou muito chateada por um longo tempo, até que Joseph me perguntou se eu gostaria de adotar. Mas é claro! Por que não pensei nessa opção antes? Visitamos alguns orfanatos, e meu coração apertava cada vez mais a cada um que adentrávamos. É assustador o número de crianças que são abandonadas por seus pais. Sei que há diferentes casos... Mas mesmo assim me senti mal por todas aquelas crianças que só tinham umas as outras.

Charlotte e Lucas nos chamaram mais a atenção. A pequena Charlotte era recém-nascida, deixada junto a seu irmão, que tinha onze anos de idade. Como o processo de adoção demorou, vimos as duas adoráveis crianças crescerem. Dois passeios que fizemos todos juntos durante dois finais de semana enquanto a pepelada não saía nos fez ter certeza de que os queríamos em nossas vidas. São adoráveis e bagunceiros. Por onde vamos, chamamos atenção por sermos uma família um tanto quanto fora do comum: pais andando de skate ensinando seus filhos aquela manobras que os pais comuns colocariam suas crianças bem longe. Joseph parece uma criança quando se junta a Lucas. E Charlotte é uma ótima ouvinte. Suas palavras indecifráveis fazem parte do meu dia a dia e eu amo. 

Faz pouquíssimo tempo que moramos juntos, mas nos conhecemos há dois anos. As vezes pego Lucas dentro da sala de música batucando a bateria. Suas melodias bagunçadas me fazem sorrir durante o dia. Dá para ver que ele se esforça. Com certeza será um refém nas aulas de bateira que Rafael certamente vai dar. Rafa se tornou o tio-babão-coruja. Decidiu morar bem ao meu lado, apenas para poder vir visitar meus filhos todos os dias.

Se o vovô estivesse aqui, com certeza ele estaria na sala fazendo bagunça com eles. Mas, ao invés disso, Rafa está lá. É divertido vê-lo brincar com os dois. Não duvido que Lucas tem mais juízo do que o tio. Charlotte o ignora totalmente, mas Lucas fica vidrado com tudo o que Rafa mostra: música, vídeo games, HQs, super heróis...

Estamos todos aqui, na minha casa até que o natal chegue. Minha casa por agora mais parece um hotel, e fico feliz com  presença de todos. Minha mãe, meu pai, Josh, tio Mikael, tia Maju, Rafa, Sam, Lucas, Charlotte e Eduardo, que ainda reside a enorme barriga de Sam. 

Sim, Rafa será papai de um garoto que tem o nome em homenagem ao vovô. 

- Ai, meu Deus! Dói! Dói muito! Alguém me ajuda. Rafa, me ajude! - Sam grita, tentando se levantar do sofá. Em um salto, Rafael se levanta do chão, deixando meus filhos brincando sozinhos. Ele auxilia Sam a se levantar com um cuidado e delicadeza que nunca o vi ter. 

- A bolsa estourou! - mamãe e tia Maju falam em uníssono. 

- Rápido! Vamos levá-la para o hospital. - falo, pegando minha bolsa. - Pai, tome conta das crianças! - grito, enquanto fecho a porta atrás de mim. Vou com eles. Nem morta deixarei Rafael dirigir no estado de choque em que ele se encontra.

- Meu filho... Finalmente poderei segurá-lo em meus braços... - ele pensa alto. É engraçado vê-lo como está, incrédulo e maravilhado. Tento ir o mais rápido possível, pegando diversos atalhos. Chegamos ao hospital e Sam é encaminhada rapidamente para a sala de parto. 

Nunca vi Rafael tão aflito quanto naquela manhã. 

Depois de deixá-los no hospital, voltei para casa. Tia Maju e tio Mikael foram fazer companhia para Rafa.

- Ele é mais criança do que Charlotte. - eles brincam. - Vamos, querida, acompanhar nosso bebezão. - tio Mikael cassoa. 

Duas horas... E nada.

Um dia... E nada.

Na manhã seguinte, manhã de natal, todos acordamos com um barulho deplorável, vindo do andar de baixo.

- Dorminhocos, acordem! Temos um membro novo na família, e devo vos apresentar-lhe! - a voz do meu irmão vai ficando mais alta e chega ecoando pelo corredor.

- Shhh! Rafa, vai acordá-lo! A intenção é tirar todos do quarto, não deixar seu filho surdo! - Sam sussurra alto, repreendendo o marido. Todos saímos de nossos quartos e nos deparamos com a coisa mais fofa de todas as nossa vidas. Meu sobrinho. Que amor... Passo no quarto de Charlotte e a pego, para que possa socializar com sua recente família. Todos nos encontramos no corredor, e damos boas vindas a Eduardo, versão bebê.

Depois desse natal? Somente coisa boa aconteceu. Rafael e eu saímos em turnê pelo mundo, morando com nossas famílias na estrada por um ano. Abri minha escola de artes, junto a Joseph. Nossos filhos se adaptaram ainda mais conosco, Lucas até passou a me chamar de mãe. Meus pais ficam indo e vindo do Brasil, por causa de suas empresas. Tudo deu certo.

Se a Jade de agora, a Jade de trinta anos, pudesse voltar para Jade de quinze anos atrás e dizer algo, diria: Não desista. Sabe tudo o que está acontecendo? É passageiro. Tudo vai ficar bem. Você vi ter uma família linda e feliz. Você vai voltar a sorrir, nem vai se lembrar de que teve depressão. Não se preocupe, as coisas melhoraram, e muito. Você nem tem ideia de o quanto vai ser feliz nessa sua vida... Esse ano aí, pode até ter sido um ano bom, mas um ano nem tão incrível assim. Agora, só de acordar todos os dias sabendo que tens dois filhos para cuidar, um esposo maravilhosa e a vida que pediu a Deus já é motivo de ser o melhor dia da sua vida. Não são apenas os seus anos que são incríveis, mas todos os dias. Ashley? A lista de crimes dela era mais longa do que se imaginava... Prisão perpétua, para a sua felicidade e a segurança de todos aqueles que ama.

P.O.V Lucas

- Uau, querido! Não sabia que você escrevia tão bem! Me conte mais de seus talentos... Vamos explorar cada um deles - Jade, digo, mamãe elogia a terminar de ler a história que escrevi. Estou torcendo para que ela não pare para pensar em como descobri como tudo isso aconteceu.

- É... No orfanato eu não tinha muito o que fazer. As crianças de lá só queriam saber de jogar o único jogo dali. Eu já estava cansado e, como se soubesse que teria pais artistas, resolvi deixar meu lado arista aflorar, fazendo desenhos e textos para me ocupar. - explico, ainda um pouco apreensivo com a opinião dela.

- Ficou muito bom! Por mais que sejamos figuras públicas por causa da banda e dos trabalhos de Joseph, só não digo para publicarmos porque seria um tanto quanto invasivo demais, não acha? - mamãe diz. Faço que sim com a cabeça, aliviado por ela não ter perguntado nada sobre a fonte desses acontecimentos. Quando penso que não, ela solta: - Eu sei que você andou fuxicando meu computador e minhas agendas antigas. Queria ver onde iria dar. Me sinto até bem por ter deixado, pois descobri que você tem sentimentos e retratou tudo de uma maneira linda, querido. Continue assim e, sempre que precisar, estarei aqui. Ah! E você está de castigo por ter mexido em minhas coisas sem meu consentimento. - sua voz sai risonha, mesmo tentando parecer séria. 

- Eu já tenho dezenove anos! - exclamo. Jade sorri. Será que ela sabe que foi Joseph que me deu passe livre pra essas informações haha.

Ela beija o topo da minha cabeça. Pego o meu computador e vou para meu quarto. Creio que não seja necessário dizer o quanto sou grato por Jade, a minha nova mãe, ter tirado a mim e a Charlotte daquele lugar. Desenvolvi um carinho muito grande por ela. Jade tem rasão, os últimos anos têm sido os mais incríveis de todos.


Notas Finais


A C A B O U :'(
GOSTARAM? DEIXE SEU FAVORITO E SEU COMENTÁRIO. DESCULPE SE A HISTÓRIA FOI CLICHÊ. AGORA ELA ESTÁ EM REVISÃO, E HAVERÁ CAPÍTULOS SENDO EDITADOS, OK? ENTÃO SE QUISEREM CONFERIR UM DIA OU OUTRO PRA VER SE TEM ALGO EDITADO, PARA MELHOR, SINTAM-SE A VONTADE. MUITO OBRIGADA A TODOS QUE ACOMPANHARAM A HISTÓRIA, E SE VOCÊ ESTÁ LENDO ISSO DAQUI CERTO TEMPO, OBRIGADA A VOCÊ TAMBÉM SZÃO


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