História Um ano para amar - Café com discussão

 -Adrien Agreste-

Depois da conversa com minha mãe, a mari parecia mais leve sua aura estava calma e seu sorriso radiante. Decidi leva-la para casa, mas antes resolvemos passar em um café que tinha próximo ao parque. Nesse momento estamos sentados do lado de fora do café fazendo nossos pedidos que estão sendo anotados por uma garota de cabelos castanhos, pele morena e olhos verdes. A garota esta claramente jogando charme para mim. Marinette parece não se importar com as ações da morena, e eu, não posso simplesmente ser rude e manda-la embora.

Feito os pedidos a garçonete foi busca-los deixando eu e a mari para conversamos

- Então, ansiosa para começar o tratamento?

- Se eu dissesse que não estaria mentindo... acho que estou nervosa atoa, afinal, se sua mãe não conseguir falar com os amigos dela não tem como eu fazer esse tratamento.

-Não divide da capacidade de persuasão da dona Amelie... ela já me fez fazer de tudo com aquele jeitinho fofo e uma cara de choro.

- Ha ha ha, Adeien, você não deveria falar assim da sua mãe.

-Mas o que eu poderia fazer pra você ter certeza que ela vai conseguir ? 

Ela balançou a cabeça negativamente acompanhado de um pequeno riso.

- Tudo bem, eu acredito... só... não consigo acreditar que esta mesmo acontecendo.

- Mas esta, e você vai se curar e voltar a escola.- Disse com um pequeno sorriso nos lábios.

-Ah... a escola, estou com saudades da escola...

- É por que você não esta lá, minhas aulas mal começaram e eu ja quero que as ferias voltem.

- Não é pra tanto, a escola é legal se você souber aproveitar.

- A unica parte boa são os amigos- disse com um sorriso convencido.

- Mas você não tem uma matria preferida ? 

- Bom, até que tenho...

- E não é bom quando tem um assunto que você gosta na aula ? 

-Sim... olhando por esse lado a escola nem parece tão ruim assim.

-Viu, eu tinha razão - Agora ela tinha um sorriso convencido nos lábios, o que me fez rir.

Nossos pedidos chegaram nesse momento. A moça que nos servia era a mesma que anotou os pedidos, ela olhava a todo momento para mim, o que fez com que ela quase derrubasse o capuchino encima da mari. Quando ela colocou meu café sobre a mesa deixou ao seu lado um papelzinho dobrado.

-O que é esse papel ai ?

- Não sei - Peguei o papel e desdobrei com cuidado lendo o que estava escrito em voz alta- Me liga, Lila. E ela colocou um numero de telefone do lado.

-Ahh... você deve esta acostumado com essas coisas.

- Na verdade, não. A Chloé era bem possessiva quando nós namoravamos.

-Choloé? Choloé Borgeois ? Filha do prefeito ? 

- A própria, nós namoravamos desde os 12 anos... O pai dele esperava que um dia nós nos casássemos, mas eu não a amava de verdade... era mais por obrigação mesmo, mas nessas ferias eu terminei tudo.

- Nossa... acho que eu não deveria ter perguntado.

-Não, tudo bem. Na verdade eu estou feliz por não estar mais ao lado dela, mas acho que ela ainda não desistiu de mim, olha.-Tirei do bolço do casaco meu celular e lhe mostrei as ligações perdidas- Tinham 8 só essa manhã.

-Nossa, ela é mesmo obcecada por você!! 

- É, não é como se isso fosse bom... eu não gosto dessa atenção toda, sabe? É mais pelo meu pai.

- Bom, pelo menos você deve esta sempre com ele..; isso é bom, né? 

- É, de certa forma é sim... mas nós não trabalhamos juntos de verdade, ele faz as roupas e manda a secretaria marca uma sessão de fotos para divulgar a marca.

- Acho que eu gostaria de trabalhar com o Sr. Agreste ele...- A fala da mari foi cortada por um grito agudo de uma voz que eu conhecia muito bem.

- ADRIIIENNN, VOCÊ ESTA AQUIII

-Choloé, o que você esta fazendo aqui? 

- A pergunta é o que VOCÊ!!! esta fazendo aqui, e quem é essa? Adrien você esta me traindo com uma garota qualquer? 

- Choloé, eu não estou traindo ninguém por que não temos mais um relacionamento. E a mari não é qualquer uma é minha amiga, e é muito melhor que qualquer coisa que você já tenha sido pra mim.

-Marinette Dupain Cheng -

Eu apenas assistia a discussão do ex- casal. Choloé proferia todo tipo de ofensa para mim, não que eu me importasse com a opinião de pessoas como ela, mas ver a forma que o Adrien me defendia me deixou um pouco desconfortavel, comas bochechas quentes e o estomago embrulhado e uma sensação de nervosismos que não me agradava nem um pouco, mas logo depois veio a culpa. se eu não estivesse naquele café como Adrien ele não estaria nessa discussão agora e eu não estaria me sentindo estranha. se eu não tivesse cedido ao ver a carinha pidona do Adrien... acho que ele tem o mesmo doom de persuasão da mãe.

Depois de uns bons minutos observando a briga decidi ir embora.

- Adrien, me desculpe, se eu não tivesse aceitado vir a esse café com você nada disso estaria acontecendo, estou indo.

Deixei o dinheiro em cima da mesa e sai andando enquanto o Adrien e Choloé me encaravam confusos, eu podia sentir o olhar dos dois nas minhas costas, era desconfortavel, mas não parei de andar. 

-Mari, espera eu..

- Você nada, é melhor que ela vá mesmo nós temos muito o que conversar!! 

-Não, não temos nada a conversar, Mari espera.- Ouvi os passos rápidos atrás de mim, e logo a mão do Adrien envolver meu pulso me fazendo virar.

- Eu prometi que ia te levar em 'casa', e eu não costumo descumprir minhas promessas, vamos? 

Eu apenas confirmei com a cabeça e nós começamos a andar lado a lado com o som dos gritos estéricos de Chloé atras de nós.