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História "Um café, por favor." - Um "Amor" Paterno


Escrita por: Naotin

Notas do Autor


Traduções:
*Hwaiting! - Fighting!
*Ara... - Eu sei...


Amôraaaasss... Os monstros costumam aparecer no Halloween, não é mesmo?

Capítulo 42 - Um "Amor" Paterno


Fanfic / Fanfiction "Um café, por favor." - Um "Amor" Paterno

Parte 42


Todos os dias JB insistia para que dormisse no quarto dele e todas as noites vocês dormiam muito tarde conversando e brincando na cama. O que te admirava mais ainda nele era o fato de nunca tocá-la além de sua vontade. JB sempre foi respeitoso e cuidadoso, então porque se preocupar? Alguns meses se passaram e já estava próximo do Halloween…

“Um ano já se passou e eu ainda trabalho para o GOT7… nem acredito que meu emprego durou todo esse tempo. Digamos que não tenho sorte com uma vida cheia de tarefas pra fazer, mas tenho me virado direitinho. Hwaiting*!”

Você estava lavando os pratos quando recebeu uma ligação de sua mãe pedindo para que fosse visitá-la, a fim de comemorar o tempo que sua mãe e seu tio estavam juntos.

-Quem era? Sua mãe?-Perguntou JB, que havia acabado de chegar na cozinha.

-Ne. Tenho que ir vê-la, talvez eu durma por lá.

-Outra vez?

-JB, é sério?

-O quê?

-Vai implicar com isso?

-É que… já é a terceira vez na semana.-ele parou e viu em você uma face irritada.-Miane.

-Aniyo. Se eu te ouvir reclamando de novo porque fui dormir na minha casa, eu fico por lá de vez.

-Anyaaa, era brincadeira.

-Ah, claro.

Jinyoung chegou na cozinha sem cumprimentá-los, parecia meio inquieto com algo. Vocês ficaram silenciosos.

-Annyoung.-disse ele com metade do corpo dentro da geladeira, talvez procurando por alguma coisa.

-O que está procurando, Jinyoung-ah?-Você perguntou.

-Você viu meu iogurte? Espero que o Bambam não tenha tomado novamente…

-Ah, justamente por isso eu o escondi.-você abriu uma bacia branca por trás de outras e lá estavam todos os iogurtes dele.-Vê? Se contar estão todos aí.

-Aaaigoo.. komawo.-havia um enorme sorriso no rosto dele e isso te alegrava bastante.-Você é a melhor, S/N.

-Kamsamnida~.-você estava também sorrindo.

Por incrível que pareça, JB ainda tinha ciúmes dos dois juntos… você e Jinyoung aparentavam se conhecer muito bem e isso incomodava demais o líder.

Desde o início, conversavam sobre tudo e todos até mesmo por olhares. Por consequência disso, viraram grandes amigos e haviam muitas coisas em comum entre vocês.

-Ok, ok.-disse JB tentando interrompê-los.

-Yah, líder… já estou de saída, não se preocupe.

-Onde vai?-Você perguntou.

-Entrevista, vou fazer uma participação pequena num filme que vai lançar em breve aqui em Seul, mesmo que seja pequena eu preciso comparecer.

-Ah, ok. Hwaiting!

-Ne!

Você o observou chegar até a porta, ele estava com um sobretudo marrom que o dava um toque a mais de elegância, era o sobretudo que tinha escolhido no aniversário dele.

-Jinyoung-ah!-Disse correndo em direção ao rapaz que havia se assustado com seu grito.

-Aish!

-Espera, não sai.-você foi até o quarto dele e voltou apressada.-Seu cachecol. Está frio, qualquer descuidado e vai ficar resfriado.

-Huh, komawo~.

-Até logo.

-Annyoung.

-Annyoung~.

JB assistiu a tudo e logo aquela expressão alegre e fofa sumiu de sua face, dando lugar ao rabugento Im Jaebum. Ao voltar para a cozinha, o viu encostado na porta de braços cruzados, não foi difícil adivinhar o motivo.

-Omoo.. será que pode parar com essa frescura sempre que vê meus cuidados para com o Jinyoung?

-Você sabe que me incomoda e ainda faz.

-Fui contratada para cuidar de vocês todos.

-Da casa.

-E de vocês, pergunte ao JYP.

-S/N, me dá uma agonia quando observo essas coisas… e às vezes dá até a impressão de que…

-De que….

Ele se desencostou da porta e colocou as duas mãos nos bolsos, soltando um suspiro pesado, então voltou o olhar para você.

-Vamos namorar?

-Mwo?!

-O quê? Não falei nada demais…

-”Vamos namorar?”.

-Qual é o problema?

-Eu pediria pra arrumar essa frase, mas é melhor responder de uma vez.

-Já sei..

-Aniyo.

-Porque me recusa assim tão fácil?

-Por mais que eu goste de você, do seu jeito, da sua voz, dos seus cuidados, das suas risadas… enfim, por mais que eu adorei tudo isso, ainda não estamos prontos para entrar num relacionamento sério.

-Porque não estamos prontos? A tempos te conheço e você tem convivido comigo todos esses meses…

-JB, seja compreensivo.

-Eu sou, mas não consigo entender… é por causa do Jinyoung?

-Ne.

-Mwo?!

-Ne. É por causa dele, sim.

-E o que ele tem a ver com a gente?

-Você tem pegado no nosso pé por uma grande besteira.

-São só… ciúmes… miane.

-Já te desculpei num sei quantas vezes, estou meio cansada disso, sabe?

-Ara*...

-Eu e Jinyoung somos amigos considerados irmãos, mesmo que não acredite. Ele tem substituído o espaço vazio que a Han Na deixou… não o vejo de outra forma.

-M-Miane…

-Tudo bem… vou apenas terminar de arrumar tudo e preparar o jantar de vocês. Amanhã estou de volta, arasseo?

-Ne…

Não queria isso, mas estava muito chateada com ele. JB sempre se mostrou compreensivo e maduro, uma pessoa que não se irrita com assuntos bobos e etc… mas quando se tratava dessa sua nova amizade ele mudava completamente.

Após terminar todas as suas tarefas, seguiu pra casa de sua mãe, mais tarde, encontrando-a muito feliz e uma das coisas que mais contribuíam para a alegria dela era o fato de que seu pai não ligava mais já faziam meses. Seu tio e ela acreditavam que o homem teria desistido de incomodar vocês duas e isso talvez seria um bom sinal, talvez não.

-Hoje foi seu tio quem cozinhou.

-Jinja? Deve estar maravilhoso.

Ele tinha um sorriso que ia de canto a canto. Sua mãe começou a servir a mesa e fazia alguns contatos visuais com ele como se quisessem falar sobre algo. Você havia entendido um pouco e já até suspeitava do que se tratava, mas deixou que eles falassem.

Quando começaram a comer, você elogiou muito a comida e seu tio ficava sem jeito a cada elogio dito.

“Yaaaah, porque não falam logo que vão se casar?! Aigooo…”

-S/N, desse jeito vai deixar seu tio muito nervoso.-disse sua mãe que estava rindo da timidez do homem.

-Meu tio? Eu não posso chamá-lo de appa?

Os dois ficaram surpresos e os olhos de seu novo pai agora estavam marejados, ele a abraçou e agradeceu por sua aceitação, disse que sempre quis que fosse filha dele e gostaria de cuidar de vocês duas pra sempre.

Naquele momento, percebeu que sua vida estava se refazendo, era um novo recomeço… você estava feliz. Sua busca pela felicidade poderia estar terminando…

Porém, no meio do jantar, alguém começou a bater na porta de forma grosseira e dava breves pausas aguardando que um de vocês respondessem às batidas. Os três permaneceram em silêncio e seu tio pediu para que subissem, pois ele iria verificar o que era aquilo.

Sua mãe não quis deixar e ficou lá, insistindo que você fosse para o quarto, mas obviamente não fez o que ela havia pedido.

O barulho na porta foi aumentando e as frequências das batidas também, parecia que estavam tentando arrombá-la.

-S/N, suba agora!!

-Aniyo! Não vou deixar vocês aqui!

-Suba, S/N! E ligue pra polícia imediatamente!

-Anyaaa!

Finalmente a porta caiu no chão e os surpreenderam… era seu pai. Ele estava com os olhos avermelhados e a roupa toda amarrotada… tinha ódio descrito em seu rosto e uma faca em sua mão trêmula.

-Ah, meu Deus!!!-Sua mãe te empurrou escada acima e você lutava para voltar, pois os irmãos haviam começado a lutar na sala.

-AAAAAH, NÃO PAAI! POR FAVOR, EU IMPLORO!

-DEIXE-O EM PAZ!-Agora sua mãe havia descido novamente as escadas e ido tentar proteger seu tio, porém foi empurrada por seu pai fazendo com que ela batesse a cabeça no chão e desmaiasse no mesmo instante.

-KYUNGIL, PARE AGORA!-Seu tio o derrubou com um soco no rosto dele, mas ele logo levantou e pulou em cima do irmão com a faca, apontando-a para o pescoço dele.-Pare… por favor, Kyungil… o que… há de errado com você?

-Eu já devia saber… sempre fui traído por VOCÊ E ESSA VADIA!

-APPA!!! SOLTE ELE, POR FAVOR!!!-Você gritava abraçada com o corpo de sua mãe.

-MEU PRÓPRIO IRMÃO… me apunhalou… quero te fazer sentir a mesma coisa que eu, quando descobri que ESTAVAM JUNTOS!!!-Seu pai colocou mais força e todo o peso do corpo no braço em que usava a faca.

-KYUNGIL, POR FAVOR!!!

-CALA A BOCAAAAA!!!-A faca foi penetrada na garganta do homem… seu sangue foi transformado em uma poça em questão de segundos, engasgando-se com a vida se esvaindo de seu corpo… e os olhos tristes de seu tio não se fecharam, mesmo com seu último suspiro sendo dado.

-NAAAAAAAOOO! PAAAAAI… porque… fez… issooooo…-seu choro expressava nitidamente toda a dor que estava sentindo.

Naquele momento, seu pai ainda o esfaqueava, principalmente no peito esquerdo, quase abrindo um buraco no lugar. Ele chorava enquanto repetia as facadas e enxugava os próprios olhos com as mãos e os braços ensanguentados.

Você ainda estava abraçada a sua mãe, chorando com todo o desgosto que podia sentir, então seu pai virou para você e levantou.

-Filha… isso é o que acontece quando uma mulher trai um homem… nenhum homem é diferente, acredite em mim.

-Tiiioooo…-você gemia e soluçava.

-Lembra… que eu disse que eles estavam juntos? Não era coisa da minha cabeça… veja, eu estava certo.

-CALA A BOCA!

-Desculpe filh-

-EU NÃO SOU SUA FILHA! SEU ALCOÓLATRA IMUNDO!

-P-Pare…

-EU TE ODEIO!!!

-S/N… p-por favor…

-VOCÊ É UM MONSTRO! VAI EMBORA, AGORA!!!

-S/N, eu te amo, filha…

-VAI PRO INFERNO! Eu quero que você morra…

-O quê?-Ele demonstrou medo em seu rosto.-Quer que… eu… morra?

-Sai.. sai… sai… sai…

Ainda chorando, agora chocado com suas palavras, ele correu, tentando fugir de si mesmo… mas já havia se tornado um ser desprezível pra você e isso era incorrigível.


Notas Finais


⚫"Um café, por favor." : Segunda, Quarta e Sexta.
⚫Apenas me Abrace : Terça, Quinta e Sábado.


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