História Um Casal Perfeito - Palavra 16: Acalentar - Como a mãe de vocês consegue?

Sasuke olhou para o berço, os gêmeos dormiam, já eram quase onzes horas da noite, com certeza eles não dariam trabalho, podia dar conta, repetia para si mesmo a frase milhões de vezes, na realidade estava nervoso, seria a primeira noite que cuidaria das crianças só.

- Sasu, já estou indo – Hinata falou ao sair do banheiro – tem certeza que ficará tudo bem por aqui?

Ele sorriu para sua amada esposa, ela já o deixara sair para beber com os amigos algumas vezes, tinha que deixa-la curtir um pouco, apesar de que vê-la no vestido preto que trajava o fazia querer mudar de ideia, ele se aproximou e a beijou, a deixando vermelha e entregue, era claro que Hinata sentia o que o marido queria dizer com aquele beijo, já o conhecia bem demais para saber que o deixara excitado e aquilo sempre a fazia ficar feliz, por mesmo depois de ter tido gêmeos, eles viverem ocupados com o trabalho e agora os filhos, ele ainda tinha todo aquele desejo por ela.

- claro que ficará tudo bem Hina, dou conta dos pestinhas – falava daquele jeito, mas amava os dois – acho bom na verdade que você saia logo da minha frente se ainda quiser sair daqui – ele sussurrou na orelha da azulada – estou tentando imaginar qual a lingerie que está usando.

Sorriu ao vê-la ficando corada, ela deu um selinho nele e falou contra os lábios do moreno – é aquela vermelha que você ama tanto – ela esperou a reação, sorriu ao ver os olhos escurecerem de puro desejo, droga, ela o pegara de novo, sempre sabia os pontos fracos dele – posso deixa-lo ver, tocar, tirar – ela deu outro selinho e se afastou pegando a bolsa que estava na cama – mas só quando eu voltar.

- Droga Hina, sabe que não pode fazer isso comigo – disse se controlando ao máximo – vá logo.

Sorrindo ela foi para a porta, e ele a acompanhava, passado o clima hot dos dois, ela voltara a lembrar dos filhos, relembrou o maridos das instruções caso acordassem e por fim saiu, Sasuke sorriu para a porta, nunca imaginara que seria tão feliz e devia tudo a sua moça dos olhos perolados, foi até a cozinha pegou um suco e voltou para o quarto.

Claro que ele iria espera-la voltar e torcia em poder fazer isso sem que as crianças acordassem. Seu pedido foi atendido por uma hora, ouviu um barulho no berço, ao ir até o mesmo viu sua pequena Akane de olhos ônix acordada, respirou fundo, sabia o que fazer, era só entretê-la um pouco para que voltasse a dormir, como ainda tinham um ano dormiam no mesmo berço, Sasuke viu Akira acordando, com olhos perolados iguais ao da mãe, ótimo, tinham que acordar os dois juntos.

Conseguiu fazê-los ficarem quietos apenas brincando com os ursos de pelúcia no berço, mas não pareciam nenhum pouquinho com sono, ao menos eles estão quietos, pensou o moreno, logo depois como se visse que tudo estava calmo de mais Akane começou a choramingar, vendo a irmã chorando Akira quis acompanhar, Sasuke se acalmou, sabia o que fazer, já ficara ao lado de Hina várias vezes cuidando dos dois, não era por que estava sozinho que não iria conseguir.

Primeiro olhou as fraldas, limpas, comida, pensou, foi atrás das mamadeiras prontas, entregou uma para cada um e eles se acalmaram, Akane terminou primeiro, aproveitou para fazê-la arrotar, logo depois o irmão terminou também, mas ao tentar devolver a azuladinha para o berço, ela começou a chorar, e agora? Pensou, decidiu coloca-lo no chão, ela se acalmou, pegou Akira e o fez arrotar também, podiam até ser gêmeos, mas suas personalidades já se mostravam bem diferentes, a menina era agitada, inquieta e muito astuta, já o menino era mais calmo, mais carinhoso e um tanto na dele, podia até dizer que era tímido, sorriu e o colocou no berço, foi atrás de sua mini cópia, tinha que admitir que sabia quem puxara a quem ali.

Akane já não estava mais no chão do quarto, na pressa para pegar as mamadeiras tinha deixado a porta aberta, droga, correu para procurar a menina, assim que Akira se viu sozinho, chorou, podia até ser calmo, mas não gostava de ficar só, Sasuke voltou ao quarto e pegou o filho no colo, depois saiu a procura da filha, a encontrou na sala brincando com os controles na frente do sofá.

- olha já aqui sua danadinha - ele a pegou e Sasuke viu um sorrindo para o outro - cúmplices vocês hein? - os levou de volta para o quarto, descartou o berço, não ficariam lá, optou por deitar na cama com eles - nem pensem em fugir de mim.

Decidiu colocar um filme infantil, no início até assistiam, mas Akane logo achou mais interessante subir no pai e puxar seus cabelos ou tentar puxar o travesseiro debaixo da cabeça dele, Akira achando que estavam brincando foi acompanhar o irmão, Sasuke tentavam tirá-los de cima dele.

Desistindo da tv foi pegar um livro de história, eles geralmente se acalmavam quando a mãe lia ou cantava algo para eles, os ouviu chorando minutos depois que começara a ler, o truque não funcionava quando vinha dele, suspirou.

Depois de seguir todas as instruções e dicas que Hinata tinha deixado e vendo nada funcionar, já que os filhos não se acalmavam, muito menos pareciam querer voltar a dormir, quis se desesperar.

- como a mãe de vocês consegue dar conta dos dois quando está sozinha hein? - perguntou com eles em cima de si de novo na cama, lembrou de algo que os dois faziam quando estavam juntos, cada um pegava um pequenino e ficavam embalando nos braços, enquanto Hinata cantava e assim eles dormiam rapidamente - mas como vou embalar os dois ao mesmo tempo? Nem pensar que eu canto - olhou os filhos sorrindo para ele.

Em um estalo teve sua melhor ideia da noite, colocou uma música calma e lenta no rádio armou a rede que há anos não tirava do guarda roupa e deitou nela com as crianças, ficaram se embalando.

- Assim funciona né? - falou sorrindo ao ver as crianças se aquietarem em seus braços enquanto continuava as acalentar.

Quando Hinata chegou em casa sorriu com a cena que via, Sasuke dormia profundamente na rede junto com os filhos, olhou para a cama, havia bonecos e ursinhos, no chão havia outros brinquedos, beijou o rosto do marido e dos filhos.

- resolveram castigar o papai foi queridos? - falou baixo sorrindo - me perguntou quem embalou quem aqui.