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História Um Cavaleiro: A história de Áries - Capítulo 7: Paraíso perdido...Futuro renovado.


Escrita por: GiullieneChan

Notas do Autor


Spoilers Saga G.

Capítulo 8 - Capítulo 7: Paraíso perdido...Futuro renovado.


Paraíso...

É como Mu descreveria em uma só palavra a fase em que vivia. Seu namoro com Reena era maravilhoso. Jamais pensou que estar apaixonado seria tão bom.

Mas nem tudo estava tão bem. Apesar de sentir que era forte, ainda se indagava se era o suficiente para enfrentar os perigos que iriam aparecer em sua vida. Não tinha apenas que proteger Atena em sua vida, havia assumido também o dever de proteger aquela que amava.

Os titãs rondavam a Terra, as batalhas estavam ficando cada vez mais violentas e decisivas. Não queria, mas sentia que isso significaria partir de Jamiel e se dedicar totalmente a um treinamento mental, para ampliar seus dons. Lamentava que isso significaria ficar longe de Reena. E isso o incomodava profundamente.

Sentiu que aquela que ocupava seus pensamentos se aproximava. Reena aparecia no fim da estrada que ligava Jamiel à vila. A menina corria até ele com um sorriso em seu rosto, acenando, parecia feliz com alguma coisa.

Ela parou diante dele, ofegante, mas ainda mantendo o sorriso.

—Qual o motivo desta alegria toda?

—Minha irmã...-ela suspirou e sorriu. – Me contou algo maravilhoso!

—O que? –já ansioso.

—Ela terá um bebê! -entusiasmada. -Está de quatro meses!

Mu sorriu. Era uma notícia maravilhosa! Há tempos que Koh dizia que queria um filho, e tanto ele quanto Maah mereciam esta alegria.

—Quatro meses?

—Sim! -ela ainda estava emocionada. -Ela nem desconfiou disso, porque acreditava que não poderia ter filhos! Imagine! Ela passou mal ontem e as anciãs da vila cuidaram dela. Mas meu cunhado a levou a um médico na vila próxima e ele lhe deu a notícia!

—Fico feliz por eles, Reena. E por você também. –sorri.

—Algo o incomoda? -Ela o fitou desconfiada. -Eu te conheço! Sei que algo o incomoda!

—Nada.

—Mu... -ela pegou na mão do rapaz. -Não me esconda nada.

—Tudo bem. -Suspirou, não queria preocupá-la. -De vez em quando terei que me ausentar, devido ao fato dos meus deveres de cavaleiro. Não queria deixá-la sozinha.

—Não seja bobo! -ela colocou as mãos na cintura. -Eu sei dos seus deveres para com Atena, Mu. Não quero que fique preocupado comigo e nem que isso seja usado para deixá-lo distraído. E não estarei sozinha! Tem a minha família e o bebê que vai chegar!

—Tentarei. -sorriu ao responder.

A menina sorriu, em seguida o sorriso morrera ao notar que Mu tinha ao seu lado a urna de sua armadura sagrada.

—Vai partir logo?

—Sou necessário em outro lugar. -respondeu simplesmente.

—Iria sem se despedir de mim? -havia tristeza no olhar dela.

—Esperava por você, pois sabia que viria.

—Por favor...tome cuidado. Assim que terminar sua missão...

—Decidi que após esta missão, preciso me ausentar deste lugar.

—Por que? -Reena não controlou a aflição.

—Não se preocupe, por favor. Será uma pequena viagem para aprimorar meus poderes e cosmo. Não demorarei tanto!

—Você volta logo mesmo?

O ariano toca suavemente o rosto da jovem e o beija ternamente antes de responder:

—Eu prometo que volto logo...a tempo de ver seu sobrinho quando nascer. Mas antes... –ele retira de detrás de uma pedra um embrulho e entrega a Reena.

—O que é isso?

—Um presente.

Reena abriu o pacote embrulhado rusticamente e fitou maravilhada o tecido vermelho que ali estava, tocando-o.

—Mu...é lindo! Um echarpe...lindo!

Ele o tira de suas mãos e o coloca em seus ombros.

—Vai te aquecer a noite em meu lugar.

—Bobo. –ela fica corada e sorri. –Obrigada.

—Eu te amo, Reena. Voltarei logo. –e a beijou apaixonado.

Em seguida se afastou, e partiu, desaparecendo diante dos olhos de Reena. Ela não soube explicar o porquê do aperto em seu coração, que sentia naquele momento. Reen fechou os olhos e em silêncio orou a Atena, para que proteja Mu.

E o tempo passou, alguns dias que para a jovem pareciam anos. Todos os dias ia a Jamiel, esperar por seu retorno, mesmo sabendo que ele havia avisado que provavelmente demoraria meses para voltar.

Mas fazia questão de ir lá. Só parou de fazer isso quando percebeu que a irmã precisava dela. Com o passar do tempo, a gravidez tão querida ficou mais evidente, e Maah exibia orgulhosa a barriga que abrigava seu bebê. Passou a cuidar da irmã e a ajudá-la quando necessário.

Koh era a satisfação e o orgulho em pessoa, tratava a esposa com todo cuidado e carinho. Só discutiam quando o assunto era o nome do futuro membro da família, nunca se decidindo.

E o tempo passou...e numa noite de abril Maah, com a ajuda de Reena e da parteira da vila, deu a luz a um menino. Forte, que chorava muito ao ser colocado no mundo, enchendo os corações de todos com felicidade. O pai exultou ao ver que o menino exibia uma penugem castanha avermelhada em sua cabecinha, e em sua pequena fronte, os sinais de sua orgulhosa ascendência.

Apenas não decidiram sobre o nome ainda. E o pobre bebê, com apenas três dias de vida, ainda não tinha um nome. Diziam vários nomes, discutiam sobre eles, Reena fingia que nada via, ficando de lado e apenas ria por dentro do que o casal discutia. Sabia que no fim eles se beijariam e tentariam entrar em acordo outra hora.

—Paraíso. -refletia Reena ao pensar nesta fase em sua vida.

O que mal sabiam, era que tal felicidade estava com os dias contados.

Quando a noite caia, homens de armaduras negras se aproximavam da vila, e não tinham intenções nada nobres.

 

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Noite.

Mu retornara a Jamiel, após um longo período em viagem de meditação. E estava feliz em voltar para casa. Depositou a urna dourada ao chão e olhou para a imponente e silenciosa construção, satisfeito.

—Lar doce lar. -sorriu. -Será que Reena está em casa?

Súbito, pressentiu que algo estava errado. Sentiu cosmos hostis não muito distantes, na verdade, foi com preocupação que percebeu que tais cosmos estavam sobre a vila onde residiam Reena e sua família.

Com a velocidade do pensamento, Mu transportou-se para a vila a tempo de presenciar um cenário de horror! Cinco homens de armaduras negras atacavam os moradores, somente encerrando suas atividades ao perceberem a presença dele.

O cavaleiro de Áries pela primeira vez em anos, sentiu raiva crescendo dentro de seu coração com atitude tão covarde.

—Não estão longe do buraco de onde vieram? -indagou o ariano.

—Talvez. -um deles respondeu. -Mas viemos mesmo assim. Afinal, não é sempre que o Santuário nos oferece a chance de sermos readmitidos entre os cavaleiros de Atena.

—Consideram que atacar pessoas indefesas é um ato tolerável ao Santuário e Atena? -cerrou o punho.

—Você que não descende dos cavaleiros negros, tidos como párias por terem desagradado à deusa e exilados em uma ilha infernal, não entenderia o que faríamos para sair de lá!

—Não são pessoas que merecem a proteção do Santuário! São traidores por esconderem o rebelde que se recusa a atender os chamados do Grande Patriarca!

—Cavaleiro!- um dos anciões da vila, ferido em seu braço, aproximou-se de Mu. -Eles perguntaram como chegar a Jamiel, e quando nos recusamos, o ataque começou.

O idoso fraqueja e Mu o ampara.

—E mesmo assim...nós recusamos a dizer onde você estava. -gemeu de dor. -Pois a própria deusa disse que a terra sagrada de Jamiel não deve ser maculada por criaturas como eles...

—Acalme-se. -Mu notou que o homem estava em choque. -Eu cuidarei deles...

—Nem mesmo, quando mataram Koh...Maah... -haviam lágrimas escorrendo pelo rosto marcado pelo tempo, e o cavaleiro sentiu o coração gelar.- ...não contamos...Reena nos proibiu...

—Reena...

—Ah, a menina bonita! -um deles desdenhou. -Ela não gritou muito!

Os cavaleiros riram e em seguida a confiança foi substituída por um medo repentino ao sentirem o elevar do cosmo de Mu.

—O Santuário não falou muito de mim, não é? -o olhar de Mu era como o cortante gelo do extremo norte. -Não falou contra quem iriam lutar?

—Que...que cosmo é este? -um dos cavaleiros negros recuou.

—Um cavaleiro de ouro!-um deles murmurou assustado.

—O que? Nos enviaram contra um dos malditos cavaleiros de ouro?!

—Nos enviaram para a morte! Pagam nossa lealdade com a morte!

—Eu sou Mu, Cavaleiro de ouro de Áries. -ele se apresentou e ergueu a mão. -Rezarei para que em outra vida, possam expiar todos os pecados que cometeram nesta! Agora...vão! EXTINÇÃO ESTELAR!

Tão rápido como começou, o brilho intenso de uma estrela explodindo em super nova toma conta do lugar, reduzindo as armaduras e corpos dos cavaleiros negros a nada.

Mu correu em seguida para a cabana que era a residência de Reena e sua família, passou pelos corpos de Koh e sua esposa prostrados nos jardins que ficavam na frente, e que eram tão bem cuidados por Maah.

Com pesar adentrou a construção semidestruída pelo ataque covarde, e caiu de joelhos ao sentir as forças lhe abandonarem ao ver o corpo inerte de Reena em meio aos destroços.

Morta.

Ele levou a mão até ela, puxando-a contra seu corpo, abraçando-a com carinho. Não mais ouviria a sua doce voz, ou o riso espontâneo. Nem sentiria mais o calor de seu corpo e o carinho de seus lábios.

Mu a abraçou forte, e chorou em silêncio, permitindo apenas que as lágrimas rolassem soltas por suas faces, enquanto acariciava os cabelos de Reena, notando que ela segurava em sua mão o echarpe que havia lhe presenteado. A apertou contra seu corpo, se permitindo chorar novamente.

—Reena... me perdoe ... não pude te proteger...

Foi quando um choro inquieto e estridente tomou conta do local. Mu olhou ao redor, tentando descobrir de onde ele viria. Depositou o corpo de Reena com cuidado no chão e levantou-se, tentando se guiar pelo choro da criança, procurando por entre os móveis revirados.

Com surpresa viu a criança. O bebê de poucos dias que chorava muito, deitado em um cesto, tendo um móvel como um escudo para ocultar-lhe. O cavaleiro o pegou no colo e procurou descobrir, tocando em seu corpinho, se não estava de algum modo ferido.

Ele deduziu que quando os cavaleiros negros chegaram, Koh deve ter sido o primeiro a ir ao encontro deles. Reena com certeza pressentindo o perigo escondeu a criança em um canto, usando os móveis para impedir que o vissem.

O ariano percebeu que o menino, embalado em seus braços se acalmou, e balançando os pés e mãos, enquanto o fitava com genuína e inocente curiosidade.

—Oi, pequenino...sou amigo de seus pais e da sua tia Reena. -tentando conter as lágrimas.

O menino parecia sorrir em resposta. Ele o envolveu em mantas e o deixou no cesto, e notou que o bracelete de Mah estava entre os tecidos que o protegiam, e então respirou fundo, tentando se controlar. Após meditar sobre o que fazer a seguir, Mu levantou-se e foi ao fundo da casa procurar as ferramentas de Koh.

Uma hora depois, depositava em covas recém cavadas os corpos de duas pessoas queridas, e de Reena, envoltos em lençóis. Cobriu os corpos e orou por suas almas. Ficou um longo tempo sentado próximo aos túmulos, como se ainda tentasse assimilar a ideia de que jamais iria retornar a vê-los.

Enquanto os moradores cuidavam dos feridos, e vasculhavam os destroços calculando seus prejuízos, Mu de Áries passou caminhando devagar pelo centro da vila, chamando a atenção de todos. Carregava uma pequena sacola, com alguns pertences que julgou serem necessários para o bebê que agora dormia tranquilo em seus braços.

Ninguém ousou falar nada, cúmplices em sua dor, respeitando seu desejo de não ser incomodado com palavras.

Em silêncio, ele subiu pela estrada para Jamiel. Deixando para trás aquilo que um dia chamou de "Paraíso" e sobre o túmulo de Reena, as belas flores do vale que foi testemunha do começo de seu amor.

 

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Alta madrugada.

O bebê começou a chorar, querendo chamar para si a atenção que precisava. Estava faminto, e precisava que lhe trocassem as fraldas. Onde estaria sua mãe? Ao invés de ouvir a voz suave dela, foi uma voz masculina e serena que ele escutou.

Mu levantou-se assim que ouviu o bebê chorar. Percebeu que o cansaço dos meses fora maior que a sua tristeza, fazendo-o dormir por alguns minutos, após horas fitando o teto.

Trôpego, chegou até o berço improvisado com um cesto de roupas, devidamente forrado e pegou o faminto bebê nos braços. Sentiu a fralda molhada e o trocou de maneira desajeitada, improvisando uma fralda limpa com um pedaço de tecido de algodão macio.

Em seguida, foi descendo com ele até a cozinha, onde havia deixado algumas coisas que havia trazido da vila.

—Faminto? Só temos leite de cabra... -dizia ao bebê, como se este pudesse entendê-lo. -Sei que não é o leite de sua mãe, mas vai servir.

Preparou a mamadeira e deu a ele, que se recusou a usar o bico, fazendo Mu sentir-se frustrado.

—Perdi sua família. Não faça isso...se não mamar ficará com fome e doente! -sentou em uma cadeira e deixou a mamadeira sobre a mesa, segurando em seguida o menino diante dele com as duas mãos. -O que farei com você? Não o deixarei em um orfanato, tenha certeza disso. Mas não posso cuidar de você! Nem te alimentar  eu consigo...

A criança voltou a chorar e ele começou a balançá-la, tentando fazê-lo ficar quieto.

—Preciso arranjar um lar para você...

Imagens da mulher que o criou como filho vieram a sua mente. Algo que ele não pensava, ou melhor, julgava esquecido há muito tempo.

—Charize...você chorou muito quando me tiraram de você? -fechou os olhos, e voltou a sentar, fitando o menino. -Não...não vou me desfazer de você. Do mesmo modo que mestre Shion cuidou de mim, cuidarei de você...devo isso a seus pais...a Reena.

O aconchegou em seus braços, e tentou novamente lhe dar a mamadeira. Para o seu alívio, ele aceitou e começou a mamar com muita vontade. Sorriu ao ver que ele bebia tudo.

—Mas eu não sei seu nome...então, darei um a você. -fitou diretamente os grandes olhos do menino e em seguida o ajeitou em seu ombro, batendo em suas costas para que pudesse arrotar. -Hmmm...você tem uma expressão esperta...sapeca.

A criança arrotou e em seguida bocejou de sono. Mu sorriu.

—Kiki...este será seu nome!

E ao ouvir o nome que seria seu, a criança sorriu. Mu o embalou em seus braços e voltou a chorar. Dessa vez com um sorriso nos lábios.

 

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Muitos Anos depois...Santuário.

Mu de Áries estava ocupado lendo alguns proclamas. Uma das funções que ele recebera, além de ser o sumo sacerdote, o patriarca do Santuário atualmente, era cuidar dos detalhes do funcionamento daquele complexo e do bem estar dos homens e mulheres que ali residiam.

Eram petições sobre a criação de uma nova guarda e sobre os suprimentos que precisavam ser renovados nas despensas. Coisas simples que ele confessou uma vez apreciar. Eram sinais que a paz que tanto almejavam estava enfim entre eles.

Foi com agradável surpresa que viu a deusa Atena entrar em seu escritório, e com curiosidade percebeu que ela carregava nos braços o que pareciam ser livros cuidadosamente encadernados.

—Eu os encontrei quando estava na biblioteca do Santuário. -explicou a deusa. -Estava mostrando às criadas como deveríamos guardar as documentações particulares do falecido Shion.

Ela estendeu os livros para o cavaleiro que os pegou com curiosidade.

—Confesso que comecei a lê-los, mas parei quando percebi que o seu conteúdo não era para mim. Acho que deveria dar uma olhada...são os diários de Shion.

—E por que...?

A deusa o interrompeu com um gesto.

—Leia e entenderá. -disse, saindo em seguida.

Mu piscou os olhos, curioso de fato pelo o que recebera. Abriu o primeiro diário e começou a ler. E a leitura se estendeu pela tarde inteira, chegando a altas horas da noite.

Na manhã seguinte, antes mesmo do sol nascer, Mu estava sentado em frente à Casa de Áries, admirando a paisagem ao amanhecer. Olhou por sobre o ombro esquerdo, ao ouvir os passos de Kiki.

O aprendiz coçava o olho direito e bocejava, ao se aproximar de seu mestre.

—Mestre Mu! Assim não vale! Hoje é seu aniversário e eu queria surpreender o senhor com um café da manhã, mas o senhor acordou antes da hora!- ele estava visivelmente contrariado.

—Na verdade, Kiki...eu nem dormi esta noite. -fez um gesto para que ele sentasse ao seu lado. -Descobri muitas coisas sobre meu passado, meus pais, esta noite. Foi um agradável presente de aniversário conhecer minha história.

—E o que descobriu, mestre Mu?

—Que eles se amavam muito. -sorriu com sinceridade. -Que não ficaram juntos, porque ele não podia abrir mão de seus deveres e promessas, mas mesmo assim a amou até a sua morte e depois dela. E que ele me amou também...-fitou o aprendiz. -Do jeito dele, mas me amou.

—Nossa!

—Ele tentou me dizer quem era, mas não teve tempo.

—Sinto muito, mestre. -o menino ficou sem graça.

—Saber mais sobre minha mãe e meu pai, foi um presente inesquecível! -fitou o céu. -Ele deve estar feliz em saber que sua promessa foi finalmente cumprida.

—Hã? -sem entender.

—Kiki...vamos tomar nosso café da manhã. -tocou nos cabelos do menino e os bagunçou. -Preciso contar-lhe uma história.

—História? Que história mestre Mu?

—Sobre você...sobre seus pais. -respondeu e o menino o fitou com os grandes olhos arregalados. -Quer ouvir?

—Sim! Mas é claro que quero senhor Mu! -levantou-se excitado com a notícia. -Conte agora, por favor!

Mu assentiu a cabeça concordando e fez um sinal para que ele voltasse a se sentar. Respirou fundo, fechando os olhos, buscando na mente lembranças do seu passado. E em seguida fitou o pequeno Kiki e iniciou sua narrativa:

—Havia um jovem lemuriano, era discípulo de mestre Shion...mas era muito imprudente, porém nobre, chamado Koh...ele era apaixonado por uma jovem muito bela e audaz...de nome Maah...

E a vida transcorria no Santuário em sua efêmera tranquilidade...

 

Fim.


Notas Finais


Obrigada a todos que acompanharam a história até aqui! <3


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