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História UM CONTO SEM FADAS - CAPÍTULO 22. CONHECENDO A FAMÍLIA


Escrita por: CatarinaGerma

Capítulo 22 - CAPÍTULO 22. CONHECENDO A FAMÍLIA


Fanfic / Fanfiction UM CONTO SEM FADAS - CAPÍTULO 22. CONHECENDO A FAMÍLIA

Mais um dia de trabalho, estou pegando o jeito, na verdade é bem simples e o Johnny tem assistência em tudo, ele passa muito tempo lendo roteiros e recebendo pessoas da indústria do cinema, tenho conhecido muita gente, ao contrário do que havíamos combinado, Johnny não faz questão de esconder que estamos juntos, o que as vezes me deixa muito sem graça.
Já se passaram duas semanas e ainda estou no hotel, Kim diz que não teve mais notícias de Denis e estava me sentindo aliviada até o meu telefone pessoal tocar.

Número desconhecido? 
Atendi, e era quem eu mais temia que fosse.

_Pai?

_Achou que ia sumir para sempre, nos deixar passando vergonha perante nossos amigos e o resto da família?

_Achei sim! Mas você é pior do que eu imaginava, eu sou uma mulher adulta, livre e faço o que quiser da minha vida...passar bem papai!

_Anne! Ele grita e eu contínuo ouvindo.

_Eu sei onde você está!
Estou mandando meu endereço aqui em Los Angeles, esteja aqui amanhã no jantar, vamos botar um ponto final nessa história.

_Tudo bem, mas vou levar meu namorado.

_Se ele não se importar de jantar com seu noivo...

Me sentei, sentindo toda a frustração de ter sempre meus momentos de paz interrompidos por alguém. Johnny entra na sala dele e nota meu humor...

_Tudo bem?

_Tudo sim! Temos um compromisso amanhã a noite, um jantar!

_Sério? Com quem?

_Meu pai e meu "noivo" faço as aspas com os dedos.
Ele sabe onde estou... Parece um pesadelo, mas Johnny, na verdade a intimada fui eu, você não precisa ir.

_É claro que eu vou! Não vou te deixar sozinha com aquele cara nem a pau, guarda suas coisas vou te levar.

_Já?

_Sim, vamos passar no hotel e pegar suas coisas, você vai pra minha casa.

_Não Johnny! É um passo muito grande, ainda não chegamos nessa fase do relacionamento.

_Anne, tem uma raposa rondando meu galinheiro, não vou deixar você assim sem vigilância e quem melhor do que o dono para vigiar?

_Espera aí... Eu sou a galinha nessa história?

_Hã? Não... Amor, não foi o que eu quis dizer!

_Amor, você é péssimo com analogias, por favor, pare!
Ele ri sem graça coçando o cabelo.

_Por favor vem pra casa comigo? Quero acordar e dormir do seu lado todo dia, ele diz.

_Johnny, passamos o dia juntos, em uma semana você vai enjoar da minha cara. A resposta é não! Vou procurar um apartamento para mim, já tá na hora e você pode dormir comigo quando quiser.

Ele fica contrariado mas entende, me deixa no hotel e segue para sua casa, eu mal durmo, estou ansiosa para o maldito jantar, fico ensaiando os desaforos que quero falar.

no dia seguinte, trabalho o dia todo com a cabeça a mil, já não sei se foi uma boa ideia chamar o Johnny, se pelo menos eu tivesse um pai normal para ele conhecer.

Ele interrompe meus pensamentos...

_Amor, já está pronta? Quero dizer, já está pronta psicologicamente?

Eu faço que não com a cabeça, ele vem até mim e me abraça forte...

_Calma minha linda, não vai ser fácil pelo que você fala do seu pai, mas vamos ser educados e firmes quanto à nossa posição, aceitar ou não é problema dele.

_Eu te amo, não sei o que faria sem você, obrigada por ir comigo.

Entramos no carro e vamos ao endereço enviado pelo meu pai, é um prédio de apartamentos de alto padrão, ele deve ter alugado um... Entramos e vamos até o número indicado, Johnny me olha com um sorriso esperançoso e toca a campainha.

A porta se abre e uma mulher loira platinada, usando um terninho e pérolas grita e me abraça desesperadamente...

_Minha filha! Você está bem?

Sim... é minha mãe, exceto pelo comportamento, ela nunca foi de me abraçar ou demonstrar sentimentos.

_Estou bem! Esse é meu namorado, Johnny!

_Namorado? Ela encara o Johnny e depois a mim, os olhos pareciam que ia saltar das órbitas.

_Sim mãe! Meu namorado!
Entramos e para melhorar ainda mais a minha noite a minha irmã piranha estava lá.

_Vocês devem estar de brincadeira comigo né? 

Ela anda na minha direção e eu dou um passo para trás, deixando claro que não quero contato físico.

_Anne! Eu sei que você deve estar me odiando, mas por favor! Nós somos irmãs... Eu te amo tanto!

_Ok, para mim já chega!  Me viro e vou em direção à porta, mas sinto Johnny segurar meu braço.

_Amor, calma...vamos ouvilos e acabar logo com isso!

Eu respiro fundo e me volto para o centro da sala, estão sentados meu pai e Denis... _O que vocês querem de mim afinal?

Meu pai se levanta e como toda frieza do mundo, aponta para a sala de jantar... _Primeiro vamos jantar, foi para isso que a convidei.

Muito contrariada, me sentei ao lado de Johnny e Denis se senta do meu outro lado, o jantar é servido e minha irmã começa com a piranhisse dela.

_Sabe maninha, quando você sumiu, me senti horrível... Achei que tivesse se matado ou coisa assim, mas te vendo agora... Parece bem e namorando um ator famoso, acho que nós estamos piores que você, solta um risinho detestável.

_Eu espero que sim "maninha", respondo sarcástica.

_Anne, sentimos muito sua falta, te procuramos sem descanso... Sua mãe quase entrou em depressão! Mas eu mantive as esperanças meu amor, Denis fala colocando a mão sobre a minha, mas eu a puxo imediatamente.

_Você sentia minha falta quando transava com essa vagabunda aí?... Senti prazer em dizer isso!

_Anne... Agora é minha mãeque me pede calma..._Tivemos que inventar histórias para as pessoas, ninguém entendia o cancelamento do casamento.

_E por que não disseram a verdade?

_Filha, não podíamos, seríamos motivo de chacota, e sua irmã, seria pior para ela, o que diriam dela?

_Que ela é uma piranha? Ou seja, semente a verdade!

Ela me olha cínica, tentando manter a pose de arrependida.

_Anne, entendemos sua revolta, diz meu pai, sua irmã e seu noivo foram irresponsáveis, mas você precisa acabar com isso... Já clareou as idéias, já teve seu tempo para isso, agora precisa retomar sua vida.

_Eu já fiz isso pai! seguro a mão de Johnny que corresponde apertando a minha.


Notas Finais


OBRIGADA POR LER.


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