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História UM CONTO SEM FADAS - CAPÍTULO 58. VOU MORRER TENTANDO


Escrita por: CatarinaGerma

Capítulo 58 - CAPÍTULO 58. VOU MORRER TENTANDO


Fanfic / Fanfiction UM CONTO SEM FADAS - CAPÍTULO 58. VOU MORRER TENTANDO

_Johnny estou ficando cansada, vamos subir?

_Está tudo bem amor?

_Sim, é só cansaço...

Subimos as escadas abraçados, a presença dele que sempre me fez tão bem, agora estava sendo ofuscada por toda a culpa que estava sentindo.

_Vou tomar um banho, você me acompanha?

_Eu havia acabado de tomar banho quando desci e te encontrei, vou apenas escovar os dentes, te espero na cama.

_Acordada, eu espero! -ele diz já entrando no banho-

_Não prometo nada amor, estou com muito sono.

Escovo meus dentes e vou me deitar, em minha cabeça ensaio diferentes meios de contar a ele tudo que aconteceu entre mim e Henrique... mas não consigo imaginar em nenhuma das hipóteses, ele me perdoando, em todas elas eu acabo sozinha e grávida.

_Quem bom que você não dormiu!

_Johnny...

_Sim?

_ ...

_Anne? Está querendo me dizer alguma coisa?

_Estou com medo!

_Medo de que?

_Medo de te perder.

_Anne, isso nunca vai acontecer! Eu sei que tenho estado ausente, mas isso vai acabar e logo estarei aqui com vocês.

_Quando você não está aqui, me sinto tão sozinha, disprotegida e...eu não me reconheço Johnny.

_Amor, você está grávida, é normal sentir carência, me desculpa por não estar com você sempre que precisa, mas juro que mesmo longe vocês não saem do meu pensamento.

_Não me pede desculpas, você é incrível Johnny, eu te amo tanto.

_Então vem cá e me mostra esse amor todo que você diz que sente.

Ele está certo, só podem ser os hormônios, mas isso não é desculpa e ele vai me odiar mesmo assim

Ele se levanta e me arranca de meus devaneios...

Ele abre a toalha que está em sua cintura e ela lentamente vai ao chão, a culpa dá lugar à luxúria e neste momento não me importa mais o que aconteceu e sim o que está por vir.

Johnny vem em minha direção, engatinhando na cama, se deita ao meu lado, de frente para mim...
Levanta a camiseta que estou usando e se depara com a pequena protuberância em meu ventre, ele sorri e acaricia o lugar.

_Eu nunca vou conseguir te recompensar pelo quanto você me faz feliz pequena, mas te juro que vou morrer tentando.

Nos beijamos com ternura e mansidão, nossos lábios já quentes e tomados pelo desejo crescente, premeditam o que nossos corpos anseiam em fazer.

Minhas mãos já estão em seu peito e pescoço, sinto sua pele queimar...
Ele desliza a mão pelo meu quadril, achando a lateral da minha calcinha e a puxando em direção a meus pés.

Me coloco sobre ele e retiro a camiseta larga que estava usando, rebolo, de modo a esfregar minha intimidade úmida sobre o seu membro rígido.

O que para mim é prazer para ele é tortura, ele pressiona meu quadril, na tentativa bem sucedida de me erguer, seu membro institivamente encontra o caminho e eu me encaixo sobre ele.
Ele geme e arfa ao se sentir-se completamente dentro de mim

_Ah pequena, que saudade...

Eu me dedico a minha tarefa prazerosa, seu peito tatuado sobe e desce, ele se controla ao máximo pra não gozar.

_Anne, assim eu não vou durar muito!

Ele nos vira, nos fazendo ficar de ladinho, ele beija meu pescoço enquanto fala bobagens no meu ouvido.

_Ah Johnny! Me fode...por favor!

_Você é uma vadia mesmo não é?

_Eu sou... Sou sua vadia, que fode porra!

Ele esfrega seu dedos em meu clitóris, e meu corpo clama pelo dele.

_Goza pra mim putinha safada!

_Ahhh seu gostoso... Eu quero gozar no seu pau!

_Eu vou dar o que você quer sua vadia...

Sinto seu membro, duro como pedra me preenchendo com violência, mas não sinto dor, estou molhada de mais e com tesão de mais para oferecer qualquer resistência.

_Isso rebola minha putinha...

...E assim o faço, como se minha vida dependesse disso!

Meu corpo trava e é tomado por uma onde de prazer que me cega por alguns segundos, tão intenso e vai sendo prolongado pela dedicação do meu homem, que busca agora o próprio prazer...

_Ahhh vadia gostosa, você acaba comigo!

Sinto seus dedos cravarem em meu quadril o fazendo paralisar, seu corpo treme e ele libera gemidos contidos, enquando seu pau se expande e em espasmos libera todo seu gozo dentro de mim.

Permanecemos deitados de ladinho, o único som que se pode ouvir é o de nossas respirações ofegantes.

_Te amo minha linda!

_Também te amo!

_Anne.

_Oi.

_Será que peixinho está nos ouvindo?

_Acho que sim, e acho que estava sacundindo todo.

_Droga, temos que pegar mais leve.

_Amor, o médico disse que não faz mal, se a mamãe está feliz o bebê ta feliz... E a mamãe está muito feliz.

_Anne! Ele me ouviu te chamar de...vc sabe...

_O que? Vadia? Putinha? Safada?

_Não tem graça Anne...

_Como se o bebê soubesse o que isso significa, será que eu gosto disso porque quando eu tava na barriga...

_Anne, chega!

_Johnny, para de bobagem! Vai querer parar de transar agora?

_Não, mas talvez fazer em silêncio e sem sacudir tanto.

_Eu sei que a agente não casou ainda, mas.... VOCÊ PODE ME DAR O DIVÓRCIO? Como assim em silêncio e sem sacudir?

_Amor, vamos perguntar pro médico de novo, Ok?

_Tudo bem, mas até depois de amanhã, vamos fazer bastante barulho...você tem que me recompensar por uma semana de sexo atrasado.

_Mulher que fogo é esse? Vamos pro chuveiro , antes que você ponha fogo nos lençóis.

No chuveiro eu o abraço e me encosto em seu peito, ouço as batidas compassadas de seu coração e me sinto de volta ao meu lugar seguro.

_O que essa cabecinha tanto maquina? Você não é de ficar assim calada.

_Ta me chamando de tagarela?

_Não... Talvez... Um pouco, pelo menos depois de gozar, você fala bastante.

_E você dorme, no entanto estamos aqui no chuveiro.

_Uou! Não é verdade que eu durmo... Eu até tento, mas você não para de falar.

_Seu besta!!

Dou um tapa de leve em seu peito e caimos na gargalhada.
 


Notas Finais


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😙


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