História Um Cupido Em Nossas Vidas. - " Nos Beijado pela primeira vez "

P.O.V.S Karol:

Acordo com o barulho ensurdecedor do despertador, tento cubrir minha cabeça com o travesseiro, mas de nada adianta, então depois dessa minha tentativa falha resolvo me levantar.

Karol: Fazem quase dois anos que eu tenho essa rotina, eu não fui mesmo feita pra acordar cedo. - falo para mim mesma e me levanto da cama, olhando para o meu despertador. - QUE COMO ASSIM? ESSA MERDA TÁ UMA HORA ADIANTADA, QUEM FOI A IDIOTA QUE FEZ ISSO? - digo dessa vez gritando, então me lembro que fui eu que programei o despertador. - mais eu sou mesmo muito trouxa -
Coloco uma mão em minha testa.

Agora que já tinha acordado não ia conseguir dormir de novo, então desligo o despertador, e vou para o banheiro fazer minha higiene pessoal, Depois retorno ao meu quarto e vou direto pro armário pra escolher uma roupa, coloquei uma calça jeans rasgada no joelho, uma blusa de manga curta preta com detalhes brancos e uma sapatilha preta, fiz a Make que uso todos os dias e coloquei umas pulseiras no braço.
Depois de alguns minutos desci para tomar café, e encontrei minha mãe já sentada na mesa, estranhei pois era muito cedo.

Carol: Bom dia filha.
Karol: Bom dia mãe, porque levantou tão cedo ?
Carol: Você me acordou com sua gritaria, que boca suja em filha, e outra, você tem que colocar pelo menos um casaco pra sair, hoje tá meio frio.
Karol: Desculpa pela gritaria, e pelas palavras também, depois do café subo e pego um casaco. - digo e me sento na cadeira.
Carol: Ok, já vou subindo porque também tenho que me arrumar. - ela levantou e depositou um beijo em minha testa, logo depois foi em direção a porta da cozinha e eu a perdi de vista.

Comi uma torrada e tomei um copo de café, subi para meu quarto e escovei meus dentes novamente, logo depois abri o meu armário e comecei a procurar um casaco que combinase com a roupa, devo ter ficado uns dez minutos procurando e nada, quando estava quase desistindo encontro um casaco bem no fundo do armário que combinava perfeitamente com a roupa.
 Ao vesti-lo coloquei as mãos no bolso e senti que tinha algo lá dentro, ao tirar os objetos percebi que eram duas fotos, realmente não me lembrava delas, então resolvi virar elas para eu poder ver quais fotos eram.

Lágrimas começaram a brotar de meus olhos, aquelas fotos haviam sido tiradas por Aldama durante uma entrevista em Paris, no mesmo dia em que eu e o Rugg havíamos nos beijado pela primeira vez, um turbilhão de emoções tomou conta de mim naquele momento, me lembro perfeitamente de como consegui aquelas fotos, Aldama sempre notou que havia algo Entre mim e o Rugg, apesar de eu nunca ter dito que sentia uma atração por ele, mas assim que a entrevista foi finalizada ela entregou duas fotos para mim é somente uma para o Rugg, achei estranho então resolvi olhar as duas fotos, e uma delas era exatamente a do memento em que o Rugg me mandou um beijo durante a entrevista.

Depois de algum tempo encarando a foto, uma lágrima finalmente escorreu, limpei-a imediatamente, eu e o Rugg havíamos nos afastado muito, nem sei se ainda podíamos ser chamados de amigos, só conversávamos dentro do estúdio, pra ser mais específica, durante o ensaio das nossas cenas juntos, e não eram mais as mesmas conversas e sim conversas sobre a cena, ao lembrar dessa situação mais uma lágrima escorreu, a sequei com a manga do casaco, e comecei a cantarolar " Que Mas Da ", logo as lágrimas pararam de escorrer.
 Eu decidi descer, porque a essa altura já estava atrasada, não que isso fosse incomum, "Karol Sevilla, você está  atrasada " era uma coisa que eu escutava no dia a dia.

Assim que cheguei na sala encontrei minha mãe impaciente com uma cara de poucos amigos, ela não falou nada só foi em direção à garagem, e eu segui-a.

P.O.V.S Ruggero:

Já estava dentro do carro indo em direção ao estúdio de Soy Luna, quando abro minha carteira para ver se estava com a carteira de motorista, mas enquanto procurava  acho um papel de foto bem dobrado, praticamente escondido em meio aos meus documentos e cartões, fiquei curioso e decidi olhar a foto, era uma foto minha e da Karol, nós estávamos em uma entrevista em Paris, o dia da entrevista foi o mesmo dia em que eu e Karol havíamos nos beijado pela primeira vez, o dia em que sedi ao desejo que sentia por ela, e agora olha aonde estamos, não sei mais o que somos, eu não a beijo fazem dois meses, eu não converso realmente com ela fazem dois meses, eu não sou mais o mesmo fazem dois meses.

 Agus me perguntou várias vezes o que havia acontecido para eu me distanciar de Karol ou para eu ter ficado menos alegre, essa resposta era e é muito simples, acontecei à Candelária, se ela não tivesse ameaçado contar que eu havia a tirado com alguma menina para a imprensa tudo estaria diferente, tudo bem que o que eu estava fazendo não era certos por dois motivos, o primeiro era por estar traindo à candelária, e o segundo era por eu estar com uma menina seis anos mais nova do que eu, isso podia ser considerado pedofilia, mas o que importava, eu tava fazendo o que meu coração mandava, mesmo com a minha mente me reaprendendo, mesmo que não soubesse o que sentia, e agora olha pra mim, obedecendo a
Razão ou melhor a Candelária e reprimindo meu coração, eu posso não saber o que realmente sinto pela Karol, mais sei que sempre que a vejo meu coração acelera e vamos dizer que a minha calça também dá uma pequena apertada, mesmo nunca tendo feito nada além de beija-la.
Uma lágrima ameaçou escorrer mais eu a segurei, dei partida no carro e fui em direção do estúdio.

P.O.V.S Ana:

Não acredito que hoje vai ser o meu primeiro dia de trabalho, e também não tô acreditando que vou conhecer o Set e o Elenco de Soy Luna, meu deus tô quase explodindo, e meu pé não para quieto, sim eu tenho a mania de ficar batendo o pé no chão quando estou nervosa.

Julia: Filha se acalma. - disse minha mãe me tirando de meus pensamentos.
Ana: Não dá mãe.
Julia: Se você continuar assim, vai chegar lá e vai ter um piripaque.
Ana: Nem fala que é mesmo bem capaz.
Julia: E ainda vai te achar maluca.
Ana: Tá mãe, mas como eu faço pra me acalmar ?
Julia: Canta uma música, isso sempre funciona.
Ana: Tá vou tentar. - pluguei meu celular ao som do carro e coloquei o Karaokê da música Volaré, e logo comecei a cantar e fechei os meus olhos. - 
Volaré donde pueda verte otra vez
Llegaré donde siempre te escucharé
Es más que una razón
Es más que una ilusión
Es mi respiración
Volaré

No iré a una isla
Ni a un lejano paraíso
No iré a un desierto
Ni a una playa bajo el sol
Es un viaje adentro de un castillo escondido
En el fondo de mi loco corazón
Oh oh oh! Uoh! Oh oh oh!

Volaré donde las respuestas están
Te hallaré no imagino otro lugar

Es más que una razón
Es más que una ilusión
Es mi respiración
Volaré

No iré a una isla
Ni a un lejano paraíso
No iré a un desierto
Ni a una playa bajo el sol
Es un viaje adentro de un castillo escondido
En el fondo de mi loco corazón
Oh oh oh! Uoh! Oh oh oh!

Julia: Filha chegamos.
Ana: Nossa tô mesmo mais calma, e olha que ainda deu pra cantar a música inteira.
Julia: Agora vamos. - ela saiu do caro e eu respirei fundo logo abrindo a minha porta pra poder sair.

P.O.V.S Karol:

Tinha ido na frente, minha mãe tinha encontrado Aldama na entrada e eu percebi que a conversa ia ser bem longa, peguei novamente as fotos e comecei a andar olhando fixamente para elas e sem olhar pro corredor de entrada.

De repente acabo trombando em alguém.

P.O.V.S Ruggero:

Cheguei rápido como morava perto do estúdio, logo que cheguei perto do corredor peguei a foto minha e da Karol que havia achado e comecei a prestar atenção na mesma.
Até que trombo em alguém…