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História Um destino que não os pertence - Despedida


Escrita por: MoneeyJin

Notas do Autor


⚠LEIA O PRÓXIMO CAPÍTULO E DEPOIS VENHA LER ESSE. (É que eu troquei a ordem da bagaça aqui.)⚠
Esse é o penúltimo capítulo gente, o próximo eu vou postar ainda hoje de 12:15/12:30. Obrigada por todos os favoritos e eu amo vocês.

Capítulo 6 - Despedida


*A mesma garotinha dos outros sonhos chega em uma mulher mais velha e diz:

- Hoje quando eu estava brincando na floresta vi um garoto que também tem os olhinhos pequeninos como os seus e ele usava umas roupas diferentes...

A mulher parece assustada e preocupada com o que a menina acabou de dizer.

- Quando o meu irmão viu ele ficou muito bravo. Por que o meu irmão ficou bravo com o garoto, mamãe?

- Por que os estranhos podem ser perigosos, meu amor, eu já te disse para não falar com ninguém além de mim, seu pai e seu irmão, está bem?

- Sim mamãe.*

~06:30

Levanto e tomo um bom banho, depois vou até a cozinha para tomar café e Cléo já está lá com tudo preparado.

- Que milagre foi esse?

- Só estou querendo aproveitar meus últimos dias com você.

- Que bonitinha, adorei! Se eu soubesse que seria assim me mudaria mais vezes.

- Engraçadinha! Senta logo aí e come.

- Você não vai comer?

- Já comi.

Eu me sento, tomo o café, que estava maravilhoso, e depois eu e Cléo nos sentamos no sofá.

- Você não vai trabalhar hoje?

- Estou de folga, lembra?

- Ah é verdade, com tanta coisa na minha cabeça acabei esquecendo.

- E você não tem que ir fazer a prova?

- Tenho que estar lá às 08:00.

- Já são 07:10.

- Já? Tchau!

- Tchau!

Saio correndo para tentar chegar na faculdade na hora certa.

~07:50, na faculdade

Vou até a sala do diretor para saber do teste.

- Com licença!

Falo entrando na sala assim que a secretária me dá espaço.

- Bom dia, senhorita Lopez, o teste será daqui a cinco minutos na sala 8.

Apenas aceno com a cabeça e vou em direção à sala, estou um pouco ansiosa e não estudei nada, já posso sentir meu fracasso.

~ Na sala 8

- Bom dia, Fernanda!

- Bom dia, Ane! Fiquei sabendo que você conseguiu trabalho na Coréia. Parabéns meu amor, você merece, sempre foi uma ótima aluna e dá pra ver nos seus olhos o quanto você ama arqueologia.

- Obrigada, professora! Prometo me esforçar para ser a melhor no meu trabalho também.

- Você será! Agora vamos ao que interessa! Está pronta?

- Não, mas vamos lá!

Ela explica as regras e diz que tenho cinco horas para fazer a prova.

~12:15

- Já terminou?

- Sim!

- Você terá o resultado hoje a tarde, mas a parte burocrática demora um pouco, então você só será considerada uma arqueóloga com diploma na próxima sexta-feira, como você estará na Coréia nos lhe enviaremos pela correspondência. Está bem?

- Sim!

- Ótimo! Você só precisa assinar esses papéis e está liberada.

- Sentirei sua falta!

- Todos os professores também sentirão a sua.

Dou um abraço nela e vou para casa descansar um pouco antes de ir tirar o visto.

~ Em casa

- Você demorou.

- Eu sei, estou morta!

- Eu nunca tive que passar por isso.

- Claro, né meu bem?! Você nasceu com um rostinho bonito e o dom para modelar.

- Eu sei que sou ótima.

- Se ache menos.

- Chata! Vem, vamos comer.

- Esperou para almoçar comigo? Acho que vai chover hoje.

- Deixa de besteira, sempre que eu posso almoçar em casa eu te espero.

- Eu sei, só estava querendo implicar.

Almoçamos e eu fui descansar um pouco antes que de ir buscar o resultado do teste. Fiquei pensando em tudo que aconteceu até agora, foi tão... rápido e precoce, até o último sábado eu era apenas uma estudante qualquer de arqueologia e olhe para mim agora: vou trabalhar com um dos mais renomados arqueólogos do mundo, em um país desenvolvido onde meu trabalho é valorizado. O que mais eu poderia pedir? Eu acho que sou a pessoa mais feliz do mundo. Em meio aos meus pensamentos acabei dormindo.

~ 16:00, na faculdade.

- Com licença!

Digo quando vou abrindo a porta da sala dos professores à procura da professora.

- Ane? Seu teste não foi pela manhã?

- Foi sim, Ji... Senhor Kim, eu vim buscar o resultado.

- Com quem deve falar?

- Com a senhorita Guimarães, foi ela quem aplicou a prova e ficou responsável pela correção.

- Ela está na sala 5. Vamos, eu te acompanho até lá.

-Está bem.

Eu sorrio leve aceno para os outros professores que estão ali, nos olhando de forma desagradável. ~Logo não vou ter mais que lidar com esses olhares~

- Está ansiosa?

Jin me pergunta segurando a maçaneta da porta da secretaria.

- Sim! Muito!

Ele abre a porta e a Senhorita Guimarães me olha com cara de desapontamento. ~Meu Deus! Quero ir pra casa, não quero nem ouvir~

- Boa tarde, Fernanda!

- Boa tarde, Ane, Jin!

- Boa tarde!

- Então Ane...

Ela dá uma pausa torturante na fala e eu não poderia estar mais nervosa, acho que vou ter um troço aqui memso.

- Meus parabéns, Ane, nunca duvidei de

Eu não consegui dizer nada, apenas fiquei parada lá com a maior cara idiota de surpresa. Não acredito que passei, agora sou uma arqueóloga. Saio do meu transe, agradeço à professora e saio da sala com pressa, eu só quero contar isso pra Cléo.

- Ane, espera!

Jin me alcança e eu diminuo a velocidade.

- Eu não acredito que passei, Jin!

- Eu nunca duvidei de você, Ane.

Dou abraço (lê-se pulo) forte no Jin e Jéssica aparece do nada.

- Que casal lindo.

- Olá, Jéssica, pode falar o que quiser, nada vai acabar com a minha alegria hoje.

- Já fiquei sabendo do que aconteceu. Parabéns!

Ela fala em tom sarcástico.

- Mas antes de ir me diz aí, que truque você usou pra amarrar o Jin?

- Esse aqui!

Dou um beijo no Jin, que logo retribui. Jéssica sai queimando de raiva. Jin e eu começamos a rir

lembrando de como ela ficou.

- Agora tenho que ir contar a novidade a Cléo. Tchau!

- Tchau, até amanhã!

~ Em casa

- CLÉOOOOOOOOOO!

- O que ééééééééééééé?

- EU PASSEI AMIGA

- SÉRIO?

Antes de eu dizer qualquer outra coisa ela dá um pulo em cima de mim e começamos a gritar como loucas (talvez sejamos um pouco loucas)

- Estou tão feliz, amiga.

- Quem não estaria? Coréia, aí vai a mais nova arqueóloga que você respeita. Isso merece comemoração, vamos sair para jantar a noite.

- Jantar?

Digo de forma desanimada.

- Jantar, cinema... O que você quiser!

- Parque de diversões!

- Está parecendo uma criança.

- Eu sou uma criança, hoje eu sou tudo. Ei, senta aqui que eu nem te conto o que aconteceu!

Nos sentamos no sofá e eu conto a ela do beijo.

- Ele beija bem?

- O que? Sua louca eu estou aqui morrendo de vergonha por ter feito aquilo e você me vem com essa história de beija bem.

- Vai me dizer que não gostou?

- Eu nem gostei, nem desgostei eu não senti nada, foi só para dar uma lição naquela garota chata, deixa de besteira, eu hein! Por falar nisso tu já foi contagiar minha mãe com essa história, não foi?! Ela estava me perguntado sobre o "professor gato". Ela começa a rir como se aquilo fosse engraçado.

- Não tem graça não, tá! Agora vou ligar para a minha mãe e dar a notícia a ela.

~Ligação

- Alô, mãe!

- Ane?!

- Mãe eu passei no teste, agora eu sou uma arqueóloga formada, eu nem acredito nisso, estou tão feliz.

- Eu fico feliz por você minha filha, foram tantos anos, tantos sonhos, dá pra ver nos seus olhinhos que é isso que você quer, mas você não vai nem poder ter uma festa de formatura decente...

- Mãe, o importante é que eu vou trabalhar em um bom emprego, em um país mais evoluído que o nosso. Eu trocaria qualquer festa, por essa oportunidade, não sei nem como hesitei em aceitar.

- Entendo. Quando será a viagem mesmo?

- Amanhã!

- Você já arrumou as malas?

- Então...

- Eu sabia! Sempre deixando tudo para última hora.

Mais algumas horas falando com a minha mãe, que incrivelmente tinha muito assunto eu desligo o celular e vou me arrumar para mais tarde ir ao parque de diversões. Há quanto tempo não me divirto?! Hoje vai ser ótimo!

- ANEEEEEEEE!

Ouço Cléo me gritar e vou em direção à sala, de onde a louca está me chamando.

- O que é? Eu não estou na esquina, sabia?!

- Tem um rapaz querendo falar contigo.

Um rapaz? Quem?

- Quem é?

- Eu sei lá!

Vou em direção a porta para poder ver o rapaz que estava a minha procura e não o reconheço, ele carrega um buquê de flores na mão, posso perceber, pela farda que está usando, que ele é um funcionário de alguma floricultura. (Autora: Sério? Pensei que fosse da pizzaria)

- São para a senhorita Lopez.

- Sou eu.

Mando Cléo dar uma gorjeta ao rapaz enquanto vou na cozinha procurar um vaso para colocar as flores e ler o cartão que tinha no buquê.

*Parabéns! Só espero que agora faça jus ao que ouvi sobre você*

Antes que eu pudesse ler o remetente, Cléo puxa o cartão da minha mão e lê em voz alta.

 - Nossa miga, impressão minha ou senti um pouco de arrogância e frieza aqui?

- Quem é? Fala logo quem mandou... - K I M N A M J O O N

- Só podia ser.

- O que?

- Nada, pensei em voz alta.

Solto as flores em cima da mesa e quando vou saindo Cléo fala comigo.

- Não vai colocar num vaso?

- Por mim elas morrem aí.

- Nossa! Acho muito estranho esse seu comportamento quando toco no nome dele. O que que ele te fez, hein?

- Nada é só que eu não fui com a cara dele, enxerido, fica fazendo perguntas sobre minha vida pessoal, age como se fosse meu dono, não gosto disso.

- Você vai ter que aguentar, miga!

- Infelizmente! Nem tudo são flores.

Passamos o resto da tarde jogando conversa fora e quando a noite já havia caído fomos ao parque, como o combinado.

~ No parque, 22:00

- Não lembrava o quanto é bom ser criança.

- Foi muito divertido mesmo.

- Estou com muita fome, por aqui deve ter algum lugar que venda um hambúrguer enorme, é tudo o que eu preciso agora.

- Vamos ver.

Ao passear por todo aquele parque, encontramos um lugar para comer.

- Vou querer o maior que tiver aí, por favor! E você Cléo?

- Tó sem fome.

- Como assim? A gente nem jantou.

- Eu comi enquanto você tomava banho, sou modelo e tenho que manter o corpo, lembre-se disso.

- Então tá!

Depois que terminei de comer voltamos para casa.

~Em casa

- Ei!

Cléo aparece na porta do meu quarto me chamando a atenção de forma carinhosa e calma.

- Já é amanhã, não é?

- Sim...

Vamos conversando de forma pausada como se já fosse a despedida.

- Quer ajuda?

- Claro!

Ela se senta em uma parte livre da cama, já que estava ocupada com as minhas coisas e com a mala em cima dela. Cléo começa a mexer em uma caixinha onde eu guardava os poucos acessórios que eu tinha.

- Você ainda tem isso?

Ela levanta a mão que possui um colar com um belo pingente azul que ela me deu.

- Lembro do dia em que te dei isso como se fosse ontem.

- Sério? Eu não.

- O QUE?

- Brincadeira, é claro que eu lembro.

Faço uma brincadeira leve numa tentativa de amenizar aquele clima de despedida que estava começando a criar entre a gente.

~Lembrança

- Vem, Ane, vamos brincar e conhecer a praia!

Cléo me chamava para brincar na praia deserta onde nossas famílias tinham ido acampar quando tínhamos 11 anos.

- Pode ser perigoso. E se a gente se perder?

- Eu vou estar aqui para te proteger.

Eu me sinto segura com aquilo e vou com ela. Alguns metros afastados dos nossos pais paramos para brincar perto de umas pedras que tinham por ali, quando Cléo encontrou uma pedrinha azul presa nos pedaços baixos de rochas que tinham ali e que já estavam deterioradas pela força do mar.

- Ane!

- O que você encontrou aí?

- Olha só que pedrinha linda. Toma, ela é sua e enquanto você tiver essa pedrinha eu vou estar sempre com você e você não sentirá mais medo de nada, tá?

- Obrigada!

- Ane, nós vamos ser amigas para sempre.

- Mas eu não tenho nada para te dar. - Tá tudo bem.

~ Fim da lembrança

- Mas é claro que eu guardo ela. Enquanto estiver comigo, você sempre vai estar, me dando força e coragem. Lembra?

- Aiwnt, amiga! Vou sentir sua falta!

- Eu também.

Nós abraçamos e ficamos daquele jeito por mais algum tempo que não me preocupei em saber quanto. Sinto meus olhos marejarem com o filme de todos os momentos que vivi com Cléo passando pela minha cabeça e tenho certeza de que o mesmo estava ocorrendo com ela.

- Aí amiga, que drama, nem parece a gente.

- (Risos) Verdade!

- (Risos) Chega de palhaçada e vamos cuidar.

- Do que eu me lembro, só te dei o pingente.

- Eu coloquei a corrente depois.

- Vem cá, deixa eu colocar em você. Me promete que vai usar isso e quando quiser desistir vai olhar para ele e vai lembrar que eu te Proibo de desistir, Ok?

- Tá certo, senhora mandona.

Eu fico de costas para que ela possa colocar o colar em mim.

- Ficou lindo, combina com o seu tom de pele.

- Obrigada! Agora não fiquei me bajulando pensando que vai fugir do serviço, pode me ajudar.

- Tá certo, senhora mandona.

- Você e essa sua mania de me imitar.

- Você e essa sua mania de me imitar.

- (Risos) Você é tão infantil.

- (Risos) Você também deveria experimentar, é bom, sabia?!

- É... Pelo menos as vezes eu deveria experimentar sim.

Quando terminamos de arrumar tudo já era madrugada e então nós fomos dormir.


Notas Finais


Eu quero postar uma segunda temporada porque quando comecei a escrever essa história eu queria criar algo diferente, mas essa história começou a cair em um clichê chato. Então eu vou estudar mais um pouco para melhorar os detalhes da história, e ver se consigo finalizar essa história como eu realmente quero.
Eu queria que vocês me ajudassem a dar um novo título a essa história, então se quiser é só deixar sua sugestão nos comentários.
Muito obrigada por ler essa bosta, beijos e tchau ou até já.


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