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História Um Doce Amor - Ao Seu Lado


Escrita por: TayMota

Notas do Autor


Oi meus lindos...
e cá estou.. como prometido.. e morrendo de felicidade.. sim.. quatro favoritinhos me fazem muito feliz..
então thanks.. de coração... ao meus fantasminhas maravilhosos também..
Ai está o último capitulo.. que? último? Si.. chegou ao fim.. por isso espero muito que tenha gostado da fic e sentido meu amor por Chansoo.. rs
Uma boa leitura a todos e quem sabe até as próximas histórias..

Capítulo 6 - Ao Seu Lado


Chan sabia que aquela era a voz da irmã, só ainda não havia decidido se era bom ou não ser ela a atender, mas alargou o sorriso assim que a porta foi aberta e a caçula pulou em seu pescoço lhe abraçando.

- Ya guria, já devia ta andando desse jeito? E os seus ferimentos? – Chan falou assim que a soltou um pouco, apenas um pouco, pois tinha saudades da caçula.

- Ah oppa, sabe que só foi uns machucados nos braços e arranhões pequenos nas pernas, nada que precise se preocupar – Kyung olhava para a moça/adolescente abraçada ao ruivo, cabelos longos de tom castanho, alta, devia imaginar que altura era algo de família, bonita e alegre, achava que aquela era outra ligação de família, a viu lhe fitando e corou um pouco, mas depois ficou preocupado quando ela desmanchou o sorriso – E trouxe alguém hoje oppa? Deveria então voltar depois, appa vai sair depois mais e mamãe ficará só, se ele lhe ver aqui e com alguém ainda não será nada bonito Channie, você lembra do que aconteceu com você por causa do Tao oppa e de mim não é?

Kyung ficou mais preocupado ainda quando viu o brilho de tristeza e preocupação nos olhos da garota, olhou para o ruivo que ainda sorria para a irmã, mas pelos olhos dele via a tensão também, queria tirar aquilo da expressão de Chanyeol, queria e iria decidiu por fim.

- Oi, é a Park Yue certo? – Kyung se pronunciou, ainda um pouco tímido, mas decidido, Chan olhou seu moreno – Sou Do Kyungsoo, sei que não deveria estar aqui ou me metendo, já que é uma coisa de família, mas Chan é muito importante para mim, por isso disse que iria acompanha-lo, consigo ver que está preocupada com ele, mas seu irmão tem estado ruim esses dias também, quer muito ver sua mãe e você – os dois o fitavam intensamente agora – Mas não só hoje, ele quer que o pai de vocês o aceite, ou ao menos permita que as vejam mais vezes, sem ser escondido, ele precisa do contato com a família de volta e sinceramente não pretendo deixar nada de ruim acontecer com seu irmão.

Com essas últimas palavras ficou extremamente vermelho, não sabia nem de onde tinha tirado coragem para falar tudo aquilo, Chanyeol ficou surpreso, feliz, satisfeito, um pouco preocupado e até vermelho com as palavras do namorado. Yue olhou de um para o outro e por fim sorriu, parecia que seu irmão tinha encontrado a pessoa certa finalmente, mas nem por isso deixava de se preocupar menos, afinal sabia que o pai era teimoso demais.

- Yue, falarei com o appa mais uma vez, e depois disso verei a omma, não se preocupe, só não quero que você se meta em nada do que acontecer, prometa? – os dois a viram fazer um bico e concordar com a cabeça dando passagem para entrarem, mas antes de entrarem o pai dos dois se aproximou da porta – Appa.

Kyung notou o ruivo ficar um pouco mais branco e direcionar o olhar para a irmã.

- Yue, pode ir para o quarto que depois conversamos, já disse que você não pode falar com moleques estranhos e nem deixá-los entrar em sua casa.

- Mas appa, o oppa... – nessa hora Yue parou de falar e apertou os olhos, pois havia visto a mão do pai levantando, seu pai nunca lhe batia, sempre apenas ameaçava, mas quando o assunto era o irmão o mesmo sempre ficava com uma ponta de tristeza e perdia a calma, quando não sentiu nada em si resolveu abrir os olhos e ficou surpresa ao ver o acompanhante do irmão na sua frente e seu irmão segurando o braço do pai.

- Yue, é melhor ir para seu quarto ou ir lá com a omma, não sei como ela está agora e é possível que ela escute um pouco disso aqui – Chan não a fitava, não queria tirar os olhos do pai, já que tudo fora muito rápido, por pouco não acerta ou a irmã ou Soo que correu para protege-la.

O moreno viu a dúvida no olhar da garota, sorriu um pouco – Não se preocupe Yue, seu irmão irá resolver isso e ele ficará bem – corou um pouco quando a viu sorrindo abertamente e um tanto nervosa para si e depois seguindo até o andar de cima.

- O que pensa que está fazendo moleque? Não deveria nem estar aqui, e ela merecia levar uns tapas, pois já a proibi de falar com você.

- Você não vai fazer nada com ela pai, chega, nem com ela e nem com a mãe, se quer me odiar, tudo bem, só pare de impedir de que alguém da nossa, da NOSSA família me ame, por que, por mais que me odeie, que julgue e que me deserde meu sangue ainda será o mesmo do seu, não preciso que me aceite, se quiser nem piso mais aqui, só quero que pare de proibir que minha mãe ou minha irmã me vejam, pois diferente de você elas me amam, mesmo que eu seja errado, imperfeito, elas cuidam de mim, me aceitam e eu não preciso de nada além disso.

Park estava surpreso com o homem a sua frente, nunca o enfrentara assim, tão decidido e até furioso, durante a semana quando tivera o acidente da esposa o viu exaltado e exasperado apenas duas vezes, mas ainda assim ele não ousou lhe enfrentar, daquela vez era diferente, o tom de voz que usava dizia isso.

- Não sei quem você pensa que é para achar que pode dizer o que faço ou não, no que eu mando ou não, essa família é minha e você já a desonrou demais seu bastardo, impuro – e nessa hora houve um estalar, uma mão havia acertado o rosto do sr Park, todos ficaram surpresos, a sra Park estava debilmente de pé, com a mão ainda no ar e vermelha pelo tapa que desferira.

- Não ouse chamar meu filho de bastardo ou impuro, ainda mais quando estamos os dois errados – ela falou de forma sofrida e Yue mal aguentava o peso da mãe sobre seu corpo e logo Kyung foi para o outro lado ajudar a apoiar a mulher também.

- Sun Hee o que faz fora da cama, não devia estar aqui – apesar de toda a teimosia e seriedade do homem, ele amava a esposa, por isso logo após ter recebido o tapa assim que a viu esqueceu de imediato – De novo sua culpa moleque se não fosse por você aqui ela não estaria fazendo esforço desnecessário.

- Chega disso Suk, sempre conversei com você, já está na hora de aceitar nosso único filho não? Mesmo que o tenha deserdado ele vem atrás de mim e da irmã, se preocupa com todos nós, tem sobrevivido no mundo há seis anos sem nossa ajuda, nunca veio pedir nada de você além de hoje, sei muito bem sua ideologia, o que considera errado perante aos olhos da sociedade, entendo você Suk – a mulher alta e esguia, mas visivelmente machucada e pálida começou a chorar, a cada palavra proferida fazia um esforço enorme – Mas ele é meu filho, eu o amo demais, sabe que tenho ficado triste e chorosa desde que o mandou para fora, você sabe das vezes que sai daqui para visita-lo e voltava visivelmente mais feliz, me deixe ter meu filho de volta Suk.

- Por favor pai – nessa hora sem se conter Chan caiu de joelhos na frente do pai, com lágrimas no rosto também – Não quero ver minha mãe de forma escondida, quero poder vê-la sempre que sentir saudade, que ela possa me visitar, conhecer meus amigos, pensei que iria perde-la nesse acidente e mais do que nunca quis ter mais contato com ela, pode me odiar a vontade, não precisa me aceitar de volta como filho, sei o quanto sou errado para o senhor, mas por favor, permita que eu veja minha mãe sempre.

- Appa, por favor, ele é meu único irmão – Yue a essa altura também já chorava – Amo meu oppa.

Park Suk estava estático, tapara os olhos e ouvidos para a tristeza da mulher em relação ao primogênito, mas sabia sim o que ela sentia, mas ele não aceitava isso, não tinha como, aquilo era errado, não esperava ver todos eles daquela forma, unidos contra si, olhou para o ruivo que chorava de joelhos a sua frente, sempre o obedecera apesar de tudo, mesmo sendo expulso, pegou suas coisas e saiu de casa, se sustentou só, nunca foi atrás dele e nunca faltou com a sua palavra, já era um homem, adulto, com responsabilidades, das quais não sabia nada sobre, fechou os olhos e se sentiu dividido, por mais que para si aquilo realmente fosse errado, as decisões e caminhos do filho, o tivera perto de si por dezesseis anos, não tinha como apagar o apreço que tivera e ainda tinha pelo filho, se sentia envelhecer a cada minuto, ainda mais depois do acidente da mulher, que sempre fora alegre, animada, mas a seis anos que ela ficava cada vez mais triste e calada, há três anos, havia se tornado uma mulher quieta, poucas vezes conseguia vê-la sorrindo de verdade, a caçula era alegre, mas nunca perto de si, significava que afastando o mais velho, afastava todos que amava de si, ao abrir os olhos fitou a esposa, que parecia fraca, a filha chorava ao seu lado e havia um outro rapaz ali também, o viu olhar para si e fita-lo, estava sério, levou sua esposa até o sofá e pediu a Yue para pegar água para a mesma e ficou surpreso ao vê-lo indo até si, abriu a mochila que estava em suas costas e pegou um embrulho que ofereceu a si.

Kyung sentia lágrimas querendo lhe invadir também após ver Chan chorando, pedindo por algo, com uma dor na voz que nunca ouvira no ruivo, a irmã chorava copiosamente e a mãe que estava apoiada em seu corpo, parecia enfraquecer cada vez mais, viu o senhor fechar os olhos após todos os pedidos, pelo semblante do homem, era do tipo de pensamento fechado, mas que amava sua família, arriscava pensar que se importava demais com a esposa e teve certeza disso quando viu abrir os olhos e a primeira coisa que fez foi procura-la com o olhar, quando voltou os olhos para si, sabia que tinha que fazer algo, adentrou mais um pouco na casa, obrigando a mãe de Chan e a irmã andarem consigo e a colocou no sofá e pediu que a irmã lhe trouxesse água, depois pediu calma a mulher e disse que tudo ficaria bem, ou ele ao menos desejava muito aquilo, seguiu firmemente até o pai de seu namorado e pegou um dos pacotes que trouxera na bolsa e esticou para que ele pudesse pegar, o viu surpreso, sem saber o que fazer, mas aceitou o embrulho.

- Sr Park, sou Do Kyungsoo, namorado de seu filho – nessa hora viu Chan levantar o rosto e lhe olhar, extremamente vermelho e fungando pelo choro, ainda assim surpreso com a declaração do moreno, e o sr. Park arregalar os olhos a sua frente, respirou fundo tomando coragem para continuar – Possivelmente eu sou a pessoa que menos quer na sua frente ou dentro de sua casa, eu pretendia não falar nada e ficar quieto, mas vendo tudo isso não sei como, sua esposa ama seu filho, sua filha também e em algum momento eu vi que o senhor também, só que a sociedade é ruim com as pessoas que não seguem a linha, que não seguem o caminho que todos julgam certo, arrisco dizer que o senhor expulsou seu filho de casa para que isso não afetasse o modo como sua esposa era tratada pelos outros ou como Yue seria tratada no colégio ou pelas amigas por ter um filho e irmão assim – e pela primeira vez Suk sentiu os olhos arderem – Mas quando uma sociedade, um mundo inteiro nos trata assim, quem o senhor espera que a gente busque conforto e apoio? Em nossa família, por isso que seu filho está aqui, pela primeira vez lhe pedindo algo, ele sente falta da família, sei que ele diz que o senhor pode odiá-lo o quanto quiser, mas eu sei que ele não quer isso, só quer um meio de se aproximar de todos vocês, qualquer brecha para ele nesse momento é válida, mas realmente, não é obrigado a gostar ou aceitar a decisão dele, ou me aceitar, mas será que a sua proteção com sua esposa e filha está sendo o melhor para todos vocês? Odiá-lo está lhe fazendo bem? Seu filho é um ser brilhante, mas irritante também, costumo sempre dizer que ele tem o dom de me irritar – uma leve risada escapou dos lábios de Chanyeol e o pai o olhou ainda mais surpreso – Está sempre alegre, nada afeta seu sorriso, sempre se preocupa com seus amigos, trabalho, se mantém sozinho, estuda como um louco, quando coloca uma coisa na cabeça não tem nada que o faça mudar de ideia e ele tem medo de nunca conseguir ajeitar seus laços familiares, não acho que ele tem sido uma pessoa errada, não se droga, não meche com coisas erradas, sempre procura fazer o certo e mesmo assim o senhor o acha tão errado assim? Pode até ser que ele não seja perfeito, mas quem é afinal, e o que seria essa tal perfeição? Desculpa se tudo o que eu disse não lhe interessar ou se eu estiver completamente equivocado, mas se qualquer palavra minha teve algum significado para o senhor, peço que pense qual será sua decisão em relação a sua família, bom era isso o que eu queria dizer e isso que eu lhe trouxe foi apenas um presente meu.

Park admirou o homem a sua frente, de olhos firmes e decididos, olhou o filho, depois de muito tempo, olhou de verdade o filho, depois se virou para a esposa e filha no sofá, que tinham os olhos esperançosos, suspirou pesadamente, estava na hora de se dar por vencido? Talvez sim, já não queria mais ver a mulher triste e de certa forma todas as informações sobre o filho o fizeram ver o quanto não sabia nada sobre, olhou o pacote em suas mãos, abriu, bombons caseiros, pegou um e comeu, sabendo que todos ali lhe olhavam, esperando sua decisão, aquilo era difícil afinal.

- Não esperem que eu aceite tudo tão fácil – falou sério e firme, só com essas palavras já podia ver semblantes entristecerem – Nem que eu simplesmente comece a aprovar suas decisões Chanyeol – olhou o suposto namorado do filho – Mas depois de tudo que ouvi aqui hoje, não consigo dizer não para todos vocês e você, obrigado – disse apontando para o chocolate e falando com Kyung que ficou surpreso com o agradecimento que pareceu ser mais do que somente para o bombom, sorriu, mas não conseguiu falar nada, pois o senhor havia se virado e já subia para o quarto – Por favor, coloquem Sun Hee na cama logo, ela ainda não se recuperou por completo.

- Obrigado – parou na escada e se virou, aquela era a voz do filho, ele o olhava com um sorriso no rosto, voltou a fazer seu caminho para o segundo andar sem conseguir dizer mais nada, até porque fazia muitos anos que não via o sorriso do filho, muito menos sendo direcionado para si.

Chan mal acreditava nas palavras do pai, foram muito melhores do que esperava, olhou para Soo e sem se conter o abraçou e chorou mais um pouco.

- Muito obrigado Soo, foi tudo graças ao que disse, tudo graças a você.

Kyung corou, mas retornou o abraço e sussurrou – Não fiz nada além do que disse, que estaria ao seu lado, agora vá ver sua mãe, ela precisa de você.

Chan o olhou e sorriu, deu um beijo em sua testa e o puxou pela mão parando em frente a mãe que os olhava sorrindo ainda no sofá, o tom de palidez estava lá, junto com a aparência cansada, mas agora um sorriso firme estava ali também junto de olhos que brilhavam, com cuidado o ruivo abraçou a mãe, que prontamente correspondeu ao ato e logo a irmã com cuidado se juntou ao carinho, quando Chanyeol as soltou encheu a mãe de beijos e o sorriso não largava de seu rosto, Chan se ajoelhou ficando assim frente a mãe.

- Para filho, assim fica difícil até de respirar homem – a sra Park falou rindo da brincadeira do mais velho, tocou o rosto dele, um adulto formado, tão bonito, sentia tanto orgulho do mesmo – Você está mais magro filho, tem comido direito? Sabe que não pode apenas ficar enfurnado estudando e trabalhando não é?

Chan alargou o sorriso, se é que isso era possível, tinha saudades dessas preocupações bobas e praxes de todas as mães, que achava incrível quando vinha da sua.

- Olha já quem fala, era para eu estar preocupado e não a senhora que acabou de acordar depois de ter sofrido um acidente, deveria até estar deitada mesmo, está horrível mãe – sentiu um tapa fraco no braço, que havia sido dado pela mesma, fez uma careta de dor – Vamos subir para seu quarto, lá ficará mais confortável.

- Seu bobo, não deveria dizer isso para uma mulher, jamais – disse ainda sorrindo pelo exagero do filho – E não, estou bem aqui, já cansei de ficar em quartos, consigo me ajeitar aqui pelo sofá e por enquanto vamos deixar seu pai com seus pensamentos.

- Oppa, omma, sei que é lindo nosso reencontro e também estou muito feliz – Yue falou, realmente com a felicidade visível no rosto, em pé ao lado de Kyungsoo, que já imaginava o que viria quando viu a moça indo até ele – Mas não estão sendo mal-educados com a visita? Ainda mais você oppa.

Kyung viu o ruivo sorrindo para si, levantando postando se ao seu lado, ele na verdade nem se importava de só ficar ali admirando a cena familiar e felicidade obvia do mais velho, ficou um pouco mais rubro quando sentiu sua cintura ser enlaçada pelas mãos firmes de Chanyeol que o apresentou em seguida.

- Omma, este é meu namorado Do Kyungsoo, Soo esta é a melhor mãe do mundo Park Sun Hee – Chan não poderia se sentir mais agradecido por ter Soo ao seu lado, o viu corando de forma extremamente fofa e se controlou para não apertá-lo e beijá-lo por isso, viu o olhar da mãe percorrendo-o, analisando, mas satisfeita, ela se ajeitou, iria cumprimentá-lo, mas os dois foram pegos de surpresa quando Soo se afastou um pouco do ruivo e se aproximou da mãe, tirando outro pacote da bolsa e entregando para ela.

- É um prazer conhece-la sra Park, isso é só uma lembrança que trouxe, com meus cumprimentos para que se recupere logo – corou muito com o ato, sua coragem diminuía, parece até ter abusado do estoque de coragem de uma vida toda sua por tudo que fizera ali.

- Oh querido, muito obrigado, você é um doce – ela segurou na mão do rapaz, encantada, o puxou levemente sendo obedecida por ele e o obrigando a sentar do seu lado – Sabe, muito obrigada por tudo, por cuidar de Chan, por estar ao lado dele, pela sua intervenção hoje, se não tivesse feito e falado tudo aquilo para meu cabeça dura do Suk, ele não teria dado essa brecha.

Sentia o rosto queimar, mas a felicidade lhe invadir junto – Muito obrigada, apesar de que seu filho faz mais por mim do que imagina, então tudo que fiz aqui não chega a ser muita coisa – disse baixando a cabeça, com vergonha.

- Nem é mãe, Soo consegue ser tímido e modesto assim.

- Aposto que sim mesmo, afinal quem consegue aturar essa girafa ambulante com uma cara dessas? – Yue falou provocando o irmão, fazendo os dois brigarem e começarem uma discussão boba de irmãos, fazendo os outros dois rirem.

- Mesmo assim querido, obrigada, espero que consigam ser muito felizes mesmo com nossa sociedade de hoje em dia.

Viu a preocupação no olhar da mulher, sorriu com isso, era normal aquilo, mas a confiança que estava sendo depositada em sai era algo novo, que de certa forma lhe fazia sentir completo – A sra lembra minha mãe, se bem que meu pai também se preocupa assim, não se preocupe, a gente ficará bem, temos bons amigos ao nosso lado e seu filho é muito esforçado e não desiste fácil.

Em troca de suas palavras recebeu um amplo sorriso da mulher ao seu lado – Filho, já conheceu seus sogros? – viu o filho arregalar os olhos e o namorado corar, sorriu – Exigo que os conheça sim, e agradeça a eles pelo filho maravilhoso que eles tem, na verdade eu iria adorar conhece los um dia, se importaria Soo?

- Com certeza não, minha mãe iria adorar, mas eu mesmo não os visito há um tempo, os períodos na faculdade tem sido mais puxados conforme chego perto do final.

- Não se preocupe mãe, assim que tiver oportunidade irei visitar os Do e arranjarei um jeito de termos um encontrão – Chan irradiava felicidade, poder pensar tão a frente envolvendo quem amava era um sentimento muito bom – Primeiro a senhora tem que melhorar também e a gente ajeitar um pouco mais nossa vida na faculdade.

- Verdade, Yue arrume uns lanches para a visita, agora quero saber das novidades do meu filho, sobre sua faculdade e todo o resto e também conhecer mais sobre o Soo, faz o que de faculdade, como conheceu meu Yeol, a como foi o pedido de namoro.

Yue riu alto da cara de vergonha do casal – Vai matar os dois de vergonha assim mãe, mas agora fiquei curiosa então assim que eles responderem essa última pergunta eu faço o lanche.

Kyung estava extremamente vermelho e envergonhado – Se não tiver problema eu faço o lanche – queria fugir da pergunta, até porque não tinha uma resposta.

- Que isso não se incomode querido – falou sorrindo pela tentativa óbvia de fuga – Mas por curiosidade gosta de cozinhar é? Nessa caixinha tem os mesmos chocolates que deu ao meu marido?

O moreno corou, mas sorriu, entrando em um assunto de conforto – Gosto sim, faço faculdade de culinária, então basicamente é minha especialidade, e sim as caixinhas tem chocolates que eu fiz, é simples, até porque agora que estamos nessa parte na aula, então espero que goste.

- Ah que surpresa boa -  Sun Hee disse já abrindo o pacote e provando um dos doces que tinham uma linda aparência – Que delícia, parece que você tem um dom.

- Eu quero um também omma – Yue pediu com os olhos brilhando ao ver chocolates.

- Trouxe um para você também Yue – Soo falou entregando outra embalagem que tirava da bolsa – Espero que goste também, e obrigada Sra Park.

- Soo tem para mim também? Eu quero – Chan tinha olhos pidões na cara, fazendo os outros rirem da expressão boba do maior, apesar de o ruivo mesmo mal se aguentar de tanta felicidade, ainda mais pela família ter interagido tão bem com seu baixinho.

- Não sei como ta pedindo isso, sempre come os doces que eu faço, não sei como não enjoa, quando voltarmos já disse que farei algo para você – riu com a cara de contente exagerada do namorado, que depois mudou para uma feição pensativa e um tanto séria.

– E quando foi que fez isso se nem teve tempo? Se esgotou ontem não é? Sabe que não pode exagerar desse jeito – não pode controlar sua preocupação com o menor.

Os dois coraram ao ouvirem as risadas baixas, mas nada discretas das duas mulheres presentes.

- Parece que se dão bem mesmo – seu coração de mãe ficava a cada minuto mais aliviado, o filho parecia melhor do que já tivera em anos, queria saber mais sobre tudo isso – E então ainda não contaram sobre o pedido de namoro.

Os dois a fitaram e depois se entreolharam, Kyung levantou – Então eu vou mesmo preparar o lanche, espero que não se incomodem – fugiu para a cozinha, por mais que estivesse sendo mal-educado, não conseguiu evitar fugir.

Yue sorriu e levantou também – Vou ajudar o Soo omma, arranque o que puder do oppa – falou fazendo careta para o irmão indo até a cozinha.

- Fala filho, o que teve de mais nesse pedido? Soo fugiu muito rápido – o viu muito corado – Teve algo pervertido no meio?

- Omma – recriminou a mãe por dizer algo assim – Não fiz nada pervertido não, o lance é que – nessa hora ele travou um pouco, só agora percebendo uma falha enorme sua – Na realidade, no meio de tudo, não houve um pedido de namoro.

Sentiu um tapa na cabeça, esse havia doido um pouco, sua mãe estava recuperando as forças mais rápido do que imaginava – Por isso Soo ficou tão sem jeito, mesmo que já estejam proclamados como namorados faça um pedido decente, ele parece alguém que gosta disso e nem ouse falar sobre vergonha ou que não precisa, nunca foi do tipo tímido ou que aceitasse pouca coisa Yeol.

Sua mãe sempre lhe conheceria – Claro que irei mãe.

Poucos minutos depois Kyung e Yue voltaram da cozinha com sanduíches e sucos, conversaram mais algumas muitas horas, conseguindo deixar ambos ainda constrangidos, Sun Hee fazia questão de perguntar tudo sobre os dois, literalmente tudo, faculdade, trabalhos, amigos, família de Soo, e eles também gostaram disso, pois assim descobriam mais coisas um sobre o outro, as duas também contaram novidades dali da cidade, que haviam construído uma piscina coberta mais ao sul, sobre o parque de diversões fixo, entre outras coisas que foram surgindo, só pararam quando o celular de Chanyeol tocou com Jongin ligando perguntando se demorariam para voltar, pois já tinha anoitecido, só então foram ver que já eram mais de seis horas da noite.

- Então Jongin, diz para todo mundo se arrumar, vamos jantar fora hoje, eu e Soo estamos já voltando, só vamos nos despedir – virou seu rosto para Soo sorrindo vendo o curioso, desligou o telefone e voltou seu olhar para a mãe – Omma como tem a faculdade e o trabalho só vou passar o final de semana aqui, meus amigos preocupados vieram comigo, então vou acompanhá-los um pouco pela cidade, mas amanhã todos já vamos, não quero abusar do appa agora, por isso só virei aqui antes de voltarmos e para dar um breve tchau.

Sun Hee abraçou o filho, com extremo carinho – Tudo bem filho, já fico muito mais tranquila sabendo que está bem, com boas companhias, quando melhorar prometo lhe visitar e assim aproveito e conheço todos os seus outros amigos que parecem ser maravilhosos – uma lágrima queria escapar, segurou, se virou para Kyung – Espero lhe ver logo Soo, foi um grande prazer conhece-lo, agora cuidem, pois já está ficando tarde e você merece aproveitar um pouco também, sua irmã me contou que teve dias difíceis essa semana por aqui.

- Obrigada por tudo também sra Park, e logo nos veremos sim, quando a senhora melhorar.

Soo ficou surpreso ao sentir ser puxado para um abraço, mas logo retribuiu – Cuidem, se não os expulsar ficarão aqui comigo – todos riram, vendo que ela se esforçava para não chorar – Yue os acompanhe até a porta.

Ela de bom gosto os levou após Chan abraçar e beijar o rosto da mãe algumas inúmeras vezes, na porta Yue arriscou abraçar Kyung e agradecer por tudo e depois se virou para o irmão.

- Sua pentelhinha disse para não comentar nada – Chan falou, mas em seguida abraçou a irmã que retribuiu – Se cuide mana, e da omma também.

-  Claro que vou – ela ficou quieta um instante, mas logo depois voltou a falar – Oppa se resolverem ir ao parque de diversões amanhã pela tarde, me chama? – o viu concordar e sorrir, o abraçou de novo e sussurrou para o irmão – Aproveite e faça um pedido de namoro certo?

- Como sabe...? – perguntou de olhos arregalados, mas sorriu com a resposta e piscadela da irmã para si.

- Arranquei algumas coisas na cozinha de Soo oppa também, agora vão logo e se cuidem.

Quando já se virava para ir Chan sentiu o moreno puxar a barra de sua blusa, o olhou e depois seguiu o olhar do mesmo que era direcionado para dentro da casa, viu seu pai no pé da escada o olhando, sorriu.

- Tchau appa, volto amanhã para me despedir – disse se virando sem esperar uma resposta.

Kyung seguiu com o olhar o ruivo e sorriu com as últimas palavras dele, virou de novo para dentro de casa e fez uma reverência silenciosa para o mais velho que o fitou surpreso, depois foi até o ruivo que já se afastava da casa, silenciosamente segurou a mão do ruivo e seguiram para encontrar os outros, não disse nada durante todo o caminho, até porque sabia nem precisar falar, era só deixar o ruivo soltar as lágrimas antes tão contidas de felicidade e alivio que sentia.

Chan queria falar muitas coisas para o moreno, mas nem sequer conseguia fazer as lágrimas que começaram a sair copiosamente assim que se afastou de casa pararem, quando sentiu a mão do baixinho na sua sorriu e entendeu que nem precisava dizer nada, então só aproveitou para deixar tudo que estava preso sair.

Ao chegarem na casa de Tao, todos já estavam prontos, viram a cara de Chanyeol, mas ninguém perguntou nada, só falaram que deveriam se arrumarem logo, sorriram para si e tiraram brincadeira e o ruivo agradeceu por isso, um tempo depois todos saíram para jantar e o ruivo apesar de se manter em silêncio, absorvendo tudo que havia acontecido se sentia cada vez melhor. Antes do final da noite Kyung pode respirar mais aliviado ao ver Chan voltando a vida, brincando, aproveitando, como sempre, agora que ele tinha assimilado tudo, o que era bom. Quando voltaram para casa, em meio há tantas brincadeiras os dois foram os primeiros a apagar, e logo foram colocados confortavelmente em um quarto.

- Acho que deu tudo certo não é? – Jongdae perguntou, uma vez que eles estavam reunidos na sala após deixarem o casal dormindo.

- Kyungin tinha uma cara de cansaço, mas uma boa expressão também, então acho que sim – Baek respondeu.

- Com certeza resolveram, Chan não iria voltar ou sugerir que saíssem se não tivesse resolvido – Jongin completou.

- Bom independentemente dos resultados que tiveram, parece que tiveram um dia cheio hoje – Junmyeon falou – Amanhã faremos conforme planejado para que assim possam relaxar.

Sehun e Yixing concordaram sorrindo – Será divertido – Sehunie comentou – Com certeza hyung vai gostar.

Tao via e ouvia o quanto todos se importavam, na tarde que ficaram ali fizeram várias perguntas para si sobre as atrações da cidade, passaram boa parte do dia fazendo planos no dia seguinte para que o casal pudesse sair dali bem, isso alegrou muito e teve um grande prazer em ajudar. Passaram mais algum tempo ali até decidirem que era hora de dormir, no dia seguinte acordaram cedo e animado e somente depois que tudo estava arrumado acordaram Chanyeol e Kyungsoo chamando os para saírem, de início estranharam toda a empolgação grupo, mas logo entenderam que faziam aquilo tudo para os animarem.

Um tempo depois todos já estavam na piscina coberta, que mesmo sendo cedo já haviam muitas pessoas, tinha três piscinas grandes com tobogãs, algumas quadras para jogarem beisebol e futebol, empurrados pelos outros fizeram de tudo ali, até Kyung foi arrastado para jogar, sendo que nem era bom nisso, mas mesmo assim riu e aproveitou, sabia o quanto os amigos tinham se preocupado e também estar ali com todos era muito bom, ainda mais com o ruivo ao seu lado, Kyung parou observando o enquanto ele pulava na piscina e brincava com Jongin e Sehun, ele parecia muito bem mesmo, aquilo lhe alegrava de uma forma que jamais imaginaria antes, sempre se sentira bem da forma que vivia, mas nunca imaginou que pudesse se sentir tão vivo e completo só por amar alguém, tão distraído em pensamento não viu que Chanyeol havia se aproximado sorrateiramente o pegando no colo e pulando na piscina consigo junto, gritou e esperneou um pouco, mas sem conter o sorriso, assim que submergiu se pôs a nadar atrás do ruivo para bater no mesmo, que só ria e fugia. Chanyeol sabia o que os amigos estavam fazendo e agradecia muito por tudo isso, estava tão feliz e aliviado com tudo que nem conseguia conter ou esconder, então o que restava era aproveitar e fazer os amigos se divertirem mais e mais como forma de agradecimento, mas tinha uma pessoa em especial que precisava agradecer devidamente.

Pararam para almoçar com todos molhados e risonhos já passavam das duas da tarde, depois de um tempo conversando o ruivo lembrou da ideia irmã.

- Gente que horas iremos hoje? – perguntou o ruivo radiante – Se não estiverem tão cansados queria sugerir mais uma ideia para hoje antes de sairmos daqui, só que possivelmente chegaríamos em casa tarde e esgotados.

- Fala logo Channie, já tó curioso – Baek cortou sorrindo, satisfeito com os resultados que tiveram no dia.

- Pensei que poderíamos passar no parque de diversões da cidade antes de irmos.

- Ah eu quero – Sehun, Yixing, Jongdae e Baek se pronunciaram juntos, arrancando risadas, alguns segundos de silêncio todos voltaram o olhar para Junmyeon, sempre era ele que decidia em questões de horários, vendo que esperavam uma resposta dele, Suho sorriu e ficou feliz com a confiança depositada em si.

- Não vejo problemas se sairmos da cidade até as oito da noite – respondeu sorrindo.

- Isso – gritaram alguns em conjunto.

- Então era bom sairmos daqui agora para aproveitarmos mais no parque – e logo todos concordaram prontamente com o pensamento de Jongin.

Uma hora depois todos já tinham se arrumado e ajeitado as coisas no carro para irem ao parque, quando já iam sair de casa Yue chega, já que o irmão havia lembrado de lhe ligar avisando que iriam, Chan rapidamente fez as apresentações e em meio a brincadeiras dela logo se enturmou, foi no carro do irmão, onde conversou muito com Baek e já pareciam melhores amigos pela baderna que faziam, mas arrancando sorriso e risadas dos outros no carro. O clima leve, agradável e divertido continuou com a turma reunida no parque pela primeira hora, onde todos foram juntos em vários brinquedos, onde os mais crianções eram Chanyeol, Jongin, Sehun e Yixing, depois decidiram se separar para aproveitarem mais alguns brinquedos e obviamente o tempo de casal.

Yixing e Sehun seguiram para a parte onde tinham máquinas de games, onde decidiram apostar irem em todas e quem ganhava mais, os dois eram bem parecidos em muitas coisas, mas outras nem tanto, mas isso não os atrapalhava de forma alguma, ainda mais para Sehun que agora estava feliz em dobro após ver seu Hyung tão feliz.

Junmyeon e Jongdae sentaram em uma das barracas dali e beber, Chen estava satisfeito em brincar e admitia estar cansado do dia, por isso no agora queria só aproveitar com o namorado e Junmyeon pensava da mesma forma, além do que beber e jogar conversa fora era o que faziam de melhor juntos, além de outros detalhes, mas enfim.

Quando decidiram se dividir, Yue logo arrastou Tao consigo e agradeceu mentalmente por todos os amigos do irmão estarem em casais. Tao desde que Chan havia se mudado tinha se aproximado mais ainda de Yue, por isso não incomodava em nada, na verdade era até muito divertido ficar na presença da menor. Pararam para lanchar depois de irem de um brinquedo ao outro.

- Então oppa – Yue falou após terminar a sua bebida e tivesse tomado uma injeção de coragem - Agora que meu irmão está bem acompanhado e visivelmente feliz, acho que posso demonstrar o que sinto por você certo? – riu baixo ao ver a cara surpresa de Tao – É o que está pensando mesmo oppa, mas isso ainda não é uma declaração, é só um aviso do que pretendo.

Tao não esperava por nada daquilo, nem que Yue tinha percebido seu interesse no irmão e nem na declaração dela – Yue, sabe que a vejo como uma irmãzinha e também se sabe que tinha interesse no seu irmão, sabe das minhas preferências.

- Sei sim – disse o mais calma possível, apesar de estar nervosa até o último fio de cabelo – Já até tinha pensado em desistir do que sinto um milhão de vezes, mas sempre o vi com namoradas, além de namorados, então sei que seu carinho especial era por meu oppa, mas suas preferências em si ainda variam, e com essa fagulha de esperança não consegui desistir, não sem ao menos tentar e agora que meu mano está bem, me sinto disposta à arriscar, pode não corresponder oppa, mas também não pode me impedir de tentar, e essa desculpa da irmãzinha não funciona, não sou sua irmã, e nem tão mais nova que você, e nem adianta se afastar e fugir de mim, não vou foçar só vou tentar – disse sorrindo por fim – Não pense muito nisso agora, só contei porque queria me sentir melhor e olha, funcionou, então vamos voltar a nos divertirmos.

Nem teve tempo de digerir nada, já estava sendo puxado pelo braço para ir em outros milhões de brinquedos, mas conhecendo Yue como conhecia, uma coisa tinha certeza, ela era parecida com o irmão no termo do “eu quero, eu consigo, ou ao menos vou tentar até o fim”, então tinha certeza que tudo que ela tinha dito para si era verdade, e isso o assustou um pouco, mas não conseguiu mesmo pensar tanto nisso, pois a garota já o puxava de um lado para o outro agindo normal como se nada tivesse acontecido.

Jongin, Baek, Kyungsoo e Chanyeol estavam agora na fila para a roda gigante, que era enorme mesmo, então nem um dos quatro queria sair de lá sem dar uma volta no brinquedo, quando chegou a vez dele, se separam em casais.

Assim que a roda gigante começou a girar lentamente Jongin se aproximou do castanho e o beijou apaixonadamente, segurando na cintura do mesmo, apertando o de forma intensa, querendo passar tudo o que sentia naquele contato e Baek entendia perfeitamente, a essa altura já havia jogado seus braços no pescoço do moreno acariciando o cabelo loiro enquanto se perdiam no beijo, se separaram arfando, buscando o ar que se fazia necessário.

- Você é incrível Baekin – Jongin falou sorrindo e acariciando o rosto do castanho – Não tem como eu não me apaixonar por você mais e mais – disse por fim, já que sua admiração e necessidade por ele só tinha aumentando consideravelmente no final de semana.

Sorriu, Baek sabia sobre que o loiro falava, até porque sentia as mesmas coisas por ele – Espero mesmo que se apaixone muito por mim, por que eu já tinha me apaixonado perdidamente por você há um tempo atrás – respondeu sorrindo antes de selar os lábios dos dois em outro beijo faminto.

- Parece que os dois estão aproveitando muito – Chanyeol falou olhando o casal de amigos na outra cabine que se beijava, voltou seu olhar para seu baixinho que tinha ficado vermelho e extremamente fofo olhando os amigos, sorriu – Você é muito lindo e fofo Soo.

Claro que aquele comentário o levou a baixar a cabeça constrangido, mas nem por isso menos feliz, levantou a cabeça ao ouvir o suspiro do ruivo ao seu lado.

- Parece que tudo acabou agora Soo, as turbulências da última semana sobre minha família, que graças a você teve um bom final, nossos amigos se resolveram e estão juntos e parecem felizes.

Kyung sorriu – Verdade, fico feliz por eles também, mas sabe que em relação a sua família e a você não fiz nada demais Chan, apenas...

- Ficou ao meu lado, eu sei – o ruivo o interrompeu se virando e fazendo o virar também para assim ficarem um de frente para o outro – Isso Soo é a melhor coisa que já fizeram por mim, eu que desajeitadamente tanto lhe irritei e o tirei de sua zona de conforto quando me tornei seu parceiro, eu que mal consegui dizer o que sentia por medo de me magoar e acabar magoando o também depois que viramos amigos, no fim foi sempre você que deu mais passos que eu, se declarou primeiro, assumiu o que era e o que sentia por mim para minha família, ficou ao meu lado em todos os momentos – naquele instante estavam tão próximos que Kyung até tinha fechado seus olhos, apenas ouvindo e sentido a respiração do maior fundindo se a sua – Você Soo, foi a melhor coisa que já aconteceu comigo, o melhor doce de todos – disse sorrindo e arrancando uma risada baixa do moreno.

- Não entende Chan que não fui eu que entrou na sua vida, foi você que invadiu a minha, realmente me irrita muitas vezes – disse isso e os dois sorriram, já se fitando intensamente - Me tirou da zona de conforto, mas é só você que consegue fazer isso, consegue me fazer sentir e ter ações que nem eu mesmo sabia poder fazer ou sentir, com você sou mais vivo e talvez até melhor.

Aquelas palavras o aqueceram e o confortaram – Soo, eu sou atrapalhado ao extremo, mas muito esforçado, não sou perfeito e as vezes não consigo controlar as besteiras que faço quando ajo por impulso, mas eu quero muito que fique ao meu lado e me ature, mesmo que algumas coisas deem errado, pode ser que em alguns momentos a gente se desentenda pelo meu jeito bobo, ou que briguemos pelo quão bagunceiro e desastrado eu sou, ainda assim quero muito pedir que fique ao meu lado – Kyung mal conseguia conter as lágrimas de felicidade que queriam lhe invadir, arregalou os olhos quando viu Chan tirar um pacote pequeno do bolso.

O menor pegou o pacote que lhe era oferecido e tremendo um pouco, devagar abriu e sorriu ao ver o que tinha ali, um colar simples com um anel como pingente envolto em um bombom de chocolate, uma lágrima de felicidade escapou, mas continuou sorrindo, voltou a fitar o ruivo quando ele voltou a falar, já sabendo o que viria depois e sentia se extremamente feliz e satisfeito com tudo aquilo, já tinha notado que tudo em sua vida mudou e continuaria mudando quando Chan entrou em seu mundo, e admitia estar feliz com aquelas mudanças que tanto tinha medo antes.

- Pensei em dar só o anel, mas decidi que isso seria melhor em um pedido mais futuro, até por que vive cozinhando então lhe atrapalharia, o chocolate eu queria fazer, mas além de saber que talvez não ficasse bom, estava ansioso demais para fazer o pedido logo – Chan respirou fundo repetidas vezes, nervoso, mais do que pensou que ficaria – Pretendo sempre estar ao seu lado Soo, lhe ajudando como puder, lhe dando tudo o que posso, ainda mais carinho, atenção e meu amor por você.

O silêncio pairou entre os dois que se entreolharam, perdidos um no outro, encarando os olhos do seu baixinho Chan sentia todas suas inseguranças sumirem, sorriu e falou o que tanto queria há muito tempo e Soo sorriu mais ainda quando ouviu o pedido proferido pelo seu magrelo alto preferido.

- Então mesmo que já tenhamos anunciando o que temos não cheguei a fazer o pedido mais importante, você aceita namorar comigo?


Notas Finais


e fim??
então??
Gostaram??
nervousa aqui a gente..
espero que tenham gostado..


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