A loira nunca havia corrido tanto em sua vida como hoje, mas foi divertido ver pela primeira vez na vida, seu capitão suspirando apaixonado e não implicando com ela como sempre fazia. Iria agradecer Hinamori mais tarde por isso, ou melhor compraria algo que a morena gostava.
Chegou no prédio da Terceira Divisão ofegante e respirando fundo. Estava tão afobada que, mais um pouco quase derruba seu companheiro de copo. Izuru por sua vez, recolheu as papeladas que haviam caído no chão enquanto ouvia a maluca da sua amiga e namorada do seu capitão.
-Izuru sinto muito eu não havia te visto!
-Para variar estava né? - perguntou o loiro melancólico enquanto se colocava em pé - Fugindo de novo de virar uma estátua de gelo?
-É quase isso... Mas hoje meu taichou está feliz e apaixonado.
-Hun?
-Acho que ele finalmente se convenceu do que ele sente pela Momo-chan.... Oooh desculpa Izuru eu não disse por mal...
-Acho que todo mundo sabia no final. Não têm motivos para se desculpar. Bem vou indo... Até mais Rangiku...
Dizendo isso o loiro saiu usando shunpo para fora da divisão e a loira se xingou mentalmente. Como pôde esquecer que Izuru nutria sentimentos fortes pela Momo?! Bem mas todos sabiam que a jovem tenente só o via como um amigo querido e nada mais do que isso.
Sem bater na porta, a loira abriu a mesma e adentrou o escritório do capitão e fechou a porta logo em seguida. Ichimaru por sua vez apenas riu sem olhar para a loira morango enquanto revisava algumas papeladas antes de ir almoçar.
-É sempre bom bater na porta Ran...
-Como se você se importasse Gin
-Chegou cedo.... O que houve? - terminando de assinar o documento, Gin se levantou e contornou a mesa indo até a sua loira e a abraçando.
-Meu taichou estava muito bonzinho hoje... - disse a loira enquanto abraçava o namorado que esperava uma explicação silenciosa - Ele está apaixonado.
-E você tirou uma casquinha disso não é mesmo?
-Não fale assim...
Rangiku fez um bico e Gin riu negando com a cabeça, sabia que sua namorada não tinha freio no que falava e acabava sempre falando o que não devia. Mas a amava mesmo assim, na verdade a amava mais do que a sí próprio.
-O que houve Gin?
-Não vamos voltar mais depois do almoço tudo bem?
-OK... Isso é uma espécie de sequestro?
-Não Ran isso é um sequestro.
Dizendo isso o homem puxou a loira com uma certa força e usou shunpo para irem para a casa deles. Ao chegar dentro da enorme casa, Ichimaru soltou a loira do aperto e a segurou até ver que está conseguia se equilibrar em seus próprios pés. Rangiku precisou de 15 minutos para conseguir tal feito e olhou para o companheiro que ria da sua expressão.
-Avisasse ao menos...
-E perder essa sua reação? Não.
-Gin seu seu.... - ela estava uma fera, mas até que ela ficava muito fofa assim.
-Você vai tomar um banho enquanto eu faço sua comida favorita. - disse Ichimaru dando um beijo na testa da mulher.
-Ok... Irei fazer isso... - suspirando, Rangiku foi em direção ao banheiro e começou a se banhar.
Assim que Rangiku foi para o quarto de casal, Gin esperou mais algum tempo até ouvir o barulho do chuveiro para começar com o seu plano. Retirando o haori de capitão e indo para a cozinha, o homem logo começou a preparar uma torta de legumes e de sobremesa caquis secos com calda de caramelo. Enquanto a torta assava, Gin arrumou a sala de estar com todo um toque romântico e após isto, foi para o banheiro afim de tomar um banho quente.
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Rangiku estava relaxando com o banho, e demorou mais do que devia no mesmo. Saiu do banheiro já se secando e começou a procurar alguma roupa para vestir. Opitou por um conjunto de langeri vinho e uma camiseta de Gin preta, a loira se vestiu e começou a hidratar a pele de seu corpo com um hidratante que havia comprado em Karakura.
-Hmmmm preciso ir novamente para Karakura visitar a Orihime.
Saiu de seus desvaneios e quando abriu a porta do quarto estranhou aquela escuridão toda, no entanto o que mais lhe chamou a atenção foi o bilhete que estava grudado ao lado da porta. Pegando o bilhete a mulher sorriu ao ver a caligrafia perfeita de Ichimaru.
"Não havia esperanças para mim, mas você apareceu e virou a minha esperança."
Sorrindo a loira morango voltou a andar pelo corredor e encontrou mais um bilhete.
"Não acreditava que anjos existissem até você se tornar o meu anjo."
Quando estava quase no fim do corredor, mais um bilhete chamou a sua atenção, com cuidado a loira pegou o bilhete e começou a ler o que estava escrito, mas dessa vez com lágrimas nos olhos.
"Eu fiz muita coisa errada e machuquei muitas pessoas, inclusive machuquei você. Mas não me arrependo, pois foram essas escolhas que me mostraram, ainda que turvo, o caminho até você."
Ao chegar ao final do corredor, notou uma trilha feita de velas aromáticas e seguindo aquela trilha, ela parou em frente as portas de madeira que levava para a sala de estar. Ao abrir a porta, Rangiku cobriu os lábios surpresa com o que encontrou bem diante de si, era tudo tão lindo que ela estava sem reação alguma.
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Após ter saído do banho e vestido apenas uma cueca box branca e uma calça mesclada, Gin voltou para a cozinha e retirou a torta do forno e a desenformou, levando a travessa de vidro até a sala de estar, ele começou a preparar a surpresa para sua amada.
-Espero que você goste Ran...
Colocou em cima da mesa de centro dois pratos, talheres e duas taças de cristais para vinho, além de velas, uma garrafa de vinho tinto e uma linda rosa vermelha em cima do prato da mulher.Colocou sobre o tapete macio cobertas e almofadas além de ter acendido a lareira. Queria que a sua loira morango se sentisse amada e era isso que iria fazer, depois de arrumar a sala, Gin começou a escrever os três bilhetes e os colar no corredor com uma distância de 10 metros de cada,as velas foram colocadas em um espécie de trilha. Após concluir tudo e fechar as janelas e a porta da sala, esperou pacientemente pela sua namorada enquanto olhava o fogo criptar na lareira, ouviu passos calmos vindo em direção da sala e sorriu ao ouvir a porta ser aberta.
-Bem vinda meu amor...
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Rangiku ouviu as palavras de Gin enquanto caminhava para dentro da sala e ia em direção à ele. O abraçando por trás, a loira respirou fundo enquanto mordia os lábios em busca de bom senso.
-Você fez tudo isso por mim?
-Faria muito mais Ran...
Então Gin se virou e a abraçou. Pela primeira vez na vida, ele chorou. Chorou pelos meses que ficará longe de sua amada, chorou por quase ter lutado contra ela, chorou por quase tê-la visto morrer, chorou por não ter lhe dito sempre para onde ia, chorou por ter escondido dela a verdade, chorou por ter sentido saudade e mais ainda, chorou por a amar incondicionalmente.
No entanto a loira chorava por o amar demais e não querer que esse momento acabasse. Ainda abraçada ao homem que tanto amava, sentiu o seu corpo ir de encontro ao chão, mais precisamente no colo de Ichimaru. Ela não resistiu e se sentou no colo do mesmo enquanto o via secar suas lágrimas e abrir os olhos para a olhar.
-Não chores Ran, eu estou aqui e nunca mais irei sair sem lhe dar quaisquer satisfação.
-Gin eu....
-Ran eu te amo e não irei te perder... Vem vamos comer...
Ambos se serviram e começaram a comer silêncio. O contato constante somente com o olhar, fazia ambos corarem e abaixarem a cabeça. Após comerem, o casal se sentou entre as cobertas e se abraçaram, querendo que nada mais que o amor e o contato um do outro. Gin vez ou outra fazia carinho no rosto de Rangiku com a rosa que havia a presenteado, arrancando ronronos e risadas da mulher que tanto ama.
-Ran em que está pensando?
-Em tudo o que vivemos... Não me arrependo...
-Não é só nisso que está pensando. Te conheço muito bem.
-Não sei como tocar no assunto do Aizen com todos... Mesmo sendo para alertar minhas amigas....
-Irei falar então na reunião bimestral, onde todos estarão presentes.
-Certo...
-Hey sem essa carinha e que abuso foi esse de pegar a minha camisa dona Matsumoto?
Se a intenção de Gin era fazer a loira morango rir e quebrar o clima tenso que havia se formado, então ele conseguiu. Rangiku ria e muito, a ponto de chorar de tanto rir, mas deu uma resposta com sua língua afiada como sempre para o namorado.
-Como se você se importasse com isso.
-E não me importo, para falar a verdade nunca me importei... Sabemos onde ela vai parar depois...
Um arrepio percorreu todo o corpo de Matsumoto enquanto as palavras de Ichimaru ecoavam em sua mente. Não a loira morango não era há muito tempo pura, mas havia se entregado somente a um homem, que por sinal era o seu namorado.
-Sim eu sei... E eu quero isso...
Era tudo que o homem precisava ouvir para a puxar pela cintura e lhe dar um beijo lascivo e apaixonado. Rangiku não ficou muito atrás e respondeu a altura o beijo do seu amado enquanto suas mãos ficavam espalmadas no peito definido do homem. Quando Gin pediu passagem com a língua, ela cedeu apaixonadamente e o beijo tomou uma intensidade incomum.
Sem parar de beijar a sua amada, Gin acabou rasgando sua camiseta, não que ele se importasse, longe disso mas o desejo por essa mulher o fazia se comportar muitas vezes como um animal. Rangiku gemeu instantaneamente quando Gin começou a descer os beijos pelo seu pescoço e dar várias mordidas e chupões no mesmo. Ela não se importava, na verdade ela amava aquelas carícias.
-Gin.....
Ichimaru a deitou com todo carinho do mundo nas cobertas e se pôs em cima da sua amada, mas segurando o seu peso para não a machucar. Com uma das mãos, Gin acariciou o rosto de Rangiku e foi descendo a mesma até parar em seu sutiã. Com todo cuidado do mundo, o capitão retirou a peça e a jogou para qualquer canto da sala e logo se pôs a chupar os seios bastante fartos da mulher que se contorcia de prazer em baixo de si.
Rangiku estava com o corpo em ebulição com os toques do homem que tanto ama. Era surreal o que ele fazia consigo mesma, era uma descrição melhor que o paraíso. Sentia seu corpo vibrar com cada toque e tal vibração se intensificou quando, Ichimaru retirou a sua calcinha e voltou a beijá-la enquanto fazia leves carícias em sua feminilidade e apertava um pouco o seu clitóris, somente para a ouvir gritar o seu nome entre os beijos.
-Gin por favor....
-Tudo bem meu amor...
Se colocando em pé, o homem retirou sua calça e cueca para se deitar em cima de sua amada novamente e a beijar num rítmo calmo e intenso ao mesmo tempo. Colocando suas mãos nas costas do companheiro e acariciando a mesma, Rangiku sussurra de forma doce contra os lábios do namorado.
-Eu te amo Ichimaru Gin.
-Eu te amo Matsumoto Rangiku. Minha Rangiku.
Ambos voltaram a se beijar, mas desta vez Gin aos poucos introduziu o seu membro em Rangiku, que gemeu alto de prazer. Lentamente o casal começou a fazer amor enquanto se olhavam nos olhos e gemiam alto um o nome do outro.
As estocadas começaram a ganhar mais força e intensidade, e os beijos mais ávidos e lascivos. Sentando-se nas cobertas, Gin puxa a loira para o seu colo e deixa a loira morango assumir o comando e o levar a loucura com os seus movimentos. Puxando os cabelos da nuca de Rangiku, Ichimaru deu um beijo lascivo em sua companheira e a sentiu apertar e estremesser por completo chegando ao clímax e gritando seu nome. Com carinho, Gin a deitou no chão e com mais algumas fortes e precisas estocadas, chegou ao seu orgasmo, gemendo o nome de sua amada.
Para não a machucar, Gin saiu de cima de Rangiku e se deitou ao seu lado, no mesmo tempo em que a puxava para um abraço e os cobria com uma das cobertas. Se sentia o homem mais feliz do mundo e não deixaria nada e nem ninguém acabar com essa alegria que sentia ao lado da mulher que tanto amava.
-Ran.... Eu quero te pedir uma coisa.
-E o que seria?
-Eu sei que pode parecer errado e que seria muito egoísmo de minha parte te pedir isso, mas eu gostaria muito de formar uma família com você e ter um filho...
Rangiku sorriu com a cor que Gin ficou, ele estava mais vermelho que o cabelo do Renji e estava morrendo de vergonha. Era tão fofo vê-lo dessa forma e sempre quis ter um filho dele. Era o seu maior sonho.
-Eu nunca lhe negaria esse pedido Gin... E quero muito ter um filho seu.
-Obrigada meu amor....
Gin a abraçou ainda mais apertado e deu um beijo no topo da cabeça de sua amada que lhe sorria encantadora. Em pouco tempo Rangiku estava dormindo, embalada pela respiração e carinhos de Ichimaru.
-Meu amor, minha loira, meu mundo.
Gin deixou ser dominado pelo sono e dormiu abraçado a sua namorada enquanto lá fora o vento gélido soprava como um alerta que o inverno estava próximo ao seu fim e com uma mensagem obscura de que a paz muito em breve seria abalada.
Continuaaaaa*****
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