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História Um fim de Inverno para não se esquecer - Reecontro


Escrita por: CoxinhaTrufada

Notas do Autor


Só preparem o coração e o lencinho... Vão precisar e muito...

Beijos e boa leitura.

Capítulo 47 - Reecontro


Fanfic / Fanfiction Um fim de Inverno para não se esquecer - Reecontro

Onde estava? Nem ela sabia ao certo, talvez estivesse morta ou algo do gênero. Tentava de todas as formas se encontrar e abrir seus olhos, mas uma força interior a impedia. Talvez sua fraqueza ou a incapacidade de olhar para as pessoas, sim se sentia envergonhada e enojada de si própria. Aquela não era ela, era algo muito mais além de sua compreensão, mas o quê poderia ser?  Sua mente vagou em vozes estranhas enquanto tentava assimilar cada uma daquelas vozes tão conhecidas. 


Havia se passado quase um mês desde o ataque e o seu sequestro, mas apesar de tudo,  ainda se encontrava desacordada. Shunsui não permitiu que ela ficasse no Yon Bantai, mas deixou que, Hanataro fosse responsável pela sua saúde e a do seu filho. Em 15 dias estava curada das feridas, mas o jovem shinigami não sabia com precisão quando a morena iria acordar, pois haviam os traumas emocionais. Desde então o quarto do casal se tornou inacessível para qualquer empregada ou até para o próprio capitão que, preferiu dormir na sala ou em outro lugar enquanto sua noiva, repousava no quarto de hóspedes. 


Quantas vezes o homem ouviu dos conselheiros que ele devia deixá-la morrer e tomar para si uma outra esposa?  Inúmeras, mas ele ignorou todas as propostas, seu coração só iria bater por uma única mulher e se ela morresse, certamente ele iria morrer também. Para evitar todos, Kyouraku simplesmente desapareceu sem deixar rastros, uma equipe estava sendo montada, mas o velho Yamamoto não permitiu, sabia que ele precisava se acalmar. 


No trigésimo dia, um milagre aconteceu,Nanao Ise despertou do seu suposto coma e por incrível que pareça, mãe e filho estavam bem e saudáveis. Ela perguntou do noivo e quando soube dos acontecimentos, seu coração apertou como se tivesse sido esmagado. Fora informada que estava na casa de Shunsui e que, ele nunca deixou de estar do seu lado e só vinha ao anoitecer e partia antes do nascer do Sol. 


Ela ignorou todos os pedidos do jovem enfermeiro de repouso e exames médicos e, após um bom e demorado banho, colocou um vestido longo branco, prendeu os fios de ébano e calçou suas sandálias de shinigami. Ela iria trazê-lo de volta, afinal conhecia aquele homem com a palma da sua mão e sabia onde ele provavelmente estaria. 


Cerca de 8 horas de viagem foi o suficiente para a deixar cansada, o lugar era íngreme e escorregadio, mas sabia que ele estava por perto. Se qualquer shinigami prestasse bem a atenção, iria perceber uma nula reatsu no local. Ela adentrou a densa floresta e cruzou muitos arbustos até encontrar o esconderijo favorito de seu taichou, uma cabana que ele construiu para se esconder e fugir de suas obrigações como nobre. Já esteve ali antes, quando criança achará esse lugar para se esconder depois de ter gritado e brigado com um shinigami mais forte que si, mas ele a encontrou e ambos juraram que seria o segredo deles. 


-Shun... - ela sussurrou somente para si mesma enquanto seguia para longe da cabana e adentrava um lugar mais escuro ainda. 


*******************************


Shunsui treinava dia e noite, golpeava as rochas e qualquer objeto com furor. Usava somente uma zampakutou, precisava disso, de se torturar na solidão daquele bosque escuro. A clareira destruída, mostrava o quão intenso fora seus golpes, enquanto pensava nas palavras ouvidas pelos conselheiros e colegas. 


-NÃO! 


Mais um golpe, mais uma rocha destruída... Ele não iria perder sua amada e onde ela estivesse, iria estar... Era somente com ela o seu lugar e, enquanto ela não acordasse, não iria mais para a sua Bantai. 


Estava tão perdido em pensamentos e em sua própria dor, que não percebeu a aproximação de alguém. Munida de confiança a mulher se aproximou e sacou sua zampakutou, lentamente se aproximou e apontou a lâmina na jugular do homem enquanto sua mão segurava a que ele portava a espada. 


Um misto de emoções passou pelo homem, que paralisado, tentava entender como alguém achou seu esconderijo. A espada inimiga caiu poucos metros à frente e a mão que antes segurava seu pulso, agora se encontrava com outra em seu peito nú. Um calor preencheu o homem por completo, mas não achava que fosse real e, se fosse, não seria de sua mulher. 


-Seja lá quem você for... Vá embora! 


-Estás certo disso Shunsui? 


Aquela voz... Não podia ser ela. Ela estava em coma, então porquê tudo parecia tão real? Era alguma brincadeira de mal gosto?!  Então quando não recebeu nenhuma resposta, a moça se afastou e lhe deu às costas. Não ficaria se ele não quisesse ela por perto, deveria saber que ele estava ali para a esquecer. 


Ele podia ouvir os passos leves se afastando, o cheiro cítrico indo junto e kuso, suas meninas gritavam que ele olhasse para trás em sua mente. E foi o que ele fez, ele olhou para trás e a viu ir embora, sua amada estava viva e ele lhe mandou embora. Como queria se bater nesse exato momento, se sentia um lixo e indigno de seu amor, mas ela foi atrás dele, então ela ainda o amava e não o odiava. 


Trêmulo, ele usou o shunppo e a alcançou em poucos segundos, ela estava parada de costas para si e pela tensão em seu corpo frágil e delicado, ele notou que ela estava surpresa. Suas mãos tremiam muito com ansiedade de tocar aquela pele aveludada e macia, sua garganta deu um nó e seus olhos estavam marejados por lágrimas contidas. 


-N... Nanao... E.. Eu sinto muito... Não pude lhe proteger... 


-Você me protegeu de tudo por tanto tempo. Eu precisava provar para mim mesma que era capaz. 



-Eu sinto tanto... 



-Chega! Nada disso foi sua culpa! Mas é sua culpa se remoer e se afastar! Onde estava com a cabeça?!  Você não pensou nos outros?!  Não pensou em mim e em nosso filho?!  O que você tem nessa sua cabeça Kyouraku? 


Quando ela finalmente se virou, os azuis se encontraram com os chocolates, ambos com lágrimas e sentimentos esotéricos estampados. 


-Senti sua falta... De vocês dois... 


-Também sentimos sua falta! 


Shunsui a abraçou mesmo suado e com marcas da batalha pelo corpo, ela não ligou, estavam novamente os três juntos e nada os separariam. Em um ato de eerelance ele a pegou em seus braços e finalmente puderam desfrutar de um beijo apaixonado, só se separando quando o ar fez falta. 


-Eu te amo Nanao Kyouraku! 


-Que eu me lembre o meu nome é Nanao Ise! 


-Cruel... Mas daqui alguns dias irá assinar Nanao Kyouraku... 


-Posso até me tornar sua esposa, mas não deixarei o meu sobrenome! 


-É filho... Sua mãe além de linda e inteligente... É teimosa! 


-Shun... Onegai... 


-O que eu não faço por você minha cruel lovely... 


-Talvez as papeladas, organizar a Bantai, recrutar, assinar documentos, arquivamento, treinamento de kidou e ser popontual... 


-Malvada! 


-Já falamos sobre isso.... 


-Vamos entrar... Está esfriando.


O casal adentrou o chalé e permaneceram juntos depois do jantar bem reforçado. Liam histórias para o bebê se acostumar com suas vozes e quando s morena finalmente dormiu no tapete bem grosso, macio e quentinho, Shunsui apenas colocou sua mão sobre a barriga já perceptível e sentiu uma leve oscilação de reatsu, mesmo pequeno, seu filho era poderoso. 


-Te amo filho... Tanto quanto amo a sua mãe... Meus dois tesouros... 


Shunsui sentiu a morena se mecher e o abraçar, enquanto carinhosamente ele a ninava e se rendia ao sono, amanhã voltariam para o Seireitei... 


Continuaaa***


Notas Finais


Sem comentários meus sobre esse capítulo....

Como ninguém adivinhou a notícia... Eu irei falar, então aguenta coração porque é forte....


MATSUMOTO E ICHIMARU SERÃO PAPAIS!


Podem comemorar pessoal... A nossa loira morango está grávida!


E aí já descobriram o segredo? Não?! Então no próximo capítulo eu conto.

Kisses de amora e bye bye ❤♛


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