No mundo shinigami a família é algo banal, afinal você provavelmente está morto e vai servir até a sua morte o Gotei. Resumindo, você não tem vida fora dos enormes muros que cercam o imponente Seireitei.
Não.
Você não pode se envolver demais ou se apagar à alguém. Independente de quão amigo sejam, você está ali para matar e morrer pelo Rei.
Então por quê?
Por quê Kami lhe permitiu salvar aquela garotinha e lhe dar um nome?! Por quê ele não foi embora quando podia?! Por quê ele decidiu ficar?!
Nem ele sabia...
Ela era uma garota órfã de mãe e pai, largada em um distrito violento a própria sorte e sem rumo na vida.
Ela não teve medo do monstro e da máquina de matar que ele era. Muito pelo contrário, ela se divertia em vê-lo lutar e chutar tantas bundas que nem se podia contar.
Então aconteceu...
Ele derrotou um capitão e na frente de 200 shinigamis, assumiu o posto de novo capitão e colocou a nanica como sua tenente. Muitos não gostaram e desertaram, já outros de nada poderiam fazer senão aceitar o que lhes era proposto.
Ele odiava as reuniões mas via ali homens e mulheres tão poderosos quanto à si mesmo e isso lhe deixava vidrado. Não poderiam lutar para seu desgosto pois era uma lei rogada e assinada pela divisão que ele nunca conheceu, mas via o respeito que os demais tinham.
Ela era uma pentelha que adorava aprontar nas reuniões e isso irritava alguns tenentes, mas como não se encantar pelos sorrisos e risadas da garotinha que ria com gosto do feito?!
Então....
Sim então aconteceu deles mesmo não querendo criarem laços um com o outro. Ele se dedicou em criá-la e educá-la como sua própria filha. Sua menina e sua princesa.
Quantas e quantas vezes ele fez oa seus caprichos?! Inúmeras vezes... Desde os mais modestos até mesmo em proporcionar uma gigante festa do chá cor de rosa tudo porque ela queria alguém para brincar.
Chegava até ser assustador o jeito que ambos tinham uma conexão e de como sorriam com a probabilidade de brincar de cortar algo. Era um brilho sádico que ambos possuíam juntos que, chegava a espantar alguns adversários.
Ele certamente era mal
Ele era o próprio mal
Ele era impiedoso
Ele era asqueroso
Mas apesar disso
Ele tinha um coração
Ele tinha uma luz
Que ele não mereceu
Mas aconteceu
Ele a acolheu
Ele a socorreu
Ele a envolveu
Ele se ofereceu
Para dar um sentido
Na vida que levava
Ele prometeu
Nunca a deixar desamparada
Feliz dia dos pais
Zaraki Kenpachi.
Continuaaaa***
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