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História Um fim de Inverno para não se esquecer - Um novo membro... Recomeço.


Escrita por: CoxinhaTrufada

Notas do Autor


Yooo mina... Demorei mas cheguei.

Não me matem até porque Edo tensei é complicado de se aprender.

Os meus motivos foram e são complexos então irei dizê-los mesmo assim.

1° Perdi o capítulo do Byakuya e os demais.

2° Depressão bateu e só agora estou me recuperando.

3° Sou professora na igreja ou melhor babá, então fica meio complicado achar um tempo.

4° Tinha que tirar um tempo para mim e meu namorado.

5° Odeio matemática (estava estudando para o Enem).

6° Sem inspiração.

7° Surgiu um novo projeto de história e eu topei em fazer, pois era algo inédito ainda mais de outro anime tão querido.

Bom gente é isso ae, estou voltando a ativa e irei deixá-los com um capítulo fofo e tenso.

Beijos e boa leitura.

Capítulo 75 - Um novo membro... Recomeço.


Fanfic / Fanfiction Um fim de Inverno para não se esquecer - Um novo membro... Recomeço.

Era um dia chuvoso de verão e muito monótono também. Com a aproximação do nascimento dos bebês, as futuras mamães foram afastadas de seus cargos e agora iriam dedicar-se exclusivamente ao fim da gestação. E uma dessas mamães era a querida capitã do Yon Bantai, Unohana Retsu ou melhor dizendo, Ukitake Retsu. O bebê estava previsto para dalí dois meses e por conta da constante sobrecarga e estresse que a mamãe andava sempre tendo por conta de uma certa Bantai, ela precisou se ausentar com antecedência. 


Para desespero geral, Retsu nomeou para ficar em seu lugar além de sua tenente Isane, ninguém menos que Hanataro, seu desajeitado e amável terceiro oficial. Havia sido bem taxativa em dizer que queria respeito e um ambiente calmo quando estivesse fora e, como ninguém quer morrer tão cedo, logo fizeram o que foi pedido. Algumas vezes ocorria de acontecer alguma confusão, mas logo tudo voltava ao normal, pois os capitães responsáveis por supervisionar eram justamente o próprio Ukitake e a temida chefe da milícia. 


Enquanto observava a chuva cair da varanda de sua casa, Unohana acariciava a barriga ja bem visível e sussurrava palavras doces para o filho que iam embora com o vento. Ukitake havia acabado de chegar em casa e olhava a cena com admiração e respeito pelo elo de mãe e filho criado tão cedo. Realmente aquilo era o sentido feminino mais belo existente, o poder de gerar vida e amor... Ele foi tomar um banho enquanto ainda estava com tempo uma vez que era ele quem tinha que preparar o almoço. 


Enquanto se banhava, ele ouviu um grito surpreso de Unohana e saiu correndo enquanto se vestia ao mesmo tempo. Chegou até o local e viu que, a bolsa havia estourado, estava nervoso e  não sabia nem como se acalmar, imagina acalmar uma mulher prestes em dar a luz? No entanto, Unohana apenas sorria e pediu com a maior calma do mundo que Ukitake pegasse as coisas do bebê e a levasse para o Yon Bantai. 


-Retsu como você consegue ficar calma numa situação dessas? 


-Juushiro nós dois passamos pelas piores torturas e tivemos os piores ferimentos, contrações e parto nem chega aos pés do que já passamos. 


-Hai...


Eles chegaram nas dependências da bantai tão calmos que, até assustou alguns subordinados. Afinal era para a sua taichou voltar quando estivesse para dar a luz e em seguida quando passasse o período de descanço....  Dar a luz?!  A afobação foi geral e quase ganharam do Ukitake. Era uma maratona desengonçada para preparar tudo para melhor recebê-la, até uma shinigami deu um grito com um oficial da Décima Primeira Divisão, aquilo certamente foi hilário. 


Isane levou sua capitã para a sala de parto juntamente com algumas shinigamis que estavam acostumadas com aquilo, seria um longo trabalho. Hanataro pediu para o capitão Ukitake ficar na sala de espera enquanto mandava uma mensagem para os padrinhos e para o Comandante Yamamoto. Ele sentiu pena do rapaz que tremia enquanto ouvia o que acontecia lá dentro da sala. 


Tão logo a mensagem foi enviada, as três pessoas chegaram com a diferença de milésimos segundos. Kyouraku brigava com a esposa por ela estar abusando do shunpo,  mas ela só lhe mandou um Kidou em sua direção e foi se sentar ao lado do amigo de infância por assim dizer. Yamamoto foi saudado por algumas reverências e por um quase Kidou, uma vez que seu pupilo tinha desviado, ele suspirou pesadamente e apenas falou para o seu aluno que, era viável ele não provocar a mulher. Ao longe podia ser ouvido os gemidos da capitã que, fazia demasiada força para conceber uma vida. Aquilo era agonizante para Kyouraku que, muito em breve seria pai também. Ele andava de um lado para o outro passando a mão na nuca, um gesto que ele sempre faz quando está irritado. A sua jovem esposa apenas pediu licença e se levantou enquanto ia até o marido e, carinhosamente o bateu com o leque, aquilo o fez parar e a encarar incrédulo, mas ela apenas lhe deu outro tapa com o leque e sussurrou que ele estava se preocupando à toa. 


-Mas Nanao-chan e se algo acontecer com vocês e eu não estiver lá para protegê-los? 


-Baaaka. A única coisa que pode acontecer é você ter nosso filho em meu lugar! 


-Mas... 


-Sem mais! Nem o Ukitake-san está agindo dessa forma tão estúpida! 


-Are... Vem cá... 


-Não! 


-Nanao-chan estou pedindo. 


-E eu recusando. 


-Não me faça apelar para o título. 


-Não seria a primeira vez, só que seria a primeira vez que iria negar uma ordem sua! 


-Nanao! 


Antes da briga continuar, um choro alto percorreu todos os corredores e depois o silêncio caiu novamente. Isane apareceu um tempo depois e pediu para os presentes acompanhá-la até o quarto em que sua capitã repousava. A Ise se afastou do marido e foi até a amiga que, sorria e conversava amenidades sobre o seu namoro com o Madarame. Ukitake foi para o lado do amigo e deixou as moças se afastarem para poder falar com ele. 


-Shun... O que foi isso? 


-Eu não... Olha Shirou estamos nos desentendendo constantemente e não dividimos mais a mesma cama... Acho que o amor acabou. 


-Eu passei por isso. Tenho mais tempo de casado que você! O amor não acabou, mas a prioridade mudou! Agora são três pessoas naquela casa Shun. Seus traumas de nada irão adiantar, só vai atrapalhar. Quantas vezes teremos que lhe dizer que a Ise-san é uma mulher independente e que gosta de ser reconhecida pelos seus próprios méritos?!  


-Eu sei mas tudo o que eu quero é cuidar dela! 


-Isso não é cuidar e sim tê-la como posse. Ela certamente deve ter visto algo que não gostou.


-Esses tempos atrás uma shinigami.... Essa não. 


-Hun? 


-Shirou ela acha que eu a traí! 


-Kami te ajude... 


Eles chegaram ao destino e adentraram o cômodo muito bem iluminado e cheio de flores. Unohana estava deitada na cama e segurando um pequeno embrulho enquanto sorria. Ukitake se aproximou e viu o seu descendente, com cuidado ele pegou a criança que abriu os olhos escuros para o deleite do papai. Mesmo tendo cabelos brancos, a criança não corria risco de vida ou de ter a doença que o pai possuía. Yamamoto se aproximou do primeiro neto e sorriu todo contente para o menino lindo que tinha ali, com cuidado o velho o pegou no colo e o abençoou. Kyouraku com cuidado, pegou o sobrinho e afilhado enquanto ria todo bobo para o garotinho que, segurava o seu dedo com demasiada força. 


-Ele é bem forte. 


-Acho que puxou isso da Retsu. 


-Calúnia! 


-Gomen amor. 


Nanao pegou o pequeno nos braços e viu que ele prontamente ficou calmo enquanto era ninado pela madrinha. O menino dormiu sereno no colo da madrinha que sorria para o pequeno enquanto entregava para a mamãe. Unohana sorria com seu pequeno nos braços e o olhava com aquele olhar de amor materno. Em breve Nanao experimentaria desse amor e torcia para amar seu bebê mais que algum dia acreditou que amava o pai de seu filho ou filha. Ela secou rapidamente uma lágrima solitária e se sentou no sofá, alegando estar um pouco cansada e que o bebê estava agitado. Pelo canto dos olhos ela pôde ver o olhar de Kyouraku em si, mas apenas o ignorou dizendo que era algo comum para uma gestante. 


-E como vai se chamar Taichou? 


-Hummm eu pensei muito e decidi   fazer uma pequena homenagem ao meu marido e para uma amiga. 


-Homenagem para mim? 


-Hai... 


-Então... 


-Ele irá se chamar Sora... Sora Fujin Ukitake. 


-Lindo nome... 


-Bem vindo ao mundo filho.


Os três visitantes foram embora e deixaram para trás o casal que cuidava do filho. Ukitake estava preocupado com o relacionamento de seu melhor amigo e compartilhou desse receio com sua esposa que, apenas suspirou e disse que agora seria esperar e ver o que iria acontecer. 


"Shun... Que Kami esteja do seu lado meu amigo... Espero que vocês se acertem logo."


******************************



Nanao adentrou a sala de arquivamento e trancou a porta atrás de si. Queria ficar sozinha e longe de Shunsui. Estava o odiando tanto que pensava seriamente em um divórcio e de ir para a Divisão de Kidous. Estava decidida em terminar toda aquela história e criar o bebê longe dele ou de qualquer pessoa ligada à ele. Ela chorou muito, mas seria o certo em se fazer, Kyouraku não pertencia ao mundo dos casados, era libertino e gostava de viver a vida daquele jeito, então o deixaria livre para ser quem ele realmente era. 


Ela saiu da sala de arquivamento e caminhou determinada para a sala que dividia com o seu capitão. Adentrou a mesma e o encontrou sentado no chão econstado na parede. Ela suspirou  e caminhou até sua mesa enquanto sentia o olhar dele sobre si mesma. Odiava despedidas, mas tinha que por um ponto final naquela relação, não suportava a idéia de ter sido traída e não queria mais brigar. 


-Nanao.... 


-Olha... Eu... Eu sei que somos de mundos diferentes Kyouraku, na verdade sempre soube... Não existe vergonha no que vamos fazer e você é um homem honrado... 


Ela não pode terminar de falar, pois pela primeira vez viu Shunsui sombrio e com amargura. Aquilo a despedaçou por dentro e ela tampou a boca com a própria mão enquanto via a destruição que ele havia feito no escritório. Ela sentiu medo, um medo incontrolável e tal medo a fez cair em seus próprios joelhos num baque surdo. Aquele não podia ser o mesmo homem que ela amava, seu poder espiritual era imenso e sombrio, acreditava que não conseguiria manter a consciência por muito mais tempo. Então ele se levantou e caminhou até a moça que, se afastava aos prantos e muito assustada. Se ela não o escutou por bem, iria escutá-lo por mal. 


-Entenda de uma vez por todas... EU NÃO TE TRAÍ. Sabe quanto tempo eu esperei por você?! 114 ANOS! Sabe quanto tempo eu te amo?! 70 ANOS!  Nanao depois de tudo o que passei... Tudo o que eu lutei para chegar onde cheguei e tê-la como esposa... VOCÊ ACHA MESMO QUE EU IRIA JOGAR TUDO PARA O AR COM UMA SHINIGAMI QUALQUER?! -Kyouraku deferiu um soco na parede e Nanao se encolheu ainda mais. -CÉUS MULHER EU TE AMO! AMO VOCÊ TANTO QUE CHEGA A DOER E TE CONHEÇO O SUFICIENTE PARA SABER QUE ESSE SENTIMENTO É RECÍPROCO!  


Nanao estava assustada demais e não olhava para Shunsui, mantinha os olhos fechados enquanto reprimia alguns gemidos de dor e medo. Sentiu uma mudança de brisa e logo depois uma mão em seu rosto. Que Kami lhe ajudasse... Ela esperou pelo pior, mas não aconteceu, só havia silêncio e mais nada, aquilo era um bom sinal? Ela abriu os olhos e se deparou com os olhos castanhos tão intensos sobre si. Nanao tentou se afastar, mas Shunsui apenas a puxou para si enquanto chorava com a cabeça afundada em suas melanas negras. Um tempo depois, ela o abraçou de volta enquanto escondia o rosto no ombro dele. 


-Nanao não me deixe por favor... Eu te amo. Amo vocês demais e não suportaria ficar longe de vocês... Onegai me perdoa... 



-E... Eu... 


-Nunca duvide de meu amor por você Nanao...  Você é a única que eu quero na minha vida. 


-Me perdoa... E... Eu... 


Ele se afastou e sorriu verdadeiramente. O sorriso mais bonito do mundo, mesmo com lágrimas e um rosto perturbado, ele conseguia sorrir somente para ela. Shunsui se levantou e a puxou para si, enquanto a olhava admirado. Então ele a beijou com ternura e amor, porque era isso que sentiam um pelo outro. Se afastaram quando o ar fez falta e mesmo assim, o homem beijava seu rosto todo com adoração. 


-Eu te amo Nanao Ise.


-Shunsui... 


-Não é um sobrenome que vai mudar o fato de você ser a minha mulher e meu grande amor. 


-Eu prefiro o nome Kyouraku... 


-N... Nanao-chan isso quer dizer que.... 


-Que eu te perdôo?  Sim eu o faço... Acho que também não suportaria ficar longe de você. 


Shunsui abraçou a sua esposa e depois de mais um beijo, ele acariciou o ventre onde estava o seu tesouro e sua vida. Ele o sentiu chutar e Nanao ficar ofegante com tais chutes, então ele se ajoelhou e dando um beijo na barriga da moça, sussurrou para o pequeno que parou de se mecher. 


-Are filho a mamãe está cansada...  Vamos deixá-la descansar um pouquinho certo? 


-Eu não estou... 


-Descanse um pouco Nanao-chan... E quando você se sentir melhor, iremos para casa. 


Ela bem que tentou contrariar o marido, mas Shunsui foi mais rápido e colocou um pano em seu nariz com um pouco de sonífero. Nanao se rendeu ao sono forçado e só não foi de encontro ao chão, porque Shunsui a segurou contra o peito e a carregou até o andar de cima. Ele a colocou em seu quarto de tenente e após pedir desculpas, foi limpar a bagunça que tinha feito. 


Já passava da meia-noite, quando  Nanao acordou, estava confusa e se lembrava vagamente do ocorrido. Saiu aos tropeços de seu antigo quarto e caminhou até o quarto ao lado. Podia ter desculpado o marido, mas nada lhe impediria de dar umas boas palmadas nele.  Ela o encontrou dormindo com as janelas abertas, suspirando ela fechou as cortinas e o cobriu da melhor maneira que podia. Tal ato acabou acordando o moreno que se sentou no futon e a olhou curioso. 


-Aconteceu  algo Nanao-chan? 


-Lie.. 


-Então o que houve querida? 


-Você me dopou! 


-Sinto muito Nanao-chan... Mas você precisava descansar... Desculpe ter feito isso, mas era o único jeito de você se recuperar da minha reatsu... 


-Você... Então você nunca usou todo o seu poder.... 


-Não... Se eu usasse na batalha contra Aizen ou contra Kayto e Mariska... Todos iriam morrer... Pelo menos todos que não tivessem uma reatsu maior ou equivalente a minha. 


-Entendo... 


-Vamos dormir sim? Estou cansado e... 


Nanao se deitou ao lado de Shunsui e deu um beijo na bochecha dele antes de virar para o lado e dormir serenamente. Kyouraku sorriu com os olhos marejados e a puxou para si, enquanto a abraçava e dava um beijo em sua têmpora. Com um "Eu te amo Lovely" ele a ninou até pegar no sono novamente. Nada iria separá-los. 


Continuaaa****


Notas Finais


Deixo os comentários para vocês, mas que me deu medo deu.

Lembrando que, agora irei dizer sobre as outras mamães e talvez de Aizen.

O capítulo do Byakuya quando eu o encontrar, será postado.


Até o próximo capítulo.

Kisses de amora and bye-bye ❤♛


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