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História Um gato chamado Kim Taehyung - Capítulo Três


Escrita por: mnephilim

Notas do Autor


Olá!~

eu demorei demais dessa vez, né? Eu mesmo, que não gosto quando os autores demoram assim (ou até mais dependo do autor e estória) acabo por fazer também. Foi bastante difícil concluir esse capítulo em meio a maré do desgasto que estava a minha coragem ahsuashua Mas até que ele saiu melhor do que eu esperava.
Eu espero que gostem, porque está sedo bem dificil descrever o taehyung e ter que lembrar toda hora que ele tem traços felinos, mas até que estou me saindo bem hausuahsuhs

Agradeço pelo apoio e pelo interesse quem vocês estão demonstrando pela fanfic, me deixa muito feliz!

Perdão pelos erros, e é isso aí

Boa leitura!

Capítulo 3 - Capítulo Três


Fanfic / Fanfiction Um gato chamado Kim Taehyung - Capítulo Três

Quando Hoseok decidiu que deixaria para Taehyung a tarefa de iniciar um diálogo, para então ter a chance de desculpá-lo, não achou que fosse demorar tanto. Tá, talvez, não fosse tanto tempo – se fosse considerar que só se passaram algumas aulas –, mas já estavam desfrutando do intervalo, e nada de Kim Taehyung.

Eles estavam a alguns metros de distância um do outro, com o hibrido sentado em uma mesa mais para o centro, sozinho, enquanto Hoseok, acompanhado de alguns amigos, sentava-se perto da entrada da cantina. Ele queria muito socar a cara de Taehyung naquele momento, tamanha era sua gana em confrontá-lo. Mas Hoseok deveria esperar que o outro criasse coragem, ou vergonha na cara, e viesse desculpar-se corretamente.

Pelo menos ele ainda podia observá-lo. Taehyung era tão, mas tão bonito, que Hoseok não conseguia entender como as pessoas conseguiam o destratar tanto. E daí que ele era diferente, que tinha orelhas e um rabo? Isso não tirava dele o direito de ser tratado com respeito. Até mesmo com o rosto cheios de rastros da agressão que sofrera, o hibrido continuava lindo. Talvez aquilo fosse parte da genética de gato. Gatos são fofinhos. Taehyung também era.

Franziu o cenho ao ver um garoto qualquer sentar ao lado do hibrido. Bem, aquilo sim era uma novidade. Nunca, desde que o vira pela primeira vez, Hoseok havia presenciado alguém sentar com ele. Taehyung era um cara solitário, beirando ao melancólico. Rodeado por uma aura meio sombria, que afastava as pessoas – não que elas realmente quisessem sua companhia.

Eles pareciam conversar sobre algo, pelo menos o garoto tentava conversar com Taehyung, esse o ignorava quase que completamente.

E foi com muito desespero e desprezo, que vira o tal garoto bater na bandeja do hibrido, derrubando seu almoço no chão. Taehyung de início aparentou surpresa, mas logo sua feição torceu-se em irritação. Ele era um cara fácil de se irritar, se usado as provocações certas. No entanto, Taehyung não se mexera, apenas respirou fundo e mudou de mesa, sendo observado comicamente pelo idiota que o provocara e seus seguidores mais idiotas ainda.

Ver Taehyung ser tratado daquela forma apertava o coração de Hoseok, sempre tão emotivo quando se tratava daquele hibrido. Porque ele sempre era alvo de valentões babacas? Ou até mesmo de meninas malvadas, como a que rapidamente sentou-se na mesa que Taehyung usaria, só para irritá-lo? Sentia tanto pelo garoto-gato, que chegava a doer em si todas aquelas malcriações.

Parecia que ninguém ali se importava com o que estava acontecendo, ocupados demais expectando a cena como se fosse um programa de humor, ou uma apresentação de circo e Taehyung fosse o palhaço. Era revoltante, desesperador.

Hoseok não conseguia simplesmente assistir enquanto o garoto saia do refeitório, com os ombros e orelhas baixas, mesmo que sua expressão estivesse impassível. Ele estava tentando ser forte, e não se importar com nenhum daqueles “monstrinhos”, mas o Jung sabia que deveria ser difícil. Então levantou-se, seguindo Taehyung porta afora, com sua própria refeição em mãos.

Andou um pouco até vislumbrar a silhueta do hibrido entrando em um dos banheiros. Apressou o passo, tomando cuidado com a bandeja em mãos, para não derrubar nada.

Empurrou a porta um tanto pesada, meio atrapalhado por estar com as mãos ocupadas, encontrando a figura de Taehyung apoiada na pia, ao que passava as mãos molhadas pela nuca.

Hoseok travou por um minuto. Nunca tinha parado para reparar no quão bonita era a nuca de Taehyung. Assim como a pele de sua clavícula saliente, que podia ver graças ao reflexo da camisa do uniforme aberta do hibrido. Taehyung era todo bonito, e Hoseok jamais se cansaria de pensar nisso. Esse tipo de pensamento o fazia questionar o que estava acontecendo consigo, já que não era de ficar reparando tanto em outros garotos como fazia com ele. Concluindo sempre que se devia do fato de Taehyung ser um hibrido, aguçava sua curiosidade.

Ainda fitando o garoto de um jeito estranho, não percebera que ele já tinha lhe notado ali, e que sustentava surpresa por isso.

— O que está fazendo? – Perguntou Taehyung, despertando Hoseok, que pelo susto quase deixara a bandeja que carregava ir ao chão.

Praguejou baixinho, aproximando-se da pia, para pôr as coisas ali em cima. Acabou sujando a mão de suco.

— Te trouxe comida. Vi que não deixaram você terminar. – Respondeu, lavando a mão suja.

Taehyung lhe fitara daquele jeito estranho, agitando a cauda. Da mesma forma que fizera antes de lhe agarrar o pulso da última vez. Lembrar disso fez um arrepio caminhar lentamente pela espinha de Hoseok, que se afastou do hibrido com um passo.

— Se não quiser é só não comer – dissera. – É melhor eu ir, né? – Era uma pergunta retórica, Hoseok só não queria ter outra parte do corpo com hematoma.

Toda aquela hesitação não passara despercebida dos olhos felinos de Taehyung, que sentiu o peito pesar. Não queria ter passado aquele tipo de impressão, ainda mais para a única pessoa daquele lugar que lhe estendera a mão, sem nem pensar.

Então ele alcançou uma das mãos de Hoseok, quando este estava prestes a virar-se para sair dali, surpreendendo-o. Olhou para suas mãos unidas, e fez um leve carinho na do garoto baixinho, constatando o quão quente ele era.

O rosto de Hoseok passou para um nível de vermelho jamais sentido por si. Formigava tanto que o Jung considerou o cobrir, mas a mão de Taehyung segurando a sua com tanta ternura o paralisava por completo.

Viu as orelhas de Taehyung se abaixarem, e uma expressão de pesar contornar sua face. Ele estava tão bonitinho, ao ponto de Hoseok ter de morder o lábio inferior para se conter e não acariciá-lo, como fazia sempre que via o filhote de labrador de seu vizinho no portão.

Ele suspirou, engolindo em seco, ao avistar a marca do contorno que sua cauda deixara no pulso do garoto. Havia exagerado em agir daquele jeito. Passou o dedão pelo hematoma delicadamente.

— Dói? – Questionou, com os olhos grudados no carinho que fazia.

— Não. – Sussurrou, esperando que o hibrido tivesse realmente uma boa audição.

Hoseok ofegou baixo. Era demais tudo aquilo. Desde quando Taehyung era assim? Porque o estava tratando como se fosse algo frágil, ou coisa do tipo? E por que, diabos, aquilo lhe afetava tanto?

Observou o garoto passar a língua pelos lábios, sabia ser uma mania dele, no entanto, tal ação sempre mexia de forma estranha consigo.

— Eu sinto muito, de verdade. Eu fui um estúpido, te tratando daquele jeito. – Pediu, sem fitar os olhos de Hoseok, constrangido. – É só que... você é tão assim – apontou para a bandeja com a cabeça. – Eu não sabia como agir. Fiquei nervoso. Desculpa. – Finalmente o encarou.

Hoseok não sabia muito bem o que deveria fazer a seguir. Quando imaginou Taehyung se desculpando, em momento algum o visualizou daquele modo, todo amável e mansinho. Ele lhe olhava daquele jeito penoso, mostrando que estava muito arrependido. E, bem, se antes Hoseok já pensava em perdoá-lo, depois daquela cena ele nem precisava pensar muito no caso.

— Eu já te desculpei há um tempo. – Riu quando a expressão de Taehyung mudou para espanto. – Você é um cara legal.

O Kim não tinha noção do quão bonzinho Hoseok poderia ser, mas não passara por sua cabeça que fosse tanto. Percebeu que ainda estavam com as mãos unidas, então tratou de soltá-lo, era constrangedor.

— É melhor você comer, ou vai esfriar. – Propôs. – Eu garanto que a comida está boa, eu tenho um ótimo gosto para essas coisas. – Empurrou a bandeja em direção ao hibrido, sorrindo.

Taehyung olhou a refeição pela metade. Hoseok tinha deixado de comer para trazer para si. Como devia se comportar diante daquilo?

— Porque você faz essas coisas? – Perguntou, estendendo a mão até os talheres, pondo-se para comer.

Viu Hoseok dar de ombros, passando a mão pequena pelo cabelo escuro e liso, tirando-o da frente dos olhos também pequenos.

                — Seremos amigos de estudo de agora em diante, tenho que te tratar bem para você aprender rápido. – Nada daquilo fazia sentido, mesmo que na cabeça de Hoseok fizesse totalmente.

Taehyung concluiu que Hoseok era estranho, e só isso. Nenhuma intenção perigosa por trás, só um carinha bonzinho demais.

— Ainda está disposto a me ensinar? – Seria bom se ele lhe confirmasse, precisava muito de um reforço, e se não fosse ele, não seria mais ninguém.

— Claro! O professor Namjoon me mostrou uma das suas provas. Você é terrível. – Riu.

Mesmo envergonhado, Taehyung o acompanhou, um pouco mais contido.

Depois disso um silêncio se acomodou entre eles. Mas as mentes trabalhavam a milhão, cada um com seus pensamentos e receios.

Quando ouviram o sinal que indicava o fim do intervalo, Taehyung já havia terminado de comer, e estava fechando os botões abertos de sua camisa, tendo o olhar de Hoseok na ação.

Era inevitável para ele não olhar. Apesar de alto e pesado, Taehyung era magrinho, as clavículas saltadas denunciavam isso, e, mesmo que não fosse sua intenção, Hoseok não conseguia não pensar em como seria o corpo dele sem a farda, usando roupas casuais, ou nenhuma.

Arregalou os olhos espantado pelo rumo de seus pensamentos. Que droga estava acontecendo ali? Porque esse tipo de coisa continuava vindo a sua mente sem permissão? Era tão irritante.

— O sinal tocou, vai ficar aí? – Taehyung questionou, estranhando a cor do rosto de Hoseok e o modo como ele lhe olhava. – Você tá legal, cara?

Hoseok prontamente assentiu, seguindo Taehyung para fora do banheiro, levando consigo a bandeja vazia. Passaram rápido pelo refeitório, só para deixa-la lá. E caminharam para a sala, após pegarem os livros necessários em seus armários.

Hoseok não parava de pensar no quão feliz estava. Finalmente havia conseguido uma aproximação digna. Poderia colocar em prática todo o seu plano de conquistar a confiança do garoto, e de criar uma relação com ele. Poderia conhecê-lo melhor e participar de sua vida. Estava radiante. Sentia que nada poderia lhe entristecer naquele momento.

Ao fim das aulas, Hoseok sentia todo o seu corpo pedir por clemencia. Os ombros doíam pela tensão. Os dedos de tanto escrever, e o bumbum de ficar sentado. Só queria chegar logo em casa e jogar-se em sua cama.

Taehyung lhe procurara quando saíra da sala, perguntando quando poderiam começar a estudar. Combinaram de se encontrarem em um café ali perto. O hibrido insistiu que tinha que passar em casa antes, para tomar banho, pois tivera aula de Educação Física, e o chuveiro estava com a água fria demais para si. Hoseok tomou aquilo como mania de gato, e riu, concordando.

Decidiram um horário, e então cada um seguiu uma direção.

Hoseok estava animado e ansioso, as imagens dos momentos que tiveram dentro do banheiro rondando sua mente.

Mesmo que sentisse Taehyung ainda um pouco hesitante, não poderia deixar de pensar que aquilo fora um avanço e tanto. Sabia que não conseguiria tudo de uma vez. Poderia considerar-se colega do hibrido agora? Talvez. Bom, o importante mesmo era que estavam caminhando para isso, o que fazia Hoseok se sentir vitorioso.

Lembrar da forma como a mão de Taehyung segurara a sua, o jeito como ele passou os dedos pela marca quase extinta em seu pulso, deixava a pele de Hoseok em estática. Era incrível como o garoto conseguia ser encantador. Mais um motivo que fazia o Jung questionar-se o que os alunos de seu colégio tinham na cabeça. Taehyung era adorável, sentia isso, porque eles não sentiam também? Qualquer um que conhecesse o hibrido iria querê-lo como amigo. Tinha certeza de que o garoto era alguém incrível de se ter por perto.

 

[...]

 

Quando chegou ao local combinado, Taehyung já estava lá, o esperando. Tão pontual que fizera Hoseok se sentir um pouco mal por ter se atrasado.

Ao reparar melhor no garoto, percebeu que, definitivamente, Taehyung era o mesmo com ou sem a farda. Suas roupas eram tão comuns e simples, como o uniforme escolar, um tanto mais desleixado até. Porém nada daquilo diminuía sua beleza, pelo contrário, só a destacava mais em meio a tanta simplicidade. Bônus para os dois primeiros botões da camisa estampada aberta, dando, novamente, a Hoseok visão da pele do hibrido.

Sentou-se à mesa, após cumprimentá-lo. Não pode conter a risada ao olhar para a face do hibrido e notar o adesivo infantil azul sobre o nariz.

— Ficou legal em você. – Disse, quando o garoto lhe questionara o porquê de estar rindo, apontando para o curativo.

Taehyung fechou a expressão. Hoseok teve receio de ter provocado uma má impressão no hibrido, mas viu que não se tratava daquilo quando a face dele adquiriu um tom leve de vermelho.

“Ah, fofo. ” Pensou Hoseok.

— Minha mãe é meio irritante as vezes. – Justificara, olhado para o cardápio sobre a mesa.

Hoseok assentiu. Sabia muito bem como era ser tratado como uma criança pelos pais, de brinde ainda tinha uma irmã mais velha, que sempre que podia o bronqueava como quando tinha cinco anos. Irritante.

Decidido a começar logo o que tinham ido fazer ali, Taehyung retirou de dentro da mochila alguns livros, e seu caderno. Enquanto isso, Hoseok pediu um Americano para si, e para Taehyung, ele pediu uma simples xicara de leite quente. Esforçou-se para não rir, era tão clichê. Coisas de gato, afinal.

— Não pense que pedi leite por ser um hibrido de gato, não tem nada a ver. Eu gosto de leite, e é só isso. – Dissera Taehyung, lhe lançando um olhar afiado.

— Não pensei. – Rapidamente respondeu. Encolhendo os ombros, fugindo do olhar julgador sobre si, como se soubesse que estava mentindo.

Começaram a revisar todo o conteúdo da última semana, incluindo o que Taehyung perdera por conta da suspenção. Era muita coisa, e Hoseok pensou que teria muito trabalho pela frente, mesmo que o hibrido fosse inteligente – contava com isso.

Seus pedidos chegaram, trazidos por uma garota, parecia ser poucos anos mais velha que eles. Ela era um hibrido também. Hoseok não sabia dizer do que. Ela fora gentil, perguntando se iriam querer algo para comer. Os olhos delas prendiam-se muito a Taehyung, o que, de certa forma, incomodou Hoseok, que negou a oferta.

Ao que pareceu, o Kim também demonstrava interesse nela, já que começaram a conversar sobre a espécie deles. Descobriu que a garota era um hibrido de raposa, algo bem raro, por ser um animal selvagem. Aquele Taehyung todo falante e amigável Hoseok não conhecia, e não pode deixar de se sentir um pouco mal por não ser tratado daquele jeito. Queria que Taehyung o visse como alguém com quem pudesse conversar sobre qualquer coisa, e vê-los, ali, lhe excluindo de tal assunto o deixara meio abalado.

Quando a garota se foi, com um aceno gentil, para atender outro cliente, o Jung não deixou de notar o sorriso mínimo, mas bonito que nascera nos lábios de Taehyung. Aquilo lhe irritara. Hoseok o tratava bem, queria ser tratado da mesma forma.

O hibrido desviou os olhos da atendente, para voltar ao que fazia com Hoseok, no entanto a expressão dele lhe causara confusão.

— O que foi? – Questionou, vendo um leve bico se formar na boca do outro.

— Nada, vamos continuar. – Hoseok respondeu, apoiando um dos cotovelos na mesa, alojando a mão na nuca e massageando o local, para se livrar do desconforto.

Eles se concentraram na matéria, ou pelo menos Hoseok se concentrou, já que Taehyung estava muito ocupado se distraindo com a garota de antes, a cauda dele parecia bastante agitada.

O Jung era conhecido por ser um cara legal, amigável e gentil. Gente boníssima.

Mas era fácil irritá-lo também. E, definitivamente, aquela situação estava o irritando.

— Se for pra ficar secando a garçonete, é melhor a gente encerrar por aqui. – Hoseok propôs, já fechando seu livro.

Taehyung se sobressaltou, como se tivesse sido pego fazendo algo que não deveria. Fitou Hoseok, confuso.

— O que? Por que? – Indagou. Só então ele processara as palavras do garoto, arregalando os olhos e corando. – Eu não estava secando ninguém! – Defendeu-se.

Hoseok o olhou indignado.

— Como não? Seus olhos não saem de cima da garota.

— Não é assim. Não é pelo o que está pensando. – Tentou justificar, agarrando o pulso dele, com uma das mãos e a cauda, quando tentou se levantar. – O que tem de errado com você? Pra que tudo isso?

O Jung parou por um momento. Realmente, o que tinha de errado consigo? Porque estava agindo daquela forma? Ele queria ficar bem com Taehyung, então porque estava criando motivo para brigarem?

Suspirou, voltado a se sentar, sendo soltou. Passou as mãos pelo rosto, em seguida tirando o cabelo da frente dos olhos, apoiando as costas no encosto da cadeira.

— Desculpa... eu só... – pensou um pouco, não tinha como explicar. – Você não age desse jeito com outras pessoas, só achei esquisito. – Não era uma boa justificativa. Nem sequer fazia sentido, mas foi o que pode concluir no momento.

Taehyung também achou estranho. Que droga de motivo era aquele?

— Eu estou cansado. A gente pode terminar isso amanhã? – A pergunta soara baixa, mas com certeza Taehyung ouvira.

Ele confirmou, guardando seus próprios matérias na mochila. Hoseok o esperou, enquanto pagava a conta, o que surpreendeu Taehyung, já que ele pagaria o próprio pedido. Mas Hoseok não se incomodou com aquilo, dizendo que estava tudo bem.

 Caminharam, lado a lado, até um ponto que tinham em comum. Hoseok virou-se para o hibrido.

— Você não vai desistir de me ajudar, né? – Foi a primeira coisa que o garoto dissera.

— Não se preocupe com isso. Eu prometi que faria, então relaxa. – O tranquilizou. – Amanhã quero que vá para a minha casa, ou pode ser na sua mesmo, tanto faz. Vai ser melhor para nos concentrarmos. – Sugeriu. Não engoliria tão cedo a diferença de tratamento que estava recebendo.

Era tão injusto, visto que Hoseok tratava Taehyung como tratava um amigo, ou até mesmo melhor que isso. O frustrava em níveis estratosféricos.

Taehyung concordou, despedindo-se em seguida, indo para o caminho contrário do seu.

Hoseok riu, amargurado. Eram tão diferentes um do outro, que até mesmo o caminho de casa era completamente contrário. Parecia uma piada de mau gosto. Pensou seriamente se conseguiria seguir com o plano inicial. Taehyung era muito difícil, e ver como o hibrido era com aqueles iguais a ele, só aumentava tal impressão.

Hoseok, desde o início, nunca parou para pensar se o garoto-gato queria um amigo como ele. Se realmente precisava de alguém que não fosse de sua espécie por perto. Nunca parara pra pensar no que Taehyung pensava de suas tentativas de aproximação. Se tinha amigos fora do colégio. Ou uma vida que não fosse aquela de ser menosprezado por adolescentes babacas. Obviamente, o hibrido estava lhe aceitando por perto por precisar de ajuda com a matéria, tinha certeza de que se não fosse com Hoseok, não encontraria outra pessoa tão disposta. E, por um instante, pensou se não estava forçando a barra.

Naquele dia, durante o percurso de volta para casa, Hoseok descobriu que Taehyung era um tanto inalcançável, e que isso mexia consigo mais do que deveria.


Notas Finais


Então foi isso.

Quanta coisa aconteceu aqui, né? Foi informação demias? Acho que sim. Me desculpem por isso hausahua mas eu sou assim mesmo kkk
O que acharam de todo esse incomodo do Hoseok com a garota hibrida? Eu dou risada só de pensar haushaus mesmo que meu coração doa sempre que eu vejo aquelas analises de ciumes no Youtube.
Estão gostando de como as coias estão caminhando até aqui? Eu estou, sinceramente.

Novamente, eu agradeço pelo interesse que estão tendo na fanfic, é importante pra mim, e me deixa muito animada

Deem uma olhadinha na one que lancei há uns dias s2: https://spiritfanfics.com/historia/family-boy-9227155

Espero que tenham gostado, e nos vemos no próximo
Xoxo.


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