História Um idiota chamado Matthew Espinosa - Você vai morar com a sua tia

-Para com isso mãe –dizia entrando entre ela e meu pai

- Não, eu não vou parar.  Isso, porque o que você fez foi errado e seu pai fica te defendendo.

- Mas ele teve motivos –disse meu pai

- PAREM VOCÊS DOIS, JÁ CHEGA – eu gritei

- Olha o jeito que você fala com a gente, somos seus pais

- São mas não estão parecendo. Estão agindo como crianças

-Você é a única criança aqui –disse minha mãe

- Mas parece que são vocês –disse e ficamos quietos

5 horas antes

Pov. Matt

-Qual é Matt? Vamos lá, vai ser divertido –disse Austin

- Não eu não vou, vocês sabem que isso não é certo

- O que, mexer nas notas do sistema? –disse Dylan –Errado foi o professor nos dar aquela nota sendo que fizemos tudo certo

- Não eu não vou –disse tentando me redimir

- Olha cara então vamos embora –disse Austin

Nessa hora me bateu uma triste realidade, que se essa fosse a nota que eu tirasse eu mancharia todo o meu boletim prejudicando a minha entrada em uma faculdade.

-Esperem –disse –Vamos fazer isso

- Aêêe esse é meu garoto –disse Dylan bagunçando o meu cabelo

O professor estava na sala de computadores, e duraria cerca de 20 minutos lá porque pedimos pra um amigo nosso, arrumar esse tempo com o diretor ocupando ele com alguma coisa

Entramos na sala dele e mexemos no computador. Na verdade Austin que mexeu. Eu só fui com eles pra  dar cobertura. Ele entrou no sistema de notas, e colocou um B na nota ruim dele, depois foi no meu e colocou um A ao invés de um D. E depois foi no do Austin e colocou um B no lugar de um F.

-Pronto, será que foi tão difícil? –disse Dylan

- Foi até fácil –disse

 - Viu, como não foi tão difícil assim!? –disse Austin comendo um sanduíche que havia em cima da mesa [morto de fome]

- O que é isso? –disse com cara de nojo

- Um sanduíche ué!

- Eu sei, mas de onde você arranjou ?

-Tava aí na mesa, ainda estava quentinho então... eu tô comendo

- Seu idiota –disse Dylan sorrindo e pegando um também

- Até você? –disse

- Aé, eu também estou com fome. Vai, pega um também! É o último, se você não pegar o Austin come tudo

- Aproveitem o sanduba –disse cruzando os braços e o alarme do meu celular toca –Pessoal, já se passaram os exatos 20 minutos, o professor já deve estar vindo. –disse me apressando

- Então tá. –disse Austin –Vamos –Eles jogaram o resto do sanduíche no lixo e abriram a porta

- Vamos logo, se não vamos ser pegos –saímos e fomos andando normalmente pelo corredor,como se nada tivesse acontecido.

- Vou ter que voltar pra sala se não o professor Feegins vai estranhar a minha ‘demora no banheiro’ –disse Austin

- Eu disse que ia beber água –disse –Então a senhora Morgan deixou e você Dylan usou qual desculpa?

- Eu disse que tava com um pouco de dor de cabeça e então fui respirar mais ar aqui fora

- BOAAA –dissemos eu e Austin

- Não sei como não pensei nisso antes

-Vocês são burros de mais pra pensarem nisso –disse ele se afobando

- Tá bem pessoal, vamos voltar logo antes de nos descobrirem –disse e cada um foi pra uma direção. Eu fui reto, Austin pro corredor esquerdo e Dylan pro corredor direito.

Tantaranram tantam –fico cantando baixinho sozinho enquanto continuava indo pra sala.

Quando cheguei fui me sentar no meu lugar com a cara mais lavada do mundo

- Espero que esteja melhor Espinosa –disse a professora

-Claro professora, estou muito melhor sim –me sentei e fiquei assistindo a aula chata da professora

...

 3 horas depois

-Graças a Deus essas malditas aulas chatas acabaram –disse saindo da sala

- É mais você esqueceu que hoje é apenas o primeiro dia de aula das férias depois do verão? –disse Dylan

-Pior, por que inventaram a escola? Acho que foi pra sofrermos o resto da vida –disse Austin vindo ao meu lado enquanto caminhava pelo corredor

-Vamos na sorveteria aqui na frente da escola? –disse

-Vamos, tô faminto –disse Austin

- Como sempre, você está com fome –disse

- Se bem que nesse quesito você tem razão. –disse o mesmo se sentando na sorveteria pois já havíamos chegado. Nos sentamos e logo a garçonete chegou

- O que vocês vão querer? –disse Dylan olhando a bunda da garçonete, pois a mesma, usava um uniforme bem curto

- Quero você na minha cama mais tarde. Será que pode ser? –disse ele mordendo o lábio inferior

- É você serve –disse Austin

- Idiotas –disse a garota saindo dali

- Hey hey hey espera, a gente só estava brincando –disse Dylan

- Não liga pra eles não. São uns idiotas mesmo –disse e ela voltou –Eu vou querer um sorvete de flocos, e vocês?

- Eu quero de leite condensado –disse Austin

- Eu quero de morango –disse Dylan piscando o olho pra garçonete

- Que seja –disse ela anotando e saindo dali

- Pessoal e aí? Vamos pra alguma festa hoje? –disse Austin

-Não sei, eu até fiquei pensando em ir na festa do Andrew Taggart mas eu não sei direito ainda.....–disse Dylan. Uma pessoa chega na mesa

- OI AMORRR –disse Clarice minha namorada vinda junto as amigas dela. Ela veio me abraçando e me beijando

- Oi amor –disse retribuindo o beijo

- O que vocês estão fazendo aqui? –disse ela

- Estamos tomando um sorvete...quer dizer... quando a garçonete trazer é que vamos tomar –disse Austin

- Eca, vocês vão se entupir de glúten. –ela disse com aquela voz fina dela – Amor não come, faz muito mal –disse ela me olhando preocupada

- Mas eu gosto então vou comer

- SEU GROSSO –disse ela saindo de perto de mim e me dando um tapa na cara

- MEU!!! Qual é o seu problema? –disse furioso, pelo tapa que ela me dera

- O meu? Você tá acabando com a sua saúde comendo essas porcarias

- Mesmo que eu esteja acabando com o meu corpo, isso não é problema seu. O corpo é meu quem decide o que deve ser feito com ele sou eu e não você. Agora cai fora e vai lá com suas amigas ver qual é a melhor cor de esmalte pra essas suas unhas. –disse pondo o tudo o que eu queria dizer pra fora

- Matt? Como você pode ser tão insensível? –ela saiu chorando junto com as amigas dela

- Cara o que  foi isso? –dizia Dylan –Você acabou de dar um fora na garota mais desejada da escola

- É cara, você sabe o que isso quer dizer? –disse Austin

- Não eu não sei

- Quer dizer que as meninas vão todas quererem você

- Mas por quê?

- Porque, tecnicamente você está solteiro. E também por que as garotas gostam de uns caras meio estilo bad boy. –disse Austin

-Cara você é idiota –disse

- Eu sou racional você que é muito estúpido –fomos interrompidos pela moça que trazia os nossos sorvetes

- Aqui está, um de morango, flocos e leite condensado –ela colocou na mesa e se retirou

- Nossa cara, eu te chamo de homem se você conseguir o número dessa gata pra mim –disse Dylan

-E por que você mesmo não consgue? –disse

-Porque você é o charmoso aqui –disse ele

-Até parece –sorri e virei o rosto

- Por favor cara –disse ele juntando as mãos

- Não, eu posso fazer você chegar nela. Agora como você vai fazer isso, é o que eu não sei

- Então tá –ele disse

- Quando ela chegar aqui diga: “moça esse sorvete estava muito ruim”. Ela provavelmente vai dizer : “e isso é da minha conta?”e você diz: “sim claro que é, eu não vou pagar por esse sorvete, tava horrível”. E então ela vai chamar o gerente e ele vai dizer: “qual o problema aqui?”. E você  vai dizer: “esse sorvete estava uma droga”.E então ele vai perguntar: “por que?”. Você dirá: “ porque tinha um cabelo nele.” E ele imediatamente vai tentar reparar esse erro, então ele vai La dentro pegar um outro sorvete e você ficará com a garota te achando o Maximo por ter bancado o chefe super idiota dela. Daí vamos sair e você vai dar a gorjeta pra ela e seu numero você vai escrever no dinheiro. E no final você  pisca o olho pra ela e sai por Aí, sem dar a bola para o que as outras pessoas ao redor vão achar.

- Aé? E como você  sabe se isso vai funcionar sabichão ? –disse dylan

- Eu só sei –disse terminando o meu sorvete

- Não custa nada tentar –ele terminou e se virou – Moça por favor venha aqui

- Sim! –disse ela chegando

- Moça esse sorvete estava muito ruim

- E por acaso isso é da minha conta? –ela cruzou os braços

-Sim claro que é, eu não vou pagar por esse sorvete, estava horrível.

- Ô BRENOOOO –era o nome do gerente

- O que você tá fazendo?

- Chamando o gerente –disse ela

- Qual é o problema aqui? –disse o gerente Breno

- Esse sorvete estava uma droga

-Mas por que?

- Tinha um cabelo nele

- Ah minha nossa –ele se virou e foi buscar outro sorvete. A garçonete ficou super olhando pra ele com a maior cara de safada por que ele foi “corajoso”  por falar daquela maneira com o chefe super idiota dela

- Vamos pessoal –disse pegando o dinheiro no meu bolso e os meninos fazendo o mesmo. nesse momento vi Dylan escrever na gorjeta que ele ia dar pra moça, o numero dele.

- Toma, gorjeta –disse ele jogando o dinheiro na mesa e saindo da sorveteria e como típico, deu a piscada de olho . Quando ele fez isso eu e Austin saímos com ele

- Cara isso foi demais –disse Austin

- Eu nem acredito que eu fiz mesmo isso –disse Dylan –Agora me explica uma coisa Matt

-Sim

- Como tem certeza que ela vai me ligar?

- Só espera, eu vi o jeito que ela olhou pra você. Ela gostou de você.

- Espero mesmo –disse ele sorrindo

- Pessoal tenho que ir pra casa –disse

- Mas já ? –disse Austin

- Sim, minha mãe me mata se eu chegar atrasado em casa. Tenho que ir cedo –disse andando pra casa, que era bem ali do lado

- Então tá bem cara, te vejo amanhã –disse Dylan saindo e seu telefone tocou

- Alô –disse ele

- Alô você é o.... –disse a garota tentando lembra seu nome

- Dylan? Sim sou eu mesmo –ele fez um sinal de legal com o dedo por que ele sabia que era a garota da sorveteria

- Boa sorte –fiz expressão labial e ele foi embora junto com Austin

Como eu já estava bem perto de casa, não demorou muito pra chegar.

Abri o portão automático com a chave que eu tenho, e então entrei. Cheguei em casa meus pais já estavam discutindo como  de costume. Apenas abri a porta da frente e minha mãe faltava me atacar

- Filho? Como você pôde? –disse ela bem nervosa e furiosa

AGORA

 -Como eu pude o que?

- Como você pode fraudar as suas notas na escola? –disse ela apontando a mão pra mim

- Como assim? –me fiz de desentendido

- Como assim? Você  sabe muito bem do que eu estou falando

- Márcia calma, nem foi algo tão grave assim –disse meu pai fumando um cigarro

-  Não??? O que está acontecendo com vocês? Como não vê que isso foi algo sério? Isso é crime Matt, você sabe a vergonha que eu estou sentindo agora?

-Como vocês sabem se fui eu? Tem provas por acaso? –disse meio revoltado

-Se temos? Claro que temos, olha aqui a fita de vídeo de segurança que seu diretor me mandou. Ele viu que alguém tinha comido os sanduíches dele e então ele viu a fita. Ta vendo? Tem você nela. Junto com seus amiguinhos

-calma mãe

-Calma nada, agora sobe pro seu quarto antes que eu te mate –ela disse super irada

-Mas mãe...

-Cala a boca e sobe –saí dali e subi de cabeça baixa

Cheguei em meu quarto e me joguei na cama. Fiquei pensando na vida de merda que eu tenho. E ainda mais, fiquei ouvindo a discussão dos meus pais

-Não foi nada de mais Márcia –dizia meu pai

-Não? Ele cometeu um crime Jorge, isso não pode ficar assim.

- E o que você vai fazer? Vai chamar a polícia? Vai mandar prender nosso filho?

- Não, mas alguma coisa vou ter que fazer.

...

Eles continuavam a brigar e eu não agüentei mais e caí no sono. Meus olhos estavam pesados

E então... eu dormi

...

Toc toc –alguém batia na porta

-Filho está acordado? –dizia minha mãe

- Não

- Engraçadinho –disse ela abrindo a porta e entrando com o meu pai

- Filho eu e sua mãe estivemos pensando bastante e... –disse ele

- E...?

- Achamos melhor você  ir morar com sua tia Laura em Memphis

- Memphis? Onde fica isso?  O que é? E isso existe?

-Sim, claro que existe. Você já foi lá quando era criança, mas acho que não se lembra mais

- O que eu vou fazer lá?

- Filho, você  ta causando muitos problemas aqui, por isso você vai pra lá. Esteja pronto amanhã as 08, você vai de ônibus

-Ônibus? Não, eu não vou –disse inconformado

-Sim você vai

- Mãe eu não vou  pra lugar algum, e muito menos de ônibus

- Claro que vai

-Amor ele  tem razão, vamos esquecer essa história e fingir que nunca aconteceu

- Não Jorge, não mesmo, ele vai e é amanhã

- Não, eu não vou

- Sim, você vai sim. Essa foi a gota d’água Matt você vai e pronto, sem mais nem menos. Arrume suas malas, senão você  vai sem roupa –disse minha mãe fechando a porta e saindo com o meu pai

-Droga