História Um idiota chamado Matthew Espinosa - Conhecendo o inimigo

Pov. Sam

Como minha mãe havia dito, eu estava indo comer porque  ela havia me chamado muito, normalmente eu como na casa dos meus vizinhos, eles são tão receptivos e são quase os meus pais 2.0 um upgrade, amo eles. Eles me deixam dormir lá as vezes quando eu não suporto ficar aqui em casa sozinha com os meus pais que nem se falam direito. Os Espinosas eram tão legais comigo, nossa nem consigo explicar o quanto.

Enfim, quando cheguei lá embaixo minha mãe havia pedido pizza

—Pizza? De novo? —falei pra minha mãe  que pegava um pedaço e ia pro quarto dela e o meu pai ainda nem tinha chegado

— É  o que tem —ela subiu pro quarto dela — Eu pedi pra gente comer, se não estiver afim pode ficar com fome

— Droga!! —fiquei pensando seriamente em começar a ter aulas de chefe de cozinha.

Não quis ficar em casa e comer pizza de novo e de novo por três dias seguidos pedindo pizza. Decidi ir na casa dos Espinosas jantar com eles se eles deixarem, eles são sempre tão legais comigo.

Saí de casa e fui lá na casa deles... e bati na porta

Toc toc

— Minha querida —disse a tia laura abrindo a porta e me recebendo de braços abertos. —deixa eu adivinhar, pizza de novo? —eu ri e ela também

— Sim. Será que eu posso...

—Jantar com a gente de novo? —o tio rafael se aproximou e eu fui abraçá-lo também —Oi minha pequena, vem pode entrar... pode se servir a gente já comeu.

— Como assim vocês já comeram?

— É a gente já comeu

— Nossa! que bugado isso.

— Bugado?

— É tia laura, é uma gíria teen

— Teen?

— Nada, esquece —rimos

— Ok, pode se servir, já vamos dormir

— Mas ainda nem são 10pm, como assim dormir? Vamos assistir um filmes juntos

— Adoraríamos “filha”  mas estamos exaustos. Buscamos nosso sobrinho hoje e estamos tentando nos adaptar a ele

— Ah, sei... sobrinho —olhei para os lados

— já vamos, hoje eu só queria dizer que não tem como você  dormir aqui pois ele está usando o quarto. Tudo bem pra você? —disse a tia Laura

— Sim tia claro, sem problema... —ela beija a minha testa e sai

— Boa noite querida —ela disse

— Boa noite tia laura —eles saem e eu na cozinha colocar a comida.

Eu sei que parece que eu sou malcriada e que sou folgada em comer nas casas alheias, mas foram o Rafael e a Laura que me incentivaram desde de criança a fazer isso. Faço isso desde que eu me lembro, eles sempre agem como se fossem os meus pais, pais presentes; mas eles não são.as vezes me dá vontade de trocar. Já tô falando merda

Abro as panelas e coloco a comida no meu prato a comida estava tão bonita e cheirosa, arroz, feijão, batata e bife era a minha morte. Que tipo de pessoa recusaria? Só um louco mesmo. saio da cozinha e vou pra sala assistir tv, eu como e assisto ao mesmo tempo, quando escuto um barulho.

— Quem é você? —alguém diz e o meu coração gela

— Eu? quem é você?

— Eu perguntei primeiro —ele disse

— E eu perguntei segundo —falei deixando um pouco a comida de lado

— Ok, como você consegue comer isso?

— Eu como com a boca, sabe os dentes? Pois é, ele tem uma função muito importante de “triturar” a comida que vai chegar no meu estômago para me deixar satisfeita. E tem todo o processo do intestino grosso que é um pouco...

— Nossa que mal educada —ele me olha com cara de nojo, isso mesmo. eu não vi isso eu não vi. — Caipira, o que você está fazendo aqui?

— A “caipira” aqui, veio comer na casa dos meus tios. E você  mauricinho, faz o que? perdeu seu dente de ouro por aqui foi? —zombei dele  do mesmo modo que ele de mim.

— Haha não sei, talvez a caipira me ajude a procurar já que você conhece tão bem o lugar

— Ótimo! Pensei que eu era a mal educada aqui. Mas pelo visto, os mauricinhos são sem educação mesmo

— Olha só sua doida, vai comer a sua lavagem pra lá.

— Lavagem? Adoraria conhecer a sua casa pra mim comer a lavagem de lá.

— Menina não brinca comigo

— Garoto não me provoca