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História Um Inferno de Paixão - Capitulo 3


Escrita por: Uke-sama

Notas do Autor


oi pessoas, demorou eu sei, esse cap estava pronto para ser postado, ai algo muito magico (sqn) aconteceu, eu fui assaltada, lindo né ? Roubaram meu celular e notebook T.T, e como a fic estava salva lá eu fiquei sem o meu capitulo para postar. É bem desanimador ter que escrever de novo algo que já estava pronto, você acaba mudando algumas coisa, outras você acha que não estão tão boas quanto antes.....ENFIM, desculpem a demora, e ai está nosso LULU pronto para arrasar corações. >,,<

Capítulo 3 - Capitulo 3



Lúcifer se perguntou qual era a vantagem em ser o Rei do Inferno se ele não podia fazer uma simples enfermeira calar a boca. Já era ruim o suficiente que tivesse que lidar com o cheiro de medo e morte que emanava do pequeno hospital. Lúcifer sentia a cabeça prestes a explodir com todas aquelas vozes implorando por misericórdia, vozes gritado por socorro, vozes vindas de todos os cantos daquele lugar. Tantos pecadores, tantos hipócritas pedindo pela atenção de seu poderoso Pai sem saber que era Lúcifer quem os ouvia. As vozes desesperadas jamais atingiriam os céus, pois eram, em sua maioria, vozes mentirosas daqueles que temiam a morte, temiam a Lúcifer, temiam a punição que viria. Então elas imploravam por perdão, juravam um arrependimento que não estava lá. Isso o enjoava. Lúcifer não conseguia entender o porque de seu pai amar tanto aos humanos. Eram criaturas podres e sem nenhum respeito pela vida. 
 
-...É surpreendente que ele não tenha nada quebrado - Dizia a enfermeira - A médica que estava de plantão quando ele foi trazido parecia ter certeza de que ele tinha uma hemorragia interna...


Lúcifer olhou para o humano que dormia tranquilamente na cama de hospital. Seu peito subia e descia em um ritmo estável, bem diferente de quando Lúcifer o encontrou...


O garoto caído no chão estava irreconhecível. Seu rosto inchado estava dolorosamente pressionado contra o concreto manchado de sangue. O menino arfava de maneira dolorosa. A camiseta havia sido rasgada e estava recolhida embaixo dos braços de Peter, deixando seu estômago plano a mostra. Lúcifer estreitou os olhos de raiva ao ver como suas costelas estavam fundas e obviamente quebradas além das grandes contusões pretas que se formavam ao longo do tórax do garoto. 


Um homem de aparência grotesca estava nas costas do garoto. Lutando para mantê-lo imóvel enquanto se livrava das próprias calças.  Lúcifer o reconheceu como sendo o homem de nariz quebrado. Ao redor seus amigos riam e faziam piadas. Um deles tinha o pênis em mãos e o acariciava lentamente, obviamente excitado pela perspectiva de ser o próximo a montar o garoto caído. 
  
Lúcifer encarou a situação por alguns segundos. Sua raiva grande de mais para que pudesse fazer algum movimento. Durante toda sua existência, já havia sentido uma grande cota de raiva. Porém a raiva que estava sentindo naquele momento só se igualava com a que sentiu no dia que foi expulso do céu. O sentimento de quebra em seu peito. A vontade de destruir tudo e todos em seu caminho, de sentir o sangue daqueles que o traíram escorrer em suas mãos, o desejo de vingança... 


Lúcifer tentou respirar fundo e se acalmar. Perder a paciência não o levaria a lugar nenhum. A morte não era castigo o bastante para aqueles homens. Lúcifer não podia deixar seu temperamento tomar conta e matá-los antes que pudesse se divertir. Lentamente um sorriso foi se abrindo em seu rosto. Ah sim, ele definitivamente iria se divertir em ver aqueles homens sofrerem. 


O homem nas costas do garoto finalmente havia se livrado de suas próprias calças e segurava seu membro excitado enquanto tentava se posicionar de forma a montar o garçom. 


- Oh Deus, me ajude...por favor...Me ajude - O menino choramingava, implorando pela misericórdia divina que Lúcifer sabia que não viria nunca. 


-Deus não pode te ajudar agora princesa. - O homem sorriu cruelmente ao responder. 


Lúcifer tentou não pensar no quão irônico era o fato do homem estar certo. Realmente, Deus não faria nada para ajudar ao pequeno humano. Na verdade, teoricamente, Lúcifer também não deveria fazer nada sobre isso. Porém Lúcifer não conseguiria ficar parado nem se quisesse. Ao menos não quando se tratava daquele humano em específico. 


Com um sorriso sádico Lúcifer se fez presente. Durante alguns segundos os homens não notaram sua presença. Quando finalmente um dos homens virou a cabeça em sua direção Lúcifer tirou um momento para apreciar o horror que tomou conta da sua face. Lentamente Lúcifer foi se aproximando, o "nariz quebrado" muito distraído só foi notar sua presença ao ser brutalmente arrancado de cima do humano e jogado com força contra um dos carros no estacionamento. Lúcifer lambeu suas presas em satisfação ao ouvir o CRACK de ossos se partindo, seguido de um grito agudo de pura agonia. 


- Você tem razão humano, Deus não pode ajudá-lo - Lúcifer soltou uma risada em deboche-  Mas ninguém disse nada sobre o Diabo dar uma ajudinha. 


Os amigos do "nariz quebrado" pareciam finalmente ter saído to transe causado pelo choque. Olhavam para os lados em pânico tentando encontrar uma rota de fuga. Porém agora era a vez deles de se verem presos pelas paredes do estacionamento. 


Lúcifer os ignorou e caminhou para onde o "nariz quebrado" estava caído. Sua raiva inteiramente focada nele. Os amigos do homem aproveitaram o momento para tentar correr, porém foi inútil. Um pequeno movimento de mãos foi tudo que precisou antes que Lúcifer ouvisse os gritos de pavor vindos dos homens a suas costas. Ele não precisava virar para saber o que eles viam.


 De várias partes do chão foram surgindo grandes patas negras, patas tão grandes quanto uma mão humana. De princípio era impossível distinguir as formas que saiam do chão. As sombras arranhavam e cravavam as unhas no chão como se tentassem escapar de areia movediça. Em questão de instantes as formas abriram seu caminho para fora do asfalto, revelando enormes lobos. Ou ao menos algo que se assemelhava a um lobo. As criaturas tinhas facilmente dois metros de comprimento, desde o focinho até a ponta da cauda e pelo menos um metro de altura. Sua pelagem era de um lustroso preto que deixavam em evidência os olhos vermelhos sangue do animal. Enormes dentes despontavam da boca das criaturas que rosnavam a espera de uma ordem. 


Um pequeno gesto de mão foi tudo que precisou antes de as criaturas atacarem. Elas pularam sobre os homens que gritaram e tentaram inutilmente fugir. O cheiro de sangue e o barulho de carne sendo rasgada fez Lúcifer sorrir ainda mais, porém ele não virou a cabeça para ver o show que seus belos lobos estavam dando. Lúcifer mantinha toda sua atenção no homem que gemia e choramingava a sua frente. Sua figura era tão patética que Lúcifer quase sentiu pena do que estava prestes a fazer. 


Segurou o homem pelo pescoço e o ergueu no ar para dar uma boa olhada. Suas garras afiadas cravaram na garganta do homem que abriu a boca em um grito de dor que nunca chegou a sair. Sangue escorreu pelo pescoço do homem manchando ainda mais sua camisa. O terror emanava em ondas e Lúcifer gostou de como ele se parecia. 


Lúcifer soltou o homem, porém o mesmo não caiu. Ele permaneceu sustentado por garras invisíveis no ar. Suas pernas balançavam de forma desesperada, procurando algo no que se apoiar. As mãos do homem foram para o pescoço, tentando soltar o aperto invisível, mas não havia nada lá. Suas mãos passaram pegando nada mais do que ar e o homem, já em pânico, tentou gritar. 


- Não, não, não. - Disse Lúcifer com um sorriso. Cada "não" sendo seguido pelo balanço do seu dedo indicador. - Normalmente eu apreciaria ouvir vermes como você gritar...


Como que para provar suas palavras. As mãos invisíveis seguraram os braços e pernas do homem bem abertos e começaram a torce-los. O humano gritou e engasgou conforme seus ossos estalaram e partiram enquanto todo seu corpo se sacudia em completo desespero. Porém era impossível fugir. Lágrimas escorriam pelo seu rosto e se misturavam com a bagunça sangrenta que era seu nariz. Lúcifer pensou que o homem definitivamente ficava bem daquele jeito. 


- Porém...- Continuou Lúcifer, ao ouvir as sirenes que se aproximavam - Eu não posso arriscar permitir que você chama mais atenção. Infelizmente eu acho que isso também vale para os seus amigos. 


Lúcifer tirou um segundo para virar e olhar para a bagunça sangrenta que estava a suas costas. Os lobos não tinham se segurado. Os homens ainda estavam vivos. Não que os lobos tenham gostado muito dessa ideia, mas as ordens de Lúcifer os proibiam de ir para a garganta dos homens. Porém isso não impediu as famintas criaturas de se divertirem com a sua caça. Os que foram idiotas o suficiente para tentar correr tinham suas pernas totalmente dilaceradas e mastigadas. O barulho claro de dente batendo no osso chegou aos ouvidos de Lúcifer que sorriu ao ver um de seus filhotes mastigando o que parecia ser um braço. Os homens não mais gritavam. Estavam muito imersos em dor e terror para conseguir algum som fora de suas bocas. 


As sirenes estavam mais próximas agora. Lúcifer suspirou decepcionado. Teria que terminar aquela brincadeira depois. Com um estalo de dedos Lúcifer colocou seus lobos em alerta. Bastou um comando e as criaturas cravaram os dentes nos membros restantes dos homens no chão e os arrastaram pelo asfalto. O chão ganhou novamente a aparência de areia movediça conforme os humanos eram levados para as profundezas de onde as criaturas vieram, deixando para trás nada mais do que uma trilha de sangue e alguns poucos membros roídos espalhados pelo estacionamento. 


Com um movimento simples de mão Lúcifer se livrou dos rastros deixados pelos lobos. O estacionamento deixado exatamente como estava a minutos atrás. Virou para o homem que havia se urinado e torceu o nariz. Gostaria de ter mais tempo para ensinar ao homem uma lição. Se consolou com o fato de que poderia fazer isso mais tarde e com uma ultimo olhar enjoado permitiu que o homem desvanecesse  no ar para se juntar a seus amigos no inferno. 


O estacionamento estava mortalmente quieto. Lúcifer olhou para Peter que estava jogado de forma desleixada no asfalto. Lúcifer não se surpreendeu ao ver que o garoto não havia se mexido. Se aproximou lentamente, ao mesmo tempo em que mudava sua aparência em um tentativa de parecer mais humano. Não que o garoto fosse se importar. Lúcifer duvidava que o garoto conseguisse enxergar qualquer  coisa com a bagunça inchada que era seu rosto.


 Se agachou na frente de Peter e um sentimento que não sabia explicar se apossou dele. Esticou a mão para repousar no rosto machucado do mais novo. As sirenes estavam assustadoramente próximas agora. Era questão de poucos segundos até esse lugar estar inundado de policiais, ambulâncias e bêbados curiosos. 


- Você vai ficar bem garoto.- Disse, sem realmente perceber que estava mandando um pouco de sua energia vital para o garçom até as palavras saírem da sua boca. 


Sabia que agora era tarde de mais para voltar em suas ações. Mas mesmo assim Lúcifer não estava arrependido. Peter relaxou conforme a energia vital de Lúcifer correu por seu corpo. A dor foi sendo mandada embora aos poucos e Lúcifer sabia que em menos de 24 horas seria como se o menino nunca tivesse passado por tudo aquilo. 


Os momentos que se seguiram foram algo que Lúcifer nomeou como sendo absurdamente irritante. Aparentemente o dono do bar havia chamado a polícia logo depois do primeiro confronto. A polícia felizmente foi esperta o bastante ao assumir que alguém acabaria machucado e chamou uma ambulância. Lúcifer acabou tendo que convencer a polícia de que os criminosos haviam fugido, e logo em seguida teve que se controlar para não matar o paramédico que tentou impedi-lo de acompanhar o humano na ambulância. Foi mais difícil do que Lúcifer esperava não usar seus poderes. Teria sido bem mais fácil simplesmente falar e esperar que as coisas acontecessem da sua maneira, porém já havia cometido um grave crime ao intervir na vida de Peter, se fosse continuar na vida do garoto teria que ser o mais discreto possível e não usar muito suas habilidades ao redor de outros humanos...


O que levava Lúcifer de volta para o presente e para a enfermeira que ele infelizmente não podia forçar a calar a boca. Se distraiu por alguns segundos com a ideia de costurar seus lábios e depois suspirou tristemente sabendo que teria que aprender a se contentar em torturar humanos mentalmente.

 
-...Realmente um verdadeiro milagre de Deus. Você não acha ?

 
A enfermeira olhou para Lúcifer com expectativa. Novamente teve que controlar seu temperamento. Óbvio que tudo de bom que acontecia acabava sendo visto como trabalho de seu Pai, mas se o menino tivesse morrido, Aí sim, Lúcifer receberia todo o crédito. Felizmente foi salvo de responder a pergunta, pois logo em seguida um pequeno gemido dolorido e o farfalhar de roupas foi ouvido. 


- Ele está acordando ! - A enfermeira sorriu surpresa- Ele não deveria acordar até amanhã - A pequena mulher desapareceu pela porta depois de afirmar estar indo buscar a doutora que estava de plantão. 


Lúcifer não estava tão surpreso quanto a enfermeira. Com a energia vital que corria pelo garoto já era esperado uma recuperação mais do que acelerada. Porém Lúcifer pensou ter sentido algo que só podia ser descrito como ansiedade. O que era um absurdo certo ? Lúcifer jamais sentiria qualquer coisa ao ver um humano idiota acordar. Ou ao menos foi isso que ele preferiu pensar. 


Peter se sentia como grande pedaço de merda. Seu corpo todo estava dolorido e sua cabeça estava estranhamente leve. Pensou que se aquilo era a pós vida, ele tinha sérias  reclamações a fazer com as divindades superiores. Abriu os olhos e se arrependeu imediatamente. Uma ofuscaste luz machucou sua vista. Manteve os olhos fechados por alguns segundos, se preparando mentalmente para a luz. Quando finalmente tomou coragem para abrir os olhos a luz não o atingiu em cheio, porém, pensou Peter, a luz definitivamente teria sido melhor do que a opção. 


- Santa merda! - A maldição deixou seus lábios antes que pudesse se conter. - Eu morri não é ? Aqueles filhos da puta me mataram!  


A criatura a sua frente piscou surpresa e Peter suspirou deprimido. A criatura parecia com um homem, porém Peter tinha certeza de que as semelhanças acabavam aí, afinal, não havia nenhuma fodida maneira de um homem ser tão bonito.


 A primeira coisa que Peter notou foram os olhos. Seus olhos eram a coisa mais bonita que já tinha visto. Peter os comparou mentalmente com grandes e amarelados olhos de gatos. A cor era de um profundo ouro com alguns riscos esverdeados rodeados por longos cílios negros. Seu rosto era pálido como uma porcelana. Seus lábios eram finos e rosados. Enquanto Peter encarava a criatura arqueou uma perfeita sobrancelha em questionamento e inclinou a cabeça. O pequeno movimento fez com que seus cabelos escorregassem por de trás da orelha e caíssem longos e negros por seus ombros. Peter suspirou encantado com a imagem, sentindo uma vontade inexplicável de esticar as mãos e colocar as madeixas rebeldes de volta em seu lugar. 


- O que te faz pensar que está morto ? - Perguntou a criatura.

 
- Bom - Respondeu Peter, um pouco irritado por ter que explicar. Pensando que seja lá qual fosse o plano espiritual que ele estivesse, o serviço não era dos melhores - Eu claramente estou morto, ou você não estaria aqui comigo. 


- E onde exatamente seria aqui ? 


- Obviamente esse é o inferno. - Bufou Peter em resposta. Se aquela criatura era um demônio, ele não era dos mais inteligentes. 


A criatura jogou a cabeça para trás e riu audivelmente. Peter achou aquilo extremamente desconfortável. Tanto porque com essa posição a criatura deixava seu longo pescoço pálido a mostra, fazendo com que Peter sentisse algumas coisas estranhas acontecendo em seu baixo ventre, quanto pelo fato de que Peter achava de extremo mau gosto rir da morte alheia.


Porém antes que Peter pudesse deixar bem claro para o senhor demônio o quão indelicado era rir da morte alheia uma mulher gordinha de meia idade apareceu interrompendo totalmente sua discussão pós-vida. 


Foi aí que Peter parou para olhar ao redor. A boa notícia era que ele não estava morto. A má notícia também era que ele não estava morto, porque se ele estava vivo, o homem ao seu lado era realmente um homem, e ele tinha acabado de pagar o maior mico da história. 


A mulher de meia idade estava falando alguma coisa. Peter tinha quase certeza de que era importante, porém naquele momento ele só conseguia olhar para o quarto de hospital de aparência cara e para o Adônis vivo ao seu lado. 


-...ok? - A mulher finalmente tinha parado de falar e o olhava com expectativa.


- Er...Hun?

 
Brilhante ! Pensou, realmente brilhante.  O homem ao lado bufou uma risada e Peter sentiu uma estranha vontade de socar aquele nariz perfeito. A doutora sorriu de forma simpática e dessa vez Peter tentou se concentrar no que ela dizia. 


- Eu disse que você esta com uma aparência ótima - A mulher se aproximou enquanto falava e colocou a mão sobre sua testa - Apesar de estar um pouquinho quente, eu vou mandar alguém para tirar a sua temperatura, enquanto isso eu queria saber se você esta se sentido bem o bastante para responder algumas perguntas. Tem dois detetives na sala de espera querendo falar com você. 


Ótimo. Polícia. Só o que Peter precisava. Peter odiava a polícia, eles sempre agiam como se estivessem acima de tudo e de todos só por carregar uma maldita arma. E se fosse sincero consigo mesmo, não estava nem um pouco afim de falar sobre o que aconteceu. Primeiro que ele não se lembrava de muita coisa, tudo tinha acontecido rápido de mais, e as muitas pancadas que levara não ajudavam muito a sua memória. Segundo que ele não queria conversar sobre como ele quase foi estuprado em um beco.


Um frio repentino tomou conta do seu corpo quando ele se deu conta de um coisa. Ele não realmente sabia se tinha sido estuprado ou não. Forçou a memória mas tudo que ele se lembrava era da dor e da humilhação, ele em seu estômago pedindo ajuda e sabendo que ela não viria, um homem montado em suas costas...Cortou a linha de pensamento. Não adiantava de nada pensar sobre isso. Olhou para a médica simpática e rezou para que sua voz saísse firme. 


- Diga para eles que eu não estou muito bem agora. Quando eu sair do hospital eu passo em uma delegacia para dar meu depoimento.


-Claro querido, eu disse aos homens que era muito cedo para você responder perguntas, mas eles não quiseram me escutar - A mulher deu um pequeno sorriso de conforto antes de se dirigir para a porta- Eu falarei com eles de novo, não se preocupe, apenas descanse. 


Peter olhou agradecido para a mulher que depois de afirmar que voltaria mais tarde com o resultado exames saiu do quarto, deixando Peter sozinho com o desconhecido. 


- Como você está se sentindo ? - O homem perguntou, as sobrancelhas franzidas. 


Peter pensou um pouco antes de responder. Ele se sentia bem, imaginava que ele estaria pior depois de apanhar tanto, mas a verdade era que ele apenas se sentia dolorido, nada muito exagerado. O que mais incomodava era o calor. Seu corpo estava estranhamente quente e sua cabeça perecia leve. 


- Estou bem, acho...Quente, apesar de não ser muito incomodo, e dolorido, o que já era de se esperar. 


O homem acenou com a cabeça como se entendesse. Peter se perguntou quem ele era. Um dos médicos talvez ? Apesar de que ele não usava jaleco, pelo contrário, ele usava um estranho conjunto de aparência confortável. Uma calça branca de algo que parecia linho pendia baixa em seu quadril pesa por um cordão amarrado. A parte superior do corpo estava vestida com uma camisa do mesmo tecido fino, porém a mesma era negra e se agarrava aos ombros largos e braços musculosos. Peter lambeu os lábios involuntariamente. O homem era quente como um inferno. 
 
- Quem diabos é você ? - A curiosidade finalmente venceu e Peter se viu ansioso pela resposta. 


-Ele mesmo - O homem sorriu como se tivesse acabado de ouvir uma piada - Lúcifer, meu nome é Lúcifer. 
 


Notas Finais


depois da demora finalmente capitulo novo postado! Espero que tenham gostado <3


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