Quando cheguei no beco avistei um grande cão preto e dois adolescentes sendo encurralados pelo animal, eu não ficaria parado sem fazer nada, então peguei um pedaço de pau que estava num canto e comecei a bater nas costas do cão. Logo a fera se virou para mim e pude notar que ela tinha dentes muito afiados e ficou de pé sobre as patas traseiras.
Aquilo me assustou, pois um cachorro não anda de forma bípede. Um dos Adolescentes pulou nas costas da criatura e sacou uma faca do bolso e a golpeou nas costas da criatura repetidas vezes, porém o animal pouco importava-se e se jogou de costas numa parede fazendo o rapaz bater as costas e cair no chão.
O segundo garoto avançou com as mãos nuas para defender seu amigo, todavia o monstro acertou um tapa em seu rosto, o fazendo cair no chão, logo após esse ato, o animal avançou em cima dele e o mordeu na jugular.
Eu que observava tudo corri para cima do monstro e desferir uma sequência de pauladas, a fera virou-se para mim pegou o pedaço de madeira que eu segurava e jogou longe, ele começou a se aproximar e eu apenas recuava, se me virasse e corre era provável que o animal me alcançasse, se eu ficasse e lutasse acabava morto, enfim eu pensei que morreria.
Mas para minha alegria o adolescente restante enfiou sua faca no pescoço da criatura, naquele momento eu fiquei aliviado, porém para a surpresa de nos dois o monstro retirou a faca e a arremessou contra a parede.
A fera olhou para o adolescente e avançou para cima dele o mordendo no ombro, nesse instante, meu instituo dizia para fugir daquele lugar, porém eu sabia que não poderia deixar esse rapaz ser morto, então peguei a faca que estava no chão e a enfiei várias vezes na parte de trás da cabeça do “cão”.
Mas novamente o ser de pelos pretos não sentiu nada e me encarrou e nem tive tempo de reagir, pois ela me desferiu um arranhão no peito, cair no chão e o monstro se abaixou e abriu a boca e lambeu meu sangue que escorria da ferida criada a poucos instantes, depois o animal mostrou os dentes começou aproximar da minha garganta, porém um milagre aconteceu.
Uma viatura passava por lá naquele momento e quando virão o cão em cima de mim pronto para morder meu pescoço, eles atiraram contra a fera várias vezes, este por sua vez correu em direção dos policiais e saltou por cima deles e fugiu o mais rápido que conseguia, quando ele sumiu de vista todos nós conseguimos escutar um alto e aterrador uivo.
Os policiais nos ajudaram a levantar e nos levaram para o hospital mais próximo, e lá cuidaram de nossas feridas. Minha família e a do jovem foram avisadas do ocorrido e ambas vieram a nosso encontro, felizmente falaram que nos dois poderíamos sair na manhã seguinte.
Quando finalmente cheguei em casa acompanhado do meu irmão e pai, decidir ir para o quarto em que me hospedei e fiquei pensando no animal que nos atacou. Aquilo parecia um cachorro bem grande, mas não era um, pois conseguiu andar sobre as duas patas traseiras e ainda resistiu a várias facas. Também pensei na família do jovem que foi morto, com certeza eles deveriam estar devastados.
Depois dessa experiência, uma coisa eu garanto: nunca mais vou sair num horário próximo à meia noite.
CONTINUA
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