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História Um lobisomem brasileiro em Nova Iorque - Noite de assassinatos


Escrita por: LycanBr

Notas do Autor


Eu voltei minha gente. Primeiro eu gostaria de agradecer a todo o pessoal que curte minha estória, eu não imaginava que ela seria tão bem aceita, agradeço a todo apoio e sem mais demoras vamos para o capítulo de hoje.
Boa leitura.

Capítulo 5 - Noite de assassinatos


Meia noite:

Os sinos das igrejas bateram, anunciando o nascimento de Cristo, com eles veio acompanhado assustador uivo.

Um mendigo tentava dormir num dos vários becos de Nova Iorque, um vento frio passou pelo local fazendo o pobre coitado tremer de frio. Um cachorro vira lata se deitou perto do homem que rapidamente o expulsa. O animal começa a vagar sem rumo pelas ruas.

Então um feroz rosnado é escutado, o cachorro começou a mexer a cabeça tentando encontrar o responsável pelo som, então surgindo da escuridão da rua ele ver uma figura alta, uma mescla entre lobo e homem, o cachorro latiu para a fera que rosnou como resposta.

Assustado o cão deu meia volta e correu de volta para o beco onde o mendigo se encontrava, ao chegar perto do homem, o animal lambeu sua face, numa tentativa de acorda ló, porém ao fazer tal ação, o mendigo se levantou e o chutou no estômago:

Mendigo: Vai embora sua desgraça.

O cachorro se ergueu e lhe começou a correr um lado para o outro, sem nenhuma resposta o animal mordeu de leve a perna do sujeito que furioso o agarrou pelo focinho e em seguida o arremessou contra uma parede:

Mendigo: Da próxima vez eu...

A criatura o agarra pela garganta e o arremessa no chão, sem tempo de reagir o mendigo acaba tendo seu peito perfurado pela grande mão do agressor, enquanto o homem gritava de dor, o cachorro se levantou e saiu correndo, ele apenas queria alertar o mendigo, mas no fim das contas ele o ignorou e ainda bateu nele, mereceu esse triste fim.

Uma e meia da noite:

Um adolescente bateu a porta atrás dele com força, logo andou para fora de casa, retirou do bolso um cigarro e o acendeu com um isqueiro. Andou até o parque da cidade e encontrou seus amigos que já o esperavam:

Garoto 1: Por que a demora Jack?

Jack: Minha mãe.

Garoto 2: Rapaz essa tua mãe pega muito no pé.

Jack: Esqueçam isso, vamos aproveitar essa bela noite de lua cheia.

Jack e seus dois amigos pegaram uma caixa de isopor que continha várias cervejas, sem rodeios começaram a beber garrafa por garrafa, até não sobrar nenhuma.

Duas da manhã:

Os jovens continuavam no parque, eles tiravam piadas um do outro e rindo descontroladamente, enquanto isso a criatura os espionava atrás de um arbusto.

Jack se levantou e começou a imitar o modo como sua mãe falava com ele, aquele rapaz parecia não ter um pingo de respeito pela pessoa que o trouxe ao mundo.

Os dois amigos de Jack se levantaram e começaram a caminhar pela praça, sem prestar atenção um dos rapazes tropeçou numa pedra e deu de cara no chão, ao invés de ajudar o amigo, Jack e o outro garoto riram como se não houvesse fim e o rapaz caído repetiu a ação dos amigos.

Jack virou sua cabeça para frente, mas sua garganta é cortada por alguma coisa, antes que pudesse dizer algo ele é atingido por uma patada que o manda para longe. Os outros dois rapazes olharam para a fera e começaram a rir:

Garoto 1: O que faz aqui seu idiota?

Garoto 2: Pegou essa fantasia aonde, no apartamento do senhor Ademar?

Garotos 1 e 2: HAHAHAHAHA.

Como resposta o lobisomem rosnou e avançou contra um dos rapazes o mordendo no pescoço, ambos caíram no chão com o monstro dilacerando a jugular do garoto que apenas se debatia.

O segundo adolescente se levantou e saiu correndo, mas a fera se virou e com o corpo coberto de sangue correu até o fugitivo. O garoto estava com problemas, tinha bebido muita cerveja e não enxergava quase nada a sua frente, se sentia cansado, ao correr teve uma forte dor de cabeça somado ao fato de não conseguir se manter de pé.

O lobisomem pulou e caiu em cima do rapaz que é estraçalhado pelos dentes e garras da fera. Jack finalmente se levantava, tinha a mão direita sobre a ferida no pescoço, sem rodeios saiu correndo, mas não foi muito longe, logo perdeu ar e caiu de joelhos no chão para em seguida começaram a se arrastar pela grama deixando um pequeno rastro de sangue.

Enquanto se arrastava, Jack ouvia passos vindos em sua direção, ele parou em baixo de uma árvore, conseguiu se sentar, ele colocou um das mãos sobre a garganta e a outra sobre o peito, em sua luta par a respirar, ele começou a se engasgar com seu próprio sangue, sendo que logo ele deixa um pouco desse sangue sair de sua boca:

Jack: Desculpe minha mãe pelo que valei a você, espero que possa me perdoar. (pensou Jack)

A fera finalmente estava na frente de Jack, seu olhar era mortalmente assassino, seu corpo estava todo sujo de sangue humano, sua baba já era totalmente vermelha. Usando sua última energia Jack ergueu sua mão sobre o peito deixando ela numa posição que significava está pedindo espera, então sussurrando suas últimas palavras disse:

Jack: Por...favor...piedade.

A última visão de Jack é a do lobisomem abrindo sua boca e mordendo seu crânio que é facilmente esmagado.

25 de dezembro: Cinco e vinte da manhã:

Samuel abria seus olhos, ele estava atrás de um arbusto do parque, quando se levantou sentiu uma vontade de vomitar, ao fazer isso ele regurgitou um grande pedaço de carne. Quando finalmente reuniu forças para se levantar, reparou que ele estava coberto de sangue, sendo tinha inclusive dentro de sua boca, entre seus dentes e unhas, no céu da boca e na língua, mas não tinha nenhum machucado.

Então ele olhou para seu corpo e reparou que estava pelado, por cima do ombro notou os corpos dos três adolescentes, parcialmente devorados e estraçalhados:

Samuel: O que eu fiz?! (disse com uma cara de incredibilidade)

???: Eu disse que você faria isso se não escutasse meu aviso.

Marcos apareceu na frente do homem:

Samuel: Então isso quer dizer que...!

Marcos: Sim.

Samuel saiu correndo do local rumo ao apartamento da família, mas foi com cautela, pois não queria aparecer na frente de ninguém desse jeito. Ao entrar no apartamento, notou seus pais no sofá da sala dormindo, sem demoras foi para o banheiro, tomou um demorado banho precisava se livrar daquele sangue:

Samuel: Eu estou muito fudido.

CONTINUA


Notas Finais


Se possível comentem e até o próximo capítulo.


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