E, de repente, as letras haviam perdido vida.
Haviam perdido sentimentos.
Eram somente um monte de palavras sem algo significado.
Nenhum dos quatro restantes se dava ao trabalho de escrever algo verdadeiro.
Até por que quem escrevia as letras verdadeiras e sentimentais era ele.
E ele não estava ali.
Mas nenhum segundo o culpavam ou pensaram em pedir para que ele voltasse.
Por que sabiam que ele provavelmente estaria melhor assim.
Ele havia os feito prometer que continuariam e que não pensariam em si.
E foi o que fizeram.
Continuaram apesar das letras sem vida e da saudade reprimida.
Mas, secretamente, escondidos um dos outros, eles pensavam nele.
E pediam desculpas silenciosas ao ar por não conseguirem manter a promessa.
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