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História Um Motivo Para Ficar (Em Correção) - Solicitud


Escrita por: autorabea

Notas do Autor


Olá bebês, desfrutem desse meu novo nenê.

Demorou um pouco pq eu estava revisando e modificando alguns detalhes.

E pra quem não gosta de capítulo muito grande, realmente me perdoe. Esse não dá pra dividir, senão vai atrasar a fic todinha.
Beijos e boa leitura 🌴

Capítulo 32 - Solicitud


Fanfic / Fanfiction Um Motivo Para Ficar (Em Correção) - Solicitud

Continuando...

Ana Beatriz Andrade. POV // 14:40 pm. Madrid, Espanha.

— Vai quer fazer algo de diferente no cabelo? — Alessa perguntou. Era a gentil cabeleireira do salão que eu costumo frequentar de vez em nunca.

— Não sei se corto ou se clareio do meio até as pontas — Eu disse pensando. Já tinha um tempo que eu queria cortar meu cabelo, mas depois eu iria querer meu cabelo grande novamente.

— Corta, amiga — Alice disse.

— É, vai ficar linda — Clarice concordou sorrindo.

— Tá bom, então eu vou cortar — Eu lancei um sorriso receoso.

— Então vamos lá — Alessa sorriu.

Alessa já tinha lavado o meu cabelo e estava penteado, então ela prendeu meu cabelo e eu fechei os olhos imediatamente. Ai meu Deus.

— Eu não tô sentindo meus fios — Eu disse fingindo um choro.

— Amiga, você tá linda — Izabel bateu palmas enquanto outra cabeleireira fazia seu cabelo. Ela marcou de encontrar a gente no salão.

Aliás já tínhamos ido ao spa e foi maravilhoso. Eu não tinha tempo de frequentar esses lugares mas as vezes era bom relaxar e me produzir um pouco.

Demorei mais alguns longos e longos minutos no salão, tempo de Alessa fazer escova e pranchar o meu cabelo. Realmente tinha ficado bem bonito, o cabelo estava meio ondulado e até meio claro nas pontas, eu realmente amei.

— Deixa eu ver seu vestido, amiga — Alice pediu pela milésima vez.

— Alice, você vai ver mais tarde, calma — Eu disse rindo e ela cruzou os braços. O vestido era perfeito.

— Você é uma estraga prazeres — Ela disse e em um gesto infantil me amostrou a língua, me fazendo rir.

— Vamos meninas — Eu disse me lavantando — Tchau Alessa, muito obrigado.

— Tchau Bia, ficou linda — Alessa disse e eu sorri em forma de agradecimento.

Fomos até a recepção e eu paguei pelo cabelo, unhas das mãos e unhas dos pés feitos. Depois de esperar as meninas pagarem por seus tratos no salão, nos dividimos no meu carro e o carro de Clarice e então voltamos pra minha casa.

15:50 pm.

— Tia Bia — Assim que saí do carro, Isquinho vinha correndo em minha direção.

— Oi meu amor — Eu disse sorrindo e o peguei no colo.

— O vovô Edu é muito engraçado — Ele disse rindo. Parece que todo mundo adora meu pai. Isquinho já estava até o chamando de “vovô”.

— Gostou dele? — Eu perguntei beijando sua bochecha.

— Muito — Ele disse apoiando sua cabeça em meu ombro.

— Você já almoçou? — Eu perguntei enquanto o abraçava e caminhava pra dentro da minha casa junto às meninas.

— Sim. Eu, papai, tio Luk e o vovô fomos comer fora — Isquinho disse brincando com meu cabelo.

— Nem me esperaram — Eu fingi estar triste.

— Mas tia, você tava demorando muito lá no salão. A gente estava com muita fome — Ele disse se explicando e eu soltei uma gargalhada porque foi engraçado e muito fofo.

— Ai, meu pequeno — Eu disse rindo.

Na sala não tinha ninguém, mas olhei na direção da porta da sala e pude ver Isco, meu pai e o Luk na piscina. 

— Nossa como vocês demoraram — María disse e se aproximou me dando um susto.

— Poxa María — Eu coloquei a mão no peito e ela riu.

— Nacho está inquieto em casa, clamando pela minha presença — Ela revirou os olhos e pegou Nachito no colo e deu a mão à Alejandra.

— Manda o Nacho caçar o quê fazer — Eu disse e coloquei Isquinho no chão e em seguida peguei Nachito no colo — Loirinho lindo da tia.

— Tchau Ale — Isquinho disse tímido e deu um beijo na bochecha de Alejandra rapidamente.

— Tchau Isquinho — Ela retribuiu o beijo.

— Onw, que lindos — Izabel disse.

— Tio Nacho tá de olho em você, em — María disse rindo e assustou um pouco Isquinho. Coloquei Nachito de volta no colo da mãe.

— Não fiz nada, tia María — Ele disse se encostando na minha perna com a cabeça abaixada.

— Poxa María — Eu disse fazendo todas rirem — Ela tá brincando, meu amor — Eu disse pegando Isquinho no colo.

Ele me abraçou.

— Fez a criança ficar com medo, María — Clarice disse segurando o riso.

— Não fiquem rindo do meu bebê — Eu disse apertando Isquinho em meus braços.

— Tia, fala pra ele que a mama tá brincando — Alejandra disse preocupada com Isquinho. Amizade de criança é uma coisa tão linda e pura, além de ficar bem longe das discórdias e maldades do mundo dos adultos.

— Ouviu, meu amor? — Eu perguntei levantando a cabeça de Isquinho delicadamente.

— Sim — Ele disse baixinho.

— Então dá um beijo na tia — María pediu e ele deu um na sua bochecha.

Depois que María foi embora com Nachito e Alejandra, as meninas ficaram assistindo um filme qualquer na sala e eu fui pra cozinha. Depois de quarenta minutos o strogonoff de frango estava pronto. Fiz em boa porcentagem pra todos comerem, inclusive Juliana, Carolina, Daniel e Nathan que ainda estavam dormindo.

— Que isso?! — Isco entrou na cozinha de sunga pôs estava na piscina.

— Que foi amor? — Eu perguntei confusa enquanto ele se aproximava lentamente.

— Quem é você? — Ele perguntou sério mas depois de alguns segundos começou a rir — Você tá muito linda.

— Obrigada — Eu disse sorrindo e dei um selinho rápido nele.

— Mas eu prefiria seu cabelo grande — Ele disse levando suas mãos até a minha cintura com firmeza e me colocou sentada no balcão de mármore. — Pra puxar.

— Deixa de ser safado, Francisco — Eu disse rindo e fazendo um carinho em sua cabeça.

Não nunca me cansaria de observar seu rosto e cada movimento vindo dele. Ele era tão bonito e me trazia uma paz tão grande. Ele é incrível.

— Já disse que te amo hoje? — Eu perguntei à Isco que abriu um sorriso enorme.

— Inúmeras vezes, tô até estranhando — Ele disse rindo e eu dei um tapa em seu ombro e ele reclamou.

— É que eu te amo e ultimamente eu sei que eu não fui o quê deveria ser com você. Eu te amo demais e não quero te perder, só isso — Eu disse sentindo meus olhos marejarem por eu ter lembranças de tempos ruins.

— Nunca vai me perder — Ele disse e me deu um abraço apertado.

Fiquei um tempinho na cozinha curtindo Isco e depois fui até o segundo andar para acordar meus amigos. Entrei no quarto de hóspedes mais próximo, em que estavam Juliana e Carolina.

— Meninas? — As chamei depois de me jogar no meio delas na cama.

Nada.

— MENINAS! — Dei um gritão e Juliana e Carolina levantaram na mesma hora totalmente assustadas.

— O que houve?! — Juliana perguntou enquanto segurava o travesseiro como proteção.

— O almoço está pronto — Eu disse sorrindo e ela colocou a mão no peito.

— Poderia ter nos acordado com um pouco mais de gentileza — Evidenciou Carolina.

— Amo vocês! Se arrumem aí e depois vocês vão lá pra baixo. Eu fiz strogonoff, as meninas estão colocando a comida na mesa — Eu disse e elas assentiram — Deixei escovas de dente, toalhas e outras coisas pra vocês no banheiro. Vou acordar os meninos.

— Obrigada — Ju sorriu e eu retribui.

— Pera aí — Carolina disse me analisando — Você cortou o cabelo!

— Não, não! Tirei pra lavar — Eu disse revirando os olhos e Juliana gargalhou.

Saí do quarto das meninas e fui até o último do corredor onde estavam Daniel e Nathan. Nathan dormia tido espalhado na cama e Daniel estava no sofá de três lugares que tinha neste quarto. Homens! Tem frescura até pra dormir juntos na mesma cama.

— Nat — Balancei Nathan que resmungou alto — Nat, acorda já está tarde.

— Ah não, Bia — Ele resmungou cobrindo a cabeça com o edredom.

— Eu fiz strogonoff — Eu disse sorrindo.

— Opa — Ele lavantou na hora, me fazendo gargalhar. E acho que minha gargalhada foi o suficiente para acordar Daniel.

— Calem a boca — Reclamou Daniel esfregando os olhos.

— Dani, ela fez strogonoff — Nathan disse pegando sua mochila — Você é a melhor, Biazinha — Nat sorriu e se enfiou no banheiro.

— DANI, acorda — Eu disse bem alto e o loiro bufou.

— Não dormi nem duas horas — Dani disse se levantando do sofá e se esticando.

— Claro que não, você dormiu quase dez horas — Eu disse e ele arregalou os olhos. O “quarteto fantástico” tinha chegado aqui seis da manhã e estavam dormindo até agora.

— Verdade — Ele disse conferindo a hora no celular — Parece que foi só duas mesmo.

— Deixa de ser reclamão, doutor Díaz — Eu disse brincando com seu “nome” de trabalho como cirurgião neurologista do primeiro ano.

— Aliás seu cabelo ficou lindo — Ele disse fazendo uma careta e eu revirei os olhos.

— Obrigada, querido — Eu disse rindo.

Saí do quarto em que estavam os meninos e fui até o meu quarto. Assim que vi minha cama me joguei rapidamente nela. Eu sempre gostei de festa, pra curtir com minha família e amigos, porém sempre odiei organizar. Ainda bem que Lorenzo, Alexia, Lukas e até meu pai eram bastante festeiros, então deixei a organização da festa nas mãos deles. Até de ir ao spa, comprar vestido, salto, jóias e ir ao cabeleireiro eu estava cansada. Nunca foi muito meu forte, ficar indo sempre fazer programas de beleza e estética.

Meu celular apitou, era umas mensagens de Alexia. Na verdade eram fotos, fotos do salão. O salão era bem grande, pelo visto tinha dois ambientes, no primeiro era a mesa ornamentada e um pouco afastadas vinham as mesas dos convidados. Eram todas em um tom de bege com vermelho assim como tema, mesas redondas forradas com panos vermelhos e as cadeiras que ao todo em cada mesa eram seis, estavam forradas com pano bege. Em cima da mesa no centro tinha um jarro de rosas vermelhas acompanhadas de velas e pedras de iluminação. Na mesa, de frente para cada assento tinha também pratos, talheres e taças. Estava muito lindo. Lindo demais.

— Obrigada por tudo Alex!!! MELHOR CUNHADA DO MUNDO ❤ — By: Bia.

Coloquei meu celular pra carregar e fui para o banheiro mas na hora de levantar da cama, me levantei com muita pressa e senti uma tontura muito forte.

— Ah não, mal estar no dia da minha festa nem pensar — Eu disse levando a mão até minha testa.

— Tá tudo bem? — Isco disse escorado na porta.

— Que susto, Isco — Eu disse agora com a mão no peito.

— Você quase caiu, tá bem? — Ele se aproximou me ajudando a sentar na cama.

— Tô, só foi uma tontura...Levantei muito rápido — Eu disse e ele me olhou desconfiado — É sério.

— Tá bom, eu não falei nada — Ele levantou as mãos.

— Cadê o Isquinho? — Eu perguntei me levantando novamente para pegar a bolsa do vestido.

— Está lá em baixo brincando com Kiara e Arthur — Ele disse e eu assenti.

— Eu tô um pouco preocupada com ele, Isco — Eu disse me sentando em seu colo de lado.

— Por quê? — Ele perguntou confuso.

— As vezes ele fica muito quietinho, Isco! Ele sente falta da mãe — Eu disse cautelosamente, até porquê esse assunto não deixa Isco muito feliz.

— Mas ele vai ter que se acostumar com isso — Isco disse se levantando com delicadeza e me levantando junto.

— Eu sei que não devo me met...

— Já conversamos sobre isso! Você faz parte disso, da nossa família — Ele disse envolvendo minha cintura.

— Mas Isco, ela é a mãe dele, você querendo ou não Isquinho ama ela — Eu disse fazendo um carinho em seu rosto.

— Eu não quero ver a cara dela — Isco disse olhando em meus olhos.

— Não precisa. Se estiver tudo bem pra você, eu mesma levo ele para vê-la — Eu disse e ele assentiu ainda meio contrariado.

— Vamos fazer assim... Amanhã nós dois conversamos com ele, se ele quiser ir você leva, ok? — Perguntou com as mãos no meu rosto.

— Ok — Eu e Isco me deu um longo selinho.

— Você não vai almoçar? Seus amigos já comeram — Isco disse.

— Claro que vou, tô com uma fome que não é de mim — Eu disse passando a mão na barriga.

— Vamos lá então — Ele disse abrindo um sorriso e então fomos para o andar de baixo

[...]

20:00 pm.

— Você tá maravilhosa — Eu disse para Carolina. Ela estava realmente muito linda, colocou um vestido justo que ia até a metade de suas coxas, era dourado e tomara que caia. Lindo.

— Eu quero mesmo é ver você arrumada — Ela bateu palmas.

— Espere e verá — Eu disse rindo.

— Filha — Meu pai me chamou do lado de fora do quarto.

— Oi pai — Abri a porta o vendo já arrumado e com Isquinho no colo.

— Eu, Isco, Lukas, Daniel e Nathan já estamos indo — Meu disse sorrindo.

— E esse mocinho? — Eu perguntei me referindo à Isquinho.

— Quer ir com você — Meu pai disse e peguei Isquinho do seu colo.

— Então ele vai comigo — Eu disse sorrindo.

— A gente se vê lá — Meu pai beijou a minha testa e se afastou.

Meu quarto estava um verdadeiro salão de beleza em que nele estávamos Eu, Alice, Carolina, Juliana e agora Isquinho. Era maquiagem pra lá, pra cá, escovas, secador e pranchas. 

— Você tá muito gato — Eu disse fazendo cosquinhas em Isquinho. Ele estava extremamente fofo vestido de calça jeans, blusa social e tênis. 

— Obrigado tia — Ele sorriu.

— Fica aqui vendo desenho que a tia vai se arrumar — Eu disse colocando ele na cama e ligando a televisão.

Já tinha tomado banho e me sentei em uma das cadeiras que estavam no quarto.

— Você quer o que nos olhos? — Carolina perguntou. Ela estava nos maquiando, tinha feito um curso no Brasil e ela realmente maquiava muito bem.

— Sei lá. O vestido é de pedras e transparente — Eu disse e ela começou a passar algum produto no meu rosto.

— Tá, então vou fazer a maquiagem bem clarinha. Com deliniado ou sem? — Ela perguntou.

— Faz com sombra — Eu disse e ela assentiu.

Depois de uns dez minutos a maquiagem estava feita e tinha ficado muito bonita, só pra completar passei batom bem vermelho. Peguei a bolsa da Balmain e fui até o closet. Tirei o roupão que eu estava e vesti uma calcinha bege de renda, em seguida com todo cuidado tirei o vestido da bolsa. Tinha custado caro, caro até demais porém era incrivelmente lindo.

O vesti com mais cuidado ainda e fiquei mais encantada ainda após olhar para o espelho e vê-lo em meu corpo e em seguida coloquei o salto nude.

— Gostaram?! — Eu perguntei saindo do closet.

Alice assim que me viu levou as mãos a boca, Juliana e Carolina abriram um sorriso extenso e até Isquinho que estava entretido com o desenho.

— Você tá... perfeita — Alice disse com os olhos fixados no vestido. Alice era a “louca por moda”.

— Amiga, esse vestido é maravilhoso — Juliana disse sorrindo.

— Olha essa fenda — Carolina analisou a abertura bem no meio do vestido.

— Eu tô apaixonada — Alice disse me fazendo rir.

— Todas prontas? — Eu perguntei e elas assentiram — Então vamos.

— Vamos — Elas disseram animadas.

— Vem Isquinho — Peguei o pequeno no colo e desliguei a televisão.

[...]

— Ainda bem que seu pai veio com o Lukas — Eu disse estacionando o carro em uma das vagas do estacionamento do salão.

O salão era bem localizado em uma parte mais interna de Madrid e era lindo, já dava pra ver muitos carros no estacionamento. Quando eu digo muitos é muitos mesmo! Até porque não eram somente os meus convidados...Era o pessoal do Real, jogadores, alguns membros da comissão técnica, departamento médico — Exceto o Jorge —. Meus amigos da Juventus. Amigos dos meus pais, amigos dos meus irmãos. É sempre assim! A festa é sempre de todos. Eu gosto assim.

Desliguei o carro e saí dele e em seguida abri a porta do banco de trás e tirei Isquinho da sua cadeirinha.

— Deixa a tia te ajeitar — Eu disse e me abaixei em sua frente e arrumei sua blusa.

Aproveitei e também dei mais uma conferida no meu vestido para ver se estava tudo nos conformes.

— Vem no colo porquê a tia vai ter que falar com várias pessoas — Eu disse pegando Isquinho no colo que apoiou sua cabeça no meu ombro.

Tinha algumas pessoas do lado de fora, as quais cumprimentei e elas me parabenizaram.

— Achei que não viria — Eu disse encarando minha mãe na entrada do salão.

— Jamais perderia o aniversário do meu bebê — Minha mãe disse e me abraçou de lado — Feliz aniversário, meu amor.

— Obrigada mãe — Dei um sorriso.

— Eu sinto muito pela Olívia — Ela disse abaixando a cabeça.

— Está tudo bem — Eu forcei um sorriso.

— Esse pequeno é o filho do seu paciente, né? — Minha mãe perguntou e brincou com Isquinho que riu.

— Do meu namorado, mãe — Eu disse rindo e ela me olhou surpresa.

— Você está namorando com o Alarcón? — Minha mãe perguntou.

— A vários meses — Exagerei.

— Eu só passei quatro fora — Ela disse levando mão à boca — Você tem muita coisa para me contar, mocinha.

— Tudo bem — Eu disse rindo.

— Aliás, você está incrível — Ele disse me analisando.

— Você também está — Eu disse sorrindo. Minha mãe realmente era uma coroa linda e bem cuidada.

— Vamos entrar?! — Minha mãe perguntou e eu assenti.

— Meninas!? — Chamei a atenção de Alice, Juliana e Carolina que conversavam em um canto — Vamos entrar.

— Deixe-me ajeitar esse decote, senão o senhor Alarcón vai surtar com a namorada dele com os peitões de fora — Disse Alice arrumando o decote nos seios do vestido.

— Só você — Eu disse rindo e levei minha mão direita até a mão de Alice enquanto meu outro braço segurava Isquinho.

Passamos pelo primeiro ambiente que não tinha ninguém, até porque era somente um hall de entrada e até a decoração de lá estava linda.

Depois que passamos pela pequena sala de recepção, caminhamos em um corredor um pouco extenso e cheio de espelhos e rosas vermelhas. Tava tudo muito encantador.

Depois de alguns segundos que adentrei ao salão lotado, começou uma gritaria enorme e o sorriso só cresceu em meus lábios.

— MEU AMOR! — Vi Daniel acompanhado de Joana, Paulo e Cuadrado — Você tá muito linda.

— Obrigado Dani — Eu disse sorrindo enquanto era abraçada por Dani.

— Parabéns minha linda, tudo de bom pra você, eu te amo e é nós — Dani disse rindo e eu beijei sua bochecha.

— Tamo junto sempre, Good Crazy in “Tha” House! Eu também te amo — Eu disse sorrindo — E essa sua esposa maravilhosa — Eu disse me referindo à Joana que me abraçou após Dani se afastar.

— E você querida? Que vestido maravilhoso. Parabéns Bia — Ela disse o analisando.

— Obrigada Jô — Eu disse sorridente.

Levei um susto quando senti algo no meu pescoço, quando olhei era um colar, também notei duas mãos morenas em volta do meu pescoço.

— Meu presente — Ouvi a voz de Paulo atrás de mim — Que essa data se repita inúmeras vezes e que você tenha uma vida plena e feliz para sempre. Eu te amo.

— Obrigada por estar comigo sempre, eu amo muito você, Paulo — Eu disse e passei meu braço pelo seu pescoço, o aproximando e dei um beijo no seu rosto.

— E esse garotão — Paulo brincou com Isquinho.

— Oi tio Paulo — Isquinho disse tímido.

Observei o cordão em que Paulo tinha me dado e era incrivelmente perfeito. O pingente era um coração prata com as inicias de nosso nome e tinha um pequeno coração dourado entre as inicias “A” e “P”.

— Obrigada pelo cordão, eu amei demais — Eu disse sorrindo para Paulo.

— Fico feliz — Ele disse com seu lindo sorriso.

Cumprimentei toda a mesa em que estavam os jogadores da Juventus/Itália e os amigos e familiares de lá também. Eram tantas pessoas em lugar só.

A cada passo que eu dava acompanhada de Isquinho, Alice, Juliana e Carolina, era alguém que me cumprimentava, eu claro com meu melhor sorriso no rosto porém louca para chegar até a extensa mesa em que estavam minha família e amigos daqui de Madrid.

— Finalmente vocês — Eu disse ao chegar a mesa tão esperada.

— Você tá incrível — Andrea me abraçou quando cheguei ao seu lado.

— Obrigado amiga — Eu disse sorrindo.

— Mas eu sou sortudo demais — Senti meu namorado me abraçar por trás fazendo um sorriso extenso se instalar em meu rosto.

— Que bom que acha isso — Eu disse rindo e curvei meu rosto até o seu o beijando.

— Filho, vem ver a vovó Jenny — Isco estendeu os braços para pegar Isquinho e o pequeno foi para o seu colo.

— Ela está aqui? — Isquinho perguntou animado.

— Sim. Ela, o vovô Paco e o tio Antonio — Isco sorriu.

— Amor, daqui a pouco eu vou lá, só vou terminar de falar com o pessoal aqui — Eu disse nervosa.

— Minha linda, relaxa! Antonio falou muito bem de você para eles — Isco disse sorrindo — Eles vão gostar de você.

— Eu espero...De verdade — Eu disse e Isco colou nossos lábios e saiu no meio de algumas pessoas em direção à outra mesa.

— Por que você escolheu o Isco, em? — Asensio brotou do nada.

— Porque ele seria o homem da minha vida?! — Eu disse em tom de pergunta e Asensio riu.

— Nem acredito que fui cupido desse casal — Ele disse fingindo estar emocionado.

— Foi? — Eu perguntei.

— Beatriz sua ingrata! Se esqueceu que fui eu quem a empurrou e você acabou com a sua boca na do meu picha? — Ele disse me fazendo gargalhar e ele me abraçou apertado.

— Obrigado por tudo, meu bebê. Inclusive amei o textinho que fez pra mim no Instagram...Talvez eu até te livre de alguns circuitos — Eu disse brincando, é óbvio.

— Sério?! — Os olhos até chegaram a brilhar.

— Não — Lancei um sorriso angelical.

— Ridícula — Ele disse fingindo estar emburrado.

Francisco “Isco” Alarcón. POV // 20:50 pm. Madrid, Espanha.

— Ela não virá aqui? — Dona Jenny perguntou enquanto observava Beatriz de longe conversando animadamente com meu bro.

— Vai sim, só está terminando de falar com nossos amigos — Eu disse observando Beatriz. Ela estava um espetáculo naquele vestido e aposto que estaria melhor ainda sem ele. Eu não vejo a hora de chegar em casa.

— Não acredito que você está prestes a pedir em casamento uma mulher a qual eu nem conheço — Minha mãe me repreendeu e eu suspirei.

— Mãe, fale baixo! É surpresa — Eu disse sorrindo e ela me olhou brava.

— Francisco!

— Calma mãe! A Bia é uma garota legal. Eu a conheci quando fui visitar Isco em sua casa. Ela cuidou muito bem dele, é amiga dos amigos dele e uma das coisas mais importantes, tem uma ótima relação com o seu neto — Antonio amenizou um pouco a frustração da minha mãe e o agradeci.

— Uma nora de ouro — Eu disse sorrindo.

— Só não quero outra Victoria na sua vida — Minha mãe disse séria.

— Jenny, ela parece ser uma boa menina, ainda vamos conhecê-la, não vamos nos precipitar! O que importa é a felicidade de nosso filho — Paco, meu pai disse para minha mãe.

— Isso aí, pai — Eu disse — Só peço que trate ela bem.

Eu disse quando vi Beatriz começar a caminhar em nossa direção, visivelmente nervosa o que me fez rir e ela me olhou brava. Quando ela estava se aproximando, a mãe dela apareceu nervosa.

— Filha, eu preciso falar com você — A mãe dela segurou o braço dela e ela me encarou.

— Não dá mãe, eu vou conhecer a família do Isco agora — Beatriz disse mais tensa do que já estava.

— É urgente — A mãe dela ressaltou.

— Vai conversar com a sua mãe, daqui a pouco você volta amor — Eu disse e ela levou a mão a testa.

— Tá bem — Ela não evitou olhar para a mesa onde estavam seus sogros, seu cunhado, enteado e namorado — Eu já volto, vai ser rápido.

— Vem — A mãe dela a puxou me fazendo rir.

Me virei novamente para meus pais.

— Ela é muito bonita, meu filho — Meu pai disse sorrindo de lado e minha mãe o encarou.

— Muito pai — Eu disse a observando ser arrastada pela mãe dela — Estoy completamente enamorado.

— Não acha que está muito chamativo, aquele vestido para uma moça de “família”? — Minha perguntou com os braços cruzados.

— Mãe, ela está linda e é o aniversário dela. Eu quero que tudo ocorra bem e não quero que ela tenha que lidar com uma sogra chata e ciumenta — Eu disse pegando Isquinho no colo e me sentei ao lado de Antonio.

— Nem chata, nem ciumenta apenas precavida — Minha mãe disse e em seguida engatou uma conversa com meu pai.

Ana Beatriz Andrade. POV // 21:00 pm. Madrid, Espanha.

— Mãe, o que aconteceu? Eu estava prestes a conhecer a família do Isco — Eu disse nervosa quando chegamos até uma sacada do segundo ambiente do salão.

— Pelo visto te livrei de um carrasco, porquê a mãe dele estava te olhando com uma cara nada boa — Minha mãe disse e eu revirei os olhos.

— Ainda não conversei com ela, não posso tirar conclusões precipitadas. Mas se ela não gostar de mim paciência, o quê importa é que o Isco gosta — Eu disse e ela assenti e só assim percebi que ela estava com uma feição nervosa — Mãe, o que aconteceu?

Ela respirou fundo e me olhou preocupada.

— Filha, eu sei que você não quer mais ouvir o nome dele... — Minha mãe disse e no começo eu não entendi mas depois de alguns segundos processando, entendi de quem ela estava dizendo.

— Não quero saber — Eu disse ríspida.

— Filha, é grave — Ela me olhou com um tom de desespero. Eu não queria saber dele.

— Fala mãe — Eu disse nervosa com a mão na testa.

— Ele sofreu um acidente — Minha mãe disse e eu quase me engasguei com minha própria saliva.

— O que?

— Lingard sofreu um acidente de carro, filha! E estão falando em perda total dos movimentos das pernas — Ela disse com os olhos marejados. Isso porque minha mãe sempre foi fã número um de Jesse e porque era muito próxima da família dele.

Minha cabeça girou e meu coração parou por alguns minutos. Não que eu ainda gostasse ou amasse ele, pelo ao contrário, eu guardo muito ressentimento dele. Mas foi alguém que eu dei a vida pra ver feliz, que eu amei como uma louca, e enfrentei um relacionamento horrível. Eu me importo com ele de qualquer forma.

Só sei que deixei minha mãe plantada na sacada e saí correndo em busca do meu pai.

Avistei ele no primeiro ambiente do salão perto de Isco e sua família.

— Boa noite — Eu disse apressada, tímida e preocupada. Era um misto de sensações.

A mãe dele estava sorrindo?

— Que bom que chegou amor — Isco se levantou.

— É bom te ver, Antonio — Eu disse abraçando o irmão de Isco que sorriu.

— Igualmente cunhada. Feliz aniversário e te desejo muitas datas igual a essa, ao lado do meu maninho — Antonio disse sorrindo e abraçou o irmão de lado.

— Obrigada — Eu disse sorrindo e os pais deles se levantaram.

— Filha, seus sogros são ótimos — Meu pai disse sorrindo e eu engolei o seco. Eu não via a hora daquele momento acabar.

— É um prazer conhecê-los, finalmente. Como já devem saber, sou Beatriz! Ana Beatriz Rossetti — Eu disse apertando as mãos estendidas de ambos.

— O prazer é todo nosso. Paco Alarcón — O gentil pai de Isco sorriu.

— Sou Jenny Suárez — A mãe de Isco deu um mínimo sorriso — É uma bela festa, meus parabéns.

— Obrigada, fiquem a vontade — Eu disse sorrindo nervosa.

— Beatriz, o que aconteceu? — Isco perguntou sério, talvez ele tenha percebido.

— Só um minuto — Eu pedi à Isco — Pai, você tem o número de algum jogador do Manchester United?

— Só do Rashford — Meu pai disse e me estendeu seu celular — Por quê?

— Calma aí — Eu disse e procurei em sua agenda digital, e assim que achei o contato “Marcus Rashford” e apertei em ligar. Depois de alguns longos segundos frustrantes, Marcus atendeu — Marcus? Sou eu Beatriz Rossetti.

— Oi Bea — Ele disse com uma voz rouca.

— Como ele está? — Eu perguntei esperançosa.

— Os médicos já fizeram a cirurgia — Ele disse com a voz embargada. Marcus era um dos melhores amigos de Jesse — Ele está instável.

— E as pernas dele? — Eu perguntei preocupada. 

— Primeiramente disseram que ele poderia perder os movimentos das duas pernas por conta do impacto, porém agora vieram dizer que conseguiram restaurar os ligamentos das pernas, então ele só vai precisar de um bom tempo de recuperação e fisioterapia — Rashford me explicou, as condições de Lingard e me tranquilizou. Poderia ter acontecido coisas piores.

— Que bom que não é nada a mais grave. Amanhã eu ligo de novo Marcus. Eu tô no meio da minha festa de aniversário — Eu disse.

— Ah, Parabéns, Bea! Jesse vai ficar feliz que ligou — Ele disse provavelmente sorrindo.

— Obrigada Marcus, até mais — Eu disse bem aliviada.

— Até — Ele disse e encerramos a chamada.

Respirei fundo e aliviada. Ele pode ter sido o que aconteceu de pior na minha vida mas eu prefiro lembrar do Lingard que se importava comigo antes da faculdade. Prefiro lembrar do quão amigo ele foi comigo naquela época. Eu prefiro sustentar somente as lembranças boas dele.

— Ana Beatriz, o quê aconteceu? — Meu pai perguntou sério.

— Lingard sofreu um acidente de carro — Meu pai e Isco me olharam surpresos.

— Caramba! Como ele está? — Meu pai perguntou assustado. Não era um dos maiores fãs de Jesse mas se importava.

— Instável, correu o risco de ficar sem os movimentos das duas pernas mas agora ele não corre mais esse risco — Eu disse respirando fundo, mesmo não querendo, foi um susto grande.

— Do jeito que sua mãe te arrastou daqui, parecia pior — Isco disse me olhando nos olhos. Ele estava muito estranho

— Ele sofreu o acidente de carro, Francisco! Ele deu muita sorte — Eu disse e Isco travou o maxilar. Eu não estava entendendo.

Respirei fundo pela milésima vez e me sentei lado de Isco e fiquei durante algum tempo conversando com a família de Isco, mais seu pai e irmão do que a mãe. Ela observava cada movimento meu e isso estava me incomodando um pouco porém relevei. Paco, Antonio, Francisco e eu conversávamos de várias coisas, mais futebol do que fisioterapia. Conversamos sobre o tratamento de Isco entre outras coisas. Ao contrário de Paco, que era gentil e fazia perguntas relevantes, Jenny estava me tratando com inconveniência e me fazendo perguntas constrangedoras.

Eu estava me segurando para não falar nenhuma besteira.

— Amor, que tal a gente ir ficar um pouco na mesa do time? — Isco segurou minha mão um pouco desconfortável.

— Estamos conversando, Francisco — A mãe o repreendeu e Isco se levantou da mesa provavelmente irritado.

— Vamos — Ele puxou a minha mão me fazendo levantar surpresa pela sua ação — Isso não são perguntas, isso é um teste. E se quer ter certeza, eu te digo com todas palavras, mãe! Ela não é a Victoria.

Acenei pôs com o movimento brusco de Isco, eu quase fui de encontro ao chão.

— Isco, calma — Eu disse e o parei no meio do caminho.

— Desculpa amor. Só não queria que ela te tratasse dessa forma — Isco disse e abraçou minha cintura.

— Está tudo bem — Eu disse dando um meio sorriso e dei um selinho em Isco, que com volúpia se transformou em um beijo quente. Sim, no meio do salão.

[...]

— Vem amor — Gritei Isco que estava com Isquinho no colo e o puxei pela mão.

Enquanto inúmeras pessoas estavam ao redor da mesa ornamentada, cantando “Feliz Cumpleaños” e em seguida os brasileiros cantaram “Parabéns pra você”. Alí ao lado de dois homenzinhos, encontrei minha paz.

Após o término, cortei um pedaço de bolo e dei para meu enteado lindo, ao som de inúmeros gritos.

— Tia te ama — Eu disse após beijar a bochecha de Isquinho.

— Também te amo tia — Isquinho disse tímido em volta de tanta gente.

— AS SURPRESAS AINDA NÃO ACABARAM — Ouvi um animado grito de Alice que estava abraçada com seu marido, Álvaro.

— O quê? — Eu perguntei rindo.

Minha mãe estava abraçada com meu pai e pediu que as pessoas se afastassem um pouco e eu estranhei o acontecido. 

— Vem pra cá, amiga — Andrea pediu e eu olhei para Isco que segurava o riso.

— Ai meu Deus, o quê vocês estão aprontando? — Eu perguntei curiosa — Eu não gosto de surpresas — Eu disse com medo do que poderia vir.

— Tenho certeza que dessa você vai gostar — Meu pai disse com um sorriso enorme.

— Bom, se você está dizendo que eu vou gostar, quem sou eu pra discordar — Eu disse rindo de nervoso.

Notei que as pessoas mais importantes estavam mais próximas e até, Paco, Jenny e Antonio estavam próximos.

— Amor — Chamei Isco e quando me virei vi ele com uma pequena rosa vermelha na mão.

— Combina com você — Ele disse e colocou a flor entre meu cabelo e orelha.

— PARA DE ENROLAR, PICHA — Asensio gritou rindo e eu o olhei confusa e encarei Isco.

— O q...

— Eu sempre imaginei encontrar uma mulher que me trouxesse paz, conforto e que eu me aceitasse exatamente como eu sou. Aí eu conheci você, e você não era nada disso. Ao invés de paz, você trouxe um monte de novidades para minha vida. Ao invés de conforto, você trouxe um novo modo de pensar, novos lugares para conhecer. E ao invés de me aceitar como eu sou, você fez eu descobrir que eu poderia ser muito melhor. Nós somos muito diferentes, mas somos diferentes de um jeito que eu acho perfeito, porque a gente se complementa. Você é tudo que estava faltando na minha vida, e eu espero, sinceramente, poder ser o mesmo para você. O normal seria eu dizer agora ‘Nunca mude e continue a ser essa mulher que eu amo’, mas na verdade eu vou dizer ‘Continue mudando, porque assim você continua mudando minha vida’. Eu te amo cada vez mais, e cada vez de um jeito novo. Eu nem sei se te mereço mas quero dividir tudo o quê há de melhor na minha vida com você — Ele ia dizendo e Alice me estendeu um pedaço de papel para que eu limpasse meus olhos e eu agradeci. Ele me fez chorar.

— Papai, esqueceu isso aqui — Isquinho entregou uma caixinha de veludo para o pai.

Eu não tô acreditando que ele vai fazer isso!

Isco se ajoelhou na minha frente, fazendo as lágrimas em meus olhos apertarem.

— Eu te amo demais, Beatriz Rossetti! E queria perguntar se você aceita se casar comigo — Francisco Alarcón disse. As pessoas próximas comemoram, é óbvio que eles sabiam.

Minha cabeça parou, meu coração parou e minha única ação foi chorar em silêncio.

— Beatriz — A voz de Isco me fez retornar a realidade — Não brinca assim comigo, responde logo — Ele estava muito nervoso e naquele meio todo.

— Levanta — Eu toquei o ombro de Isco que me olhava assustado — Não fica assustado amor, era só um charminho. É óbvio que eu aceito.

— Nunca mais faz isso comigo — Ele me abraçou e eu retribui o apertando.

A gritaria foi certa.

— Eu te amo demais — Eu disse após beijá-lo.

— Eu também te amo, minha linda — Ele disse sorrindo lindamente.

— A ALIANÇA, ISCO — Andrea gritou e sorri para minha amiga.

— Já ia me esquecendo — Ele disse disse rindo enquanto tirava o anel da caixinha de veludo.

Era incrivelmente perfeito.

— É lindo demais — Eu disse analisando o anel quando Isco o colocou em meu dedo anelar e beijei Francisco mais uma vez.

— Igual a você — Ele sorriu e pegou Isquinho no colo.

Abracei os dois e em seguida parti pro abraço das minha amigas.

Hoje foi um dia inesquecível e muito especial. Vou guardá-lo em meu coração para todo sempre. Dizem que felicidade tem limite mas eu acho que não. Francisco Alarcón cada dia me faz um pouco mais feliz e sinto que ele preencheu qualquer vazio que existia dentro de mim. Ele se tornou essencial na minha vida, se tornou parte de mim e em questão de poucos meses eu passei a amá-lo loucamente. E agora posso dizer que o homem da minha vida, é meu noivo, meu futuro marido.


Notas Finais


Anel de noivado - http://2.bp.blogspot.com/-SFAqlzs0gcU/UKlmZ7hUgTI/AAAAAAAAC2E/JwYxMFLhGfI/s1600/anel6.png

Eu amei tanto escrever esse capítulo... T1 acabando...


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