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História Um Mundo Sem Cor - II


Escrita por: ckmila

Notas do Autor


Não, eu não sei cumprir promessas, disgurpe ;u;

Boa Leitura!

Capítulo 3 - II


"Nem tudo é o que parece ser."

 

Acordei assustada com o som se algo sendo quebrado e de vozes, eram confusas, eu não conseguia entender o que diziam. Me levantei da cama e olhei no relógio, 3:14, andei até a porta e encostei minha orelha nela tentando entender o que estava acontecendo do outro lado, mas não adiantou. Abri a porta cautelosamente, andei pelo corredor na ponta dos pés sem fazer nenhum barulho, quando estava me aproximando da sala, ouvi uma porta batendo, logo em seguida silêncio. Olhei pela sala, e achei um vaso de flores quebrados perto da porta de entrada, olhei em volta e vi uma luz passando por de baixo da porta do escritório, me aproximei escutei as vozes novamente, sussurravam e eu não conseguia escutar o que diziam, tentava ao máximo decifrar, mas não conseguia. Quando de repente vi a maçaneta girando, tentei correr pra que não me vissem, mas, tropecei e cai no chão fazendo um grande barulho devido ao silêncio que rondava o local. Ao a porta se abrir por inteiro, vi Liza, seu olhar era assustado e surpreso.

 

Quem está ai Liza?—aquela voz... me souá estranhamente familiar, mais não consigo identificar.

 

Não é nada. Só preciso me retirar por um momento...

 

Ela disse fechando a porta rapidamente por trás de seu corpo enquanto ainda me olhava no chão, Liza se aproximou segurou meu braço e me ergueu, me puxou até o quarto e então fechou a porta.

 

O que está acontecendo?—perguntei confusa a ela.

 

Seu irmão está resolvendo uma coisa, fique aqui está bem? Volte a dormir.

 

Mas preciso ir na cozinha, minha garganta dói de tanta cede...!—ela deu um suspiro impaciente.

 

Está bem! Você pode ir, mas vá o mais rápido possível, você não pode ser vista.—assenti e sai com ela do quarto.

 

Fomos andando em silêncio pela longa extensão do corredor, quando chegamos a sala ela abriu a porta do escritório, entrou nele e a trancou, eu me aproximei, a curiosidade as vezes fala mais alto... Encostei-me na parede prestando o máximo de atenção que conseguia, dessa vez, consigo escutar vagamente o que dizem.

 

—Eu posso explicar ok? Só me dê mais uma chance!

 

Todos aqui sabemos que eu não gosto do que vou fazer, e eu realmente queria te dar uma chance Aaron. Realmente queria...—parecia a voz do Theo... mas... algo estava diferente, era como se, ele não tivesse nenhuma emoção no que dizia.

 

Vamos... Me dê três dias--

 

Não me interrompa. Suas chances acabaram, se você não for mágico e não tirar o que me deve do seu bolso, é adeus.

 

Por favor, não! Por favor!—percebia-se o desespero no tom de voz dessa tal de Aaron—Deve haver outra coisa, qualquer coisa, só diga e eu faço, só... por favor Theo... não me mate!Matar? Theo jamais mataria alguém! Ela não poderia machucar nem uma mosca, ele nunca mataria uma pessoa... Não é?

 

Eu já disse que não meu amigo. Liza, você já sabe o que deve fazer...

 

Fui rapidamente até a cozinha e busquei água, corri de volta pro quarto e tranquei a porta. Será possível que o que ouvi é verdade? Liza realmente não mentiu pra mim? Por que sinto que não conheço mais meu irmão? Talvez, ele realmente agora seja só um estranho. Me sentei no chão encarando a janela pensativa enquanto bebia água, o que estava aconteceu naquele escritório?

 

~~//~~//~~

 

Despertei encolhida num canto no chão com a garrafinha de água no meu colo, lembrei-me de tudo o que havia acontecido essa madrugada e fiquei por longos minutos pensativa naquele cantinho. Meu corpo doía por ter dormido naquela situação. Me levantei e fui até o banheiro, me espreguicei diante do espelho, e me despi, as roupas que Liza me emprestou pra passar a noite vieram a calhar, dobrei-as e entrei no banho. Depois de longos minutos, desliguei o chuveiro e enrolei uma toalha em meu corpo, voltei pro quarto e vesti as roupas que estavam dentro da bolsa que Liza tinha deixado comigo, coloquei um short jeans e uma camiseta simples preta. Sai do quarto e fui até a cozinha, o apartamento estava vazio, comi algumas bolachas que achei na dispensa e voltei para o quarto. Arrumei a cama e fiquei na janela olhando a movimentação da cidade, eram 10h, estava tudo bem calmo, e o sol da manhã dava um toque especial naquela linda paisagem.
Depois de um tempo ali, bateram na porta do quarto eu exclamei um "entre" e então vi Theo abrindo-a. Ele se aproximou de mim com um sorriso gentil.

 

Bom dia Addie.—ele disse com certo carinho na voz.

 

Bom dia.—eu respondi sorrindo.

 

Suponho que Liza já tenha te deixado ciente de toda a realidade.—assenti—Pois bem. Quer me dizer algo a respeito?—hesitei por um momento.

 

Papai e mamãe realmente mentiram pra nós?—perguntei olhando de forma vaga para o chão.

 

Sim, mas foi pra nos proteger, não fique chateada quanto a isso.—ele sorriu trazendo meu olhar de volta pra ele.

 

Está bem. Por que nosso pai contou primeiro pra você? Por que não pra mim, ou pra nós dois?

 

Ele achava que você não estava pronta pra tudo isso, e ele queria ajuda pra te preparar, a minha ajuda.

 

Quem matou ele?—disse com certo rancor na voz.

 

Acho que esse não é o momento pra você descobrir. Espere um pouco, certo? Tudo a seu tempo.—ele sorriu gentilmente e se aproximou me abraçando.

 

...o que estava acontecendo ontem de madrugada, Theo?

 

Ele hesitou por um tempo, me soltou de seu abraço e segurou meus ombros olhando no fundo dos meus olhos, eu podia ver que ele estava em uma luta interna pra decidir se me contaria ou não. Realmente quero que ele não minta pra mim, quero que ele seja sincero, não aguento mais saber que estou cada vez mais fundo num poço de mentiras.

 

Eu estava cobrando uma velha divida, não tem por que se preocupar.—Ele deu um beijo na minha testa, soltou meus ombros e voltou a olhar nos meus olhos—Amanhã você vai pra casa com a Liza, e você vai começar a se preparar. Ela te falou que você vai pra outra escola?—eu assenti e ele sorriu— Eu vou te proteger, eu prometo.—seu celular começou a tocar em seu bolso—Eu tenho que ir.

 

Então ele saiu do quarto apressadamente. Acho que estou enganada, ele ainda parece o mesmo. Me sentei na cama e encarei o chão por um tempo. Não havia nada pra fazer ali, estava sozinha mais uma vez. Queria saber onde ele foi, e por que foi. Me levantei e procurei Liza pelo apartamento, achei-a no escritório lendo alguns papéis, sentada numa cadeira de couro preto diante uma mesa de madeira escura, com uma cadeira coberta por um lençol branco, quando ela percebeu minha presença levou seu olhar dos papéis até mim, largando os que estavam em suas mãos encima de outros encima da mesa, ela me encarou sorrindo e fez um gesto para que eu me aproximasse.

 

Aconteceu algo?—ela afastou um pouco a cadeira em que estava sentada para trás.

 

Não, eu só queria te perguntar se pode me dizer onde o Theo foi...

 

Sinto muito, não posso te dizer. Mas não se preocupe, logo ira vê-lo novamente.

 

De onde se conhecem?

 

Oh, essa história é longa demais pra ser contada agora!—Ela disse soltando um belo sorriso aberto—Está com fome? Podemos sair pra comer se quiser.—Eu assenti sorrindo e ela se levantou.

 

Ela pegou sua bolsa e eu peguei meu casaco, saímos e ela trancou a porta do apartamento, passamos pelo corredor e descemos pelo elevador em silêncio. Andávamos pela cidade com várias pessoas a nossa volta, logo chegamos em um pequeno restaurante italiano e lá comemos. Era um lugar aconchegante e bonito, com um ótimo cardápio, mas algo ainda me incomodava, algo não deixava meus pensamentos.

 

Por que ainda não consigo parar de pensar na madrugada passada?


Notas Finais


Nessa capítulo o que mais teve foi diálogo shaushaushau :'v
Desculpinha uma mais vez pela minha irresponsabilidade de ter demorado tanto pra posta!
Perdoem meu signo Peixes e minha capacidade de esquecer até meu nome, e não desistam de mim sz

Bem, se gostou favorite, comente e mostre para os amiguinhos que me ajuda muito!
Obrigada pela atenção sz

Beijos '3'


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