1. Spirit Fanfics >
  2. Um Namorado de Presente?! (em correção) >
  3. Cause I Was Stupid!

História Um Namorado de Presente?! (em correção) - Cause I Was Stupid!


Escrita por: SaturnCat

Notas do Autor


GENTEEEEEEE~~!
Eu chorei feito criancinha escrevendo, as vezes eu entro demais nas minhas personagens e sei lá o que aconteceu ;-;
Só sei que eu não tô bem, quero abraços \;u;/
Sei que eu disse que o capítulo 12 seria o especial, mas eu não ia conseguir esperar pra postar esse aqui, então eu inverti a ordem dos dois e o próximo será o VHope, definitivamente. Capítulo escrito ao som de If You, então já sabem que os meus feels estavam meio zoados, né?
Enfim, essa é a coisa mais sad que eu já escrevi...

Boa leitura, eu acho. E ignorem os erros, porque eu acabei de escrever e estou muito ansiosa pra postar, então vai assim mesmo. Juro que corrijo depois de corrigir o 11.

Capítulo 12 - Cause I Was Stupid!


Fanfic / Fanfiction Um Namorado de Presente?! (em correção) - Cause I Was Stupid!

Saí do banheiro da casa de TaeHyung com a toalha amarrada na cintura, entrando no quarto dele logo em seguida. Meu amigo se encontrava em pé de frente para o guarda-roupa e quando me aproximei ele se virou e me olhou estranho. Jogou peças de roupas limpas em mim e as vesti enquanto ele mexia em alguns papéis sobre sua escrivaninha, de costas para mim.

Assim que me encontrava totalmente vestido, me sentei em sua cama e respirei fundo. Depois do banho me sentia um pouco mais calmo, mas ainda era difícil engolir aquela história sobre o pai do Jimin.

— Fiquei surpreso que o seu celular ainda está funcionando. — TaeHyung comentou se aproximando. — Ele ficou fazendo barulho de notificação a cada 2 minutos enquanto você estava tomando banho. Talvez seja importante, por que não dá uma olhada?

Ele me entregou o aparelho, que estava com a tela úmida. Desbloqueei a tela e encontrei várias mensagens de Jimin, com aquele nome estúpido de contato que me fez querer voltar a chorar.

 

Jimin <3

Online

 

Jimin: Por que você foi embora? Eu saí do quarto e não te encontrei! Não acredito que saiu sem dizer nada, haha

         JungKook??

 

Cerca de seis minutos depois ele havia enviado outras.

 

Jimin: Falei com a minha mãe

Acho que entendi porque você saiu. Podemos conversar?

 

Mais alguns minutos entre as mensagens.

 

Jimin: JungKook?

 

Jimin: JUNGKOOK! Eu quero mesmo falar com você.

Me responda!

Jimin: Por favor

 

Não consegui responder a nenhuma delas, só queria desaparecer.

— Desculpe parecer intrometido, só estou preocupado. Você só vem aqui em casa quando tem problemas. Está na cara que aconteceu alguma coisa.

Apenas neguei com a cabeça.

— É sobre o Jimin?

— Vamos só dormir, tá legal? — Juntei todo o fôlego que tinha sobrado para poder falar.

TaeHyung suspirou. Ele entendia que algumas vezes eu só não queria falar e respeitou o meu silêncio.

— Vou ligar para os meus pais. — Falei saindo do quarto dele, sem aguardar por uma resposta.

Disquei o número de casa pelo telefone de TaeHyung, que ficava na sala. Depois de apenas dois toques, ele foi atendido. Minha mãe devia estar aguardando que eu a ligasse.

Alô? — Ouvi a voz aflita da mulher.

— Mãe, sou eu. Vou dormir na casa do Tae hoje.

Você está maluco? — Ela berrou do outro lado, me fazendo afastar o telefone do ouvido. — Onde você esteve esse tempo todo? Por que não respondeu nenhuma mensagem minha ou do seu pai? Sabe o quanto ficamos preocupados com você?

— Sinto muito… Nós marcamos de vir para cá depois da aula e eu esqueci de avisar. — Menti. — Acabou que eu deixei o celular longe e nem me lembrei.

Nunca mais faça isso Ele está na casa do TaeHyung! — Ela gritou um pouco longe do aparelho, provavelmente falando com o meu pai. — Você viu o tempo? Parece que o céu caindo lá fora e você não se lembra de nos avisar onde está?!

— Já disse que sinto muito.

Eu liguei para os seus amigos. — Droga. — Eles disseram que você estaria com o Jimin, o que está fazendo na casa do TaeHyung? Está mentindo para mim? Espera Não me diga que vocês dois estão em um — Não a deixei terminar.

— Mãe! Eu estou na casa do TaeHyung, se quiser eu passo o telefone pra ele.

Tudo bem.

Gritei o nome do meu amigo e não demorou muito tempo para ele aparecer.

— Pode falar com a minha mãe?

Ele apenas concordou com a cabeça confuso e pegou o telefone das minhas mãos.

— Oi senhora Jeon, é o TaeHyung. — Ficou a ouvindo falar. — Motel? Não, estamos na minha casa. — Novamente fez silêncio, mas me olhou e perguntou mudo o que está estava havendo. — Tudo bem… Sim… Tchau… A senhora também. Vou dizer pra ele.

TaeHyung desligou o aparelho e me olhou.

— Sua mãe disse que você está de castigo e que vocês vão conversar quando chegar da escola amanhã. Do que ela estava falando?

— Minha mãe é louca, você sabe disso. Só ignore.

Pensando bem eu merecia aquele castigo e até mais. TaeHyung me deu um travesseiro fofo e cobertores, já que fazia bastante frio. Nem preciso dizer que aquele maldito sofá me torturou a noite toda. Me perguntava o porquê de ele ter um sofá tão velho e duro, já que os pais do meu amigo tinham tanto dinheiro, poderiam ao menos gastar em coisas básicas como aquela. Não é só porque eles nunca se sentavam naquele móvel que ele precisava ser esquecido, afinal TaeHyung ainda estava ali.

Depois de finalmente conseguir dormir, não levou mais do que duas horas para o despertador do meu celular tocar, me acordando com um suspiro exausto. Me olhei no espelho do banheiro de serviço e eu estava horrível, com olheiras enormes e escuras. Ninguém precisava saber que tive uma noite péssima. Além de tudo, Jimin estaria lá me enchendo de perguntas que eu não seria capaz de responder. Estava sendo covarde e não sentia vergonha de admitir isso. Meu amigo apareceu com os cabelos despenteados, bocejando alto.

— E aí?

— Bom dia. — Respondi um pouco distante. — Tudo bem se eu ficar aqui na sua casa hoje? Não me sinto bem pra ir pra aula.

— Sem problemas. Não abra pra estranhos. — O encarei em dúvida. — É brincadeira. Pode usar meu carregador se precisar, está na gaveta da escrivaninha. — Bagunçou os meus cabelos.

— Você está bem? Estava chorando ontem.

— Eu não estava chorando!

— Certo. Vou fingir que acredito, só não ponha fogo em nada.

— Obrigado.

— É só um carregador, cara…

— Você sabe que eu não estou falando disso.

Ele sorriu fraco.

— Vou me arrumar agora, não quero me atrasar.

— Ok.

Depois que TaeHyung saiu da casa para ir até a escola, voltei para seu quarto e me deitei em sua cama. Jimin havia mandando outras dezenas de mensagens, que ignorei novamente, desligando o celular. Acabei dormindo, me sentindo tão cansado que poderia ter dormido até em pé.

 

 

(…)

 

 

Acordei algumas horas depois sentindo a dor nas costas aliviada, embora a emocional continuasse ali. TaeHyung ainda não tinha voltado, então continuei deitado por mais algum tempo. Estava com muita fome e resolvi que comeria qualquer coisa que ele tivesse na geladeira.

Quando cheguei na cozinha, precisei olhar uma segunda vez para o micro-ondas, que tinha um papelzinho amarelo colado na tampa.

“Coma quando sentir fome.

Não fique o dia todo sem comer e esquente se precisar!

Tae :)”

Retirei o papel de lá e o amassei, jogando no lixo em seguida. Abri o aparelho eletrônico e ali dentro tinha um prato cheio de comida de todas as cores e tipos. Agradeci mentalmente e o esquentei por meio minuto. Provavelmente a comida era feita por uma cozinheira profissional, já que estava muito saboroso. Por um lado, ele tinha um pouco de sorte de comer aquelas coisas diferentes, mas eu ainda preferia a comida da minha mãe. Ser um filho um pouco mimado tinha dessas frescuras.

Assisti televisão pelo resto da tarde, não prestando atenção em nada do que passava, até que meu amigo finalmente chegou. Ele não estava sozinho; HoSeok veio com ele.

— Caramba, ele tá mesmo péssimo. — Comentou quando me viu.

— Boa-tarde pra você também. — Voltei a olhar para a TV.

Os dois garotos se sentaram perto de mim.

— O Jimin perguntou de você… — TaeHyung começou.

— O que ele disse?

Os dois trocaram um olhar rápido e foi HoSeok quem respondeu:

— Ele quis saber onde você estava e se tinha acontecido alguma coisa com você.

— E o que vocês disseram?

— TaeHyung falou que você estava bem e que estava aqui. Só isso.

— Então eram as mensagens dele que você não respondeu ontem?

Só concordei e ele parecia chateado.

— Se não quer contar pra gente o que aconteceu tudo bem, só não fique agindo assim.

— Assim como?

— Desse jeito! — Gesticulou na minha direção. — JungKook, você nunca ficou assim, nós queremos ajudar.

— Eu não preciso de ajuda agora. Quero só pensar.

— Claro, porque pensar vai resolver as coisas. Pensar vai deixar o Jimin melhor! — TaeHyung se exaltou.

— TaeHyung… — HoSeok segurou delicadamente no braço dele, que se acalmou um pouco.

— O que tem o Jimin? — Questionei.

— Você ao menos parou pra pensar em como ele estava? Parou pra pensar no quanto ele ficou preocupado já que você sumiu?

— O assunto não te diz respeito. Não fique fazendo essas perguntas idiotas se nem sabe da história toda.

Saí da casa dele pisando forte. O que aqueles dois entendiam? TaeHyung nem deve saber o que significa sofrer por alguém, ele está andando por aí com os amigos, esbanjando dinheiro e sorrisos. Eu não entendia bem porque estava tão bravo com ele…

Talvez eu só estivesse descontando a raiva na primeira pessoa que tive oportunidade. Sou o maior idiota de todos. Bela novidade.

Abri a porta de casa com a chave reserva que levava para todos os lugares comigo e não demorou para a minha mãe aparecer me agredir com os olhos.

— Espero que o TaeHyung tenha lhe dado o recado. Um mês de castigo para você, mocinho. — Cruzou os braços.

— Da escola pra casa? — Perguntei e ela concordou com um gesto.

— E nada de chamar o seu namorado pra cá. Falando nisso, vou pegar o seu celular. Se não vai se lembrar de ligar para os seus pais, não precisa dele, certo?

Olhei para ela indignado.

— Estou falando sério, me dê o seu celular. — Estendeu o braço em minha direção.

Suspirando, coloquei as mãos no bolso da calça para pegar o aparelho, mas não o encontrei. Procurei em cada bolso, mas ele não estava lá.

— O que foi? — Minha mãe perguntou.

— Acho que deixei na casa do TaeHyung.

— Certo. — Bufou. — Ligue pra ele agora e peça pra que ele te entregue amanhã na escola.

— Agora?

— Sim, quero ouvir.

Por que aquilo estava acontecendo comigo? Como eu poderia ligar pra ele depois da cena que tinha acabado de fazer?

— Não vou ligar, se quiser tanto ouvir, ligue você mesma então.

— Jeon JungKook, você está me respondendo? Perdeu o medo da morte?

Revirei os olhos e fui para o meu quarto, batendo a porta com força. Felizmente minha mãe não me seguiu nem insistiu no assunto. Fiquei o resto da noite ali, completamente sozinho.

Percebi que de um momento para o outro, havia afastado todas as pessoas com quem me importava e não estava me sentindo tão ruim quanto imaginei que ficaria. Para ser sincero não fazia a menor ideia de como estava me sentindo. Não entendia se aquilo doía apenas por Jimin, se doía por minha própria causa ou por um conjunto de razões.

 

 

(…)

 

 

No dia seguinte fui praticamente forçado a ir para a aula. Não tive coragem de discutir novamente com a minha mãe, já que ela estava quase me ignorando, sempre com respostas curtas e frias. Eu merecia aquilo. Era a minha reflexão da noite. Eu merecia estar sendo tratado assim por tudo mundo, inclusive por mim mesmo. Não precisava mais de auto piedade, que não passava de uma forma inútil de me iludir, dizendo que estava certo. Eu não estava, mas não queria admitir.

Quando entrei na escola e, consequentemente, na sala de aula, meus amigos me olharam de longe e conversaram entre si. Depois de um minuto, NamJoon veio na minha direção.

— TaeHyung me pediu pra te entregar. — Disse colocando o meu celular sobre a minha mesa. — Como você está?

— Do jeito que você está vendo. — Não! Não era isso o que eu queria dizer. Por que as coisas erradas estavam saindo de modo automático?

— Certo. — Ele deu as costas para mim e voltou para junto dos outros garotos.

Aquele dia não poderia ficar pior, era o que eu pensava.

Sabia que assim que chegasse em casa a minha mãe tomaria meu celular, então o liguei e aproveitei que a bateria estava quase acabando para abrir o aplicativo de mensagens. Jimin tinha me mandado mais 22 mensagens, além de o histórico marcar 3 ligações perdidas. Não poderia evitá-lo para sempre, então o respondi antes que meu celular desligasse sozinho.

 

 

Jimin <3

Online

 

         Eu: No intervalo?

 

         Em menos de dois minutos ele respondeu:

 

         Jimin: Graças a Deus! Vou te esperar na parta da sua sala na hora do intervalo, ok?

 

 

Não tive tempo de responder. A bateria me deixou na mão e apenas joguei o celular na mesa, me deitando sobre ela e dormindo durante quase as três primeiras aulas, acordando pouco antes de o sinal do intervalo bater. Nem precisei guardar meu material, já que nem havia o tirado da mochila. Apenas saí por último, cabisbaixo. E ele estava lá. E só eu sei o quanto precisei me segurar para não me jogar em seus braços ou simplesmente não começar a chorar diante dele.

— Oi. — Ele falou inseguro quando cheguei mais perto.

Apenas segurei o ar fundo nos pulmões, não conseguia olhar para ele. Ia fraquejar outra vez. Senti meus olhos ficarem um pouco úmidos e então olhei para cima, passando as mãos no cabelo.

— Quer ir para um lugar mais reservado? — Perguntou baixo e assenti ainda sem olhar para ele.

Andamos calados até a parte de trás do prédio escolar, onde felizmente não tinha ninguém, nem mesmo um casal se agarrando como geralmente acontecia.

Esperei que ele começasse a falar, enquanto nos apoiávamos lada o lado na parede. Por que alguém não me dava logo um tiro e acabava com aquilo de vez?

— Eu sinto muito.

— Sente mesmo? — Outra vez aquele maldito subconsciente falando sozinho.

— Você precisa me entender, JungKook. Falar sobre a morte do meu pai há um mês atrás era impossível, era ainda mais recente que agora. Era difícil acreditar que ele tinha ido embora pra sempre.

— E depois? E quando começamos a namorar? E quando eu disse que amava você? Quando você ia me dizer? No ano que vem, talvez?

Aguardei até que Jimin respondesse, algo que demorou e me decepcionou.

— Não é bem assim…

Ri sem humor.

— Eu entendo que você não confiava em mim no começo, mas e depois? Me responda! — Gritei o fazendo de assustar e se afastar um pouco.

— Eu pretendia te contar assim que fosse a hora certa, não podia simplesmente chegar em você e dizer “que dia bonito, JungKook! A propósito, meu pai faleceu e eu tinha mentido pra você”? Acha que eu podia só chegar em você e jogar uma bomba dessas? Estava com medo do que você pensaria, de como ficaríamos.

— É por esses motivos que não contamos mentiras tão grandes pras pessoas. Acho que agora você sabe o quanto é difícil dizer a verdade, não é? — Por que eu estava falando com ele naquele tom? Eu nem estava mais com raiva dele…

— Então o que eu deveria ter dito?

— Não sei. Poderia ter simplesmente fugido do assunto.

Jimin mordeu o lábio inferior com força antes de voltar a falar.

— Você não me daria chances de fugir do assunto. E sim, eu não confiava num estranho cujos amigos estavam me pagando pra sair com ele. Eu precisava tanto daquele dinheiro que fui capaz de mentir, de me meter em uma confusão com alguém que eu nem conhecia.

Jimin estava mais do que certo. Eu havia insistido naquele dia pra que ele contasse o motivo…

— Depois que o meu pai morreu, recebemos uma indenização da empresa onde ele trabalhava porque a morte foi considerava acidente de trabalho. Foi com esse dinheiro que estávamos pagando todas as dívidas e as despesas. O dinheiro não durou muito tempo e eu estava tão desesperado que faria qualquer coisa pela minha mãe e o JinWoo.

— Eu sinto muito por isso… — Não sabia como prosseguir.

Eu era oficialmente o maior idiota de todo o planeta. O cara mais imbecíl que o mundo já teve o desprazer de receber.

— Você não tem ideia do quanto a morte do meu pai me destruiu e destruiu a minha família. — Uma lágrima solitária escorreu de seu olho e eu queria secá-la, porém fiquei parado, apenas recebendo suas palavras. — Mas você só se importou para como estava se sentindo, não é? Será que você se perguntou ao menos uma vez como eu estava?

Fiquei em silêncio. Aquilo era verdade. Eu estava tão perdido em como aquilo me magoava que nem parei para pensar no quanto ele estava mal também. Parabéns para mim.

— Acho que isso responde. — Foi a vez de ele rir sem humor. — Você tem uma forma bem esquisita de amar

O que eu deveria dizer? Se dissesse que sentia muito, talvez ele me achasse um mentiroso.

— Assim que eu soube sobre você pela minha mãe, te mandei uma mensagem. Me preocupei que você saísse naquela chuva e fui atrás de você. Te procurei por cada canto até ter que voltar pra casa, eu estava morrendo de medo que te acontecesse alguma coisa. Me preocupei tanto com você que nem se lembrou de mim.

— Não é exatamente assim! Eu só queria ficar sozinho, não conseguia pensar em nada direito. Eu tenho meus próprios motivos também. Jurei que você seria o último para quem eu entregaria meu coração e foi tão difícil assumir pra mim mesmo que eu estava apaixonado… Só tente entender que essa coisa de amor é complicada demais pra mim, confiar nas outras pessoas.

Jimin me olhou dentro dos olhos por alguns segundos, ele tinha parado de chorar, mas seus olhos estavam tão úmidos quanto os meus. Queria cuidar dele, gritar, implorar para que ele me desse uma segunda chance, mas fiquei estático, como o bom idiota que eu era. Não queria ser um garoto orgulhoso, queria ficar de joelhos e pedir perdão, mas não o fiz.

— E eu entendo JungKook. — Meu nome soava tão frio saindo de seus lábios, não parecia real. Não podia ser real. — É por isso que eu acho melhor a gente se afastar agora. Talvez a gente tenha se precipitado demais com essa história de namoro, eu nem te conheço direito. Essas coisas só acontecem em filmes românticos e esta é a vida real.

Eu só neguei com a cabeça.

— Por favor. — Ele implorou e sua expressão de choro se intensificou. — Precisamos de um tempo para esfriar a cabeça e entender o que está acontecendo. Se você não está pronto para amar, então é melhor esperar mais um tempo. Talvez nem seja mais comigo. Por favor… — Repetiu. — Você não tem ideia do quanto está me doendo dizer essas coisas. Não dificulte mais ainda.

— Se é o que você quer… — Resposta errada de novo.

— Não é o que eu quero, é o que é melhor para nós dois agora. Você não está pronto pra confiar e amar alguém e eu não consigo amar sozinho.

— Tudo bem.

Diga para ele antes que seja tarde demais! É muito fácil JungKook, só diga as coisas que quer dizer. Não o deixe se afastar, não o deixe ir embora. Você vai perdê-lo. Minha consciência gritava dentro da minha cabeça, mas a deixei gritando para as paredes da minha mente.

Jimin me olhou por mais algum tempo. Talvez estivesse esperando que eu falasse. Que eu o obrigasse a ficar. Mas não o fiz e suspirou, saindo e me deixando sozinho ali.

Corra atrás dele. Talvez ainda exista uma chance.

Me sentei no chão e fiquei por lá até que o último sinal do dia batesse e as aulas se encerassem. Fui para a minha sala de aula e peguei a mochila em meu lugar. A sala já estava vazia quando eu cheguei.

Você tem uma forma bem esquisita de amar

Suas palavras ainda atravessavam minha cabeça. Ainda me torturavam. Não quero que a gente termine assim.

Quando abri a porta de casa, entreguei meu celular para a minha mãe e me tranquei no quarto. Lá eu podia chorar em paz, jogar meu orgulho de lado por alguns segundos. Sim, Jeon JungKook é apenas um humano como qualquer outro. Com sentimentos, medos e todo o resto.

Jeon JungKook é só um garoto idiota que não sabe fazer nada certo. Não culpo Jimin. Se eu fosse ele também não iria me querer por perto. Quem iria querer?

Aquela era a última semana de aulas antes das férias de julho. E eu teria que ficar em casa de castigo durante tanto tempo, só pensando no quanto me arrependeria de tudo.

Me perdoe por ser egoísta. Eu realmente não quis colocar os seus sentimentos de lado, simplesmente nem pensei sobre isso.

 

 

Geunyeoga tteonagayo

Ela está indo embora

naneun amugeotdo hal su eopseoyo

E eu não posso fazer nada

sarangi tteonagayo

O amor está desaparecendo

naneun babocheoreom meonghani seoinneyo

Eu estou parado, ausente, como um tolo

 

If You

Se você

If You

Se você

ajik neomu neutji anhatdamyeon

Se não for tarde demais

uri dasi doragal suneun eopseulkka

Podemos voltar a ficar juntos?

If You If You

Se você, se você

neodo nawa gachi himdeuldamyeon

Se estiver sendo tão difícil para você, quanto pra mim

uri jogeum swipge gal suneun eopseulkka

Nós não podemos simplificar as coisas?

isseul ttae jalhal geol geuraesseo

Eu deveria ter sido melhor, quando você estava por perto

 

oneulgachi ganyeorin biga naerineun narimyeon

Em dias chuvosos como hoje

neoui geurimjaga tteooreugo

Me lembro de você

seorap soge mollae neoheodun uriui chueogeul

A memória de nós dois, que eu secretamente guardei numa gaveta

dasi kkeonae hollo hoesanghago

Eu pego de volta e olho para trás, sozinho

heeojimiran seulpeumui mugereul

Porque eu não conhecia

nan wae mollasseulkka

O peso da tristeza chamada término

 

 

C o n t i n u a…


Notas Finais


VAMOS LÁ GENTE, QUEM QUISER BATER NO JOÃO BISCOITO, PODE ASSINAR AQUI!

*eu quero*

As coisas vão ficar melhores, eu prometo. Só entendem que gente com o coração partido é uma desgraça mesmo ;u;
Não me odeiam, não odeiem o Kook, odeiem a covardia de assumir os verdadeiros sentimentos suhdsuhduhsd

Ah, eu tô perdida aqui.......

.......Desculpem pelo capítulo :(

Peguei a tradução de If You em um vídeo em inglês e nesse site aqui: http://bigbangbrazil.com.br/misc-traducao-das-faixas-if-you-sober/

Tô um pouco cansada agora então, se tiver algum erro na tradução ou sei lá, me avisem aí nos comentários que eu já arrumo. Até o próximo <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...