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História Um Namorado de Presente?! (em correção) - All you Need Now


Escrita por: SaturnCat

Notas do Autor


Demorou, mas chegou!

Queria ter escrito antes, me desculpem pelo breve sumiço. Acho que posso chamar assim...

De qualquer forma, aqui está o capítulo que seria o último no meu plano original (se fosse não acabaria assim, teria mais coisas). Sei que está curto, mas é... Não tenho desculpas para isso.

Escrevi escutando 1973, do James Blunt. Música mais do que perfeita! Deixarei o link nas notas finais para quem quiser <3

Perdoem os erros de quem não revisou e boa leitura~~

P.S.: Notem o cabelo do Kook na capa LOL

Capítulo 17 - All you Need Now


Fanfic / Fanfiction Um Namorado de Presente?! (em correção) - All you Need Now

— Anda logo JungKook! — Jimin brincou enquanto eu ainda mantinha as duas mãos cobrindo seus olhos.

Eu queria fazer uma surpresa para poder compensar todo o tempo perdido e desperdiçado por erros e bobagens da minha parte. Estávamos na minha casa, atravessando os cômodos de forma desajeitada para que Jimin não visse nada, embora nem eu soubesse o porquê.

— Você não pode olhar ainda. Para de ser tão apressado. — Reclamei no mesmo tom que ele.

Jimin ficou em silêncio, como se fizesse birra, e eu sorri divertido atrás de seu pescoço, sentindo um pouco do seu cheiro suave e doce.

— Você tem cheiro de Fanta. — Comentei um pouco alto e ele escutou.

— Fanta? — Perguntou e não fez questão de segurar a risada.

— Fanta laranja. Como isso é possível?

Jimin balançou a cabeça negativamente e deixou o assunto de lado. Chegamos finalmente no lugar certo. Ajudei o ruivo a se sentar diante da minha mesa de jantar.

— Preparado? — Perguntei rente ao ouvido dele.

— Acho que sim.

Retirei as minhas mãos dos olhos de Jimin e deixei que ele visse a surpresa, que se tratava de um almoço.

— Você me comprou comida? — Ele quis saber sorrindo de maneira fofa e analisando cada detalhe.

— Como adivinhou?

— Acho que você não deve saber fazer um miojo, quem dirá isto tudo, seu garoto mimado! — Me olhou arteiro.

Me sentei ao lado dele, querendo ficar tão perto quanto podia. Eu havia encomendado vários pratos diferentes de um restaurante um pouco caro perto de casa. Novamente Jimin estava me fazendo gastar toda a mesada, mas eu queria que ele se sentisse bem, importante. Coisa que de fato ele era.

Peguei um prato e comecei a servi-lo.

— Ei, eu posso fazer isso. — Ele tentou pegar o prato da minha mão, mas o afastei.

— Deixe eu te mimar só hoje.

Dei um rápido selar nos lábios de Jimin e ele concordou mesmo que sem palavras. Depois de servi todas as coisas que havia comprado, juntamente com a bebida e os acompanhamentos, fitei Jimin e aguardei que ele provasse. Assim que ele levou a comida até a boca, seus olhos se arregalaram momentaneamente e ele sorriu.

— Uau, nunca comi anda assim!

— Está bom?

— Demais! Você não vai comer também?

Notei que estava apenas sorrindo para os traços bonitos do rosto do ruivo, deixando a comida esquecida no meu próprio prato. Provei também, mas não era a primeira vez que eu me deliciava com a refeição daquele restaurante.

— Jimin. — Chamei depois de engolir e ele voltou a me olhar. — Você precisa parar com isso.

— Com o quê? — Questionou preocupado.

— Não seja tão lindo. Não consigo prestar atenção em mais nada.

Jimin deu uma gargalhada e virou o rosto, de modo que eu não pudesse mais olhar para ele. Puxei o rosto dele para perto do meu, vendo seu rubor nas bochechas. Sentia a respiração do mais velho bater contra a minha.

— Já não consigo pensar em mais nada. — Voltei a falar. — Não consigo me concentrar, fico o dia todo lembrando do seu rosto, do seu beijo. Eu estou tão viciado em você que dói.

— Por que está falando essas coisas tão de repente? — Ele tentou outra vez se afastar, mas o segurei com as duas mãos.

— Eu ainda não terminei.

Beijei Jimin, sem dar muito tempo de reação para o mesmo. Depois de um breve instante ele passou a corresponder sem tanta timidez. O beijo tinha uma intensidade perfeita, nem muito leve, nem muito desesperado. Me afastei e dei um último selinho nele.

— Tenho outra surpresa.

Coloquei a mão no bolso do casaco e retirei de lá uma caixinha aveludada de cor azul. Jimin olhou para ele boquiaberto, eu já esperava por aquela reação da parte do menor. Abri a caixinha, exibindo o par de anéis de prata.

— Ai meu Deus! — Ele cobriu a boca e começou a rir nervoso.

— Jimin… — Respirei fundo pegando uma das alianças e segurando a mão do garoto. — Você aceita namorar comigo?

— JungKook, eu vou matar você. — Ele começou a chorar e levou a mão que cobria a boca para secar os olhos. Ainda assim ele continuava sorrindo. — Eu aceito, é claro!

Coloquei o anel no dedo dele, me esforçando para conseguir, já que tanto a minha mão quando a dele tremiam feito loucas. Assim que coloquei o anel, entrelacei nossos dedos e beijei as bochechas já úmidas pelas lágrimas salgadas.

— Já disse para não chorar.

— Mas são lágrimas boas…

— Nesse caso vou abrir uma exceção. — Voltei a dar beijos delicados pelo rosto do baixinho. — O que você fez com o meu outro presente?

— A corrente? — Assenti. — Eu não consegui me desfazer dela, ficava me sentindo culpado, então guardei. Mas estou usando ela agora.

Jimin se afastou alguns centímetros e puxou a corrente que estava escondida debaixo da blusa. Sorri me sentindo feliz simplesmente por ele estar ali comigo.

— Eu te amo. — Falei colando nossas testas, de olhos fechados.

— Eu também te amo JungKook, mesmo que você seja assim.

— Assim como? Lindo, encantador?

Jimin fez que não com a cabeça e apertou sua mão, que continuava entrelaçada na minha.

— Bobo. — Ele se afastou de mim, ajeitando a postura na cadeira. — E a sobremesa? Me diz que você comprou sorvete!

— A sobremesa? — Perguntei fingindo não entender. — Mas essa era a sua responsabilidade.

— Como assim, JungKook? Você nem me contou o porquê de eu estar vindo pra cá!

— Hum… — Coloquei a mão no queixo. — Nesse caso a sobremesa vai ser você.

Dei um beijo rápido no pescoço de Jimin, que logo me olhou quase espantado.

— Que papo é esse?

— Eu estou brincando, deixa de ser fofo.

Apertei o nariz pequeno do menor, como se ele fosse uma criança.

— Não sabia que o meu namorado é tão pervertido desse jeito.

— Eu não vou resistir muito tempo com você me chamando assim. Nem acredito que você está aqui…

— E não vou poder ficar por muito tempo.

— Por quê?

Ele olhou timidamente para o lado, segurando um sorriso.

— Agora o seu namorado está trabalhando.

— Isso é sério?

— Sim! — Ele abriu um sorriso enorme. — É só um trabalho de meio período lavando pratos em uma cozinha, nada importante.

— Claro que é importante! Estou muito orgulhoso de você. — Olhei para baixo. — E como estão as coisas na sua casa?

— Estão melhores… O JinWoo está fazendo amizade com uma garota da escola, minha mãe está trabalhando duro como sempre e agora eu vou poder ajudar também.

— E sobre o seu pai?

— Já estamos melhores sobre isso. Estou aceitando melhor, pelo menos. — Ele segurou o choro. — Ainda sinto a falta dele, mas… Tem ficado mais fácil de entender com o tempo, vai parecendo cada vez mais real. Agora que você está comigo também ajuda a lidar com tudo.

Puxei o baixinho para um abraço caloroso, apertando-o entre os meus braços.

— Eu vou te ajudar dessa vez. Prometo.

Mesmo não sendo capaz de ver, pude sentir que Jimin lutava para não desabar em lágrimas outra vez. Eu já o amava tanto que doía sequer imaginá-lo sofrendo daquele jeito. Talvez o meu apoio fosse tudo o que ele precisava agora.

 

 

(…)

 

 

Eu estava sentado completamente nervoso diante da mãe e do irmão mais novo de Jimin. Meus pais também estavam ali, os encontrando pela primeira vez. O restaurante era simples e não se encontrava cheio, mesmo naquele horário, quando a lua já se encontrava imponente dominando o céu de toda a cidade. Escondi as minhas mãos que tremiam.

Os adultos conversavam calmamente, como se fosse apenas um jantar convencional e JinWoo brincava com a refeição. Fiquei perdido dentro dos meus pensamentos terroristas me distraiam de tudo, até que senti uma mão tocar meus ombros. Levantei o olhar e encontrei Jimin, tentando me acalmar com sua expressão doce. Eu precisava fazer aquilo. Soltei um pigarro, que chamou a atenção de todos.

— Bom…

Não achei as palavras para continuar, engolindo em seco enquanto era encarado por todos os presentes. Jimin me dando coragem, JinWoo curioso e brincalhão, a mãe dos dois atenta e os meus pais sorridentes. Era coisa demais para mim. Eu só precisava compartilhar os acontecimentos.

— Vocês já sabem, eu e o Jimin estamos namorando! — Soltei de uma vez, suspirando em seguida. Aquele peso que havia se acumulado sobre os meus ombros durante toda a noite me deixou respirar aliviado.

Minha mãe bateu palmas baixinho, respeitando o ambiente público.

— Estou tão feliz! — Comentou já não tão baixo.

— Meus parabéns para os dois. — A senhora Park desejou delicada.

— Obrigado. — Jimin e eu respondemos juntos.

— Finalmente, hyung! — JinWoo correu até o meu lado e me deu um abraço forte, logo partindo até Jimin e fazendo o mesmo. — Dessa vez vocês vão ficar juntos para sempre!

— Espero que sim. — Respondi sorrindo.

Meu pai tocou o meu ombro, já que estava sentado ao meu lado e com aquele gesto transmitiu que estava orgulhoso. Ele não era muito bom com as palavras, mas eu podia compreendê-lo só com aquilo.

Jimin timidamente esticou a mão e segurou a minha, por cima mesa e minha mãe não ficou calada ao ver a cena.

— Eles não são lindos? — Praticamente gritou.

— Mãe! — Tentei disfarçar a timidez, mas era impossível com ela falando coisas tão vergonhosas na frente de quem estivesse passando por lá. Principalmente na frente do meu namorado.

O resto da noite se passou tranquilamente, com Jimin rindo das investidas nada discretas da minha mãe e meu pai tentando controlá-la. JinWoo protestou quando Jimin disse que eles teriam que ir embora, o garoto insistia que ainda era muito cedo e que não estava com sono. A senhora Park se desculpou pelo comportamento do filho, mas a minha mãe queria mesmo era levá-lo para casa, alegando que JinWoo era uma fofura. E nisto eu tinha que concordar.

Quando eu e os meus pais chegamos em casa, minha não parou de falar por um minuto sequer sobre o quão bem a senhora Park havia criado os filhos, que eram como anjos e, novamente, tive que concordar com ela. Os dois eram pessoas preciosas neste mundo cheio de gente maluca e egoísta, o que acabava de incluindo em partes.

Eu havia prometido em silêncio no meio do meu abraço com Jimin que seria tudo que ele precisava, como ele era para mim. Que jamais daria motivos para que ele se magoasse por mim. Que seria aquele que o faria sorrir e que secaria cada lágrima que aqueles olhos bonitos e minúsculos ousassem chorar. Nunca mais me permitiria colocar Jimin em segundo plano.

 

 

(…)

 

 

Quando TaeHyung e HoSeok chegaram na escola juntos pela primeira vez depois que o mais novo assumira estar gostando do outro, fiquei suspeitando das coisas, até que eles chamaram a turma a assumiram estarem “saindo”.

Não imaginei que eles seriam tão rápidos, mas eles pareciam felizes.

— Desse jeito não vai sobrar um hétero por aqui. — YoonGi fez piada da situação e TaeHyung fechou a cara para ele.

— Não me coloque no meio disso, YoonGi. — NamJoon se pronunciou.

— Isso mesmo. — HoSeok entrou na conversa. — Só falta você se assumir também, Suga. — Usou o apelido de infância do branquelo que o olhou como se pudesse o matar apenas com a visão.

Jimin olhou com certo ressentimento para o meu amigo. Mesmo que não admitisse, ele sentia ciúmes do YoonGi, que nem mesmo notou o olhar que recebia.

— Está perdendo o gosto pela vida? Se me chamar assim de novo, nunca vai ser capaz de dar prazer para o TaeHyung. — Girou entre os dedos a faca que usava para comer.

Praticamente cuspi o suco que estava na minha boca e Jimin ao meu lado tentou me ajudar a desengasgar.

— Tarde demais. — HoSeok respondeu olhando malicioso para TaeHyung, que devolveu o olhar. Engasguei outra vez.

Aquele bando de malucos ainda acabaria me matando.

 

I would call you up every saturday night

Eu te ligaria todo sábado à noite

And we'd both stay out 'till the morning light

E ficaríamos fora até o amanhecer

And we sang Here We Go Again

E cantaríamos Here We Go Again

And though time goes by, I will always be

E mesmo que o tempo passe, eu sempre estarei

In a club with you in 1973

Em um clube com você em 1973

Singing Here We Go Again

Cantando Here We Go Again

 

Simona, wish I was sober

Simona, queria ter estado sóbrio

So I could see clearly now the rain has gone

Então poderia ver claramente agora que a chuva já passou

 

Simona, I guess it's over

Simona, eu acho que acabou

My memory plays our tune

Minha memória toca nossa música

The same old song

A mesma velha canção

 

 

C o n t i n u a…


Notas Finais


Link da música que falei no começo (e que está no final do capítulo também :) haha)
https://www.youtube.com/watch?v=uWeqeQkjLto

Ficaram felizes com o JungKook fazendo a coisa certa?

Não sei se ficou legal (novidade)

Falei no capítulo passado que a fanfic teria mais uns 3 capítulos, mas não tenho certeza se vão ser tantos. Realmente não sei. Isso de prolongar bagunçou um pouco meu planejamento original (por isso a demora também) e peço que não fiquem chateados comigo por causa disso. Se eu tentar mudar mais vou acabar estragando tudo.

Respondo os comentários do capítulo anterior mais tarde (eu já li todos, só não respondi ainda, desculpem kkk)

Bom, até o próximo~


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