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História Um Namorado de Presente?! (em correção) - Just Leave me Alone!


Escrita por: SaturnCat

Notas do Autor


Olá <3

Postei novamente um pouco mais cedo do que gostaria, mas porque tenho 3 provas na semana que vem, então vou levar algum tempo até conseguir postar. Então vejo vocês provavelmente no próximo sábado.

Revisei, mas qualquer erro eu corrijo mais tarde.
Boa leitura! <3

⚠⚠ CAPÍTULO AINDA NÃO REVISADO, ASSIM COMO OS SEGUINTES ⚠⚠

Capítulo 3 - Just Leave me Alone!


Fanfic / Fanfiction Um Namorado de Presente?! (em correção) - Just Leave me Alone!

Depois de contar o ocorrido de forma mais detalhada sobre meu pseudonamorado para TaeHyung, o mesmo ligou para os meus pais e disse que eu dormiria na casa dele. Agradeci pela ajuda, mas ele me fez dormir no sofá da sala, o que me rendeu uma série de dores nas costas. Peguei um dos uniformes do meu amigo emprestado e fomos juntos para a escola. Jimin tentou falar comigo durante todo o intervalo, mas o ignorei completamente e fiquei feliz por ele não tentar me procurar pelo resto do dia.

Quando as aulas acabaram, fomos todos para a casa de TaeHyung. Era a sexta do videogame, um dos meus dias favoritos da semana, que se repetia como um velho hábito desde a quinta série, quando nos conhecemos. Acho até engraçado como a nossa amizade não se enfraqueceu nem um pouco desde aquele tempo em que não fazíamos ideia do que significava a palavra puberdade. Muito pelo contrário: só ficamos mais e mais próximos com o passar do tempo e isso me faz temer o dia em que talvez fiquemos velhos demais — e ocupados demais — para fazer semanalmente reuniões bobas como essa apenas para jogar videogame e conversar. Para ser franco, nenhum de nós era um gênio na arte de jogar. Estávamos ali só para cumprir um compromisso não escrito e falar nossas coisas idiotas de sempre. Mesmo namorando, nenhum deles deixou de aparecer e isso mostrava a seriedade que dávamos uns aos outros. Pelo menos era o que gostava de pensar.

Um dos nossos jogos favoritos desde os tempos de infância, e talvez para toda a vida, é God of War 3, que jogávamos na maioria das reuniões. O Playstation 3 de TaeHyung nunca conseguia acumular poeira com a gente ali. Já havíamos zerado aquele jogo tantas vezes que os movimentos do controle eram quase automáticos. Nunca perdíamos nenhum detalhe das cutscenes, que mesmo sendo as mesmas ano após ano, só aumentavam nossa expectativa com o jogo. Você não pode negar que Kratos é um dos caras mais fodas do universo.

Depois de uns 30 minutos jogando, YoonGi disse que os dedos estavam doloridos e passou o controle para NamJoon, que começou a jogar animado.

— Estou morrendo de fome! — Reclamei.

Os outros meninos concordaram. O jogo estava em uma das minhas partes favoritas, então não queria me levantar daquele sofá por nada, bem diferente de hoje cedo, quando não via a hora de poder me levantar e esquecer da péssima noite de sono.

— A casa é do TaeHyung, ele devia arrumar alguma coisa pra gente, somos visita. — YoonGi apontou.

— Isso mesmo, levanta essa bunda daí cara! — Meio desesperado para continuar no meu lugar, empurrei TaeHyung com os meus pés para fora do sofá.

— Vocês não valem nada. — TaeHyung reclamou, mas se levantou e foi andando para a cozinha.

Ele parou na metade do caminho quando HoSeok o chamou.

— Vou te ajudar, é perigoso te deixar fazer alguma coisa sozinho para gente com essa cara de bravo. Preciso me certificar que não tem veneno na sua cozinha.

Demos risada, mas TaeHyung voltou a andar com seu semblante raivoso e HoSeok atrás de si. Os dois sempre foram amigos desde que os conheci, então vieram YoonGi e NamJoon, nessa ordem. Naquela época eu não tinha a menor ideia do quanto me tornaria dependente deles, do quanto me apegaria fácil ao jeito infantil de TaeHyung e bobão de HoSeok.

 

 

 

HOSEOK

 

 

 

Segui TaeHyung até a cozinha espaçosa, que era toda equipada com eletrodomésticos que eu nem tinha ideia de como ligar, ainda que os pais quase nunca estivessem em casa para usar. Aquele cômodo era igual a praticamente todos da casa, com exceção ao quarto do meu amigo, que ele mesmo faz questão de decorar do próprio jeito, sem interferência dos pais. As vezes me sinto mal por ele, porque tenho uma família muito próxima e calorosa enquanto TaeHyung vê os pais uma ou duas vezes por mês. Ele está sempre sorrindo e dizendo coisas engraçadas, mas sinto que está sozinho e carente por dentro.

Quando nos conhecemos ele mal falava com outras pessoas, bem diferente de como é hoje em dia e acho que a Na Yeon tem sido boa para ele nesse sentido. Não a conheço muito bem, mas sei que é uma boa garota, ainda assim TaeHyung é um garoto um pouco solitário; assim como essa casa ele é todo cheio de luxo, mas, no fundo, está sempre faltando alguém para preencher um pouco do enorme espaço vazio por dentro. É por isso que nunca deixo o garoto sozinho, não gosto que ele pense que é uma casa cara e vazia.

— Vamos fazer pipoca, tudo bem? — Ele me olhou estranho. — Aconteceu alguma coisa? Sua cara está esquisita.

— Não é nada — Neguei rapidamente. — Só estava pensando mesmo.

— Então tem algo muito esquisito aí.

Dei risada e baguncei o cabelo daquele insolente. Abri o micro-ondas e sussurrei um “engraçadinho” e tenho certeza de que ele escutou. TaeHyung colocou o saco de pipocas lá dentro e configurou o aparelho para prepará-las. Fizemos três pacotes daquele e colocamos a pipoca pronta dentre de uns potes próprios para isso. Quando voltamos para a sala, os garotos estavam quase entrando dentro da televisão, tamanha empolgação. Trocamos um olhar rápido e então corremos para nos juntarmos a eles, deixando algumas pipocas caírem no caminho, que seriam limpas mais tarde pela empregada da casa.

Nos sentamos no chão já que o sofá agora estava ocupado pelos outros, NamJoon continuava jogando e aquela era uma das nossas partes preferidas. Joguei um pote para JungKook e logo ele e YoonGi estavam o devorando. Dividi a outra vasilha de pipoca com TaeHyung já que estávamos os dois sentados próximos.

— Vai! Caramba NamJoon! — YoonGi berrou jogando a mão cheia de pipocas na boca.

Depois de algumas horas na casa de TaeHyung e o controle ser passado de mão em mão até chegar finalmente em mim, todos queriam ir para casa. Fiquei chateado por terem me deixado por último, então pedi para o TaeHyung ficar para, pelo menos, terminar aquela parte do jogo. Ele me disse que para ele estava tudo bem, desde que não ficasse incomodando os vizinhos dele com a minha gritaria. Eu posso até ser escandaloso, mas sei me comportar quando preciso. No mínimo gosto de me iludir com isso.

— Eu estava pensando sobre o JungKook namorar agora também — Começou TaeHyung. — E me veio na cabeça que nunca vi a sua namorada.

— Você tem rezão, geralmente eu não falo muito sobre ela.

Outra cutscene começou e então passei a encarar meu amigo, que fazia o mesmo já há algum tempo. Já estava bem escuro lá fora e a única luz presente na casa vinha da televisão.

— E por que nunca mostrou ela pra gente?

— Vocês são feios demais, vão assustar ela. — Brinquei.

Ele não riu, apenas jogou uma almofada em minha direção, da qual desviei sem muita dificuldade.

— Eu estou falando sério, HoSeok!

— Tudo bem, desculpe. É só que ela quase nunca arruma tempo pra ficar comigo, de qualquer forma. Você já sabe que a Tzuyu está aqui na Coreia fazendo intercâmbio e que nos conhecemos de forma meio aleatória, sendo assim tentamos aproveitar cada segundo possível juntos. Quando ela for embora eu não sei o que vai ser de mim…

— Ei, idiota! Quando sua namorada voltar pra casa você ainda vai ter a mim e aos nossos amigos.

Trocamos risadas entre novas tentativas de brigar com as almofadas.

— Eu sei, mas não o YoonGi que eu procuro quando quero dar uns beijos, por exemplo. Você não entende a minha situação porque tem a Na Yeon à sua disposição, não precisa se preocupar com o momento em que vão precisar terminar.

— Acho que você está dramatizando e complicando demais a história. Vocês podem manter um relacionamento virtual ou algo assim. No mínimo, deveriam ter pensado nisto antes de começar alguma coisa. HoSeok você é tão irresponsável!

— Já que entramos nesse assunto, me conta como anda com a Na Yeon. — Desconversei.

TaeHyung ficou meio sério de repente e voltou a olhar para a televisão, a cutscene havia acabado e voltei a controlar o personagem. Deixei meu amigo pensando por uns segundos, até ele voltar a se pronunciar:

— Acredito que tudo esteja bem. Ela é a melhor namorada que eu poderia querer, é só que… O problema sou eu. Parece que estou só me forçando a namorar com ela. Embora eu goste muito da Na Yeon, sinto como se ela não fosse a pessoa certa pra mim.

— Caramba, eu não tinha nem ideia. Já tentou conversar com ela?

TaeHyung suspirou alto.

— É claro que eu tentei, mas ela sempre me deixa confuso e fico mal por ferir os sentimentos dela. Antes de tudo, Na Yeon é minha amiga.

— Justamente por isso você deveria tentar.

Ele não respondeu e ficamos em um silêncio estranho e que até então nunca tinha acontecido entre nós. Quando ficou insuportável me levantei rápido do chão e me despedi na mesma velocidade.

— Não quer terminar essa parte?

— Não, você pode terminar se quiser. Preciso ir agora, até.

Saí da casa do meu amigo, que estava tão quentinha, e senti o frio da rua e da noite tomarem conta do meu corpo. Me abracei e caminhei até em casa um pouco nervoso e confuso.

 

 

(…)

 

 

O final de semana foi tranquilo, tirando o fato de que eu e TaeHyung praticamente não nos falamos depois da noite de sexta-feira. Não sei por qual motivo ficamos desse jeito um com o outro, mas quero que isso acabe logo.

O tempo passou tão rápido, mal consigo acreditar que já é segunda-feira e tenho aula novamente. Quando tentava chegar até a minha sala de aula, fui parado por uma voz desconhecida:

— HoSeok?

Me virei e vi o namorado que YoonGi havia arrumado para o nosso amigo. Ele era até mais bonito do que nas fotos ou visto de longe, tenho que admitir.

— Sim, sou eu. — Confirmei me aproximando do garoto.

— Podemos falar por um segundo? — Fiz que sim com a cabeça e ele logo continuou a falar. — Não sei se o JungKook te contou o que aconteceu, mas ele não tem falado comigo e me ignora sempre que me aproximo. Não tenho nem ideia do que fazer, será que pode me ajudar?

 

 

(…)

 

 

Jimin me contou o que aconteceu um pouco por cima, apenas para me aproximar do assunto e então me pediu um conselho ou ajuda. Não havia entendido porquê veio perguntar logo para mim, já que o YoonGi provavelmente saberia resolver tudo bem melhor que eu, mas Jimin insistiu e acabei dando um conselho meio bobo. Espero que ele não se dê mal por segui-lo, já que normalmente tentar pensar em soluções para mim mesmo só me leva a péssimas escolhas. De qualquer forma, foi ele que insistiu, então não vou me sentir culpado se algo der errado...

 

 

 

JUNGKOOK

 

 

 

Achei que estaria tudo bem contanto que ficasse calado e na minha durante o intervalo, mas Jimin ficava me perseguindo por todos os lados e quando saí do banheiro e o encontrei lá, estava pronto para xingá-lo de alguns bons nomes. Infelizmente, antes que eu pudesse fazer isso, ele me empurrou para dentro outra vez e me encarou, implorando com os olhos para que eu o deixasse falar.

— Pode falar e seja rápido. — Disse olhando para qualquer outro lado que fosse onde Jimin estava, o que era difícil, porque ele parecia tão perto.

— Por que você está agindo desse jeito comigo, JungKook? Eu te fiz alguma coisa?

— Como é? — Perguntei indignado, me esquecendo de não manter contato visual.

Não é possível que Jimin não se lembre, ele bebeu bem menos que eu e ainda devia ter o costume de beber. Seria ótimo se ele esquecesse, mas não consigo acreditar que eu tenho essa sorte na vida.

— Eu não tenho ideia do que aconteceu naquele dia… Se eu te fiz alguma coisa, é só me dizer e podemos resolver.

— Está falando sério? — Questionei desconfiado.

Jimin se afastou um pouco e então me olhou nos olhos.

— É verdade.

— Tudo bem, eu acredito. Agora já pode sair, tenho mais o que fazer.

Jimin ficou surpreso e quando me movi para sair do banheiro pequeno da escola, me segurou pelo braço e o olhei novamente perguntando com minha feição o que ele ainda queria.

— Espere aí, como nós vamos ficar?

— Em que sentido? — Me fiz de bobo por orgulho, eu queria fazê-lo pagar de alguma forma pela vergonha que me fez passar.

— Você sabe muito bem. Somos namorados, não é?

— Tudo é tão fácil pra você, Jimin. Eu te perdoo por quinta-feira, mas isso não quer dizer nada. Aliás, você não quer dizer nada pra mim. Inclusive, se quiser eu falo com o YoonGi e digo que você quer desistir e pode devolver o dinheiro dos meus amigos.

— Por favor… Eu preciso do dinheiro.

Tudo bem. Aquilo era novo. Pensei que ele só havia aceitado o falso namoro por querer um dinheirinho extra e nem tenho ideia do quanto meus amigos pagaram, mas essa história de “precisar” é algo totalmente diferente.

— Por quê?

— Eu estou dizendo que preciso. Não é da sua conta.

— Não quer me contar o motivo?

Ele coçou a nuca, demonstrando nervosismo. Era a primeira vez que eu o via daquele jeito, sem o sorriso bonito no rosto.

— Você só quer saber por mera curiosidade, não é como se isso te importasse, então não tenho que dizer. Vamos só continuar, okay?

— Não. Estou te dando uma última chance, se não me contar o motivo pode dizer adeus ao dinheiro e não me faça perder meu tempo, diga de uma vez.

Eu estava curioso para saber o quanto ele realmente precisava daquilo.

C o n t i n u a…


Notas Finais


Espero que tenha gostado <3
Não deixe de me dar amor nos comentários ou xingar o JungKook por ser tão bundão com o nosso Jimin X'D
Não é muito legal pedir, mas os comentários de vocês me motivam demais a continuar com essa estória e se ninguém mostra as caras por aqui eu vou achar que está péssima e não agrada vocês. Se for este o caso, preciso saber, porque assim eu posso escrever outras coisas que quero muito postar aqui sem perder tempo. Então, sejam honestos <3
Espero que estejam curiosos para saber como Hoseok conheceu a namorada (entre outras coisinhas no meio disso) e o porquê do Jimin precisar tanto do dinheiro. Talvez essas e outras dúvidas sejam respondidas no próximo sábado (fazendo suspense aleatório).
Obrigada por ler, de qualquer forma.


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