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História Um Namorado de Presente?! (em correção) - Ask me to Stop!


Escrita por: SaturnCat

Notas do Autor


Olá meu queridos leitores <3
Antes de mais nada gostaria de agradecer por todos os comentários dos últimos capítulos e por todos esses favoritos. Nunca imaginei que chegaria a tanto e essa fic não seria mesma sem vocês <3 ^^

Aproveitem este capítulo bônus (enorme) e agradeçam ao V e ao vídeo simplesmente maravilhoso de WINGS que lançou hoje e me inspirou para caramba. Acho que eu fiquei umas 4 horas, pelo menos, para escrever isso aqui. Apaguei, reli, escrevi, apaguei de novo, asuhahsa

ENFIM!

É nesse capítulo que as coisas REALMENTE tomam o rumo que eu gostaria de ter dado logo no comecinho e me perdoem por ter enrolado tanto com isso, kkk
Preparem o coração porque aí vem um pouco de melação shasha

Por favor leiam as notas finais!

NÃO REVISEI, PERDÃO ;-;

Boa leitura~

Capítulo 5 - Ask me to Stop!


Fanfic / Fanfiction Um Namorado de Presente?! (em correção) - Ask me to Stop!

Acordei até animado. Acho que posso chamar assim.

Apenas fui bobo por achar que aquele seria outro dia normal, porque não poderia estar mais enganado. Quando estava passando pelo portão da escola, senti algo se aproximar e um aperto nas mãos. Pensei que pudesse ser um dos meus amigos querendo me assustar, mas ao olhar para o lado me surpreendi ao ver ninguém menos que Jimin.

— O que está fazendo? — Perguntei com uma cara tão confusa quanto meu cérebro.

— Estou estrando na escola com o meu namorado. — Ele respondeu com um sorriso doce que fazia seus olhos quase sumirem.

Foi naquela hora que eu percebi o que estava havendo. Jimin estava segurando minha mão e colado no meu corpo bem na entrada da escola, onde todos poderiam nos ver. Fiquei olhando de um lado para o outro.

— O que foi? Está com vergonha de mim?

Estava envergonhado até mesmo por sentir vergonha. Não sabia dizer ao certo o porquê, se por Jimin ou medo de ser motivo de piada dos outros. Talvez até mesmo pelos dois.

O baixinho deve ter notado o meu silêncio, porque logo soltou a minha mão e me senti um pouco estranho quando ele fez isso. Jimin me olhou de frente com um sorriso tão doce nos lábios que eu poderia derreter ali mesmo, antes de entregar e apresentar o trabalho de história que fiz na correria.

— Ei, se está preocupado com que os outros vão dizer, então eu te prometo que não vou segurar a sua mão, mas namorados fazem essas coisas e você não deve se envergonhar de nada, JungKook.

— Tudo bem, eu só não me sinto confortável. — Menti.

Ainda que eu tivesse o afastado com as palavras, Jimin caminhou ao meu lado até que eu entrasse em minha sala, que ficava no mesmo corredor que a dele, dando um adeus e me desejando uma boa aula.

Parece que ele voltou a agir como no primeiro dia, ignorando o ocorrido de ontem, quando quase o beijei. Só de pensar nisso me senti estranho novamente. Jimin é realmente lindo, estaria mentindo se dissesse que não tenho vontade de beijá-lo, mas acho que é um pouco demais e levando em conta a reação do mesmo no dia anterior, provavelmente ele não estava cogitando essa possibilidade, pelos menos não tão cedo. Certo, talvez eu tenha estragado tudo.

Parei de pensar sobre o outro garoto quando o professor me chamou atenção, dizendo que estava muito aéreo. Exagero da parte dele, se quer saber a minha opinião.

Demorei algum tempo para sair para o intervalo, já que a professora insistiu para que terminássemos a atividade antes de sair e fiquei surpreso novamente ao encontrar Jimin do outro lado do corredor, em frente à minha porta. Não consegui evitar deixar um pequeno sorriso sair ao entender que o ruivo estava me esperando, olhando para os próprios sapatos. Devia estar ali já há algum tempo.

Me aproximei em silêncio e toquei seu cabelo, fazendo uma pequena bagunça vermelha por ali.

— Finalmente! — Ele exclamou depois de levantar o olhar e encontrar o meu. — Vamos, já perdemos tempo demais aqui.

Num movimento rápido ele tirou a minha mão de sua cabeça e me guiou até o refeitório, logo soltando a mesma e se sentando em uma mesa vazia do lugar, algo que só foi possível porque a maioria dos estudantes já tinha acabado de comer e agora eles se encontravam no gramado escolar. Quando estava prestes a me sentar de frente para ele, Jimin me parou com um gesto. Perguntei com os olhos o que estava havendo.

— Eu quero um suco, mas aceito um lanche também. — Disse com uma expressão fofa e o encarei indignado.

— Espera, você quer que eu busque a sua comida? Além disso com o meu dinheiro?

— É o mínimo que você pode fazer.

Mesmo me sentindo um pouco injustiçado, pensei que seria realmente o mínimo que eu poderia fazer por ele, depois de ter me esperado na sala. De qualquer forma, boa vontade tem limite e o comprei apenas um copo de suco de laranja, que julguei parecer sua cor de cabelo — Por um momento me perguntei se na hora de comprar a tinta ele pedia por um tom de Fanta, tudo bem, estranho —. Para mim, comprei uma lata de refrigerante e um sanduíche natural, daqueles de pão de forma.

Ao enfim me sentar, lhe entreguei o suco e desembalei o lanche. Jimin estendeu uma das mãos e aguardou. O olhei intrigado e então olhei para a comida. O sanduíche era dividido ao meio. Certo.

Pensei que se o encarasse um pouco ele desistiria da ideia, mas ele continuou parado, inclusive balançando as mãos, num gesto para que eu andasse logo.

Bufei e o entreguei a metade, comendo a outra sem nem olhar na direção do menor. Onde este mundo vai parar desse jeito?

— Pelo menos eu mereço um beijo depois de ter entregue metade da minha vida a você? — Brinquei.

Ele deu uma risada divertida.

— Para merecer um beijo meu seria necessário bem mais do que o dobro dela. — Ele devolveu num tom ofendido, encenando dramaticamente enquanto falava.

Revirei os olhos e voltei a comer. Ele podia até ser fofo, mas também tinha uma língua afiada quando queria. Percebi que eu ainda não sabia nada sobre ele, além do nome e o fato dele ser do terceiro ano. Podíamos fingir um relacionamento, mas não toda a intimidade dentro dele.

De qualquer forma eu não sabia como me aproximar, nem mesmo se queria fazer isso. Deixei os pensamentos de lado quando o sinal bateu, alertando o fim do intervalo.

Nós nos olhamos por um breve momento e então levantamos, jogando nosso lixo no caminho para a saída do refeitório. Ele disse que tinha algo para fazer e saiu na frente me deixando naquele corredor sozinho. É estranho dizer que senti um pouco a falta de sua presença animada?

O silêncio não durou muito tempo, já que meus amigos surgiram do nada, me enchendo de perguntas e frases que nem conseguia discernir.

— Como foi? — Perguntou YoonGi entre os gritos de HoSeok e os tapas nas minhas costas, dados por NamJoon.

— Como foi o quê? — Respondi com outra pergunta, tirando a mão de NamJoon de mim e o olhando feio.

YoonGi deu seu olhar irônico e todo mundo ficou quieto de repente, fazendo quase uma rodinha ao meu redor.

— Com o seu presente, é óbvio! — TaeHyung disse finalmente.

— Normal. Deveria ter acontecido alguma coisa extraordinária?

Eles trocaram olhares e fiquei curioso. Meus amigos estavam escondendo alguma coisa de mim.

— Não é nada. — YoonGi finalizou o assunto, passando o braço pelo meu ombro, voltando a andar.

Querer discutir com o branquelo quando a frase “não é nada” era dita, seria a mesma coisa que discutir com uma pedra, se não pior. Isso é algo que aprendi com o passar do tempo, sendo ignorado por diversas vezes e respondido vagamente. Ele sabia ser malditamente intrigante quando queria.

Ao final do dia, saí animado da sala de aula, imaginando que encontraria o ruivo por ali, mas nem sinal dele. Talvez, só talvez, eu tenha deixado um sorriso bobo nos lábios morrer ao constatar a realidade. Por que diabos eles estaria ali?

Caminhei pelo corredor suspirando e bufando alto. Depois de sair da escola e virar a esquina, encontrei a cabeleira cor de Fanta e corri apressadamente — Até demais —, tocando seu ombro e chamando atenção do garoto.

— JungKook. Precisa de alguma coisa?

Ele tinha me encurralado. Eu precisava de alguma coisa? Por que corri atrás dele? Droga, eu precisava inventar alguma coisa logo.

— Eu vou te levar pra casa. — Me dei um tapa na testa mental.

Bom, já era alguma coisa.

— Pra casa? — Ele perguntou e fez uma cara fofa e confusa, inclinando a cabeça de leve.

— Vamos logo, estou tentando ser um cara legal.

Ele sorriu e colocou o braço ao redor do meu. Aquele garoto queria me fazer surtar, é a única explicação. Caminhei ao lado dele num silêncio confortável, embora estivesse um pouco envergonhado. Como eu não sabia o caminho até a casa de Jimin, apenas fui seguindo sua direção.

Jimin parou de andar e se afastou um pouco, sentando em uma grade preta baixa, que ficava de frente para uma casa simples de coloração amarelada gasta e sem gramado.

— É aqui que eu fico. — Falou balançando as pernas, que mesmo numa altura tão baixa não tocavam o chão.

Me aproximei ficando de frente para ele.

— Nem vai me convidar para tomar um copo de água? Garoto rude.

— É claro que não. Meu irmão já deve estar em casa agora, não quero que ele veja o namorado feio que eu arrumei.

Apenas o ignorei, segurando uma risada.

— Então vou me despedir agora. — Apoiei as mãos ao lado do corpo pequeno de Jimin, que surpreendentemente não se afastou com a brincadeira.

Antes que eu pudesse pensar direito, encostei nossos lábios de leve e me afastei. Foi tão rápido que nem pareceu real.

Senti um frio enorme na barriga, como se tivesse me jogado no meio da neve sem agasalho. Nos olhamos por alguns segundos e então Jimin soltou uma das mãos que usava como apoio ao lado do próprio corpo e tocou a minha nuca, se aproximando e fechando vagarosamente os olhos. Com o contato dos nossos lábios, fechei os meus olhos também, aproveitando o calor que subia por toda a extensão do meu corpo, fazendo-me esquecer do frio de agora pouco.

Ficamos com as bocas seladas por um momento, até eu tentar aprofundar o toque. Jimin deu passagem para a minha língua em sua boca e nos beijamos lentamente. Foi mil e uma vezes melhor do que o meu primeiro beijo ou qualquer outro beijo que eu pudesse imaginar. Segurei a cintura do menor e nos aproximamos ainda mais.

Não pude deixar de notar que Jimin ainda balançava as pernas entre nós dois e sorri no meio do beijo. Deixei que nos afastássemos para respirar e então o puxei novamente e daquela vez o beijo tinha se intensificado e nossas bocas e línguas trabalhavam sem muita delicadeza. Jimin colocou os dois braços ao meu redor e quebrei toda a distância, colando nossos corpos.

Mais por instinto que qualquer outra coisa, minhas mãos subiram lentamente, levantando um pouco do tecido da camiseta do uniforme e fazendo a minha pele ter contato direto com a dele. O baixinho se arrepiou e quando ousei acariciar suas costas, ainda por dentro da camiseta, ele se afastou repentinamente.

E eu não queria parar.

Jimin retirou minhas mãos de si.

— Estamos no meio da rua. — Ele comentou e no momento nem me importei com o fato.

— E daí? — Eu falei, me aproximando novamente e roçando nossos lábios.

Ele se afastou uma outra vez e fiquei frustrado. O mesmo havia dito horas mais cedo que eu não precisava me importar com outros, só estava aplicando o conceito.

— Jun-jungKook... — Jimin chamou entre os selares que eu distribuía pelo seu pescoço. — É sério. Estou falando para parar!

Ele me empurrou e se levantou com um pequeno pulo da cerca. Acho que foi naquele momento que eu caí na real, mas parecia um pouco tarde.

— Preciso entrar agora, me desculpe.

Antes que eu pudesse respondê-lo, Jimin entrou quase correndo em casa e senti tanta vergonha que poderia me enterrar naquele jardim de terra escura mesmo. Você é um idiota, Jeon JungKook!

Mal consegui dormir aquela noite, pensando no quão estúpido eu era e sem ter a possibilidade de pedir desculpas imediatamente. Percebi que eu não tinha o número de celular de Jimin, o que só tornava as coisas mais complicadas.

Liguei para YoonGi, talvez o branquelo pudesse me ajudar.

Alô?

— YoonGi, preciso falar com você.

Está falando.

Me sentei na cama, suspirando baixinho pela impaciência alheia.

— Você por um acaso teria o número do Jimin?

Do Jimin? Pensei que vocês já tivessem trocado números...

— Pois é, não trocamos. Você tem ou não?

Não, eu não tenho, mas posso pedir pro Jin.

Nos despedimos rapidamente e em menos de 15 minutos eu já havia recebido uma mensagem de texto com o número do meu “namorado”.

O único problema é que eu fiquei encarando aquele número por mais uns 20 minutos, aguardando alguma coragem chegar até mim por mágica, assim como ela havia se esvaído assim que toquei no meu celular.

Tudo bem. Eu precisava corrigir aquele erro.

Respirei fundo e adicionei Jimin aos meus contatos, abrindo o aplicativo de mensagens e me preparando para o pior, como o garoto me ignorar para sempre ou me responder rudemente, embora nenhuma das atitudes combinassem com ele. Quase tive um ataque cardíaco ao ver que ele se encontrava online.

 

Jimin

Online

 

        

Eu: Jimin, sou eu o JungKook... Podemos conversar?

 

Para a minha surpresa a resposta veio quase que imediatamente:

 

Jimin: Tudo bem. Pode falar.

 

Eu: Sobre hoje, me desculpe por ter sido tão idiota e por ter forçado.

 

Jimin: JungKook, tecnicamente você não me forçou a nada. Inclusive, eu deixei que me beijasse. Só fiquei envergonhado por imaginar que a qualquer momento meu irmão pudesse aparecer e ver aquela cena. Ou a minha mãe.

Quero pedir desculpas também.

 

Eu: É mesmo?? Pelo quê?

 

Jimin: Você sabe... Por ter praticamente corrido feito uma menininha

 

Eu: Pareceu uma menininha mesmo.

Mas uma menininha linda e de cabelos vermelhos esvoaçantes, haha

 

Jimin: Não tem graça TT-TT

Estou arrependido...

 

Eu: De qualquer forma, me perdoe por não ter parado assim que você pediu. Juro que vou parar nas próximas vezes XD

 

Jimin: Próximas vezes? Vá sonhando, eu sou difícil.

 

Eu: Pode ser difícil, mas é meu namorado, não é mesmo? Caramba, do que estamos falando? kkkk

 

Jimin: Tudo bem, vamos mudar de assunto.

 

 Eu: Eu gostaria de te conhecer melhor.

 

Jimin: Sério?

 

Eu: Bastante sério. Às vezes acho que não sei absolutamente nada sobre você. Não me parece certo.

 

Jimin: Hum... Então você aceita ter um segundo primeiro encontro comigo, JungKook? Um encontro de verdade?

 

Eu: Eu adoraria!

 

Jimin: Então na sexta. Vamos ao shopping?

 

Eu: Não posso na sexta. Tenho uma “reunião” com meus amigos.

 

Jimin: Ok. Que dia é bom pra você?

 

Eu: Domingo? Sábado?

 

Jimin: Gosto do sábado!

 

Eu: Então combinamos melhor amanhã.

 

Jimin: Tudo bem, tenha uma boa noite namorado ^^

 

Eu: Você também, até amanhã. Te vejo na entrada.

 

Jimin: Até.

 

Eu esperava por praticamente tudo, menos aquilo. Ver Jimin me chamando de namorado teve um efeito totalmente novo. Parecia real, mas eu sabia que não era. Nem para ele e nem para mim, Jimin estava sendo pago para ser atencioso e adorável, ainda assim eu fiquei nervoso.

Se antes que não conseguia dormir por desespero e angústia, agora meus batimentos cardíacos é que não me permitiam tal ato. Notei que estava deitado com o celular no peito, um sorriso tão bobo nos lábios que quis me bater. Precisava descansar se quisesse aparecer no mínimo apresentável no dia seguinte.

Essa coisa de namorado falso estava acabando comigo. Acabando com os meus ideais. Eu sempre disse que preferia ficar sozinho, mas agora eu poderia jurar pelo sarcasmo de Min YoonGi que a companhia do outro garoto me faria uma falta danada quando aquilo acabasse. Pela primeira vez me passou pela cabeça que eu não tinha a menor ideia de quando seria o final daquilo. Meus amigos gostavam de fazer mistério sobre tudo, mas ainda vai rolar uma vingança da minha parte.

Mesmo achando que nunca conseguiria, adormeci pouco tempo depois, já com a consciência tranquila e não me sentindo um lixo deplorável. No fundo eu estava tão feliz por Jimin ter me dado outra chance que nem notei quando peguei no sono, ainda com o celular sobre o meu peito, que despertou e vibrou algumas horas depois, me acordando e quase caindo no chão. Se isso não é levantar com estilo, então eu não sei o que isso significa. Mesmo com o susto, acordei com um sorriso que julguei nunca ser possível de sair do meu rosto e que já chegava a trazer certa dor para as minhas bochechas. Afinal, por que eu estava sorrindo tanto? Só vou me encontrar com o Jimin na entrada do colégio, como tem ocorrido nos últimos dias.

Continuei com a cara de idiota por todo o caminho, mesmo dentro do ônibus, que geralmente era um saco.

 

 

(...)

 

 

— O que aconteceu com você? — YoonGi perguntou com uma cara de nojo enquanto me olhava na mesa do refeitório.

— Nada. — Respondi simplista, me abaixando e deitando a cabeça por cima dos braços cruzados.

— JungKook, um carro quase te atropelou na entrada da escola e você se desculpou com essa mesma carinha de ameba. Parece que você se drogou.

— Não é isso, YoonGi. Que horror. Só estou feliz, motivado.

— Desculpe, agora sou eu que tenho que concordar. — NamJoon chamou nossa atenção, terminando de mastigar uma maçã. — JungKook, te ver com esse bom astral é como ver nevar em pleno verão.

— Vão a merda, os dois. — Falei jogando um papel de bala no ar, que não chegou nem na metade do caminho entre onde foi atirado e o rosto de NamJoon.

— Só estamos preocupados. Diferente daqueles dois, que parecem no mundo da lua — YoonGi disse apontando para HoSeok e TaeHyung. — Precisamos nos preocupar?

— Claro que não. Não sejam idiotas. Felicidade precisa de motivo agora?

Os dois se deram por vencidos e pararam de ligar para mim, iniciando alguma conversa sobre uma matéria que eu não entendia e nem fazia questão de entender ou pensar a respeito. Eu só queria pensar em uma coisa. Ou melhor, não sei. Só quero ficar pensando sobre nada.

Jimin e eu trocamos algumas mensagens durante a primeira aula e ele disse que não poderia me ver no intervalo, já que precisava ficar na biblioteca, fazendo um trabalho em grupo com seus amigos. Ele também disse que poderíamos nos falar amanhã, mas era exatamente o oposto do que eu estava fazendo quando fiquei no portão da escola no final do dia, aguardando que seu cabelo vermelho passasse na minha frente.

Quando o vi, de longe, acenei com uma das mãos e ele sorriu, se aproximando um tanto quanto rápido.

— Tchau, namorado. — Ele disse e foi se afastando.

Nem pensei direito e já tinha agarrado seu braço, fazendo o baixinho me encarar questionador.

— Vou te levar pra casa hoje.

— De novo?

— De novo. — Concordei.

— Por quê? Acha que eu não sei me defender sozinho? — Ele brincou fazendo alguns movimentos de lutas marciais com as mãos em frente ao meu rosto.

— Não, você é delicado demais para andar nessas ruas sozinho podem querer roubar seu celular. Além disso, você é bonito demais, as pessoas vão ficar te olhando. — Devolvi a brincadeira.

— Eu nem sabia que tinha um namorado possessivo. Que sorte a minha! — Ironizou.

— Vamos logo. — Falei o ignorando e caminhando em sua frente. Eu já sabia o caminho, então não teria problemas para chegar até lá.

Jimin deu uma pequena corrida para me alcançar e passamos a andar lado a lado.

Quando chegamos na grade de metal escuro, parei e o olhei.

— Tudo certo para o sábado, né? — Perguntou Jimin e eu confirmei com a cabeça.

— Boa noite, Jimin. — Tentei não sorrir, mas foi impossível. O garoto era tão adorável e bonito que chegava a doer e ele nem se dava conta disto.

— Boa noite JungKook.

Ele começou a caminhar, fazendo o caminho para casa, mas parou e se virou de repente, voltando até mim e depositando um selar na minha bochecha. Tão rápido quanto veio, Jimin se foi e perdi seu brilho alaranjado de vista.

Minha bochecha estava quente e foi difícil voltar a respirar, quando notei que havia parado. Peguei um ônibus para chegar mais rápido perto de casa, não teria condições de andar muito naquele estado. Aquele garoto deveria ter uma espécie de açúcar na alma, sempre me trazendo para perto com seu sorriso doce e me fazendo sentir sua ausência, como um viciado em glicose ou algo do tipo. Isso existia? Ah, nem me importo, contanto que eu o veja no próximo sábado, tudo vai ficar bem. É o que eu espero.

Por que o tempo está passando tão devagar? Eu estou contanto praticamente os milésimos de segundo e não consigo me distrair, nem sabendo que amanhã é a noite do videogame na casa do TaeHyung. Nada, absolutamente nada me deixa respirar direito e meus amigos estão me achando esquisito. Que mal tem em ficar animado? Não é culpa minha que eles todos são um bando de depressivos que jogam a felicidade alheia para longe.

De qualquer forma, esse sorriso é involuntário. E é tudo culpa dele!

 

C o n t i n u a…


Notas Finais


ESPERO QUE TENHA GOSTADO! Escrevi com muito amor.

Eu reli a fanfic desde o começo ontem antes de dormir e percebi que os capítulos nunca estavam chegando onde eu queria. Isso aconteceu porque fiquei muito presa dentro das 2500 palavras (que imagino que a maioria de vocês prefira) e sempre ficava faltando alguma coisa. Por isso peço que não se importem caso alguns capítulos saiam maiores como este aqui. Acho que vou reescrever o começo também, porque realmente não estou gostando de como as coisas acontecerem e imagino que pra vocês seja o mesmo.

Estou passando por uma fase meio bad/tristeza-absoluta da minha vida e isso tem e refletido no que escrevo, por isso resolvi cortar uns dramas exagerados (embora vão haver alguns mais dentro dos próximos capítulos, porém necessários).

Obrigada por ler, não se esqueça de dizer o que achou, se quiser <3


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