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História Um Namorado de Presente?! (em correção) - Enjoy With My Company


Escrita por: SaturnCat

Notas do Autor


Olha só quem veio atualizar mais rápido que o Flash? kkkkkk
BRINCADEIRAS À PARTE!
Não estou acreditando até agora que a fic está com +100 favoritos
MEU DEUS VOCÊS SÃO INCRÍVEIS!!!
Isso é realmente MUITO mais do que eu ousei sonhar <3
Obrigada mesmo (~'u')~

Boa leitura e perdoem caso haja algum erro~

Capítulo 8 - Enjoy With My Company


Fanfic / Fanfiction Um Namorado de Presente?! (em correção) - Enjoy With My Company

Era domingo, eu ainda me lembrava da sensação dos lábios de Jimin nos meus, como se pudesse reviver aquele momento uma infinidade de vezes. Meus pais perguntaram o que havia acontecido para que eu estivesse todo sorridente ontem e claro que eles perceberam isso, não tive o menor trabalho de tentar esconder. A conversa com eles acabou com a minha mãe dizendo que eu estava com “cara de apaixonado”, eu não sei o que diabos isto quer dizer, mas não estou pronto para assumir que gosto do Jimin. Não posso gostar dele, não é real. Sei disto, mas não entra na minha cabeça.

Eu precisava conversar sobre ele com alguém o quanto antes possível. Não sei bem o motivo, mas acabei ligando para HoSeok, imaginei que talvez o mais velho pudesse me ajudar a resolver meus sentimentos. Ele concordou em me encontrar em casa e precisei quase implorar para que os meus pais saíssem e eu pudesse ter alguma privacidade para conversar.

Abri a porta de casa para HoSeok e o garoto parecia meio abatido, talvez não tenha tido uma longa noite de sono, assim como eu. Para dizer a verdade, estou passando por sérios problemas de insônia graças ao meu presente de aniversário antecipado, também conhecido como Jimin.

Depois de nos cumprimentarmos, entramos e fomos até o meu quarto. Me sentei na cama e HoSeok se sentou na cadeira da minha escrivaninha, a virando em minha direção.

— E aí, sobre o que queria falar? — Iniciou o assunto.

— Sobre o Jimin, o garoto que contrataram para fingir ser meu namorado.

— Certo… E o que tem ele?

Respirei fundo antes de dizer as palavras que estava prestes a dizer. Será que era mesmo aquilo?

— Eu acho que… Talvez eu possa estar gostando dele pra valer.

— Isso é sério? — Perguntou meio chocado.

Apenas concordei com um acenar de cabeça e olhei para o chão, incapaz de olhar para o meu amigo nos olhos.

— Mas ele também gosta de você?

Aquela era a grande dúvida. Talvez ele só seja um bom ator.

— Acredito que não. Eu não o culpo por nada. Jimin está sendo pago para me mostrar essas coisas de namoro, eu é que sou um idiota por confundir as coisas e acabar gostando dele.

— Por que não fala com ele? — Sugeriu.

— Você está louco? Se ele souber pode ser que se afaste e me deixe plantando batata.

— Não concorda que se ele souber e não sentir o mesmo, o melhor é vocês darem um fim nisso? Antes que você acabe se machucando.

Por mais que eu odiasse admitir, HoSeok tinha razão. Mesmo que eu adore sair por aí com Jimin e experimentar coisas diferentes, só vou acabar me chateando no final, com um coração partido e um bom pé na bunda.

— Tem razão. — Falei finalmente, o encarando.

HoSeok sorriu em simpatia.

— Às vezes os términos são necessários… — Ele disse distante e pareceu aborrecido.

— Aconteceu alguma coisa?

— Na verdade sim. A Tzuyu precisa voltar para casa dentro de algumas semanas e resolvemos terminar quando ela for embora.

— Caramba, HoSeok. Eu não sabia, sinto muito. Tenho andado meio distante esses dias, não é?

— Não precisa se preocupar comigo, TaeHyung me ajudou ontem. Claro que eu não superei ainda, mas já foi um começo.

— É mesmo? Você foi desabafar com ele?

— Sim. Eu acabei dormindo por lá, também. Acredita que eu o convenci a me deixar dormir com ele na cama? — Perguntou brincalhão, com um sorriso enorme nos lábios.

Meu amigo não conseguia ficar triste por muito tempo, era da sua natureza, sempre se lembrando de coisas que o deixavam alegre.

— Não acredito. — Respondi. — Só se o nosso amigo foi abduzido por alienígenas. O Tae que eu conheço jamais faria uma coisa dessas — Entrei na brincadeira e no final ficamos os dois gargalhando. — E como foi?

— Como foi o quê?

— Dormir com o TaeHyung. — Perguntei com um sorriso malicioso.

— Foi normal. Por quê? — Ele gaguejou e fiquei surpreso.

— Só estou brincando, que cara é essa?

— Ah… Não é nada. Tenho que ir pra casa agora, nos vemos amanhã na escola JungKook.

— Até amanhã.

Como um raio, HoSeok deixou a minha casa e fiquei realmente confuso com sua reação. De qualquer forma, eu tinha coisas mais importantes para pensar. Resolvi mandar uma mensagem de texto para Jimin, perguntando se eu poderia ir até sua casa. Não demorou muito até que ele me respondesse.

 

Jimin: Até poderia vir aqui, mas recebi uma ligação sobre o meu irmão. Ele não está se sentindo muito bem e preciso ir buscá-lo na casa da minha tia.

 

Eu: Mesmo? Bom, eu posso ir mesmo assim. Te espero voltar.

 

Jimin: Não sei se é uma boa ideia

 

Eu: Por quê? Eu sou bom com crianças, aliás sempre cuido dos meus primos.

 

Jimin: Tem certeza?

 

Eu: Claro! Preciso mesmo falar com você e acho que pessoalmente será melhor.

 

Jimin: Tudo bem, agora estou nervoso. Devo me preocupar??

 

Eu: Não sei. Só aguarde.

 

Jimin: Ok. Eu já estou saindo de casa e chego em uns 30 minutos. Se quiser pode chegar um pouco depois.

 

Eu: Certo. Nos vemos aí.

 

Desliguei a tela do celular e quis morrer. Jimin deve me achar um estorvo agora, por insistir tanto em vê-lo, talvez esteja em uma situação complicada e eu aqui, o aborrecendo. Espero que o irmão dele esteja bem.

— Você é um idiota, Jeon JungKook. — Falo enterrando o rosto no meu travesseiro e me jogando na cama.

 

 

(…)

 

 

Quando bati na porta da casa pequena do Jimin, senti vontade de me enterrar no chão. Eu estava realmente pronto para falar com ele sobre meus sentimentos? E o irmão dele? A maçaneta rodou e senti um calafrio horrendo na espinha. Vi a cabeça de Jimin ser colocada para fora e, ao me ver, ele abriu a porta e saiu de casa rapidamente, a fechando logo atrás de si.

— Oi. — Falei meio incerto.

Ele apenas sorriu e fez um cumprimento curto com a cabeça.

— Antes de você entrar, preciso te dizer uma coisa. — Falou me olhando nos olhos, ele parecia preocupado. — Meu irmão é… Diferente.

— Como assim?

— É que… Ah, esquece! Vamos logo.

Ele me puxou para dentro e, mesmo confuso, pude observar a simplicidade do interior da residência. Não haviam muitos móveis, nada ali parecia novo, mas ainda assim era aconchegante e organizado.

Não entendi o que Jimin quis dizer com “diferente”, mas imaginei que entenderia quando o conhecesse.

— Onde está o seu irmão? — Perguntei quando Jimin fechou a porta atrás de nós e voltou a ficar de frente para mim.

— No quarto. Ele está com um pouco de febre e o deixei deitado.

— Não acha melhor levá-lo para o hospital?

— Está tudo bem, a febre não é muito alta, deve estar gripado. Vou esperar a minha mãe chegar em casa, talvez ela prefira dar um remédio para ele.

— Você fez alguma coisa para tentar abaixar a febre?

— Bom, dei um banho frio nele, acho que ele está um pouco melhor agora.

— Um banho frio? — Perguntei e ele assentiu. — Você não pode dar banho frio em uma pessoa com febre, só vai piorar. Me leve até ele.

— Como? — Jimin arregalou um pouco os olhos.

— Anda logo, Jimin. Eu sei como ajudar, meus primos vivem ficando doentes.

— Certeza? — O olhei impaciente e ele apenas abaixou o olhar, andando até um corredor mais adiante.

Fui atrás dele e Jimin bateu em uma porta, a abrindo em seguida.

— JinWoo? Como você está?

— Estou bem, hyung. — Uma voz doce respondeu baixinho.

Jimin entrou no quarto e acenou para que eu fizesse o mesmo. Ao entrar, encontrei um garoto com não mais que 9 anos sentado em uma cama. Ele parecia não estar muito bem e tinha manchas vermelhas no pescoço e nos braços. Pareciam queimaduras, mas resolvi que não era a hora certa para perguntar.

Me aproximei dele e me ajoelhei ao lado da cama.

— Você tem um termômetro? — Perguntei olhando para Jimin.

Ele estava um pouco esquisito.

— Sim, está ali, em cima da cômoda.

Estiquei um pouco o braço e o peguei, voltando minha atenção para a criança.

— Olá JinWoo, eu sou o JungKook. É um prazer te conhecer.

— Oi hyung. — Respondeu baixinho.

— Posso medir a sua temperatura?

Ele fez que sim com a cabeça e então coloquei o termômetro embaixo de seu braço, na axila. O garoto usava uma blusa regata, então foi fácil fazer isso. Depois de uns minutos, o aparelho apitou e olhei para a tela.

— Muito bem, 37,6ºC. Não é uma febre, mas é melhor ficar de olho. — Olhei para Jimin. — Você teria alguma compressa com água morna aqui?

— Sim, vou pegar. Espere um pouco. — Ele se retirou um pouco rápido.

Olhei para a criança de cabelos escuros com um corte tigela e reparei um pouco em seus traços. Ele tinha algumas semelhanças com Jimin, mas tinha as linhas do rosto mais delicadas e as sobrancelhas mais grossas. Era um garotinho adorável, assim como o irmão.

— Como está se sentindo? — Perguntei para JinWoo.

— Cansado… E com frio.

— É melhor se cobrir um pouco, então. — Ele se deitou e puxei um cobertor que estava nos pés da cama sobre ele. — Você vai ficar melhor, está bem? Depois podemos até brincar, se quiser. — Sugeri com um sorriso no rosto. Eu realmente adorava crianças.

Quando Jimin voltou para o pequeno quarto, cerca de 2 minutos depois, eu e JinWoo estávamos conversando sobre seus desenhos favoritos e personagens de televisão. Mesmo se sentindo um pouco abatido, ele fez um esforço para conversar comigo.

Jimin estava com a compressa nas mãos e ficou nos olhando novamente com aquela expressão indecifrável no rosto.

— Obrigado. — Falei quando ele finalmente a entregou para mim.

Coloquei a compressa no pescoço, temendo machucá-lo devido as marcas de queimadura, mas ele nem se moveu quando ela tocou sua pele, então imaginei que não doía.

Jimin saiu quase correndo do quarto de repente, me deixando sozinho ali outra vez. Decidi não me importar e continuar cuidando de JinWoo. Depois de algum tempo, medi sua temperatura novamente e ela havia abaixado um pouco. O menino acabou por dormir e o deixei ali, para que ficasse em repouso.

Saí do quarto e voltei para a entrada da casa, encontrando Jimin sentado no sofá, com as mãos apoiando a cabeça. Me aproximei fazendo algum barulho, para alertá-lo de que eu estava ali e funcionou, já que ele me olhou e então fez sinal para que eu me sentasse também.

— O que você queria conversar comigo? — Perguntou baixo.

— Acho que agora não é um bom momento. Por que não marcamos de fazer alguma coisa?

— Um encontro? Parece que você já não pode viver sem mim. — Brincou ele, mas seu sorriso me parecia um pouco triste.

— Talvez. O que acha?

— Para mim tudo bem, desde que você pague.

Dei uma pequena risada.

— Imagino que queira saber o que aconteceu com o JinWoo.

Jimin olhou para o chão na nossa frente e suspirou.

— Se quiser me dizer, confesso que não esperava por aquilo, mas não me parece nada demais.

— No começo do ano a minha mãe ainda trabalhava em casa e cuidava do JinWoo durante a tarde também, já que ele estudava de manhã. Certa vez, ela teve que terminar uma quantidade enorme de trabalho até o final do dia e estava preparando comida, mas acabou se esquecendo de uma panela com água fervendo no fogo. — Disse ainda mais baixo, talvez ele não quisesse que o irmão o escutasse. — Como o JinWoo adorava ficar correndo e brincando pela casa e minha mãe estava ocupada, nem percebeu quando ele foi brincar na cozinha. O JinWoo acabou derrubando a água em cima dele e queimou a barriga, assim como os braços e o pescoço. Minha mãe o levou para o hospital correndo e você já deve imaginar que como isso já faz um bom tempo, ele ficou com aquelas manchas no corpo.

— Eu sinto muito, Jimin. — Falei me sentindo realmente triste pelo garoto. — É por isso que você disse que ele era diferente quando eu quis entrar?

— Sim e não. Geralmente as pessoas não gostam de tocá-lo, talvez por nojo ou algo do tipo, mas ele ainda é uma criança como qualquer outra. É muito difícil vê-lo sofrer por causa disso.

— As pessoas fazem este tipo de coisa com ele? — Perguntei surpreso. Aquilo era um absurdo.

— Fazem… — Voltou a olhar na minha direção. — Inclusive as crianças da escola dele, nunca mais o chamaram para nenhuma festa de aniversário ou para passeios da turma. Desculpe por ter imaginado que você faria o mesmo, não foi por mal é só que eu coloco o JinWoo em primeiro lugar e não queria que ele sofresse ainda mais.

— Eu compreendo. Não se preocupe quanto a mim, vou tratá-lo normalmente. Seu irmão é um doce, devia aprender com ele.

Jimin sorriu e me deu um pequeno empurrão no ombro.

— JinWoo é um amor.

— O que acha de sairmos nós três?

— Está falando sério?

— Estou. A gente podia ir em um parque de diversões.

Eu não estava fazendo aquilo apenas por JinWoo ser tratado como diferente pelas pessoas, mas porque ele era um garoto incrível, mesmo que eu não tivesse dialogado com ele por muito tempo.

— Obrigado. É sério.

— Eu vou para casa agora, se acontecer alguma coisa com o JinWoo, é só me ligar.

— Tudo bem.

Jimin me acompanhou até a porta.

Ele ficou no batente enquanto eu o olhava já do lado de fora. Não sei se era intencional ou não, mas Jimin me olhava de um jeito que fazia eu querer evaporar. Aquele olhar contrastava com sua personalidade e aparência inocentes. Me inclinei um pouco e beijei sua testa. O baixinho sorriu com a boca fechada.

— Até amanhã.

Antes de ouvir uma resposta, me afastei e segui até o ponto de ônibus, olhando para trás em determinado momento e o encontrando ainda ali, me assistindo partir com seu sorriso adorável.

Quando cheguei em casa, jantei com os meus pais e eles perguntaram onde eu estive o dia todo. Respondi que passei a tarde com HoSeok, não era exatamente mentira, só uma meia verdade conveniente. Ao me deitar, já à noite, voltei a pensar em Jimin e em nosso “relacionamento” complicado.

Estávamos passando um tempo realmente incrível juntos, em momentos que ficavam sempre me trazendo sorrisos e expectativas. Eu aproveitava a companhia de Jimin e talvez ele até aproveitasse a minha e que me chamassem de louco, mas para mim o garoto compartilhava dessa sensação. Talvez ele estivesse tão ansioso para me ver quanto eu estava.

Como eu poderia desistir daquilo? De nós? Está certo que o que temos não é exatamente “real”, mas ainda é alguma coisa e sinto que estamos cada vez mais envolvidos um com o outro, numa espécie de conexão que eu não saberia explicar. Cada célula do meu corpo está ciente dos meus sentimentos por ele e tudo o que posso fazer agora é tentar ao máximo para que ele os retribua.

Muito bem, Jeon JungKook, você está apaixonado por Park Jimin, o garoto com cabelos cor de Fanta laranja.

 

C o n t i n u a…

 


Notas Finais


E aí? Gostaram? Odiaram? Realmente estou curiosa para saber o que vocês estão achando.
Esse capítulo marca a metade da fanfic \o/
(eu ouvi choros? Coros de "aleluia"?)
Espero que tenha sido um bom capítulo, estou revelando algumas coisinhas, mas acho que ninguém vai conseguir "acertar" do que se trata, porque está tão escondido que nem eu consigo achar direito (What?)
Ficou curtinho, né?
Enfim, até o próximo capítulo!


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