– Deixa eu ver... – Jared sorriu, jogando o corpo para trás – Seu nome é Casey Turner, você trabalha aqui servindo café, e odeia o Natal. O que mais?
Casey soltou uma risada baixa, olhando para seu café. Soltou um suspiro e voltou o olhar para Jared, se mostrando um pouco pensativa. Jared a olhava com um olhar de admiração, mal conhecia a garota e estava totalmente apaixonado por ela. Parecia coisa de filme, mas não era. Era real. E muito real.
– Parabéns, você já sabe algumas coisas sobre mim – Riu – Bom, eu não queria estar aqui. Na verdade, se minha patroa me vê aqui tomando café com você, ela me mata. – Revirou os olhos, fazendo Jared rir – Eu comecei a fazer faculdade de psicologia, porém não tive condições de pagar e abandonei, então, desde então, estou aqui. O salário não é lá essas coisas, mas dá para se sustentar.
– Você gostava?
– Hm?
– Do curso. Digo, a faculdade.
– Sim. Eu adorava.
– Eu esperei por você. – Engoliu em seco – De verdade. Pensei que nunca mais fosse te ver.
– Ah, fala sério, Jared! – Casey revirou os olhos, rindo – Eu disse que íamos nos encontrar. Tudo que eu digo, acontece. – Piscou – Tenho que voltar ao trabalho – Beijou a bochecha de Jared, deixando na mesa um pedaço de papel com números escritos – Me liga – Sussurrou em seu ouvido, voltando ao balcão.
✽ ✽ ✽
Jared saiu do carro, ligando o alarme. Entrou no prédio e logo após no elevador, apertando o botão do oitavo andar. Ao chegar em seu apartamento, tirou o sapato dando um suspiro de alívio – era apertado, mas era o único que prestava realmente –. Se jogou no sofá, fechando os olhos por um momento e respirando lentamente. De repente, abriu um sorriso ao lembrar de Casey e voltou o olhar ao notebook que estava jogado no sofá também. Pegou o mesmo, ligando e já abrindo seu Facebook. “Casey Turner”, digitou na barra de pesquisa, e, como em um passe de mágica, ela foi a primeira a surgir ali. Clicou no perfil e enviou solicitação de amizade. Checou o relógio – 23:42 –, dando um bocejo. Ouviu um som baixo e olhou para a tela do notebook.
“Tá me perseguindo, é?” dizia a mensagem. Era ela.
Jared soltou um riso.
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