História Um Novo Caminho - Capitulo 4: Que lugar é esse?

Naruto olhava ao seu redor. Ele estava na entrada da vila da folha voltando de uma missão, mas não era bem a vila que ele conhecia. Tudo estava destruído, muitas casas tinham ido pro chão, já em outras enxergavam-se claramente indícios de incêndio. Tudo estava em ruínas. O garoto caminhou pela rua central, tentando encontrar alguém, mas não havia ninguém. A cada vez que ele avançava, mais ele via destruição. Ele viu onde antes ficava sua casa, tudo que restara foi uma parede. Naruto voltou sua atenção ao centro da vila. No seu interiro a angustia aumentara. Onde estavam todos? Por que não havia gente morta no meio dos destroços? O que acontecera aos seus amigos? Eram perguntas que o shinobi se fazia a cada passo que dava.
- Tem alguém ai – grita Naruto, mas única resposta é o estranho silêncio que se abatia sobre Konoha.
Então ele chegou ao centro, dali ele podia enxergar o memorial Hokage, ou pelo menos o que restara dele. A maioria dos rostos estava trincada e faltavam pedaços, com exceção do Shoidaime que tinha sido inteiramente destruído. O olhar do jovem se volta para o prédio da Hokage, que era o lugar que estava mais inteiro na vila. Naruto entra pela porta. O que ele vê lá dentro é uma verdadeira zona. Moveis quebrados, papeis espalhados, paredes destruídas, tudo o maior caos. Naruto não perde tempo e vai até o último andar, onde ficava o gabinete da Hokage, naquele lugar o teto havia caído e o chão estava cheio de pedras. Naruto se aproximou do lugar onde ficava a mesa de Tsunade. Nesse momento ele vê algo, havia um corpo debaixo da mesa revirada. O jovem não teve dúvidas e vai até o corpo da mulher. Ele a sacode tentando acorda-la, mas ao virá-la recua. O rosto que antes era belo, tinha se transformado num misto de sangue e pele apodrecida. Desolado Naruto dá um soco no chão, as lágrimas começam a escorrer de seus olhos.
- Me desculpe vovó – diz o garoto – Se eu estivesse aqui, talvez nada disso teria acontecido.
Naruto vira-se e começa a caminhar em direção na saída, mas nesse instante ele para. Havia alguma coisa ali, o shinobi podia sentir a presença de alguém a o observar.
- Quem está ai? – pergunta o loiro.
Nesse momento Naruto tem a nítida impressão de alguém sussurrou em seu ouvido. O garoto saca sua kunai e prepara-se para se defender. Mas não há nenhum ataque, apenas aquele sussurrar estranho. Mas o shinobi percebe que agora o estranho som tomava a forma de palavras e frases.
- Naruto... É você... – o estranho som falava com ele.
O garoto senti um arrepio percorer-lhe o corpo todo. Aquele som agora estava mais parecido com uma voz. E o jovem conhecia esta voz., era a voz da vovo.
- Vovó tsunade ? – começando a tremer.
- Você está atrasado... fomos atacados... – disse a voz no mesmo tom
- Desculpe-me vovó... eu sinto muito – reponde Naruto tentando não demonstrar medo.
- Se você estivesse aqui... talvez... fosse diferente – diz a voz, para em seguida desaparecer.
Naruto fica mais um tempo tentando escutar, mas não havia mais nada, olha mais uma vez para o cadáver da Hokage e com lágrimas nos olhos o pega e o leva para fora. Caminha um pouco e finalmente chega a um lugar. O cemitério da vila também não tinha escapado da destruição, muito túmulos haviam sido destruídos e em alguns lugares se viam marcas de batalhas que tinham ocorrido ali. Naruto procurou muito, mas enfim achou o lugar perfeito. Debaixo de uma árvore havia um grande gramado decidiu que seria ali. Deixou o corpo de tsunade no chão e fez alguns selos. A terra a seus pés começou a tremer e então explodiu, criando um grande buraco. Com muito cuidado Naruto coloca o corpo da Hokage dentro da cova depois usando outro jutso tampa o buraco.
- Descanse em paz vovó Tsunade – diz Naruto baixo – Juro que acharei o responsável por isso e ele pagará caro..
O shinobi vira as costas e caminha de volta a vila. Em tinha dado dois passos quando percebe que há várias pessoas o observando. Naruto olha feliz, havia sobreviventes ele corre até eles, mas tem sua trajetória impedida por um poderoso soco que o jogo a alguns metros. Naruto fica atordoado, mas logo se recupera e olha para frente. Sakura estava com o punho estendido. Em posição de ataque.
- Sakura-chan!? – pergunta ele confuso.
- Como você tem coragem de vir aqui? – diz a Kunoichi – depois de ter nos abandonado a própria sorte.
- Sakura... eu... – Naruto tentava falar.
- Não quero ouvir suas explicações. Só quero que vá embora. Já causou muito estrago, se estivesse aqui talvez muitas vidas não teriam sido perdidas dessa maneira.
- Sakura, me diz pelo menos quem fez isso, eu irei atrás e o destruirei – grita Naruto.
- Já disse pra sair daqui – retrucou a Haruno – não somo mais assunto seu. Vá viver sua vida sozinho.
As palavras de Sakura doem fundo no coração de Naruto. Ele olha para os moradores, todos o olham com uma cara de desprezo e fúria. Olhares muito piores dos que ele recebia quando era criança. Sem dizer nada o Shinobi vira as costas e caminha lentamente em direção a saída. Nesse momento no entanto uma grande explosão faz o cemitério inteiro explodir. O Uzumaki vira-se a tempo de ver uma enorme cobra saindo do chão e atacando Sakura.
- Sakura-chan! – grita Naruto.
Mas então como se a luz faltasse a seus olhos, Naruto se vê cercado por trevas para em seguida ver um o rosto angelical o encarar.
- Tudo bem?- disse a mulher de longos cabelos vermelhos e olhos verdes passando a mão nos cabelos dele – foi apenas um sonho não precisa se preocupar.
Naruto a olha uma vez, mas então volta a dormir.



Muito distante dali. O grupo que atacara Naruto e Kushina se reunia a seu chefe. Os três que restaram. Kito estava insatisfeito por não ter podido matar aquele moleque, Kito e o outro membro da equipe, que se chamava Rairo. Fizeram ele se calar.
- Como Zaka fora derrotado – espantou-se o chefe deles.
- Nós encontramos um garoto, Zaka o subestimou e acabou morto – comentou Kito, com a cara de desdém.
- Nunca confiei muito em Zaka. Ele sempre foi um idiota e era o mais fraco de vocês.
- Eu teria derrotado, se o senhor não nos tivesse nos chamado – disse Kozulo ainda insatisfeito.
- Não seja idiota! – disse Rairo – nossa obrigação para com o chefe vem primeiro.
- Eu sei – disse Kozulo.
- Não se preocupe Kozulo, você terá outro chance, mas por hora preciso de vocês e algo mais urgente.
- Pensei que obter aquelas terras fosse o mais importante para o senhor? – disse Kito.
- De fato, mas apareceu um imprevisto e tenho de deixar isso um pouco de lado.
Todos os três ninjas abaixaram suas cabeças e escutaram as novas ordens de seu chefe.


Os grupos de Konoha tinha se espalhado pelas terras do pais do fogo atrás de Naruto, mas até aquele instante não haviam encontrado nada. Nenhum um rastro. No grupo de Kakashi o silencio se instalara. Sakura estava bem triste, ela era a única ali que sabia o motivo.
- O Naruto só dá trabalho – disse Sai – além de ser um idiota completo, nunca realizar nenhuma missão direito, ele ainda faz isso com a vila.. Realmente é um inprestável.
Sai ia falar mais coisas, mas sua boca foi calada por um poderoso soco de Sakura, que fez ele voar uns cinco metros.
- Por que vocês fez isso – disse Sai.
- Se falar mais alguma coisa do Naruto, eu juro que vou te matar – disse Sakura com os olhos em chamas.
Sai esboça um sorriso e tira um livro de capa amarela da bolsa.
- Esse livro está certo. Quando se fala mal de uma pessoa, na frente de alguém que a ama muito, essa pessoa fica brava. Agora podemos continuar a missão.
Sakura e Kakashi olham para Sai com duas enormes gotas na cabeça.


Naruto abriu os olhos, mas dessa vez não há ninguém. Ele tenta se levantar, mas uma dor alucinante o faz deitar de novo. “Onde é que eu vim parar?” se perguntava naruto olhando aquele quarto vazio. Naruto ainda estava meio atordoado quando percebeu que alguém o olhava pela porta. O loiro se virou e pode ver um belo par de olhos negros a o observar. Mas ele não teve tempo de dizer nada pois rapidamente aqueles olhos desapareceram.
Naruto olhava confuso a sua volta. Lembrava-se daquele sonho nitidamente, e tinha medo que algo de ruim tivesse acontecido em Konoha. Precisava voltar rápido.
- O que estou pensado – falou Naruto – não posso voltar, eu tomei uma decisão e ire até o fim com ela. Só não sei o que vou fazer.
Naruto ainda estava pensando em tudo quando a porta se abriu de repente e uma linda mulher com enormes cabelos vermelhos apareceu.
- Bom dia, como está se sentindo hoje? – disse ela com um sorriso.
- Onde eu estou e quem é você? – perguntou naruto.
Ela sorriu mais uma vez e então falou calmamente:
- Aqui é a onde eu moro. Meu nome e Kushina – disse ela.
- Ah lembrei – disse o loiro – você é a mulher que aqueles caras estavam atacando. E onde estão eles.
- Não precisa se preocupar – pondo a bandeja que trazia nos braços no chão. Eles fugiram e eu te trouxe pra cá.
- Por que eles a estavam atacando? – perguntou Naruto.
- Como você é apressado – disse a mulher rindo – tudo ao seu tempo. Primeiro vamos cuidar de você, depois te explico tudo que você quiser.
- Combinado.
- Bom, creio que esteja com fome – disse ela pondo na frente dele a bandeja cheia de comida.
- Eh, isso tudo pra mim? – diz o shinobi.
- Sim, sirva-se a vontade.
- Valeu mesmo. Itadamakisu – grita o loiro começando a comer.
O jovem ataca comida. Enquanto Kushina o observa atentamente. Os traços físicos eram iguais aos do único homem que ela amara durante toda sua vida. Quando o vira pela primeira vez pensara que poderia ser seu filho. Mas depois de algum tempo se convenceu que não. Seu menininho havia morrido dezesseis anos atrás,durante o ataque da Kyuubi. Kushina deixou uma lágrima rolar pela sua face. “Naruto” pensou ela com pesar. Enquanto isso o garoto continuava a devorar a comida como um porco. Quando ele terminou ela o olhou e disse:
- Você estava com fome hein?
Naruto fica meio sem graça.
- Não precisa se envergonhar essa comida era pra você mesmo.
- Eu me sinto mal por ter abusado da hospitalidade da senhora – diz Naruto.
- Não se preocupe, você me salvou. É o mínimo que eu podia fazer.
- Que nada aquilo não foi nada – disse o garoto encabulado.
A mulher pegou a bandeja dele e se levantou.
- Mais tarde eu volto para trocar suas ataduras. Enquanto isso descanse bem.
- Sim. Obrigado – disse Naruto.
A mulher foi até a porta e quando já ia fecha-la disse:
- Você tem nome? – perguntou ela rindo. – eu terei te dar um?
- Me desculpe por isso – diz Naruto percebendo que ainda não havia se apresentado – meu nome e Uzumaki Naruto.
Nesse momento Kushina deixa a bandeja cair. Ela olhou pra ele mais uma vez para ele. Não podia ser possível. “Deve ser coincidência” pensou a mulher, mas logo se deu conta de que não era possível ter tantas coincidências. A mesmo nome, o mesmo sobrenome e a aparecia. Aquele garoto que estava ali sentado a sua frente era seu filho. Mas Danzou tinha lhe dito que ele estava morto, que morrera quando a Kyuubi foi selada nele. “Então aquilo que Aquele velho disse era mentira” Kushina olhou mais uma vez o garoto “Ele se parece muito com Minato” pensou ela. Mas ela foi tirada de seus devaneios pela voz de Naruto:
- Tudo bem com a senhora? – perguntava ele preocupado.
- Sim. Volto mais tarde pra ver você. Até lá descanse bem, Naruto.

O time Asuma deslocava-se a uma grande velocidade pelas árvores. Já estavam procurando há meio dia e ainda nem sinal de nenhuma pista que pudesse levar ao paradeiro de Naruto.
- Temos de ir rápido – disse Asuma – se não o encontrarmos até o anoitecer a Goidame nos mata.
Ninguém no time disse nada, apenas apressaram o passo. Shikamaru estava preocupado com Naruto. “Ele pode ser um idiota, mas é meu amigo”Era o pensamento que trazia consigo. Nesse instante algo no chão da floresta chamou sua atenção, fazendo parar imediatamente. Os outros só perceberam a falta de Shikamaru quando estavam trinta metros a frente. Rapidamente todos vieram para junto do Nara.
- O que foi Shikamaru – perguntou Ino se aproximando.
Mas ele não respondeu, apenas desceu da árvore para o solo. Alguns segfundos depois todos o seguiram. Shikamaru abaixou-se e olhou calmamente para um papel semi-enterrado no chão. Pegou-o, limpou e olhou atentamente.
- O que é isso? – perguntou Asuma, não entendendo o motivo de estarem ali.
- É a embalagem de um pacote de biscoitos Crack – disse Chouji – São os melhores biscoitos que existem.
Todo time Asuma Olhou para o Nara com uma cara de descrença, Asuma foi quem quebrou o silencio:
- Você não acha que quem deixou isso foi o Naruto, né?
- Não só acho, como tenho quase certeza – respondeu o Shinobi com a voz decidida, espantando a todos.
- Mas isso poderia ser jogado por qualquer um! – exclamou Ino incrédula.
- Sim é verdade, mas o papel não estava simplesmente jogado e sim enterrado como se alguém estivesse tentando encobrir seu rastro.
- Shikamaru – disse Asuma – Seus argumentos são bons mas... – ele foi interrompido por seu aluno.
- Há outra coisa. O jeito que o pacote foi aberto. Ele fi rasgado pro trás.
- E daí – disse Ino, que já não estava entendendo mais nada.
- Uma vez eu e Chouji estávamos lanchando com Naruto e vimos ele abrir um pacote desses biscoitos e ele abriu pela parte de trás. Depois outras vezes o vi fazer a mesma coisa, perguntei por que fazia isso e ele disse que s´´o abria o pacote de biscoitos assim.
- Entendo – disse Asuma – mas estou surpreso de Naruto ter pensado em encobrir seus rastros.
- Porém há outra coisa. Estão vendo a pequena depressão na frente da árvore? Eu aposto minha banana, que encontremos as marcas de uma colisão lá em cima – disse ele apontando para copa das árvores.
Todos subiram rápido e como Shikamaru havia dito uma enorme marca se destacava no tronco, como se alguém trombara ali.
- Então temos de ir para leste? – disse Chouji.
- Sim – disse Shikamaru – Já tomando o caminho por onde certamente Naruto fora.
- Espere Shikamaru – falou Asuma.
- O que foi?
- Em breve escurecerá – disse o líder do time olhando para o sol que já se punha entre as montanhas – Acamparemos por aqui e partiremos de manhã.
- Por que – perguntou o Nara sem entender – Se demorarmos de mais perderemos o rastro.
- Não somos ninjas rastreadores – começou Asuma - Não conseguiríamos localizar marcas facilmente. Além disso a Akatsuki está atrás do Naruto e pelas informações que temos eles já invadiram o pais do fogo.
- Exatamente por essa razão, temos de nos apressar! – disse Shikamaru irritado.
Asuma se aproximou e pôs a mão no ombro de seu pupilo e disse:
- Sei que está preocupado com seu amigo, mas temos de ter cuidado,m não podemos nos dar ao luxo de ser emboscados, ou de perdemos os rastros.
- Mas ele? – perguntou o chunnin.
- O que nos vimos aqui, demonstra que ele não é alguém mais tão idiota como antigamente.
- Nem tanto? – disse Chouji rindo – se não ele não teria batido com a cara na árvore.
Todos riram e imaginaram Naruto se esborrachando contra árvore e soltando todo tipo de palavrão.
- Por quê ele decidiu fugir – disse Ino – ele sempre ficava falando sobre ser Hokage e tal e o que faz sai correndo.
- Eu não sei – disse Chouji – mas acredito que ele não fugiria se não tivesse uma boa razão.
Todos concordaram. Era verdade, não fazia muito o estilo de Naruto fugir.



Naruto adormecera de novo e acordara quando a noite já caía. Assim que acordou percebeu que não estava sozinho. Uma jovem mais ou menos da sua idade estava encostada na parede os braços cruzados sobre o peito, os olhos fixos em Naruto. O Jovem a analisou de cima em baixo. Ela tinha longos cabelos vermelhos, olhos verdes, rosto pequeno e corpo escultural, vestia uma blusa sem mangas e uma calça, ambas da cor preta. “Parece muito com aquela mulher” foi o primeiro pensamento que veio a cabeça do ninja. Os dois continuaram a se encarar, os olhos de um fixos no do outro. Ficaram assim por um bom tempo até que ela deu um sorriso e disse:
- Foi você que salvou minha tia? Não parece ser grande coisa!
- Você também não parece ser forte.- respondeu Naruto um pouco irritado.
A garoto o encarou e disse desafiadora:
- Então que tal lutarmos.
- Eu aceito – disse naruto se levantando.
- Não vai haver nenhuma luta aqui! – Naruto e a ruiva se viravam, para direção daquela voz. Era outra garota, esta era um pouco mais lata, tinha cabelos e olhos negros e pele era bem rosada, vestia uma blusa branca e uma calça preta. Trazia nas mãos ma bandeja, cheia de comida.
- Olá Myaka – disse a ruiva – Não estávamos brigando, só nos conhecendo.
- Sei muito bem o significado da palavra “conhecendo” pra você Kayta – disse a morena sarcástica – e ouvi muito bem quando você já o desafiava para uma luta.
Kayta soltou uma risadinha divertida e depois deu de ombros. “Essa é a natureza dela, nunca vai mudar” pensou Myaka aproximando-se de onde estava Naruto.
- Olá meu nome e Myaka e eu lhe trouxe seu jantar – disse ela com um sorriso no rosto e depois apontou para a ruiva – o nome da senhorita irritadinha ali e Kayta.
- Ah!? – disse Naruto envergonhado – não precisava se incomodar.
- Não é incomodo algum. Você salvou Kushina-sama e esse é o mínimo que podemos fazer.
Naruto aceitou a bandeja e pôs a devorar a comida, que por sinal estava excelente.
- Que delícia! – exclamou Naruto com a boca cheia de comida.
Myaka e Kayta riram dele. Naruto ficou um pouco encabulado, mas continuou a comer. Assim que terminou de comer, Naruto encarou as duas e disse:
- Moram só vocês três aqui?
- Não, além de nos três, mora aqui também Netero-sama que é meu avô – disse Myaka.
- E você tem nome? – perguntou Kayta.
- Eu sou Uzumaki Naruto, eu sou eh...eu era um shinobi de Konoha – disse o jovem com uma voz triste.
As duas garotas se entreolharam surpresas, principalmente quando ouviram o sobrenome dele. “Então essa é a razão pela qual Kushina não quer que falemos nosso sobrenome” pensou Kayta. Se esse cara estiver dizendo a verdade, ele é meu primo. Myaka pensava se aquele jovem a sua frente era o realmente o filho de Kushina. Nesse momento Kushima entra no aposento.
- Olá Naruto essas duas já estão pegando no seu pé – disse ela olhando para as garotas e dando e sorrisinho malicioso.
- Não senhora, elas são divertidas – disse ele rindo.
Kushina olhou pra ele com uma cara irritada e disse:
- Não me chame de senhora, me chame de Kushina.
- Ah...tudo bem…Kushima-san.
- Hum, agora melhorou – disse ela dando mais um sorriso que foi se apagando aos poucos dando lugar a uma cara seria – Eu queria te agradecer mais uma vez. Se não fosse você estaria morta agora.
- Não precisa me agradecer.
- È claro que sim, você não tinha obrigação nenhuma de parar e me ajudar e mesmo assim fez isso. Me diga por que me ajudou?
- O que mais detesto é ver pessoas em apuros, principalmente quando a luta e desigual.
- Entendo. O que estava fazendo por essas bandas, se é que eu posso saber – perguntou Kushina intrigada.
Naruto engasgou. Não sabia se devia ou não falar. Queria muito contar a história que o levara ali, mas ele sabia que aquelas pessoas o ajudaram e de alguma forma se sentia confiante pra falar sobre os seus problemas com elas.


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comentem!