História Um novo começo. - Tudo ficara bem.

Pov Matteo

Por um estante senti o meu coração parar de bater, ver a Luna ali caída no chão sem me responder e sem eu poder fazer nada e me sentir tão impotente, chamamos a ambulância e não demorou muito e ela chegou e levaram a Luna, eu fui com ela e o Gastón foi no meu carro com as meninas.

Faz umas três horas que estamos esperando notícias da Luna e ninguém fala nada a única coisa que sabemos e que ela faturou uma costela e teve que ser operada.
-Gente vocês tem alguma notícia da Luna?- Pedro falou e entrou no corredor, eu me levantei e fui em sua direção.
-Ainda não, ela entrou na sala de cirurgia e até agora não saiu de lá- eu disse.
-Eu espero de verdade que ela fique bem porquê...- Pedro ia acabar de falar mais a Ámbar o interrompeu.
-E bom ela não ter sequela porque se ela tive a culta e sua Pedro- ela disse vindo em nossa direção.
-Ámbar o Pedro não teve culpa de nada a Luna que se jogou na frente do carro- eu falei e uma angustia percorreu pelo meu corpo ao me lembrar daquele acidente.
-Pode até ser mais se o Pedro não tivesse saído correndo atrás daquele irmão dele isso não tinha acontecido e de novo por culpa do Nico a minha amiga está sofrendo e eu juro que se ela não sair dessa eu mato aquele idiota.- Ámbar falou com raiva e antes que ela agredisse o Pedro o Simon a levou para a lanchonete do hospital.
-Pedro não liga para a Ámbar não ela está muito nervosa porque estamos horas aqui e ninguém nos dá nenhuma notícia- eu disse e o abracei.
-Ela tem razão Matteo se eu não tivesse saído correndo de novo atrás do Nico nada disso tinha acontecido, a Luna só se jogou na frente daquele carro porque ela quis me salvar e era para eu estar ai dentro dessa sala e não ela- Pedro falou e se sentou no chão.

Eu não sabia mais o que disser para conforta-lo, e a única coisa que eu consegui fazer foi me sentar ao seu lado e esperar notícias e torcer para que elas sejam boas.
Mais algumas horas foram se passando e eu já estava impaciente, me levantei para pergunta por notícias da Luna quando o médico chegou perto da gente.
-Quem aqui e parente da Luna Valente?
-Eu sou o Matteo e sou primo da Luna- eu disse e me aproximei.
-E os pais dela não vieram porquê?- o médico perguntou.
-A Luna não tem pais doutor, ela foi criada pela minha mãe e como minha mãe está viajando eu vim como responsável por ela.- eu disse serio eu estou querendo saber de notícias e esse medico fica querendo saber cadê os pais da Luna.
-A sim, então Matteo a Luna sofreu uma perfuração na costela mais já foi operada e a operação foi um sucesso agora só temos que esperar ela acorda para saber se ela ficou com alguma sequela.
-A gente pode entrar para vê-la- eu perguntei ansioso.
-Podem sim só não façam barulho e se caso ela acorda por favor me avise.

Ele falou e saiu junto com uma enfermeira e nós fomos ver a Luna meu coração estava a mil e mesmo que o médico falou que ela já está bem eu só irei acreditar no momento que a Luna abrisse os olhos e me falasse que não está sentindo nenhuma dor. Entramos no quarto e ela estava deitada na cama branca de hospital e com os olhos fechados, Nina e o Pedro entraram primeiro e pegaram na sua mão e aos poucos ela foi abrindo os olhos e ao ver aquela cena um sorriso se abriu em meus lábios.
-Oi Luna- Nina disse.
-Oi Nina- ela respondeu ainda meio fraca.
-Que bom que você está bem minha amiga senti muito medo de te perde.- Nina falou e uma lagrima escorreu pela sua face.
-Não chora amiga eu estou bem e ainda vou te dar muito trabalho- Luna falou e abraçou a Nina- Só não aperta muito porque estou dolorida- ela disse e deu um sorriso e que bom ver aquele belo sorriso de novo.
-Desculpa e que me empolguei um pouco- Nina falou e deu uma risada.
-Oi Luna- Pedro falou com uma voz triste.
-Oi Pedro que bom que você está bem- ela falou se sentando na cama.
-Graças a você que é uma louca e fica se jogando na frente dos outros e estou feliz de saber que você também está bem.
-Eu não fico me jogando na frente dos outros, foi só na sua frente.
-E porque você fez aquilo Luna? Você podia ter morrido.
-Uma vez eu li em algum lugar que sempre devemos defender nossos amigos e se eu tivesse morrido tinha ido feliz.- Luna falou e deu um sorriso.
-Não fala isso nem brincando se você tivesse ido eu ia junto- Ámbar falou entrando no quarto e deu um abraço na Luna- Nunca mais faz isso tá se não eu mesma te mato.
-Para de ser boba eu estou bem- Luna falou e me encarou- E você não vai vim aqui me dar um abraço não.- ela falou e eu me aproximei e nos abraçamos, assim que nos afastamos percebemos que todos tinham saído do quarto, a Nina disse que ia avisar para o médico que a Luna já estava acordada.
-Você não sabe o susto que você me deu hoje, eu não sei o que faria da minha vida se você tivesse morrido- eu falei e chorei pela primeira vez depois que a Luna foi trazida para cá.
-Não fica assim- ela disse e me puxou para um beijo e esse foi calmo mais o melhor que já demos, agora sim um alívio me percorreu, agora sim eu sei que a Luna está bem, nos separamos pela falta de ar e ela me encarou- Eu não vou morrer e só para você saber, na hora que eu senti o carro me bater e eu caí no chão a única coisa que eu pensei foi em você e um medo percorreu por mim, senti medo de morrer e não poder te falar que eu te amo pela última vez.
-Eu te amo muito Luna- eu falei e uma lagrima escorreu pelo rosto da Luna- O que foi? Você está sentindo alguma coisa?- eu perguntei preocupado.
-Eu estou bem Matteo, só fiquei feliz de saber que você me ama e que eu não morri.

Foi a minha vez de beija-la, esse beijo foi mais suave, cheio de carinho, fomos parando o beijo de vagar e nos abraçamos e ficamos um tempo assim juntos e bom sentir a Luna de novo nos meus braços, nos afastamos ao escutar a porta do quarto ser abrir.
-Vejo que a minha paciente já acordou- o médico disse e entrou no quarto.- Você está sentindo alguma coisa Luna?
-Não só o meu corpo que está dolorido mais nada de mais.- ela falou como se tivesse só caído de uma bicicleta.
-A sim, seu corpo está doendo por conta da batida que você levou mais com alguns analgésicos isso passa logo, já que você não está sentindo nada e seus exames deram tudo ok amanhã você já vai ter alta, só temos que saber quem vai dormi com você essa noite eu perguntei para os seus amigos e todos eles se candidatou para isso- ele disse.
-Se você quiser Luna eu fico aqui com você- eu disse a olhando.
-Matteo eu ia adorar mais prefiro que o Pedro fique aqui comigo eu sei que ele quer conversa comigo e essa noite seria bom- ela falou e mesmo eu não aceitando muito acabei concordado quem sabe assim o Pedro para de se sentir culpado pelas coisas que acontece com a Luna.

Eu me despedi dela e sai do quarto mesmo que a minha vontade era não sair dali nunca mais até ela sair também, mais eu ia fazer a vontade dela e amanhã a teria só para mim.

Pov Luna

Já era de noite e todos os meus amigos já tinham ido embora o último a sair do meu quarto foi o Matteo e agora só está eu e o Pedro aqui, mesmo que eu quisesse que o Matteo ficasse comigo o Pedro precisava de um tempo comigo e eu entendia isso desde o dia em que o Nico me agarrou eu sinto que ele está distante e envergonhado pelas ações que o irmão dele fez.

Me sentei na cama e antes que o sono tomasse conta do meu corpo eu desci conversa com o Pedro, o chamei e ele se sentou ao meu lado, seu rosto estava com uma expressão de que se sentia culpado por eu estar aqui no hospital.
-Pedro eu...- antes que eu falece ele me interrompeu.
-Luna me deixa começar?- ela perguntou e eu assenti- Eu queria te agradecer você não sabe como foi bom saber que eu tenho uma amiga como você, porque eu nunca ia imaginar que alguém se jogaria na frente de um carro por mim, desde pequeno as pessoas sempre gostavam mais do Nico e eu achava que era porque ele era o mais novo só que o tempo foi passando e nada mudava, eu sempre ia ser o Pedro que ninguém se importava... Quando o Matteo me chamou para fazer parte da Roller Band eu me senti importante mais ai eu descobri que o Nico também ia entrar no grupo e eu comecei a aceitar que eu não sou importante e que ninguém se importava comigo, mais hoje depois que você me salvou eu me senti a pessoa mais sortuda do mundo por ter uma amiga como você e isso o Nico não pode roubar de mim.- Pedro acabou de falar e uma lagrima escapuliu na sua face.
-Eu gosto muito de você Pedro e na hora que eu vi aquele carro se aproximando de você a única coisa que me veio à mente foi te salvar.- eu falei e ele deu um meio sorriso.
-Luna eu quero te contar uma coisa que nem meus amigos sabem- ele falou e respirou fundo.- Sabe Luna eu sempre me senti diferente das pessoas ao meu redor, eu nunca me encachava a nenhum grupo da escola, e com o tempo eu descobri que eu não sou como os outros meninos e que eu não gostava de ficar com meninas e a pouco tempo eu me assumi como homossexual.
-Serio? Nossa eu nunca ia imaginar que você não gosta de meninas- eu disse ainda sem acreditar- E porque você ainda não contou para os seus amigos?
-Eu tenho medo de ser excluído por eles e não quero perde a amizade de ninguém e eu peço que você não conte nada para ninguém.
-Pode deixar eu não vou contar nada para ninguém, se tem alguma pessoa que tem que falar isso e você.
-Obrigado Luna e bom poder ter contado isso para alguém e depois que você me salvou e quase morreu por mim eu me senti seguro para te contar isso.
-Eu fico feliz de saber que você confia em mim, e bom saber que depois de tudo você ainda quer ser meu amigo- eu disse.
-Luna você que tem todos os motivos do mundo para não me ter ao seu lado e sou eu que fico grato por ter a sua amizade, faz tempo que eu não sei o que é ter um amiga que o Nico não seja amigo também.
-E sobre isso você pode ficar tranquilo porque eu e o Nico não seremos amigos nunca- eu falei seria.
-Eu sei depois que ele te agarrou não tem chance dele ser amigo nem dos meninos de novo.- ele disse e abaixou a cabeça.
-Tudo bem Pedro?- eu perguntei tentando olhar para o seu rosto.
-Sabe Luna o Nico sempre foi o meu irmãozinho e eu sempre achei que tinha que defender ele de tudo e de todos mais ele foi crescendo e começou a andar com más companhia e hoje eu não o conheço mais, desde a festa no lago que ele anda esquisito antes ele só fumava maconha mais agora cada dia e uma droga diferente e eu tenho medo de acabar perdendo o meu irmão.
-Não fica assim Pedro eu não sei o que e ter um irmão de sangue e nunca saberei, mais eu tinha um amigo que se chamava Luccas e eu o considerava o meu irmão.
-Você disse tinha o que aconteceu com ele?- Pedro perguntou e por um instante eu não quis falar nada me lembrar do Luccas me traz muita saudade mais me senti à vontade para contar essa história para o Pedro.
-A gente era amigos desde o orfanatos eu sai quando tinha 12 anos e ele saiu dois anos depois, mais continuou morando na mesma cidade que eu, então sempre estávamos juntos, em toda viagem que eu ia eu o levava comigo. Mais a um ano atrás a gente estava voltando de uma festa, ele parou o carro na frente à minha casa e eu desci e estava muito feliz porque no dia seguinte ele veria morar comigo, mas os nossos sonhos foram para agua a baixo quando o Luccas ligou o seu carro e andou dois metros da minha casa, do outro lado da rua vinha um caminhão a toda velocidade e o atingiu, eu sai correndo mais não adiantou eu fazer nada porque ele já estava sem vida e eu perdi o meu único irmão- eu acabei de falar e lagrimas escorreram pelo meu rosto me lembrar dessa história me traz muita tristeza e saudade.
-Eu sinto muito Luna deve ser horrível perde alguém assim e mais um irmão e é por isso que tenho medo de perde o meu.
-Eu te entendo Pedro e mesmo eu não gostando do Nico eu torço para você consegui salvar ele- eu disse e o Pedro se aproximou e nos abraçamos e um entendia o outro mesmo nos conhecendo a tão pouco tempo eu me sentia bem com o Pedro sendo o meu amigo, senti como se o Luccas estivesse aqui comigo e me dizendo que tudo ficaria bem.