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História Um novo mundo, um novo começo - Novos membros


Escrita por: _missedalways

Notas do Autor


FELIZ ANO NOVO AMORES <3
Desejo tudo de melhor desse mundão pra vcs!
E como um novo ano promete coisas novas, nada como um capítulo fresquinho pra começar tudo, não é?
Então,
eis aqui ele pra vocês!
Mas antes, quero especificar uma coisa: como já pedido por um dos amores que leem essa fic e, confesso, venho pensando nisso há dias, vamos dar um rosto á nossa BadAss Brooke!
Além do mais, vamos tornar os laços dela com o desejado Dixon mais concretos agora.
A fotinha dela segue aqui embaixo. Maravilhosa! Me inspirei nessa mulher para ser a Brooke desde o comecinho da fic!
É isso!
Obrigada por serem fiéis à fic e espero que continuem comigo acompanhando a nossa amada Brooke!
Boa leitura, eu amo vocês<3

Capítulo 21 - Novos membros


Fanfic / Fanfiction Um novo mundo, um novo começo - Novos membros

Bom, acho que já posso chamar a prisão de lar.

Sobrevivemos trinta dias sem nenhum ataque, sem nenhum perigo eminente.

Com a ajuda dos novos integrantes da prisão, construímos uma horta e começamos a criar porcos para nosso consumo. Equipamos as celas e o complexo para nossa melhor sobrevivência. Judith tinha um berço considerado de boa qualidade e brinquedos para si mesma. Conseguimos cortinas e lençóis, os quais penduramos nas portas de cada cela para maior privacidade. Eu não contei para ninguém mas a verdade é que eu me sentia incomodada com aquela superlotação. Tudo bem me importar com superlotações devia ser algo inaceitável afinal, quanto mais pessoas para ajudar melhor. Mas esse mundo muda qualquer pessoa e eu não me sentia pronta para confiar em ninguém além de nosso grupo, o grupo que permaneceu junto desde o começo.

Abri meus olhos em um soco, sentindo meu coração acelerado, coisa que era normal nos últimos dias. Levantei-me e vi que o sol já estava alto.

- Droga - falei ao perceber que havia dormido demais.

Desci as escadas e percebi que haviam poucos ainda nas celas dormindo, ou melhor, apenas os mais jovens estavam lá.

Saí em direção ao pátio dos fundos onde fazíamos as refeições agora e, como esperado, todos estavam lá, fazendo a segunda refeição do dia. Encostei-me ao lado de alguns vasos de flores que Carol havia feito e fiz uma careta.

- Acho que você deve estar com fome - ouvi Daryl dizer, parando ao meu lado e entregando-me uma maçã.

- Obrigada - falei e peguei a maçã de sua mão - eu dormi demais.

- Eu percebi - ele respondeu - não te achei em lugar nenhum.

- Então andou procurando por mim, Dixon? - falei e vi ele dar um sorrisinho de canto, saindo de perto de mim.

Comecei a andar em direção à Carol que fazia a comida e fui cumprimentada por dezenas de pessoas.    

- Bom dia, Brooke - ouvi uma mulher dizer com um sorriso e um mar de “bom dia” me atingiu.

- Como eles sabem meu nome? - sussurrei para Carol enquanto acenava para aqueles estranhos.

- Você é médica - ela respondeu - todo mundo quer conhecer alguém que possa ser útil.

Carol pediu para Patrick que ajudasse-a com a comida e eu fiquei olhando-a ir falar com Daryl.

- Útil - repeti as palavras dela e senti a raiva começando a me atingir, a qual eu obriguei meu corpo a reprimir.

As coisas na prisão haviam mudado para melhor, confesso.

Para manter a organização da prisão nós montamos um Conselho, composto por Daryl, Rick, Carol, Glenn, Hershel, eu e Sasha, irmã de Tyresse. Nós decidíamos o que deveria ser feito e dividíamos o trabalho de maneira que todos ficassem encarregados de alguma coisa em prol de uma convivência pacífica. Eu fiquei encarregada de monitorar e manter as cercas em pé. E era isso que eu estava indo fazer agora com alguns dos sobreviventes de Woodbury. Terminei de comer a maçã que Daryl havia me dado e peguei um pé de cabra que estava encostado ali perto, começando a andar na direção das cercas.

- Bom dia, Brooke - ouvi Karen dizer enquanto eu me aproximava.

- Oi - respondi tentando dar um sorriso.

- Está um belo dia hoje, não é? - ela disse e eu olhei para o sol escaldante.

- Eu não chamaria de belo dia - respondi e matei um zumbi do outro lado da cerca.

- Você não se sente bem conosco aqui - ela disse e eu olhei-a.

- Eu não disse isso - rebati e matei outro zumbi.

- Então, é normal te olhar e achar que você vai me esfaquear? - ela disse e eu encarei-a - porque eu percebi que você nos olha como se esperasse um ataque a qualquer momento.

- Vai querer ter uma DR aqui e agora?

- Eu só acho que nós merecemos uma chance.

- Vocês estão vivos até agora - respondi depois de matar um zumbi e olhei-a - pode ter certeza que se fosse uma das minhas intenções matar vocês, nenhum de vocês estaria respirando nesse momento.

Ela ficou me olhando por um tempo e voltou a matar os zumbis na cerca.

Olhei para um zumbi que grunhia na minha frente e percebi que seus olhos estavam sujos de sangue, como se fossem lágrimas. Levantei o pé de cabra e enfiei na cabeça dele, vendo-o cair em seguida.

��

Depois de um longo dia monitorando as cercas, eu entrei no complexo de celas e encontrei Daryl sentado no chão em frente à janela perto da minha cela, onde eu costumava olhar os zumbis lá fora.

- Hey - eu disse e ele me olhou - como foi a busca? - perguntei, lembrando-me de ter visto ele saindo de carro com alguns dos sobreviventes.

- Zack morreu - ele disse e eu me sentei encostada na parede, de frente para ele.

- Sinto muito - falei tentando me lembrar quem era Zack.

- E você? - ele perguntou.

- Mantive as cercas em pé - respondi e olhei para minha cela.

- Eu ouvi Karen comentando sobre você quando voltei.

- O que ela disse? - perguntei estreitando meus olhos.

- Algo sobre você não gostar deles. 

- Ah - respondi e olhei para minhas mãos.

- Você ainda continua na defensiva?

Olhei para ele e não respondi, levantando-me e indo até minha cela.

- Não - ele disse e puxou meu braço, fazendo com que eu me sentasse ao lado dele - fica mais um pouco.

Estávamos sentados no chão, um ao lado do outro, porém virados para lados opostos.

- Você pode falar comigo - ele disse e eu olhei em seus olhos.

- Falar com você?

- Você acabou ficando sozinha - ele disse e eu me lembrei de Shane na mesma hora, o que causou um aperto em minha garganta - mas não precisa continuar sozinha.

Eu sorri sem jeito e desviei de seu olhar, encarando o chão.

- Eu tenho medo de perder mais pessoas - falei depois de um tempo - eu não confio nos novos moradores, por mais que eles não me dêem motivos para isso.

- Eles são boas pessoas - ele disse me olhando - não fariam mal a ninguém.

- Eu sei - falei e olhei minhas mãos.

Ficamos em silêncio por mais um tempo até eu falar:

- Depois que eu fui avisada que o mundo virou uma grande merda, eu saí do hospital em que eu trabalhava e peguei meu carro, dirigindo até a cidade onde meus pais moravam. A cidade estava deserta e eu só via essas pessoas que eu acreditava estarem doentes vagando pelas ruas. Quando eu cheguei em casa, tudo parecia intacto. Abri a porta e dei de cara com a mobília bagunçada. Eu segui até a cozinha e encontrei meus pais lá. A princípio eles pareciam estar observando a paisagem lá fora, mas eles não eram mais humanos. Eu - falei sentindo o aperto em minha garganta crescer mais - eu lembro que minha mãe usava o avental favorito dela. E… bom…  eles foram os primeiros zumbis que eu matei - terminei e senti Daryl segurar minha mão.

- Por que tá me contando isso? - ele perguntou e eu olhei-o.

- Você disse que eu podia falar com você - eu disse ironicamente - eu não conseguia mais guardar isso só pra mim - respondi - é exaustivo gastar toda a energia durante o dia só pra não pensar nisso - suspirei e continuei - eu acho que Shane tinha o direito de saber disso e eu não contei para ele. Era com ele que eu devia ter falado sobre isso. Mas ele não está mais aqui. E você sim. Então...

- Quando você chegou ao acampamento, eu achava que você não teria coragem de matar sequer uma mosca.

Eu olhei para ele e ri.

- Eu tô falando sério - ele disse - você era a protegida do Shane. Ele ficava nos observando para ter certeza que ninguém iria fazer nada pra você. Achei que você era mais inútil que Andrea pra ele te proteger tanto assim.

- Shane fazia isso? 

- Fazia. E no final, você se saiu melhor que ele.

- Não vejo isso como algo bom - respondi e olhei para minha mão, a qual Daryl ainda segurava.

- Mas é. Porque é você que está aqui agora.

Olhei para ele e sustentei seu olhar.

Daryl colocou a mão em meu rosto e, quando percebi, seus lábios estavam grudados nos meus. Pousei minha mão em seu rosto e senti sua mão em minha cintura, enquanto a outra estava entrelaçada com a minha. Ele tinha um beijo surpreendentemente delicado e quente, o que provocava borboletas em meu estômago. Cessei o beijo e olhei dentro de seus olhos azuis, ainda sentindo meu coração acelerado. Ele sorriu levemente e voltou a me beijar, dessa vez de forma mais intensa, provocando uma onda quente em meu corpo.  

Ele parou de me beijar e eu vi Beth passar por ali, piscando para mim. Beijei-o uma última vez e levantei-me, seguindo até minha cela, sentindo minhas pernas bambas, ainda com o gosto de sua boca na minha.


Notas Finais


;3


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